sexta-feira, 19 de março de 2021

SINTONIZANDO NA FREQUÊNCIA CORRETA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ VAYIKRÁ 5781

Este E-mail é dedicado à elevação da alma de

ELCHANAN BEN ELIEZER Z"L



Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 

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PARASHÁ VAYIKRÁ



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VÍDEO DA PARASHÁ VAYIKRÁ
ASSUNTOS DA PARASHAT VAYIKRÁ
  • D'us chama Moshé
  • D'us ensina a Moshé as regras gerais dos Korbanót
  • Korban de gado, rebanho e pássaros (Olá)
  • Oferenda de farinha - Oblação (Minchá).
  • Oferenda cozida, da frigideira, frita na panela.
  • Pacto de sal
  • Oferenda dos primeiros grãos (Bikurim).
  • Oferendas de Pazes de gado, rebanho e cabras (Shelamim).
  • Oferendas de Pecado para o Cohen Gadol, Comunidade, Rei, Indivíduos comuns (Chatat).
  • Cordeiros como Oferendas de Pecado (Chatat).
  • Oferenda de Culpa Ajustável (Ole VeIored).
  • Oblação por Culpa (Chatat).
  • Sacrifício da Malversação.
  • Oferenda por Culpa Questionável (Asham Talui).
  • Oferendas por Desonestidade.
BS"D

SINTONIZANDO NA FREQUÊNCIA CORRETA - PARASHÁ VAYIKRÁ 5781 (17 de março 2021)

                                                                       
Havia um rei que buscava a paz. Para colocar este conceito no coração das pessoas, ele ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar em uma pintura a paz perfeita. Foram muitos os artistas que, motivados pelo magnífico prêmio oferecido, fizeram suas tentativas. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas foram apenas duas que ele realmente gostou. Como escolher entre elas a que mais representava a paz verdadeira? Ele convocou seus ministros para ajudarem na escolha.
                                                                             
A primeira pintura era um lago tranquilo. Este lago era um espelho perfeito, onde se refletiam as plácidas montanhas que o rodeavam. Sobre elas encontrava-se um céu muito azul, com tênues nuvens brancas. Todos os ministros concordaram que ela refletia a paz perfeita.
 
A segunda pintura também tinha montanhas. Porém, eram montanhas escabrosas e estavam despidas de vegetação. Sobre elas havia um céu tempestuoso, do qual se precipitava um forte aguaceiro, com raios e trovões. Montanha abaixo jorrava uma espumosa torrente de água. Para os ministros, tudo isto revelava uma situação perturbadora, nada pacífica. O que o rei havia visto naquela pintura? Onde ela transmitia a paz?
 
O rei, vendo a expressão de perplexidade no rosto dos ministros, pediu para que eles observassem o quadro mais de perto e com mais atenção. Ao se aproximar, eles perceberam que atrás da torrente de água havia um arbusto crescendo em uma fenda da rocha. Naquele arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho, tranquilamente sentado em seu ninho.
 
Após uma longa discussão, o rei acabou escolhendo a segunda pintura e explicou:
 
- Paz não significa estar em um lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa, apesar de se estar no meio de um turbilhão, permanecer calmo e tranquilo. Esse é o verdadeiro significado da paz perfeita.

 

Nesta semana começamos o terceiro Livro da Torá, Vayikrá, que quebra um pouco a narrativa dos acontecimentos do povo judeu no deserto para ensinar conceitos espirituais, tais como pureza e santidade. No final da Parashá da semana passada, Pekudei, a Torá descreveu a finalização da construção do Mishkan, o Templo Móvel, com todas as suas partes e utensílios. Moshé então ergueu o Mishkan e a Presença Divina pairou sobre o Templo, mostrando que tudo havia sido feito exatamente como D'us havia ordenado. E na Parashá desta semana, Vayikrá (literalmente "E chamou"), D'us começou a ensinar a Moshé muitas leis referentes aos Korbanót, os sacrifícios que seriam oferecidos no Mishkan como uma forma de aproximar o povo judeu de D'us. A oferenda de Korbanót era o nosso principal Serviço espiritual.
 
A Parashá Vayikrá começa justamente com a convocação de Moshé, para que ele viesse aprender as leis dos Korbanót, como está escrito: "E chamou Moshé, e D'us falou para ele, desde a Tenda do Encontro, dizendo: 'Fale com os Filhos de Israel e diga a eles: Quando um homem dentre vocês trouxer um Korban para D'us..." (Vayikrá 1:1,2). D'us queria que Moshé instruísse o povo, para que eles conhecessem as leis e pudessem começar a fazer este Serviço espiritual tão importante.
 
Porém, prestando atenção neste versículo, há alguns detalhes que chamam a atenção. Em primeiro lugar, se D'us havia convocado Moshé, por que foi necessário dizer que "D'us falou com Moshé"? Não é óbvio que foi com Moshé que D'us falou? Além disso, por que foi importante a Torá mencionar que D'us falou com Moshé "desde a Tenda do Encontro"?
 
Rashi (França, 1040 - 1105) explica que a expressão "D'us falou com Moshé" significa que foi apenas com Moshé, mas não com as outras pessoas. Isto quer dizer que a voz de D'us alcançava apenas os ouvidos de Moshé, mas o resto do povo judeu não a escutava. Além disso, a expressão "desde a Tenda do Encontro" nos ensina que a voz de D'us "parava" nas paredes da Tenda. Isto seria fácil de entender se a voz de D'us fosse baixa, suave ou fraca. No entanto, Rashi explica que era uma voz poderosa, como está escrito: "A voz de D'us é forte, a voz de D'us é bela. A voz de D'us quebra cedros" (Tehilim 29:4,5). E, mesmo assim, essa voz não era escutada fora da Tenda. Mesmo que alguém encostasse seu ouvido na parede da Tenda, não escutaria a voz Divina. O mesmo fenômeno ocorreria futuramente no Beit Hamikdash, quando D'us falava, mas Sua voz não era escutada do lado de fora. Será que era um grande milagre que acontecia?
 
Explicam os nossos sábios que tudo o que existe no mundo material é, na realidade, um ensinamento para entendermos conceitos espirituais. Talvez uma das ferramentas mais presentes em nossas vidas é o rádio, um aparelho que podemos utilizar para escutar músicas, esportes, entrevistas e notícias. Mas como o rádio funciona? Quem quer transmitir algo o faz através de uma certa frequência, e quem deseja escutar deve ajustar seu receptor para a mesma frequência que foi emitida. Se o ajuste do aparelho receptor não for adequado, mesmo que a frequência seja próxima da que foi emitida, ainda assim não conseguimos escutar absolutamente nada.
 
Sabemos que há várias frequências de som diferentes, e que sons escutados por algumas espécies de animais nem sempre são escutados por outras, como é o caso do infrassom e do ultrassom. Da mesma forma, para escutar a voz de D'us, os ouvidos da pessoa têm que estar sintonizados em uma frequência espiritual elevada, pois caso contrário a pessoa não vai escutar nada.
 
Portanto, de acordo com o Rav Yaacov Naiman zt"l (Bielorússia, 1909 - EUA, 2009), o fato de somente Moshé escutar a voz de D'us não necessariamente era um milagre que acontecia. Talvez somente Moshé escutou a voz de D'us pois somente ele estava sintonizado de forma correta. Quanto aos outros, a voz passou por eles sem que eles dessem conta. Moshé estava sintonizado na frequência certa e, portanto, escutou a voz de D'us. Já o resto do povo, que não conseguiu sintonizar nesta frequência, não escutou nada, como se fosse um ultrassom, acima de sua capacidade de audição.
 
Outro ensinamento semelhante é transmitido pelo Rabi Yehoshua ben Levi, conforme está escrito: "Todo dia uma voz Divina sai do Monte Chorev e proclama, "Pobre da humanidade por causa da humilhação da Torá'" (Pirkei Avót 6:2). Porém, o que o Pirkei Avót está nos ensinando? Por acaso algum de nós já escutou essa voz Divina? Será que o Rabi Yehoshua ben Levi estava falando de algo não literal?
 
A resposta é que o fato de não conseguirmos escutar esta voz Divina não contradiz a afirmação do Rabi Yehoshua ben Levi. Ele certamente escutou essa voz, assim como várias outras pessoas de nível spiritual elevado, em diferentes épocas, também escutaram, pois eram pessoas que estavam sintonizadas na frequência espiritual na qual a voz Divina foi emitida. Nós, entretanto, que não estamos sintonizados nessa frequência, não conseguimos escutar essa voz Divina.
 
Portanto, a Parashá nos ensina que o fato de possuirmos o sentido da audição não é garantia de que vamos realmente escutar as coisas. Da mesma forma, possuir o sentido da visão também não é garantia de que vamos realmente enxergar as coisas. Os sons e imagens podem nos alcançar, porém, não há nenhuma garantia de que deixarão uma marca em nossas cabeças e corações. Muitos presenciam milagres, algumas vezes encobertos, como aquela "coincidência incrível" que aconteceu em nossas vidas, e outras vezes milagres abertos, nos quais não há explicações de acordo com a ciência. Porém, todas as pessoas que presenciam milagres mudam de vida? Ter visto ou vivido um milagre penetra fundo em nossos corações, a ponto de levar a uma mudança de comportamento? De alguma forma modificou a forma como pensavam ou na própria percepção da essência do que somos? Se a resposta for não, isto quer dizer que, infelizmente, você viu o que aconteceu, mas, ao mesmo tempo, não enxergou o milagre. Quantas vezes passamos por situações incríveis, como salvações milagrosas, e não nos demos conta?
 
O Rav Elyahu Lopian zt"l (Polônia, 1876 - Israel, 1970) ensinava que Emuná não se demonstra na intensidade das rezas que fazemos em tempos de crise, e sim, na intensidade das rezas que oferecemos para D'us após a crise ter passado. Rezar em uma situação de perigo é uma reação natural, como diz o ditado: "na toca do lobo não há ateus". Porém, a Emuná é mais do que isso, é algo mais intenso, que reflete a profundidade da relação da pessoa com D'us. Quando as dificuldades surgem, a tendência é o fortalecimento do relacionamento. Porém, quando acabam essas dificuldades, esta relação continua intensa?
 
Este é o teste da verdadeira Emuná. Podemos ter presenciado milagres, mas será que eles tiveram um impacto mais profundo em nós e modificaram nossa essência? Essa é a pergunta que temos que nos fazer, se nós realmente "vemos" os milagres que acontecem nas nossas vidas, ou se estamos na sintonia errada.
 

SHABAT SHALOM
 

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima, Rachel bat Luna, Eliahu ben Esther, Moshe ben Feigue, Laila bat Sara, Eliezer ben Shoshana, Mache bat Beile Guice, Feiga Bassi Bat Ania, Mara bat Chana Mirel, Dina bat Celde, Celde bat Lea, Rivka Lea bat Nechuma, Mordechai Ben Sara, Simcha bat Shengle.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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