quinta-feira, 8 de julho de 2021

CRESCENDO ATÉ NAS PARADAS DA VIDA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHIÓT MATÓT E MASSEI 5781

  
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PARASHIÓT MATÓT E MASSEI



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VÍDEO DAS PARASHIÓT MATÓT E MASSEI
ASSUNTOS DAS PARASHIÓT
PARASHÁ MATÓT
  • Juramentos e Promessas.
  • Atacando os Midianim.
  • Moshé critica a decisão dos oficiais de poupar as mulheres.
  • Purificação depois da guerra.
  • Divisão dos despojos de guerra.
  • Dedicação de parte dos despojos de guerra.
  • O Pedido de Reuven e Gad.
  • Bronca de Moshé.
  • O pedido é esclarecido.
  • As Condições de Moshé.
PARASHÁ MASSEI
  • Resumo das viagens.
  • As viagens finais.
  • Orientações para ocupação da Terra de Israel.
  • As fronteiras da Terra de Israel.
  • Nova liderança para a Terra de Israel.
  • As Cidades dos Levim.
  • As Cidades de Refúgio.
  • Proibição de casamentos entre as Tribos.
     


 
BS"D
CRESCENDO ATÉ NAS PARADAS DA VIDA - PARASHIÓT MATÓT E MASSEI 5781 (09/julho/2021)
 
Thomas Edison foi um dos maiores inventores da história da humanidade. Entre seus preciosos inventos estão a lâmpada e a bateria elétrica. Quando escutamos sobre seu sucesso, muitas vezes pensamos que sua vida foi fácil. Porém, há um incidente impressionante que nos ensina quantos desafios ele teve que superar até chegar ao sucesso. Certo dia, quando ainda era pequeno, ele chegou em casa da escola com um bilhete para sua mãe.

- O professor me deu este papel para entregar apenas a você - disse Thomas Edison, sem saber do que se tratava.

Os olhos da mãe lacrimejaram ao ler o bilhete. Thomas Edison ficou ao lado dela, olhando, curioso. O que estaria escrito naquele bilhete? Ela então resolveu ler o bilhete em voz alta para o seu filho:

- Sra. Edison, seu filho é um gênio. Esta escola é muito pequena para ele e não há professores no nível dele para ensiná-lo. Por favor, ensine-o você mesmo!
 
E assim ela fez. Com muito esforço, ela pessoalmente estudava com ele todos os dias. Depois de muitos anos, Thomas Edison tornou-se um dos maiores inventores do século. Após o falecimento de sua mãe, encontrou em um baú o bilhete recebido na infância. Porém, ao ler o bilhete, percebeu que o conteúdo era completamente diferente do que sua mãe havia lido anos atrás. Assim estava escrito: "Sra. Edison, seu filho é confuso e tem problemas mentais. Não vamos mais permitir que ele venha à escola".

Thomas Edison chorou durante horas, e então escreveu em seu diário: "Thomas Edison era uma criança confusa, mas graças a uma mãe heroína e dedicada, tornou-se o gênio do século".

Com os incentivos corretos, podemos crescer sempre, apesar das dificuldades. Não podemos nos acomodar na vida, sem lutar contra nossos desafios. Assim são criados os grandes vencedores.

Nesta semana lemos duas Parashiót juntas, Matót (literalmente "Tribos") e Massei (literalmente "Viagens"). A Parashá Matót fala sobre juramentos e promessas, a guerra de vingança contra Midian e o pedido de duas Tribos, Reuven e Gad, para ficarem fora da Terra de Israel. Já a Parashá Massei traz um resumo das viagens do povo judeu durante os 40 anos no deserto e a ordem para o estabelecimento das Cidades dos Leviim e de Refúgio.   
 
Algo que nos chama a atenção é que a Parashá Massei começa com as seguintes palavras: "Estas são as viagens do povo judeu" (Bamidbar 33:1). O que esperaríamos? Que a Torá descrevesse os lugares por onde o povo judeu percorreu no deserto. Porém, ao contrário do que seria lógico, a Torá nos ensina os locais de acampamento do povo judeu. "Viagem" normalmente está associado ao momento em que alguém sai de um lugar e vai para outro, e não quando está acampado. Então por que a Torá anuncia as "viagens" do povo judeu, mas descreve os lugares onde eles acamparam?
 
Rashi, em seu comentário sobre as viagens do povo judeu de acordo com a "Nuvem de D'us" (Shemot 40:38), dá uma explicação para esta aparente incoerência. Ele explica que, como o povo judeu sempre partia para suas viagens a partir dos locais onde estavam acampados, esses acampamentos também eram chamados de "viagens". Como cada acampamento eram o ponto de partida de uma nova viagem, também era considerado parte da viagem.
 
Mas esta abordagem de Rashi não explica completamente o motivo pelo qual a Torá escolheu, ao listar os lugares de acampamento do povo judeu, referir-se a eles como "viagens". Embora entendamos que tecnicamente isto seja válido, por que a Torá escolheu esse termo para se referir ao acampamento do povo judeu? Por que a Torá não escreveu "Estes são os locais de acampamento do povo judeu"? Qual mensagem D'us quer nos transmitir?
 
A resposta está em um dos primeiros testes que Avraham Avinu passou na vida, quando D'us falou para ele: "Saia da sua terra, do seu local de nascimento e da casa de seu pai, e vá para a terra que Eu vou te mostrar" (Bereshit 12:1). O Rav Yehudah Arie Leib Alter zt"l (Polônia, 1847 - Alemanha, 1905), mais conhecido como Sfat Emet, ensina algo notável. Mencionando o Zohar, ele ensina que todos os dias uma Voz Celestial comanda toda a humanidade a deixar sua zona de conforto, assim como Avraham foi instruído a fazer. Avraham não foi o único que foi comandado a deixar sua casa, mas foi apenas o primeiro que conseguiu escutar essa Voz. Isso vale para cada um de nós. Há aqueles que escutam e cumprem o comando de D'us, e há aqueles que não escutam.
 
Explica o Rav Elchanan Shoff que a mensagem aqui é muito importante. Todos nós somos ordenados a nos movermos constantemente, a mudarmos e crescermos. Qual são os principais argumentos que usamos para permanecermos nas nossas zonas de conforto? "Isso não é para mim" ou "Isso é demais, nunca conseguirei chegar lá". Porém, isso é um engano, é parte de uma das principais artimanhas do nosso Yetser Hará (má inclinação), que não quer nos deixar crescer. O que parece inconcebível para uma pessoa em seus estágios iniciais torna-se factível se ela superar as barreiras que vão surgindo em seu caminho. Por exemplo, uma pessoa que pensa que aprender a rezar em hebraico é impossível precisa começar simplesmente aprendendo o "Alef-Beit". E o mesmo acontece com a pessoa que não consegue conceber a possibilidade de conhecer todos os Tratados do Talmud. Tudo o que esta pessoa precisa fazer é começar a estudar. Após algum tempo e esforço, ela vai perceber que o impossível transformou-se em real. Ao rompermos uma barreira na vida, abrimos um novo caminho de crescimento. E isso não é apenas uma escolha, há uma Voz Celestial que exige isso de nós a cada dia, que nos incentiva, que nos diz: "Não pare, não se conforme com sua situação atual, não deixe de querer mais". A imagem da realidade que temos não é tudo o que existe. Precisamos sair e procurar por algo mais, e então cada vez enxergaremos com maior claridade o nosso verdadeiro potencial.
 
É interessante perceber que quando D'us comandou a Avraham que saísse de sua casa, não informou que ele iria para a Terra de Israel, apenas disse para que ele fosse "para a terra que Eu vou te mostrar". Uma primeira explicação é que a Terra de Israel representa nosso crescimento espiritual, nosso potencial verdadeiro. Avraham não teria entendido até onde ele poderia chegar se D'us já tivesse revelado para ele. Então D'us simplesmente falou "vá para a terra que Eu vou te mostrar", pois somente lá você entenderá seu verdadeiro potencial, onde você realmente conseguirá chegar caso se esforce.
 
Além disso, o lugar para onde D'us queria que Avraham viajasse era "a terra que Eu vou te mostrar", isto é, não apenas para um novo lugar físico, mas para uma nova forma de viver a vida, na qual não há limites. Uma vida na qual D'us estaria sempre mostrando onde se pode chegar, onde sempre haveria mais para ver e para realizar.
 
É para este mesmo lugar que devemos querer viajar. Se uma pessoa aprendeu uma parte da Torá, ela deve querer aprender as outras partes. Se uma pessoa já faz Tefilá, ela deve querer fazer com mais Kavaná. Não podemos simplesmente acampar onde estamos. Acreditar que as coisas como as vemos neste momento são a imagem completa da realidade é um grande perigo. Avraham veio ao mundo para começar a ensinar à humanidade que temos que continuar tratando nossas realizações apenas como um degrau para começar novas conquistas.
 
A relutância de uma pessoa em relação às mudanças fala muito sobre ela. Se uma pessoa não conseguir conceber que ainda pode crescer, provavelmente não o fará. Mas quando uma pessoa está pronta para "sair de onde está", se ela conseguir abandonar seus limites e as noções que coletou até aquele momento, e viajar para um novo "lugar", ela descobrirá que coisas que ela nunca concebeu são possíveis. Frequentemente a maior influência que uma pessoa pode ter sobre os outros não é através de aulas, mas através do exemplo pessoal, simplesmente mostrando que "alguém como você pode de fato chegar lá".
 
Esta é uma das maneiras mais poderosas que temos de influenciar os outros, pois quando uma pessoa vê que algo é possível, até mesmo uma porta trancada em sua cabeça pode se abrir e ela finalmente poderá crescer. Esta é a força dos Baalei Teshuvá, pessoas afastadas que se aproximaram da Torá. Um Baal Teshuvá mostra ao mundo que não importa o quanto uma pessoa possa estar afastada de D'us e da Torá, ela pode voltar e se conectar com a espiritualidade. Isso tira o argumento de que "não é possível mudar" ou "já passei da idade". Um homem chamado Akiva era um completo analfabeto até os 40 anos de idade, mas gotas de água em uma pedra abriram uma porta em sua cabeça. Inspirado, ele dedicou-se dia e noite ao estudo da Torá. Assim nascia Rabi Akiva, um gigante espiritual, que voltou para casa com vinte e quatro mil alunos.
 
Nosso trabalho não é dar grandes passos de uma vez. Em um jogo de beisebol, acertar a rebatida da bola ainda não é a garantia da conquista de um ponto. Depois da rebatida, o jogador ainda precisa correr todas as bases para pontuar. Porém, acertar a rebatida já é uma grande conquista. Em primeiro lugar, já é o começo de um processo. Além disso, é uma injeção de energia e entusiasmo, pois a pessoa percebe que pode acertar. Mesmo que ainda não completou o ponto, ela já sente que é possível alcançar o sucesso.
 
As paradas do povo judeu nada mais eram do que lugares a partir de onde viajariam. Portanto, as paradas já eram parte das futuras jornadas. As pequenas realizações que podemos ter na vida, por menores que sejam, são valiosas, pois são um trampolim para escalarmos até o próximo nível. Há uma Voz Celestial que exige isso de nós, mas precisamos sintonizar nosso coração para ouvir essa Voz e termos a coragem e a ousadia de atendê-la.

 

SHABAT SHALOM
 

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima, Rachel bat Luna, Eliahu ben Esther, Moshe ben Feigue, Laila bat Sara, Eliezer ben Shoshana, Mache bat Beile Guice, Feiga Bassi Bat Ania, Mara bat Chana Mirel, Dina bat Celde, Celde bat Lea, Rivka Lea bat Nechuma, Mordechai Ben Sara, Simcha bat Shengle, Chaia bat Yehudit.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
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