sexta-feira, 12 de maio de 2023

VENCENDO A GANÂNCIA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHIÓT BEHAR E BECHUKOTAI 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 

Israel Leizer ben Chaim z"l  
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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HORÁRIO DE ACENDIMENTO DAS VELAS DE SHABAT


PARASHIÓT BEHAR E BECHUKOTAI



         São Paulo: 17h14                 Rio de Janeiro: 17h02 

Belo Horizonte: 17h08                  Jerusalém: 18h51
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MENSAGEM DAS PARASHIÓT BEHAR E BECHUKOTAI

ASSUNTOS DA PARASHÁ
PARASHÁ BEHAR
  • Shmitá (O Ano Sabático).
  • Yovel (Jubileu) e o toque do Shofar em Yom Kipur.
  • Proibição de causar sofrimento (Onaát Mamon e Onaat Devarim).
  • Venda e Resgate da terra em Israel.
  • Casas em cidades muradas.
  • Casas nas Cidades dos Leviim.
  • Ajuda aos necessitados.
  • Leis dos escravos.
  • Resgate dos escravos que estão nas mãos de Goim.

 

 
PARASHÁ BECHUKOTAI
  • Recompensas pela obediência.
  • Advertência e Passos de afastamento espiritual: Não estudar, Não cumprir, Desrespeitar quem cumpre, Odiar os sábios, Impedir outros de cumprir, Negar Divindade das Mitzvót, Negar D'us.
  • Punições por desobediência (5 séries de advertências).
  • Destruição e arrependimento.
  • Conclusão das advertências e consolo.
  • Avaliações de doações ao Kodesh.
  • Doações de animais e imóveis para o Mishkan e possível resgate.
  • Maasser de animais.
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VENCENDO A GANÂNCIA - PARASHIÓT BEHAR E BECHUKOTAI 5783 (12/Mai/23)
 
"Há um famoso mito dentro da mitologia grega sobre um rei chamado Midas. Ele era extremamente materialista e ganancioso, somente pensava em como ganhar cada vez mais dinheiro e poder. Certa vez, ele encontrou um homem embriagado perdido em seu jardim. O rei Midas foi informado de quem era aquele homem e prontamente ofereceu ajuda a ele, dando-lhe refeição e abrigo até que ele se recuperasse. O rei Midas tratou muito bem seu hóspede e terminou sua boa ação levando-o de volta para casa.
 
Um ser mágico muito poderoso, profundamente agradecido, concedeu ao rei Midas o direito de fazer o pedido que quisesse, garantindo que ele seria prontamente atendido. O rei Midas poderia ter pensado no bem do seu povo ou até mesmo ter pedido algo que beneficiasse toda a humanidade. Porém, em sua enorme ganância, tudo o que ele conseguiu pensar no momento foram maneiras de como ficar ainda mais rico e multiplicar seus tesouros. Então ele teve uma brilhante ideia: pediu o poder para transformar tudo o que ele tocasse em ouro. O pedido foi imediatamente realizado.
 
Logo o rei Midas quis testar suas novas habilidades e se deliciou ao descobrir que tudo o que ele tocava se transformava em ouro. Testou primeiro com uma pequena folha, depois com um galho quebrado e, finalmente, com uma árvore inteira. Ele seria a pessoa mais rica e poderosa da face da Terra! O rei Midas não cabia em si de contentamento, e passou todo o dia transformando tudo o que encontrava no caminho em ouro.
 
Já no final do dia, o rei Midas sentiu fome. Então ele se lembrou que não havia comido nada o dia inteiro, de tão ocupado que estava. Foi quando sua alegria se transformou em desespero e, o que parecia ser uma benção, se revelou ser uma terrível maldição. Faminto, o rei Midas pegou um pedaço de pão, mas ao levá-lo à boca, percebeu que ele havia endurecido e se transformado em ouro. A água que ele foi beber para saciar sua sede também se transformou em ouro líquido, impossível de beber. Até o simples ato de dormir se tornou uma tortura, pois sua cama macia tornou-se uma estrutura fria e dura. A vida dele estava começando a se tornar um inferno. Porém, a maior tragédia ocorreu quando a filha do rei Midas o abraçou, sendo imediatamente transformada em uma estátua de ouro.
 
O rei Midas então se arrependeu de sua ganância e ambição, percebendo que caso não se livrasse aquele dom, morreria de fome e perderia seus entes queridos. Ele foi atrás daquela criatura mágica que o havia agraciado com o dom especial e pediu para que o efeito fosse anulado. O rei Midas foi orientado a mergulhar em certo rio para que o efeito passasse. Ele correu e logo se banhou no rio, livrando-se finalmente daquele dom que, na verdade, não era uma benção, e sim uma terrível maldição."
 
A ganância e a ambição nos cegam, nos transformam em pessoas egoístas. O que o ganancioso não percebe é que, com o passar do tempo, sua busca por riquezas se transforma em uma maldição. Ao invés da tão sonhada alegria, o que ele alcança é tristeza e solidão.

Nesta semana lemos duas Parashiót juntas, Behar (literalmente "No monte") e Bechukotai (literalmente "Nos Meus estatutos"). A Parashá Behar fala principalmente da Mitzvá de Shemitá, o Ano Sabático, no qual devemos descansar nossas terras após um ciclo de seis anos de trabalho. Já a Parashá Bechukotai fala sobre as Berachót e as maldições que recairiam sobre o povo judeu, de forma condicional, de acordo com o comportamento do povo. Já vivenciamos muitas épocas de Berachá, quando o povo judeu cumpria a vontade de D'us, mas infelizmente também já passamos muitas vezes pelas épocas de dificuldades e sofrimentos previstas na Torá, justamente nos momentos de maior assimilação e afastamento espiritual do povo judeu.
 
Em relação às pessoas que andam nos caminhos de D'us e cumprem a Sua vontade, David Hamelech trouxe um ensinamento muito interessante: "Abençoe, Hashem, Seus anjos; os homens poderosos que cumprem Suas ordens, para obedecer à voz da Sua palavra" (Tehilim 103:20). Em outras palavras, David Hamelech estava fazendo uma linda Tefilá para que as pessoas que cumprem a vontade de D'us fossem abençoadas por D'us.
 
A princípio, parece que a Tefilá de David HaMelech se aplicaria a qualquer pessoa que cumpre as Mitzvót da Torá. Porém, há um Midrash que questiona: "Quem são os chamados "homens poderosos, que cumprem as ordens de D'us"? O Midrash responde que o versículo não é genérico, ele se refere especificamente àqueles indivíduos que cumprem as leis de Shemitá. Mas o que esta Mitzvá tem de tão especial, para que aqueles que a cumprem recebam um louvor tão grande?
 
Normalmente uma pessoa pode cumprir uma Mitzvá muito difícil durante um dia, uma semana ou até mesmo um mês. Porém, a Shemitá, que é uma Mitzvá que exige muita Emuná das pessoas, continua por todo o ciclo agrícola, isto é, doze meses, durante o qual o dono do campo não pode nem mesmo podar suas árvores. Para quem trabalha e vive exclusivamente da produção agrícola, este é um tremendo teste, que dura muito tempo. Não por um dia ou uma semana, mas um ano inteiro! O agricultor vê seu campo, que é toda a sua fonte de renda, ficar sem cultivo por um ano interminável. Ele presencia pessoas estranhas entrando em seu campo, que foi declarado "Hefker" (sem dono) no início do ano de Shemitá, e comendo suas preciosas frutas. E o que faz esta pessoa? Fica em silêncio, aceitando a vontade de D'us. Existe uma pessoa mais "poderosa" do que esta?
 
No entanto, ao refletirmos sobre os detalhes da Mitzvá de Shemitá, surge um importante questionamento. Quando cumprimos as Mitzvót, muitas vezes isso implica em gastarmos dinheiro. Por exemplo, quando compramos os Arbaat HaMinim em Sucót ou as Matzót em Pessach, precisamos pagar por eles. Porém, quando se trata da Mitzvá de Shemitá, o impacto monetário é muito maior. Quando alguém cumpre a Mitzvá de Shemitá, não significa que terá que gastar um pouco de dinheiro para cumpri-la. O impacto é muito maior, pois seu sustento do ano inteiro será diretamente afetado de forma muito dura.
 
Por isso, quando D'us ordenou ao povo judeu que cumprisse a Mitzvá de Shemitá, Ele fez questão de garantir que não precisaríamos nos preocupar com a falta de sustento. D'us prometeu que no ano anterior à Shemita o povo judeu seria abençoado com uma colheita tão farta que seria suficiente para três anos, incluindo o ano de Shemitá e o ano seguinte, no qual também não haveria sustento, já que seria necessário recomeçar a plantar no campo que havia sido abandonado no ano anterior. Isso quer dizer que, se o lucro líquido de um agricultor era normalmente de cem mil reais por ano, por exemplo, a Torá está nos garantindo que no sexto ano ele milagrosamente seria de trezentos mil reais. Os agricultores estariam, portanto, com o sustento garantido nos próximos anos. Isso faz com que o teste não seja assim tão difícil, pois não foi uma garantia feita por um ser humano, limitado, mas pelo Criador do mundo, que tem controle sobre tudo o que ocorre no universo. Então qual é o grande "poder" aludido pelo versículo de Tehilim? Se o agricultor receberia inclusive seu pagamento "adiantado", garantindo que seu saldo bancário não ficaria negativo no ano de Shemitá, então onde está o teste?
 
Explica o Rav Aharon Kotler zt"l (Bielorússia, 1891 - EUA 1962) que este tipo de pergunta só é feita por quem não entende a natureza humana. O ser humano é naturalmente muito ganancioso. Não importa o quanto uma pessoa tenha, ela sempre vai desejar mais, como ensinam os nossos sábios: "A pessoa não sai deste mundo nem com metade dos seus desejos preenchidos. Quem tem cem quer duzentos, quem tem duzentos quer quatrocentos". Se uma pessoa lucra no sexto ano trezentos mil reais, então ela pensa consigo mesma: "Se eu pudesse plantar no sétimo ano, imagine quanta renda eu teria! Que desperdício não aproveitar! Não estou abrindo mão de apenas cem mil reais, mas de trezentos mil reais ou mais!".
 
Explica o Rav Yssocher Frand que assim funciona a ambição do ser humano. Imagine uma pessoa que comprou ações por cem dólares. Quando as ações sobem para trezentos dólares, a pessoa fica muito feliz, mas não as vende. As ações então sobem para seiscentos dólares, e ainda assim a pessoa não quer vender, pois espera subir mais. E, realmente, as ações sobem para setecentos dólares. A pessoa pensa: "Como eu sou esperto! Sabia que não deveria vender". Porém, no dia seguinte, um escândalo causa com que as ações caiam para quatrocentos dólares. Sentindo-se um estúpido, a pessoa pensa: "Por que não vendi quando o valor estava alto?", e fica completamente arrasada. Mas por que ela está triste se, no final das contas, ela ganhou dinheiro, já que pagou cem dólares nas ações e agora elas valem quatrocentos dólares? Pois, na cabeça dela, ela não ganhou 300 dólares, ela perdeu 300 dólares. Esta é a força da ganância, a pessoa sempre espera ganhar mais dinheiro e nunca se sacia.
 
É isso o que o fazendeiro pensa: "Sim, tive uma safra excepcional no sexto ano. Ganhei dinheiro suficiente para sustentar minha família nos próximos três anos. Porém, de que adianta este ano ter sido bom se no sétimo ano terei que parar? Certamente posso fazer ainda melhor no sétimo ano!". Afastar-se dessa aspiração e expectativa naturais não é algo simples, faz parte de quebrar a nossa natureza. É por isso que este ato qualifica alguém como um "poderoso", como ensina o Pirkei Avot: "Quem é valente? Aquele que domina suas inclinações".
 
A Mitzvá de Shemitá, portanto, deve ser uma inspiração, para encontrarmos as forças necessárias para quebrar a nossa natureza. E, como D'us garantiu, essa é a verdadeira fonte de Berachá em nossas vidas.
 

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
ASSUNTOS DA PARASHÁ TSAV
  • Cinzas do Altar.
  • 3 fogos do Altar.
  • Leis da Oferenda de Minchá (Farinha).
  • Oferenda do Cohen Gadol e seus filhos.
  • Leis das Oferendas de Pecado (Chatat).
  • Leis das Oferendas de Culpa (Asham).
  • Presentes dos Cohanim.
  • Leis das Oferendas de Agradecimento (Todá)
  • Pigul e Notar - Oferendas que não são mais aceitas.
  • Proibição de consumir as Oferendas em um estado de impureza.
  • Proibição de comer gordura (Chelev) e sangue.
  • A Porção das oferendas dada ao Cohen.
  • Consagração dos Cohanim.
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