quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

CANALIZANDO AS FORÇAS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ VAYETSÊ 5785

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

R' Moishe Eliezer ben Dvora Chana

Avraham Yaacov ben Miriam Chava


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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de
Camille bat Renée z"l    
Sr. Gabriel David ben Rachel zt"l 
Sr. Avraham ben Rivka Goldberg z"l  
  

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ VAYETSÊ 5785



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MENSAGEM DA PARASHÁ VAYETSÊ

ASSUNTOS DA PARASHÁ VAYETSÊ
  • Saída de Yaacov de Beer Sheva.
  • A visão de Yaacov.
  • Yaacov encontra Rachel e chora.
  • 7 anos de trabalho por Rachel.
  • A enganação de Lavan.
  • Após 7 anos de trabalho, Yaacov se casa com Lea.
  • Yaacov se casa com Rachel e trabalha mais 7 anos por ela.
  • Lea tem 4 filhos: Reuven, Shimon, Levi, Yehuda.
  • Yaacov se casa com Bilá, escrava de Rachel.
  • Bilá tem 2 filhos: Dan e Naftoli.
  • Yaacov se casa com Zilpá, escrava de Lea.
  • Zilpá tem 2 filhos: Gad e Asher.
  • Lea tem mais dois filhos: Issachar e Zevulun.
  • Lea tem uma filha: Diná.
  • Rachel tem um filho: Yossef.
  • Yaacov trabalha mais 6 anos para Lavan.
  • Lavan tenta enganar Yaacov.
  • Yaacov decide voltar.
  • Lavan persegue Yaacov e o alcança.
  • O Tratado de Yaacov e Lavan.
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CANALIZANDO AS FORÇAS - PARASHÁ VAYETSÊ 5785 (06/dez/24)
 
"Certa vez dois meninos judeus de Nova York, muito agitados e péssimos alunos na escola, decidiram tarde da noite procurar uma nova "emoção". Um dos garotos desafiou seu amigo a passar um trote. Mas não um trote qualquer, era um trote para o grande Rav Moshe Feinstein zt"l, um dos maiores rabinos da geração! Desafio aceito, o garoto ligou e pediu para falar com o rabino. O Rav Moshe Feinstein já estava dormindo, mas como a família supôs que era uma ligação de urgência, foram acordá-lo.
 
O Rav Moshe Feinstein rapidamente percebeu que o garoto não tinha nada sério para perguntar. No entanto, ele conseguiu ver algo além. Havia algum problema mais profundo naquele jovem que estava ligando tão tarde da noite. Então, ao invés de ficar irritado ou bater o telefone, ele viu aquela situação como uma grande oportunidade. Para o choque do garoto, o Rav Moshe Feinstein assumiu o controle da conversa, perguntando qual Guemara ele estava aprendendo na escola. Depois perguntou em qual página estavam e, finalmente, começaram a estudar a página juntos no telefone, por mais de trinta minutos! O Rav Moshe Feinstein encerrou a conversa fazendo uma pergunta sobre a Guemara, e pediu ao garoto que a perguntasse ao rabino da escola no dia seguinte.
 
Na manhã seguinte, quando o rabino da escola começou a dar a aula, percebeu que um dos garotos que normalmente perturbavam estava bem comportado, prestando atenção e participando. Inclusive, no final da aula ele levantou a mão e fez uma excelente pergunta. Atordoado pelo brilhantismo da pergunta, o rabino questionou o garoto de onde tinha vindo aquela pergunta tão boa.
 
- Simples - disse o menino, com um sorriso - Foi meu Chavruta que perguntou, por volta da meia-noite de ontem.
 
O rabino não conseguia acreditar. Que coisa incrível estava acontecendo! O pior aluno da classe estava estudando em casa, e até meia-noite! O garoto concluiu, orgulhoso:
 
- Meu Chavruta é o Rav Moshe Feinstein!"
 
Por meio de compaixão, empatia e disposição de ajudar, o Rav Moshe Feinstein conseguiu mudar a vida e a atitude de um garoto em relação ao estudo da Torá. Ele viu o bem que havia dentro do garoto e ajudou a colocar para fora. A energia do garoto, que antes era utilizada para vanidades, foi canalizada para a Torá.
 

Nesta semana lemos a Parashá Vayetsê (literalmente "E saiu"), que conta sobre a saga de Yaacov Avinu na casa de seu tio Lavan. Yaacov fugiu de casa para escapar da fúria de seu irmão Essav, após ter recebido a Brachá de primogenitura no lugar dele e ter sido "jurado de morte". Rivka, sua mãe, que era irmã de Lavan, também o aconselhou a já procurar uma esposa entre seus familiares. E assim Yaacov fez.
 
Porém, antes de ir para a casa de Lavan, Yaacov quis aprimorar seus traços de caráter e decidiu passar alguns anos estudando Torá na Yeshivá de Shem e Ever, descendentes de Noach, para se preparar para os desafios da vida. Finalmente, após se sentir preparado, ele foi para a casa de Lavan. Lá ele conheceu Rachel, sua prima, e percebeu que seria com ela que o povo judeu seria construído. Porém, ele estava sem dinheiro para o dote do casamento, já que seu sobrinho Elifaz, filho de Essav, havia levado todo o dinheiro que ele tinha. Quando ele foi pedir a mão de Rachel em casamento, Lavan fixou o dote em "módicos" 7 anos de trabalho. Mesmo sendo algo completamente abusivo, Yaacov entendeu que valia a pena por uma esposa tão virtuosa como Rachel.
 
Porém, Yaacov sabia que os arameus eram pessoas desonestas e ardilosas, em especial seu futuro sogro Lavan. Ele sabia que Lavan faria de tudo para enganá-lo. Yaacov era íntegra e puro, mas não era tolo. Segundo o Talmud (Meguila 13b), Yaakov deu a Rachel uma senha secreta, que a identificaria na noite de núpcias. Ele fez isso para impedir que Lavan substituísse Rachel por Lea. Porém, quando Rachel percebeu que sua irmã seria publicamente humilhada se não soubesse a senha, revelou-a para Lea. Yaacov somente percebeu a enganação na manhã seguinte, como está escrito: "E aconteceu que, pela manhã, eis que era Lea" (Bereshit 29:25). O Midrash diz que, ao perceber que a mulher que estava com ele era Lea e não Rachel, Yaakov perguntou: "Por que você me enganou, fazendo-me acreditar que você era Rachel?". Lea então respondeu: "Foi com você que aprendi a fazer isso. Você não se passou por seu irmão para receber as Brachót?". Porém, como o ato de Yaakov justifica o de Lea? Como ela estava respondendo ao questionamento dele?
 
Mais adiante na Parashá, Reuven, o primogênito de Lea, encontrou no campo Dudaim, uma planta que aumenta as chances de concepção. Rachel pediu a Lea que lhe desse os Dudaim, ao que Lea respondeu: "Não basta você ter tomado meu marido, agora você também quer tomar os Dudaim do meu filho?" (Bereshit 30:15). Mas como Lea pôde fazer tal declaração? Ela não reconhecia que só havia se casado com Yaakov devido à bondade de Rachel, de ter lhe entregado o código secreto?
 
Para começar a responder a essas perguntas, devemos primeiro abordar outra intrigante questão: por que há quatro matriarcas, mas apenas três patriarcas? A resposta é que deveria haver quatro patriarcas. Essav tinha o potencial de se tornar um dos patriarcas do povo judeu. Porém, por ter feito escolhas erradas na vida, ele perdeu esse direito. Yaakov preencheu o vazio deixado por Essav, assumindo o papel de dois patriarcas. Por isso, ele recebeu um segundo nome, Israel.
 
Quando a Torá descreve fisicamente as irmãs Rachel e Lea, há algo que chama a atenção: "Os olhos de Lea eram ternos" (Bereshit 29:17). O que significa esta expressão? Rashi explica que Lea chorou muito, pois todos diziam: "Rivka tem dois filhos e Lavan tem duas filhas. A filha mais velha se casará com o filho mais velho, e a filha mais nova se casará com o filho mais novo". Lea entendeu que estava originalmente destinada a se casar com Essav, o Rashá, enquanto Rachel estava destinada a se casar com Yaakov, o Tzadik. Porém, quando Lea viu que Yaakov havia assumido o papel de Essav, percebeu que ele havia se tornado seu verdadeiro parceiro espiritual. Foi isso que ela insinuou quando disse a Yaakov: "Foi com você que eu aprendi". Já que Yaacov havia substituído Essav, assumindo suas Brachót e sua primogenitura, ele havia se tornado também o parceiro espiritual de Lea. Ela pensava, portanto, que seu casamento com Yaakov não foi devido à bondade de Rachel, e sim porque havia se tornado seu direito no momento em que Yaakov assumiu o papel de Essav. Portanto, Lea sentiu-se justificada ao criticar Rachel por ter tomado seu marido.
 
Explica o Rav Yohanan Zweig que é interessante perceber que os descendentes de Lea possuíam muitas das características e propensões de Essav. David Hamelech, que era descendente de Yehuda, o quarto filho de Lea, é descrito como um "jovem e avermelhado" (Shmuel I 17:42). Essa é a mesma descrição que a Torá dá para Essav: "O primeiro saiu vermelho" (Bereshit 25:25). Segundo Rashi, a vermelhidão é uma indicação de que a pessoa será uma "derramadora de sangue". Essav foi um assassino, enquanto David HaMelech lutou as guerras de D'us contra os inimigos da espiritualidade. Além disso, Shimon e Levi, o segundo e o terceiro filhos de Lea, quando mataram toda a cidade de Shechem para libertar Dina, foram repreendidos por Yaakov por terem utilizado os métodos de Essav, como está escrito: "Shimon e Levi são irmãos; suas armas são instrumentos roubados" (Bereshit 49:5). Rashi diz que "A ferramenta do assassinato está nas mãos de vocês dois injustamente, pois é instrumento de Essav, e vocês roubaram dele". A diferença foi que Shimon e Levi utilizaram as mesmas ferramentas de Essav, mas o fizeram para reestabelecer a justiça e punir os criminosos. Finalmente, Lea elogiou profeticamente Reuven, seu primogênito, por ter corrigido os defeitos de caráter exibidos por seu tio Essav, como está escrito: "E Lea concebeu e deu à luz um filho, e ela o chamou de Reuven" (Bereshit 29:32). O nome "Reuven" vem das palavras "Reê" e "Ben". Que significam "Veja" e "Filho". Segundo Rashi, Lea estava dizendo: "Veja a diferença entre meu filho e o filho do meu sogro, Essav. Essav vendeu o direito de primogenitura a Yaacov e, mesmo assim, depois quis matá-lo. Já meu filho Reuven não vendeu a primogenitura a Yossef, ele a perdeu, e mesmo assim não lutou contra Yossef, e até mesmo quis salvar sua vida tirando-o do poço".
 
A razão para esse fenômeno é que Lea estava inicialmente destinada a ser a alma gêmea de Essav. Portanto, ela possuía as mesmas propensões espirituais encontradas nele. Porém, infelizmente, Essav não conseguiu canalizar essas propensões da forma adequada, se transformando em um assassino e escravo do mundo material. Ele tinha o potencial, e isso é confirmado pelo fato de Ytzchak ter demonstrado preferência por ele, por ter conseguido enxergar o seu verdadeiro potencial. Além disso, a cabeça de Essav foi enterrada dentro da Mearat Hamachpela, junto com os outros patriarcas e matriarcas, pois ele tinha intelectualmente o potencial de ser um patriarca, mas acabou seguindo seu coração e os desejos do seu corpo, destruindo seu potencial. Coube, portanto, aos descendentes de Lea, corrigir estas propensões e redirecioná-las aos caminhos corretos.
 
De acordo com o livro "Orchot Tzadikim", quando nascemos, recebemos de D'us muitos traços de caráter, que são ferramentas para o nosso trabalho espiritual. Algumas devem ser aprimoradas, outras devem ser canalizadas. Não existem traços de caráter absolutamente bons ou ruins, mas todos podem ser utilizados para fazermos o bem, lutarmos pela verdade e ajudarmos os outros. Traços como a violência podem ser utilizados para assassinar, mas também para lutar pela justiça. Traços como a perspicácia podem ser utilizadas para enganar os outros, mas também para nos aprimorarmos em entender como os outros pensam e fazermos bondades completas. Os traços de caráter que temos são escolhidos por D'us, mas a forma como os utilizamos depende apenas de nós.

SHABAT SHALOM 

 R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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