quinta-feira, 10 de novembro de 2022

BONDADES FAZEM BEM AO DOADOR - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ VAIERÁ 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel

Sr. Yakov Aharon ben Rivka Raisla

Haim David ben Esther

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe  

Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ VAIERÁ



         São Paulo: 18h06                  Rio de Janeiro: 17h52 

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MENSAGEM DA PARASHÁ VAIERÁ

 
ASSUNTOS DA PARASHÁ VAIERÁ
  • D'us visita Avraham após o Brit-Milá, aos 99 anos.
  • Os 3 Beduínos visitantes.
  • Promessa de um filho para Sara.
  • Anjos vão para Sdom.
  • Destruição de Sdom.
  • Nascimento de Amon e Moav.
  • Sequestro de Sara porAvimelech.
  • Nascimento de Itzchak.
  • 9º teste de Avraham: Expulsão de Hagar e Ishmael.
  • O Tratado de Beer Sheva.
  • 10º teste de Avraham: Akeidat Ytzchak.
  • Nascimento de Rivka.
BS"D

BONDADES FAZEM BEM AO DOADOR - PARASHÁ VAIERÁ 5783 (11/Nov/22)

"Moishe, que vivia nos Estados Unidos, havia entrado para o ramo de hotelaria. Ele alugou um pequeno hotel perto da Filadélfia, um local cheio de turistas o ano inteiro, e durante muito tempo conseguiu dirigir bem os negócios, até o início de uma forte crise econômica. O pequeno hotel de Moishe sofreu uma significativa redução de hóspedes e, mês após mês, as entradas foram diminuindo.

Certa vez, ao chegar o dia do pagamento do aluguel, Moishe não tinha dinheiro suficiente. Ele pediu mais alguns dias, mas o proprietário estava irredutível. Sem alternativa, Moishe foi ao banco e retirou todo o dinheiro que estava guardado para o casamento dos filhos. Nos meses seguintes, também não houve entradas suficientes e Moishe foi obrigado a utilizar todas as economias para pagar os aluguéis.

Os filhos de Moishe escutavam o pai suplicando ao dono do hotel e viam o desespero estampado em seu rosto. Certa noite, as crianças escutaram Moishe dizer à esposa: "Se eu não pagar este mês, o dono nos despejará, e aí não teremos mais fonte de sustento e nem lugar para dormir. Eu não sei o que fazer!".

Na manhã seguinte, Moishe estava dando uma volta pelo hotel quando viu Yankele, seu filho de oito anos, em frente a uma mesinha colocada perto da entrada principal. Nela havia algumas garrafas de limonada e, em um grande cartaz feito de papelão, estava escrito: "Por favor, ajudem-me a salvar minha família! Comprem um copo de limonada por dois dólares". Moishe se emocionou com a atitude do filho. Com lágrimas nos olhos, disse: "Vá brincar, meu querido. Eu vou encontrar uma solução".

Apesar disso, Yankele decidiu continuar sua missão. Porém, não foi o sucesso que esperava. Apenas seis pessoas compraram limonada, gerando uma renda de doze dólares. Era uma soma grande para um garoto de oito anos, porém longe do valor necessário para o aluguel. Mas ele não desistiu, e na manhã seguinte voltou ao mesmo local. Até a metade do dia ele havia vendido apenas três copos, até que um carro parou e o motorista comprou um copo de limonada. O motorista, muito simpático, iniciou uma longa conversa com o garoto. Yankele não sabia, mas o homem era o redator chefe da revista semanal mais famosa dos Estados Unidos.

No fim de semana, a foto de Yankele, junto ao cartaz pedindo ajuda à sua família, apareceu estampada na capa da revista. Em seu interior, uma comovente reportagem sobre a história do menino que estava tentando salvar sua família. Naquele mesmo fim de semana, centenas de motoristas pararam para comprar um copo de limonada, pessoas que vieram de diversos pontos da cidade só para ajudá-lo. Yankele teve que pedir ajuda aos seus dois irmãos e a um amigo da escola para dar conta de tantos pedidos. Em duas semanas ele conseguiu vender três mil copos de limonada, arrecadando um total de seis mil dólares!

Moishe e sua esposa estavam comovidos com o milagre. Seu pequeno filho havia conseguido reunir em tempo recorde metade da dívida. O proprietário do hotel também se emocionou ao ler a reportagem com o menino e disse a Moishe que reduziria o valor do aluguel, além de facilitar os pagamentos. Todos estavam felizes, mas especialmente Yankele, que além de ter ajudado a salvar a situação da sua família, virou "capa de revista" e um verdadeiro "herói nacional".
 
Qualquer tipo de bom ato, mesmo que seja algo pequeno, repercute nos Céus e têm uma grande influência sobre nossas vidas. Além disso, toda bondade que fazemos aos outros acaba voltando a nós mesmos.

Nesta semana lemos a Parashá Vaierá (literalmente "E apareceu"), que continua descrevendo os difíceis testes que Avraham passou na vida e traz dois assuntos muito interessantes. O primeiro assunto é a definição de Avraham como o nosso maior modelo de como fazer o bem, com esforços sobre-humanos para exercer a bondade e a caridade. O segundo assunto é a destruição da cidade de Sdom, onde o sobrinho de Avraham havia decidido viver. Era uma cidade de pessoas perversas e cruéis, que criaram leis para condenar qualquer tipo de ato de bondade, como oferecer comida ou estadia aos necessitados. As punições eram extremamente cruéis, para serem exemplares e impedir qualquer um de fazer o bem. Qual é a conexão entre estes dois assuntos?
 
A conexão mais óbvia é que, enquanto Avraham estava construindo um dos pilares do mundo, como ensinam nossos sábios: "Sobre três coisas o mundo se sustenta: sobre a Torá, sobre o Serviço Divino e sobre o Chessed" (Pirkei Avót 1:2), Sdom estava demolindo um dos pilares, ao criar leis cruéis que impediam e puniam aqueles que faziam o bem.
 
Porém, há outra conexão interessante entre estes dois assuntos, mas que, para percebermos, precisamos nos aprofundar um pouco mais. O primeiro assunto ensina como Avraham se destacou na Mitzvá de "Hachnassat Orchim", receber convidados. Ele era um anfitrião por excelência, que não poupava esforços nem dinheiro para tratar, mesmo as pessoas mais simples, como reis. D'us fez com que o sol ficasse escaldante no terceiro após o Brit-Milá de Avraham, o dia mais doloroso, para que não houvesse ninguém caminhando nas estradas. Desta forma, Avraham poderia descansar e se recuperar. No entanto, Avraham estava angustiado por não ter convidados em sua tenda. Para tranquilizá-lo, D'us enviou três anjos, com aparência de beduínos. Anjos são seres espirituais, que não precisam de comida e, de fato, não podem comer. Portanto, eles apenas fingiram estar comendo a comida que Avraham lhes serviu.
 
Esse detalhe desperta um questionamento óbvio: se Avraham estava tão aflito, a ponto de fazer D'us "alterar Seus planos" e enviar convidados para que Avraham pudesse alimentá-los, então por que Ele enviou anjos, que não podiam comer? D'us poderia ter tornado o clima novamente mais ameno, fazendo com que pessoas de carne e osso caminhassem pelas estradas e, inevitavelmente, alguém com fome passaria perto da casa de Avraham. Isso não seria mais lógico do que fazer Avraham se esforçar desnecessariamente, preparando uma suntuosa refeição para anjos que apenas fingiram estar comendo?
 
Já o segundo assunto é o plano de D'us de destruir Sdom. D'us inicialmente omitiu este plano de Avraham. Porém, logo depois Ele "voltou atrás", como está escrito: "E D'us disse: 'Eu deveria esconder de Avraham o que estou fazendo?'" (Bereshit 18:17). D'us então informou Seus planos a Avraham. Mas qual foi o propósito de informar Avraham? Dar a oportunidade de ele rezar e negociar pela salvação de Sdom, como ele fez.
 
Porém, aqui também há um questionamento óbvio. No final das contas, D'us já sabia de antemão que não havia cinquenta pessoas em Sdom dignas de serem salvas, nem trinta, e nem mesmo dez. Portanto, Ele sabia que eventualmente a cidade seria destruída. Sendo assim, qual foi o ganho em dar esta informação a Avraham? D'us quis dar a chance de Avraham rezar por Sdom, mesmo sabendo que suas Tefilót não seriam aceitas? Qual é a lógica? As Tefilót de Avraham foram em vão?
 
Explica o Rav Yssocher Frand que a resposta para as duas perguntas é o mesmo conceito espiritual. Poderíamos pensar que a Mitzvá de Hachnassat Orchim é benéfica apenas para  os convidados necessitados. Mas a Parashá nos ensina que ela é uma Mitzvá cujo benefício também se estende ao anfitrião. O Midrash diz que mais do que o anfitrião faz pelos convidados, os convidados fazem pelo anfitrião. Se alguém precisa de comida, D'us vai fazer com que ela chegue ao necessitado. Se um indivíduo ou uma instituição necessitam de dinheiro, D'us vai providenciar o necessário para eles. Ele tem Seus caminhos. D'us procura apenas bons "intermediários" para cumprir a Sua vontade. E aqueles que escolhem fazer o bem são recompensados por isso.
 
É por isso que a primeira vez em que o conceito de Hachnassat Orchim  aparece na Torá, ele vem relacionado a anjos, seres que não necessitavam da bondade que receberam, para nos ensinar que o anfitrião deve sempre lembrar que é ele quem precisa da Mitzvá. Ele não deve pensar que está fazendo um grande favor aos seus convidados, pois, no final das contas, ele está fazendo um favor para si mesmo. Quando a pessoa doa algo, no final das contas é ela que está recebendo. De fato, está recebendo a oportunidade de realizar um ato de bondade.
 
O mesmo se aplica à Tefilá de Avraham por Sdom. D'us estava fazendo um favor a Avraham. Ao fazermos Tefilá por outra pessoa, sendo bem sucedidos ou não, nos tornamos pessoas melhores em virtude dessa Tefilá. D'us quis proporcionar a Avraham a oportunidade de sentir empatia, de refletir sobre a iminente tragédia em Sdom, para ao menos tentar evitar a tragédia. Alguém que sente a dor do próximo e se disponibiliza a ajudar os outros se torna uma pessoa melhor devido a esse esforço.
 
Muitas vezes em nossas vidas rezamos em prol dos outros. Às vezes estas rezas parecem não ser aceitas. Nessas situações tendemos a pensar "todos os Tehilim e Tefilót que eu fiz foram em vão, pois a pessoa não se recuperou ou sua situação não melhorou!". Porém, isso é um grande erro. As Tefilót não foram à toa. Em primeiro lugar, cada Tefilá fica guardada, para ser utilizada no momento em que for mais propício, de acordo com os cálculos de D'us, cuja sabedoria é infinita. Além disso, a Tefilá sim valeu imediatamente, pois nos tornamos pessoas melhores, já que foram Tefilót recitadas com carinho e preocupação com o próximo. D'us não mede o sucesso pelos resultados, e sim pelos esforços.

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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