quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

RESPEITANDO O PRÓXIMO E D’US - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ VAIESHEV E CHANUKÁ 5785

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

R' Moishe Eliezer ben Dvora Chana

Avraham Yaacov ben Miriam Chava


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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de
Camille bat Renée z"l    
Sr. Gabriel David ben Rachel zt"l 
Sr. Avraham ben Rivka Goldberg z"l  
  

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ VAIESHEV 5785



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ASSUNTOS DA PARASHÁ VAIESHEV
  • Yaacov se assentou em Eretz Knaan.
  • Yossef fala mal dos irmãos.
  • 2 sonhos de Yossef: trigos e estrelas.
  • Yossef sai para procurar seus irmãos, a pedido de Yaacov, e encontra homem no caminho.
  • Irmãos de Yossef querem matá-lo.
  • Por sugestão de Reuven, Yossef é jogado no poço.
  • Reuven se ausenta.
  • Por sugestão de Yehudá, Yossef é vendido como escravo e levado ao Egito em caravana de especiarias.
  • Yehudá e Tamar.
  • Yossef é vendido ao Potifar.
  • A esposa do Potifar e a tentação de Yossef.
  • Yossef é enviado para a prisão.
  • Yossef interpreta os sonhos dos dois prisioneiros.
  • A interpretação de Yossef se cumpre.
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RESPEITANDO O PRÓXIMO E D'US - PARASHÁ VAIESHEV E CHANUKÁ 5785 (20/dez/24)
 
Um jovem soldado dos Estados Unidos, de sobrenome Winneger, estava com o exército americano quando eles marcharam sobre a Europa no final da Segunda Guerra Mundial. Sua unidade havia sido designada para procurar por nazistas escondidos e ajudar e proteger os moradores de um vilarejo. Certa noite, quando Winneger estava de patrulha, ele viu alguém correndo pelos campos fora do vilarejo. Desconfiado, ele apontou a arma e gritou: "Pare ou eu atiro!".

Porém, a pessoa não parou. Winneger viu quando o vulto se abrigou atrás de uma árvore. Ele ficou esperando, até que finalmente o indivíduo saiu de trás da árvore, pensando que o soldado já havia ido embora, e começou a cavar. Winneger berrou novamente: "Pare ou eu atiro!". Porém, ao invés de se render, a pessoa novamente saiu correndo. Winneger decidiu não atirar, mas perseguiu o fugitivo, provavelmente um nazista. Ele logo alcançou-o e jogou-o no chão. Para a sua enorme surpresa, não era um soldado nazista, e sim um garotinho, que deixou cair de seus braços uma Chanukiá toda enfeitada. Winneger pegou a Chanukiá do chão, mas o menino tentou pegá-la de volta, berrando: "Me dá isso, é meu!". Winneger tranquilizou o menino, assegurando que ele era amigo. Além disso, disse que também era judeu. Porém, o menino, que sobrevivera aos anos do Holocausto e estivera em um Campo de Concentração, não confiava em ninguém de uniforme. Ele fora forçado a assistir à execução de seu pai e não tinha ideia do que havia acontecido com sua mãe.

Nas semanas que se seguiram, Winneger acolheu o menino, chamado David, sob seus cuidados. Conforme eles ficavam mais próximos, o coração do soldado se derretia pelo menino. Ele ofereceu a David a oportunidade de ir para Nova York com ele, para recomeçar a vida, já que o garoto estava sozinho no mundo. David aceitou a proposta e Winneger passou por todo o processo necessário para adotar David oficialmente.

Winneger era muito ativo na comunidade judaica americana. Ele tinha um conhecido que era curador do Museu Judaico de Manhattan. Quando este homem viu a Chanukiá de David, disse que tinha um alto valor histórico e que devia ser compartilhada com toda a comunidade. Ele ofereceu a David 50 mil dólares, uma fortuna! Mas David recusou a generosa oferta, dizendo que aquela Chanukiá estava em sua família há mais de 200 anos e que nenhum dinheiro no mundo o faria vendê-la. Era a única coisa que havia sobrado de lembrança de sua família.

Quando a festa de Chanuká chegou, Winneger e David acenderam a Chanukiá e a colocaram na janela da frente de casa. David subiu para estudar em seu quarto, enquanto Winneger ficou embaixo, na sala onde a luz da Chanukiá brilhava. Foi quando alguém bateu na porta e Winneger foi ver quem era. Do lado de fora estava parada uma mulher, com forte sotaque alemão, que estava caminhando pela rua quando viu a Chanukiá na janela. Ela disse que tinha uma igualzinha na família e que nunca havia visto outra igual. Pediu se podia entrar por um instante para olhar mais de perto. Winneger a convidou a entrar e disse que a Chanukiá pertencia ao seu filho, que talvez poderia lhe contar mais sobre o objeto. Winneger subiu as escadas e pediu a David que descesse para falar com a mulher. E foi assim que David finalmente reencontrou a sua mãe. Um verdadeiro milagre de Chanuká.
 
A bondade de Winneger e a retidão de David despertaram um enorme milagre. Quando fazemos o bem e nos comportamos com retidão, aumentamos nossa conexão com D'us, possibilitando que Sua luz brilhe sobre nós.
 

Nesta semana lemos a Parashá Vaieshev (literalmente "E se estabeleceu"), que começa a descrever em detalhes a vida de Yossef, o filho preferido de Yaacov. Ele passou por muitos altos e baixos na vida, e chegou a ser vendido como escravo ao Egito pelos seus próprios irmãos, mas ainda assim nunca perdeu a Emuná, a certeza de que D'us estava com ele em todos os acontecimentos e que tudo o que acontece é para o bem.
 
No Egito, Yossef foi comprado por um ministro do Faraó, chamado Potifar, e começou a se sobressair na casa dele. Tudo o que Yossef fazia tinha uma Brachá especial de D'us. Além disso, ele demonstrou ser uma pessoa extremamente honesta e confiável, a ponto de o Potifar entregar toda a sua casa nas mãos de Yossef, como está escrito: "Então ele (Potifar) deixou tudo o que tinha nas mãos de Yossef, e ele não sabia nada do que havia com ele, exceto o pão que comia. E Yossef tinha belos traços e uma bela aparência" (Bereshit 39:6).
 
O que significa que Potifar deixou tudo com Yossef, exceto o seu pão? Rashi (França, 1040 - 1105) explica que trata-se de um eufemismo, isto é, a Torá estava se referindo, de uma maneira recatada, à esposa de Potifar. A Torá está nos ensinando que Potifar confiava plenamente em Yossef, apenas pediu para que ele respeitasse sua esposa e nunca o traísse com ela, se aproveitando de sua confiança plena.
 
Mas como a própria Torá descreveu, Yossef era um homem muito bonito e acabou chamando a atenção da esposa do Potifar, que diariamente tentava convencê-lo a ficar com ela. Porém, apesar de ela ser extremamente bonita, Yossef sempre resistia às suas investidas e justificava: "Nesta casa não há ninguém maior do que eu, e ele (Potifar) não me negou nada, exceto você, já que você é a esposa dele. Agora, como posso cometer este grande mal, e pecar contra D'us?" (Bereshit 39:9). A Torá está nos ensinando que Yossef recusou ceder às investidas da esposa do Potifar e explicou a ela por que isso seria errado utilizando dois argumentos: em primeiro lugar, seria uma enorme demonstração de falta de valores morais aproveitar-se da confiança que Potifar, seu mestre, havia depositado nele. Além disso, como o adultério é proibido pelas leis de Bnei Noach, leis universais que se aplicam a todos os seres humanos, ele também estaria transgredindo contra D'us.
 
Porém, a ordem das prioridades de Yossef requer uma explicação. Por que ele menciona primeiro a injustiça contra seu mestre antes de mencionar a transgressão contra D'us? Além disso, o Talmud (Sotá 36b) ensina que Yossef quase cedeu às investidas da esposa de Potifar, e o que o salvou foi ter visto a imagem de seu pai diante dele. Como isso se encaixa com os motivos para não transgredir que Yossef apresentou para a esposa do Potifar?
 
O Rav Chaim ben Atar zt"l (Marrocos, 1696 - Israel, 1743), mais conhecido como Or HaChaim Hakadosh, explica que Yossef argumentou com a esposa do Potifar já prevendo qual seria a resposta dela. Quando ele mencionou que não queria trair a confiança de Potifar, ele sabia que o argumento da esposa do Potifar seria que o seu marido não precisava saber de nada, isto é, não haveria nenhum problema em manterem um relacionamento secreto e não haveriam consequências negativas. Por isso, Yossef acrescentou o argumento da transgressão aos olhos de D'us, já que o adultério está incluído entre as sete Mitzvót de Bnei Noach. Yossef estava ensinando à esposa do Potifar que seu marido não ficar sabendo do segredo dependia da Supervisão Divina, isto é, seria necessário a ajuda de D'us para que tudo desse certo, mas D'us somente ajuda as pessoas corretas e honestas, não os transgressores. Portanto, não haveria nenhuma garantia de que o Potifar nunca descobriria e que não haveriam consequências negativas caso eles transgredissem.
 
Já o Rav Yochanan Zweig, citando o Gaon MiVilna zt"l (Lituânia, 1720 - 1797), explica o versículo de outra maneira. Ele ensina que o objetivo final de um judeu é se comportar como o Criador do mundo, em Sua bondade infinita, misericórdia e perfeição. Portanto, o objetivo principal da observância das Mitzvót é desenvolver no povo judeu valores éticos e morais. As Mitzvót ajudam a refinar a sensibilidade da pessoa, permitindo que ela viva uma vida de fortaleza moral e integridade. Somente desta maneira um judeu pode refletir os atributos de seu Criador. O objetivo da vida de um judeu é, portanto, se comportar em seus atos como o Criador do mundo.
 
Assim conseguimos entender o que Yossef estava transmitindo para a esposa do Potifar. Ele estava principalmente preocupado com o fato de que cometer adultério seria uma traição à confiança que seu mestre havia depositado nele. Essa violação indicaria uma completa falta de integridade e de valores morais, o oposto de se assemelhar a D'us. Já a violação das leis de Bnei Noach também era obviamente algo grave, mas era apenas uma preocupação secundária para Yossef, já que estas leis garantem que os seres humanos não se "engulam vivos" e tenham um mínimo de bons modos e respeito, mas não exigem que uma pessoa seja "semelhante a D'us" e não inserem na pessoa a sensibilidade para que desenvolvam um comportamento exemplar de moralidade. No entanto, ser descendente de Avraham, Yitzchak e Yaakov exige um comportamento mais elevado. Ver o rosto de seu pai em uma visão lembrou Yossef de suas raízes e enfatizou sua obrigação de agir de maneira que refletisse sua missão na vida: se assemelhar ao seu Criador em todos os seus atos.
 
As ações de um judeu não devem ser dirigidas apenas pelo que é permitido ou proibido. Mais importante do que isso é a pessoa ser guiada pelo requisito de ser uma pessoa moral e ética, pois é isso o que D'us exige de nós. Este conceito se conecta com a próxima parada do Calendário Judaico, a nossa Festa de Chanuká, que começaremos a reviver na próxima quarta-feira de noite (25/dez/24). Em Chanuká revivemos a nossa vitória sobre o Império grego. Porém, a luta não foi apenas uma batalha física, foi principalmente uma batalha espiritual, a luta entre duas filosofias. Segundo os gregos e sua cultura helenista, o mais importante é obter prazeres na vida, eternizado no conceito do "Carpe Diem" (aproveite o dia). Neste sistema, o prazer está acima dos valores morais e, portanto, não é necessário desenvolver nenhum tipo de autocontrole ou sensibilidade. Se te dá prazer, faça. É justamente o oposto do que D'us espera de nós. As Mitzvót nos ajudam no autocontrole, na internalização dos valores morais, nos ensinam a abrir mão de prazeres em prol de fazer o que é correto. Essa guerra espiritual continua. Nossos antepassados venceram a luta deles, mas agora a "tocha" está em nossas mãos. Que possamos ter a força para vencer nossos desejos, e que nossos valores morais estejam sempre assim de tudo.

SHABAT SHALOM E CHANUKÁ SAMEACH

 R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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