sexta-feira, 14 de julho de 2023

PRIORIDADES ERRADAS NA VIDA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHIOT MATÓT E MASSEI 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Chaim Arie ben Tuvia z"l  

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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HORÁRIO DE ACENDIMENTO DAS VELAS DE SHABAT


PARASHIÓT MATÓT E MASSEI



         São Paulo: 17h17                 Rio de Janeiro: 17h05 

Belo Horizonte: 17h13                  Jerusalém: 19h11
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MENSAGEM DAS PARASHIÓT MATÓT E MASSEI

ASSUNTOS DA PARASHÁ
PARASHÁ MATÓT
  • Juramentos e Promessas.
  • Atacando os Midianim.
  • Moshé critica a decisão dos oficiais de poupar as mulheres.
  • Purificação depois da guerra (Kasherização dos utensílios).
  • Divisão dos despojos de guerra.
  • Dedicação de parte dos despojos de guerra.
  • O Pedido de Reuven e Gad.
  • Bronca de Moshé.
  • O pedido é esclarecido.
  • As Condições de Moshé – Participação na conquista e divisão da Terra de Israel.
PARASHÁ MASSEI
  • Resumo da Jornada: O Êxodo até a morte de Aharon
  • As Jornadas Finais.
  • Orientações para ocupação da Terra de Israel.
  • As fronteiras da Terra de Israel.
  • Nova liderança para a Terra de Israel.
  • As Cidades dos Leviim.
  • As Cidades de Refúgio (Assassinato não intencional).
  • Proibição de casamentos entre as Tribos.


 
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PRIORIDADES ERRADAS NA VIDA - PARASHIOT MATÓT E MASSEI 5783 (14/jul/23)

Três comerciantes judeus estavam viajando juntos. O Shabat estava se aproximando e eles decidiram, por segurança, enterrar o dinheiro que transportavam. Porém, no meio da noite, enquanto seus companheiros estavam dormindo, um deles dirigiu-se ao lugar onde estava enterrado o dinheiro, desenterrou-o e escondeu em outro local. Ao terminar o Shabat, os comerciantes foram desenterrar o dinheiro e, para o desespero deles, perceberam que ele havia desaparecido. Já que ninguém mais sabia do esconderijo, era óbvio que um deles havia roubado. Porém, quem era o ladrão? Decidiram viajar até Jerusalém para trazer o caso até Shlomo Hamelech, o mais sábio de todos os homens. Shlomo Hamelech escutou atentamente o relato deles e pediu para que voltassem no dia seguinte. Quando retornaram, Shlomo Hamelech disse:
 
- Eu sei que vocês são comerciantes inteligentes e, por isso, antes de iniciar o julgamento do caso de vocês, gostaria de escutar suas opiniões a respeito de outro caso que me trouxeram. Um menino e uma menina, que cresceram na mesma cidade, fizeram uma promessa de não se casarem sem o consentimento do outro. Mais tarde, a família da menina se mudou de cidade e eles perderam o contato. Quando a menina chegou à idade de se casar, ela ficou noiva de um rapaz da sua cidade. Entretanto, ela não havia se esquecido da promessa feita. Ao perceber que a data do casamento se aproximava, ela colocou à venda alguns pertences para financiar a viajem até a sua antiga cidade. Apesar dos perigos, ela viajou e encontrou seu amigo de infância. Ela explicou que havia ficado noiva de outro rapaz e pediu para que ele a liberasse da promessa que haviam feito, e em troca ela lhe daria o dinheiro que havia arrecadado. O jovem rapaz admirou a atitude da moça e, mesmo sentindo-se triste, liberou-a para casar-se com seu noivo. Ele recusou o dinheiro oferecido e ela partiu em paz.

A solitária viagem de volta também era perigosa - continuou Shlomo Hamelech - Quando a moça estava passando por um local deserto, foi abordada por um homem idoso. Ele roubou todo o dinheiro que ela estava trazendo e ameaçou violentá-la. A jovem tentou convencê-lo a não fazer aquele ato hediondo. Disse ao homem que ele já estava velho, que não valia a pena pegar para si aquela culpa gigantesca pouco antes de prestar contas diante do Juiz Eterno. Contou sobre seu amigo de infância, que teve dificuldade para deixá-la partir, por ainda ser jovem e ter certo direito sobre ela, mas que havia conseguido vencer suas inclinações. Como ele, um homem tão velho, não tinha vergonha de não conseguir se controlar?! As palavras dela tocaram o coração do ladrão. Ele a liberou sem maltratá-la e sem nem mesmo roubar o seu dinheiro.

- Agora - concluiu Shlomo Hamelech - um poderoso rei me fez a seguinte pergunta: quem é o verdadeiro herói da história? A moça, o rapaz ou o ladrão? Eu gostaria de escutar o parecer de vocês neste assunto.

- A moça é extraordinária - respondeu o primeiro comerciante - Imagine fazer uma viagem perigosa dessas apenas para cumprir sua promessa de infância!

- Eu admiro o jovem rapaz - disse o segundo comerciante - Ele atuou de forma nobre, sem egoísmo.

- A atitude do ladrão foi a mais incrível - comentou o terceiro comerciante - Após ter tanto a jovem quanto o dinheiro em sua posse, ele não só a libertou como também devolveu o dinheiro!

- Prendam-no! - ordenou Shlomo Hamelech aos seus guardas - Este terceiro homem é certamente o culpado. Tudo o que ele pensa é no dinheiro. Se escutando a história ele já desejou o dinheiro da jovem, quando teve a oportunidade de pegar para sim mesmo o dinheiro dos outros, certamente o fez!

O comerciante foi preso e, após alguma pressão, acabou confessando a culpa.

Nesta semana lemos duas Parashiót, Matót (literalmente "Tribos") e Massei (literalmente "Viagens"). A Parashá Matót traz o ataque a Midian e o pedido de duas Tribos, Reuven e Gad, para não entrarem na Terra de Israel. Já a Parashá Massei fala sobre as Cidades de Refúgio, para onde fugiam os assassinos não intencionais.

No final da Parashá Matót, o povo judeu havia alcançado as planícies de Moav, a um passo da iminente entrada na Terra de Israel, após quase quarenta anos vagando pelo deserto. No entanto, para a surpresa de Moshé, duas Tribos, Reuven e Gad, pediram a ele para ficarem do lado de fora. Por que? Como eles possuíam um grande rebanho, maior que das outras Tribos, preferiram as pastagens exuberantes do outro lado do Jordão. Moshé imediatamente os repreendeu por abandonarem seus irmãos na luta pela conquista da Terra de Israel. Além disso, sua relutância em atravessar o Jordão teria um efeito negativo sobre o resto do povo, assim como na época do relato dos espiões, trinta e oito anos antes. Mas as duas Tribos vieram se justificar e disseram: "Vamos construir aqui currais para o nosso rebanho e cidades para os nossos filhos. Nos armaremos e iremos diante dos Filhos de Israel... Nossos filhos residirão nas cidades fortificadas... Não voltaremos para nossas casas até que cada um dos Filhos de Israel tenha tomado posse de sua herança" (Bamidbar 32:16-18).
 
Moshé, após se aconselhar com D'us, fez um combinado com eles. Caso realmente ajudassem na conquista de Israel junto com as outras Tribos, eles poderiam retornar e se estabelecer naquelas terras, como está escrito "Construam cidades para seus filhos e currais para seu rebanho, e cumpram o que saiu da boca de vocês" (Bamidbar 32:24). Percebemos que Moshé, em sua resposta, alterou a ordem das prioridades deles. Eles queriam construir currais para o rebanho e cidades para os filhos, ou seja, em primeiro lugar estavam preocupados em tomar conta do rebanho, assegurando ter currais onde pudessem mantê-los para que não se perdessem pelas colinas, e somente depois se preocuparam em construir cidades para seus filhos, durante o período em que estivessem guerreando junto com o restante das Tribos. Moshé ensinou que eles estavam pensando de maneira equivocada. Instruiu-os a inicialmente construir cidades para os seus filhos, primeiro se preocupando em atender às necessidades de suas famílias, e só depois construir currais para o rebanho. Resumindo, primeiro tomar conta de seus filhos e só depois se preocupar com os lucros.

Explica o Rav Issocher Frand que Reuven e Gad colocaram como prioridade seus pertences, se preocupando primeiro com a moradia do seu rebanho e só depois com a moradia de suas famílias. O dinheiro era a prioridade. Ao olharmos para este incidente, pensamos: "Como é que as pessoas puderam ser tão tolas? O quão distorcido podiam ser seus valores? Como alguém pode colocar o bem estar do seu rebanho antes do bem estar dos seus filhos?". Porém, infelizmente este não é um caso isolado, algo que apenas ocorreu há milhares de anos, e sim um fenômeno frequente. As pessoas colocam o foco em seu sustento, em desenvolver um negócio, em crescer profissionalmente, enquanto seus filhos acabam se perdendo. Elas não percebem que estão cometendo os mesmos erros das tribos de Reuven e Gad.

Rashi 
(França, 1040 - 1105) escreve que as Tribos de Reuven e Gad realmente não retornaram para suas casas até terem completado os sete anos de conquista e outros sete anos de divisão da Terra de Israel. Aquelas pequenas crianças que eles haviam deixado para trás eram agora adolescentes, outros já eram adultos! Eles ficaram chocados ao descobrir que seus filhos tinham cabelos longos, iguais aos seus vizinhos pagãos. Isto é o que acontece quando os pais dão prioridade à sua riqueza em detrimento aos filhos.

Há algo que chama a atenção no final da resposta que Moshé deu às Tribos de Reuven e Gad. Moshé disse a eles "cumpram o que saiu da boca de vocês". Por que isso foi necessário? Eles não eram pessoas confiáveis? Já não haviam afirmado que só voltariam após cumprir sua parte no trato? O Rav Avraham Shmuel Binyamin Sofer zt"l (Hungria, 1815 - 1871), mais conhecido como Ktav Sofer, explica que Moshé sabia com quem estava lidando. Pessoas que pensam em proteger seu dinheiro antes de proteger seus filhos não podem ser confiadas. Elas estão tão obcecadas por suas riquezas que podem fazer qualquer coisa por elas. O desejo por dinheiro é maior do que qualquer outro desejo material, uma vez que ele é o único que é insaciável. Há um limite em quanto uma pessoa pode comer ou cometer adultério, mas não há limite para quanto dinheiro ela pode acumular. A busca por dinheiro pode se tornar mais obsessiva do que qualquer outro desejo, e com frequência os filhos são o preço da riqueza.

No Talmud (Yoma 9b) consta que o Segundo Templo foi destruído por causa do ódio gratuito. Porém o Talmud não revela a origem do ódio gratuito, ainda mais em um período em que existia o Templo, um local que unia todos os povos. Como pode ser que as pessoas não gostavam umas das outras? A resposta está no Talmud Yerushalmi (Yomá 4:2), que explica que no período do Segundo Templo as pessoas eram estudiosas, cumpriam as Mitzvót com todos os detalhes e tinham bons traços de caráter, mas gostavam muito de dinheiro. E como gostavam muito de dinheiro, não olhavam os outros com bons olhos, terminando em ódio gratuito.

Sem dúvida que o dinheiro é importante em nossas vidas, mas sabemos do perigo que ele causa quando o assunto é relacionamentos. Precisamos fortalecer mais valores como amizade, desinteresse e compaixão para saberemos lidar com os valores materiais. Se temos brigas relacionadas com o dinheiro, precisamos repensar no que podemos fazer para apaziguar a situação. Não existe dinheiro no mundo que pague dar uma boa educação aos nossos filhos ou ter bons relacionamentos familiares. Objetos podem ser comprados com dinheiro, mas valores precisam ser plantados e irrigados para, no futuro, serem colhidos.

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
ASSUNTOS DA PARASHÁ TSAV
  • Cinzas do Altar.
  • 3 fogos do Altar.
  • Leis da Oferenda de Minchá (Farinha).
  • Oferenda do Cohen Gadol e seus filhos.
  • Leis das Oferendas de Pecado (Chatat).
  • Leis das Oferendas de Culpa (Asham).
  • Presentes dos Cohanim.
  • Leis das Oferendas de Agradecimento (Todá)
  • Pigul e Notar - Oferendas que não são mais aceitas.
  • Proibição de consumir as Oferendas em um estado de impureza.
  • Proibição de comer gordura (Chelev) e sangue.
  • A Porção das oferendas dada ao Cohen.
  • Consagração dos Cohanim.
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