quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

QUEM FAZ BONDADE RECEBE BONDADE - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT SHEMOT 5779






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Parashat Shemot 5779 - R' Efraim Birbojm - Shaarei Biná Brasil

QUEM FAZ BONDADE RECEBE BONDADE - PARASHAT SHEMOT 5779 (28 de dezembro de 2018)
André estava com muita fome, mas como estava atrasado, teria que levar algo para comer no escritório. Resolveu passar por uma famosa lanchonete, onde pediu um sanduíche que estava sonhando há muito tempo. Era um sanduíche com vários tipos de recheio no croissant. Quando ficou pronto, André sentiu o cheiro maravilhoso vindo do embrulho bem quentinho. Ele mal podia esperar para comer.

Assim que saiu da lanchonete e atravessou a rua, André deu de cara com um mendigo idoso sentado no ponto de ônibus. Ele parecia faminto, provavelmente não comia nada há um bom tempo. Olhou para o seu sanduíche e imaginou que aquela seria a única refeição do dia daquele senhor. Juntando forças, André abriu mão de seu sanduíche e deu o embrulho para o pobre, que olhou para ele com um olhar de agradecimento sincero.

André ficou feliz com sua atitude. Enquanto se afastava, a única preocupação era que ele ficaria sem almoço, pois estava sem dinheiro na carteira para comprar outro sanduíche. Mas nem tudo estava perdido. O lindo gesto de André não passou despercebido pelo gerente da lanchonete. Ele pediu para que um de seus funcionários chamasse André. Com um grande sorriso, deu a ele outro sanduíche, como cortesia pelo seu belo ato. Certamente aquele o segundo sanduíche estava ainda mais gostoso do que o primeiro. André aprendeu que bons atos acrescentam gosto à nossa vida.

Isto nos recorda um dos mais importantes ensinamentos judaicos: "Aquele que faz bondades recebe bondades".

Nesta semana começamos o segundo livro da Torá, Shemot, que descreve a escravidão dos judeus no Egito e a posterior salvação do povo, sob a liderança de Moshé Rabeinu, com muitos milagres e sinais de D'us. E a Parashat desta semana, Shemot (literalmente "Nomes") é chamada desta maneira justamente por começar listando os nomes dos filhos de Yaacov que foram ao Egito, dando início ao processo que culminaria com o primeiro grande exílio do povo judeu, como está escrito: "Estes são os nomes dos Filhos de Israel que vieram ao Egito; com Yaacov, cada homem e sua família: Reuven, Shimon, Levi e Yehudá. Issachar, Zevulun e Biniamin. Dan, Naftoli, Gad e Asher" (Shemot 1:1-4).

Há na Torá alguns pequenos detalhes que carregam incríveis ensinamentos. Por exemplo, se prestarmos atenção nestes versículos, perceberemos que há algo estranho com a ordem na qual a Torá separou os filhos de Yaacov. Por exemplo, na Parashat Vaishlach, quando Yaacov voltou com a sua família para novamente viver na Terra de Israel, a Torá também listou seus 12 filhos. Porém, naqueles versículos existe uma lógica na ordem utilizada pela Torá. Em um versículo a Torá agrupou Reuven, Shimon, Levi, Yehudá, Issachar e Zevulun, os filhos de Leá. Yossef e Biniamin foram agrupados em outro versículo, pois eram filhos de Rachel. Dan e Naftoli estão juntos em um terceiro versículo, pois eram filhos de Bilá, a escrava de Rachel que havia se casado com Yaacov. Finalmente Gad e Asher estão juntos no último versículo, pois eram filhos de Zilpá, a escrava de Leá que havia se casado com Yaacov. Porém, qual é a lógica utilizada na Parashat desta semana, na qual Issachar e Zevulun, os dois últimos filhos de Leá, estão agrupados com Biniamin, o filho de Rachel?

Além disso, há algo também difícil de ser entendido em relação ao nascimento dos filhos de Yaacov. Após Leá dar à luz seu quarto filho, Yehudá, a Torá afirma que "ela parou de ter filhos" (Bereshit 29:35). Porém, sabemos que depois disso ela ainda teve mais dois filhos. Então por que a Torá quis ressaltar que ela parou de ter filhos se, futuramente, ela voltaria a dar à luz outros filhos?

A resposta está no entendimento mais profundo de um versículo que descreve a família de Nachor, o irmão de Avraham Avinu, no final da Parashat Vayerá (Bereshit 22:20). Nachor teve um total de 12 filhos, sendo 8 com sua esposa Milcá e 4 com sua concubina, Reumá.  Rashi (França, 1040 - 1105) explica que há um paralelo entre os 12 filhos de Nachor e os 12 descendentes de Avraham que dariam origem às 12 tribos de Israel. Mantendo a mesma proporção dos filhos de Nachor, também os 12 filhos de Yaacov seriam divididos em 8 filhos nascidos das suas esposas, Rachel e Leá, e 4 filhos nascidos das escravas de suas esposas, Bilá e Zilpá.

Mas há algo nesta comparação que não faz muito sentido. Antigamente um homem podia se casar com mais de uma mulher. Além disso, não necessariamente o casamento com todas as mulheres seguia o mesmo padrão. Existia a possibilidade da mulher se tornar oficialmente uma esposa, e para isto o marido se comprometia a cuidar das necessidades dela através de um documento chamado "Ketubá", ou a mulher poderia se tornar apenas uma concubina, em um casamento um pouco mais informal, sem uma "Ketubá". A palavra que a Torá utiliza para concubina é "Pileguesh", que pode ser dividida em duas palavras, "Plag" (Metade) e "Ishá" (Esposa), isto é, a concubina é considerada uma "meia esposa" e daria à luz metade dos filhos do que a esposa. Foi o que ocorreu na família de Nachor, pois enquanto sua esposa teve 8 filhos, a concubina teve apenas 4 filhos. Rashi explica que, paralelamente, esta proporção também deveria ter se mantido nos descendentes de Avraham. Porém, se as escravas tiveram 2 filhos cada uma, então as esposas deveriam ter 4 filhos cada uma. Por que Leá teve 6 filhos, enquanto Rachel teve apenas 2 filhos? Onde está o paralelo apresentado por Rashi?

Explica o Rav Yohanan Zweig que realmente Leá deveria ter apenas 4 filhos e os outros 4 seriam de Rachel. A "mudança" dos planos de D'us ocorreu após certo evento que, sob um olhar superficial e desatento, não parece ter grande importância. A Torá (Bereshit 30:14) descreve que certa vez Reuven, filho de Leá, encontrou no campo algumas flores chamadas "Dudaim", conhecidas por sua propriedade de aumentar a fertilidade das mulheres, e levou-as para sua mãe. Ao ver as flores, Rachel, que até aquele momento ainda não tinha filhos, pediu-as para Leá, com a esperança de que desta maneira conseguiria engravidar. Leá entrou em um grande dilema. Por um lado, Rachel era sua "concorrente", era o motivo pelo qual seu marido Yaacov não a amava tanto quanto ela gostaria. Ter muitos filhos, enquanto sua irmã não conseguia engravidar, era justamente um diferencial que poderia fazer com que Yaacov a amasse mais. Por outro lado, ela via o sofrimento de Rachel, pois até mesmo as escravas tinham filhos com Yaacov, mas ela não conseguia engravidar. Após uma intensa luta interna, Leá finalmente teve misericórdia de sua irmã e deu a ela as flores.

Este incrível ato não passou despercebido aos olhos de D'us. A Torá descreve, logo em seguida, que Leá teve mais dois filhos, Issachar e Zevulun. O nome "Issachar" pode ser dividido em 2 palavras, "Iesh Sachar", que literalmente significa "tem recompensa". Isto nos ensina que o nascimento de Issachar foi uma recompensa pelo ato bondoso de Leá, de abrir mão das flores e doá-las para sua irmã. De acordo com o Rav Ovadia Sforno zt"l (Itália, 1475-1550), também Zevulun nasceu pelos méritos de Leá ter dado as flores para a sua irmã. O nome Zevulun vem de "Zevadani Hashem", que significa "D'us me deu", demonstrando que seu nascimento também foi consequência do bom ato de Leá.

Isto nos ensina algo impressionante. Issachar e Zevulun deveriam ter sido filhos de Rachel, de forma que cada esposa teria 4 filhos, enquanto cada escrava teria a metade, 2 filhos. É por isso que, após Leá ter o quarto filho, Yehudá, a Torá ressaltou que ela parou de dar à luz, pois aquele deveria ter sido seu último filho. Foi somente depois daquele incrível ato de doação, dela ter dado as flores para sua "concorrente", que ela ganhou os méritos necessários para ter mais dois filhos.

Desta forma podemos entender a ordem dos nomes descritos no início da nossa Parashat. O primeiro versículo descreve o nome dos 4 filhos que nasceram de Leá. O segundo versículo, que junta Biniamin com Issachar e Zevulun, descreve o nome dos filhos que originalmente deveriam ter nascido de Rachel. Yossef não aparece nesta lista, pois como ele já estava vivendo há 22 anos no Egito, seu nome não estava entre os que foram naquele momento para o "exílio". Finalmente, o próximo versículo descreve os filhos das escravas.

Apesar da "mudança de planos", D'us ainda manteve na família de Yaacov a mesma proporção da família de Nachor, isto é, as esposas deveriam ter o dobro de filhos que as concubinas. Das 70 pessoas que desceram ao Egito, 32 faziam parte dos filhos de Leá e suas famílias, enquanto os filhos de Zilpá e suas famílias totalizavam 16 pessoas, exatamente a metade. Já os filhos de Rachel e suas famílias totalizavam 14 pessoas, enquanto os filhos de Bilá e suas famílias totalizavam 7 pessoas, também exatamente a metade.

Daqui aprendemos dois ensinamentos incríveis para nossa vida. Em primeiro lugar, D'us tem controle sobre absolutamente tudo o que ocorre e cada pequeno detalhe segue Seus planos. Além disso, aprendemos que, quando fazemos atos de Chessed (bondade), achamos que somos nós que estamos fazendo algo de bom pelos outros. Porém, o que ocorre é justamente o contrário. Quando fazemos uma bondade, os maiores beneficiados somos nós mesmos. Nada passa despercebido aos olhos de D'us e tudo o que fazemos de bom fica guardado, nos trazendo muitos méritos, para este mundo e para o Mundo Vindouro. Como afirmam os nossos sábios: "Todo aquele que faz bondades recebe bondades".

Devemos fazer o bem para nos assemelharmos a D'us e para construirmos um mundo melhor. Devemos querer ajudar os outros sem esperar receber nada em troca. Porém, podemos ter a tranquilidade de saber que D'us vê todas as nossas bondades e, no momento certo, nos dará o devido pagamento.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

PEQUENOS ATOS, GRANDES CONSEQUÊNCIAS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT VAIECHI 5779






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PEQUENOS ATOS, GRANDES CONSEQUÊNCIAS - PARASHAT VAIECHI 5779 (21 de dezembro de 2018)
Certa vez o Rav Simcha Barnett e sua esposa estavam saindo de casa juntos para ir ao trabalho. Porém, para o desespero deles, o carro não ligava. O rabino então percebeu que havia esquecido o farol do carro aceso e certamente a bateria tinha descarregado. Ele então ligou para a sua seguradora e solicitou a visita de um técnico. Em pouco tempo o técnico chegou, colocou um cabo conectando a bateria do seu carro com a bateria do carro do Rav Simcha Barnett e, em pouco mais de 5 minutos, tudo estava pronto.

O Rav Simcha Barnett estava muito grato pela ajuda rápida do técnico e, além de agradecer com entusiasmo, também deu a ele uma boa gorjeta. Quando o técnico saiu, a esposa do rabino perguntou:

- Querido, entendo que você está agradecido ao rapaz pelo serviço atencioso e rápido. Porém, o trabalho dele não levou nem 5 minutos! Será que ele realmente merecia uma gorjeta?

- Eu sempre dou gorjetas, querida - respondeu o Rav Simcha Barnett - mesmo para aqueles que eu acho que não merecem, pois eu não quero que eles pensem e digam que os judeus são mesquinhos. Fora o fato de que devemos ter "Akarat HaTov" (reconhecer as bondades recebidas), eu sou ainda mais cuidadoso por andar o tempo inteiro de kipá na rua, pois sei que minha kipá é uma propaganda constante de que eu sou judeu. Eu não quero que meus atos possam ter algum reflexo negativo sobre todo o povo judeu. D'us nos colocou uma sensibilidade interna, e esta é uma das razões pelas quais todos nós estremecemos quando ouvimos que outro judeu estava envolvido em uma atividade ilícita ou repulsiva. Isto mancha a reputação de todos nós. Ao dar uma gorjeta, sei que estou projetando para o mundo inteiro uma imagem positiva e correta dos judeus. Cada pequeno ato é uma oportunidade de fazermos um imenso "Kidush Hashem" (santificar o Nome de D'us).

Nesta semana lemos a Parashat Vaiechi (literalmente "E viveu"). Após viver 17 anos no Egito, depois de ter reencontrado seu filho Yossef, Yaacov sentiu que a morte se aproximava. Ele então reuniu seus filhos e deu a cada um deles uma Brachá, que continha também profecias com o que ocorreria futuramente com as Tribos de Israel. Yaacov então faleceu aos 147 anos e foi enterrado na Mearat Hamachpela, na Terra de Israel, junto com seus antepassados.

O que nos chama a atenção foi que Yaacov viveu muito menos do que seu pai e seu avô. Enquanto Avraham viveu 175 anos, Ytzchak viveu 180 anos. Então por que Yaacov viveu tantos anos a menos que seus antepassados? Explica Rashi que os três patriarcas deveriam ter vivido 180 anos. D'us levou Avraham deste mundo 5 anos mais cedo, para que ele não tivesse que sofrer vendo as terríveis transgressões que seu neto Essav faria. Porém, por que Yaacov perdeu 33 anos de sua vida?

No final da Parashat da semana passada, Vayigash, a Torá descreveu o encontro de Yaacov com o Faraó, o rei do Egito. Fugindo completamente dos protocolos, a primeira pergunta que o Faraó fez ao se encontrar com Yaacov foi "Quantos anos você tem?". Por que o Faraó fez justamente esta pergunta a Yaacov?
Além disso, nos chama a atenção a resposta de Yaacov. Ele disse ao Faraó que seus anos eram poucos e mau vividos em comparação aos anos vividos pelos seus antepassados. Em outras palavras, Yaacov estava desabafando com o Faraó, dizendo que a vida havia sido muito dura com ele.

Nossos sábios explicam que Yaacov perdeu 33 anos de vida por cada uma de suas palavras em sua conversa com o Faraó. É verdade que ele precisou fugir de seu irmão Essav e teve que conviver por muitos anos com seu sogro Lavan, um grande trapaceiro, porém havia voltado para casa com uma enorme família e uma imensa fortuna. Além disso, é verdade que Diná e Yossef haviam sido levados de casa, mas D'us os havia trazido de volta saudáveis. Como resultado de sua resposta ao Faraó, uma resposta crítica e desanimada, que demonstrava certa falta de Emuná, ele perdeu um ano por cada palavra mencionada.

Porém, se contarmos as palavras do versículo, o total de 33 palavras somente é atingido se levarmos em conta também as 8 palavras da pergunta do Faraó. Mas que culpa Yaacov teve pelo Faraó ter perguntado sua idade? Ele havia cometido algum erro? Ele poderia ter feito algo diferente?

Quando uma pessoa vive imersa em sofrimentos, sua aparência muda e ela envelhece muito mais rapidamente. Yaacov havia vivido muito tempo imerso em sofrimento, em especial os últimos 22 anos, no qual ele viveu enlutado pela suposta morte de seu filho preferido, Yossef. Aparentemente o Faraó ficou tão chocado com a aparência envelhecida e sem vigor de Yaacov que abandonou o decoro convencional e iniciou a conversa questionando a sua idade, uma pergunta até mesmo grosseira. A própria aparência de Yaacov se transformou, portanto, em uma demonstração de falta de Emuná.

Porém, ainda assim fica difícil entender por que Yaacov recebeu um castigo tão duro. Muitas vezes também reclamamos dos problemas da vida e "murchamos" diante das dificuldades. Reclamamos do tempo quente e do dia frio e chuvoso. Reclamamos das dificuldades no trabalho e quando as coisas não estão exatamente como gostaríamos. Será que isto é algo assim tão grave?

Provavelmente nunca paramos para refletir muito sobre isto, mas toda vez que fazemos atos que não condizem com o nosso papel no mundo, com a nossa missão de sermos uma "Luz para as nações do mundo", em última instância isto também prejudica a reputação de D'us. A Torá e suas leis é o que temos de mais próximo de D'us neste mundo. Se agimos mal, isso prejudica a credibilidade da Torá e de D'us aos olhos dos outros povos.

Infelizmente, muitas vezes em nossa história o povo judeu se transformou em um "mensageiro que esqueceu sua mensagem". A mensagem, que é a Torá, contém o potencial para aproximar o mundo ao seu Criador. Se nossas ações afastam o mundo desta mensagem, ela será enfraquecida e obscurecida, resultando em um grau maior de Ocultamento Divino no mundo - o oposto do plano de D'us e do propósito do povo judeu.

Não é de se admirar que o mundo cobra do povo judeu um padrão superior de comportamento. Muitas vezes recebemos lembretes, de forma constante e consistente, dos outros povos. É um lembrete da nossa responsabilidade de estabelecermos um padrão para a moralidade e a conduta correta neste mundo. E, embora possamos abdicar ou renunciar do nosso papel especial no mundo, somos repetidas vezes lembrados que somos diferentes. Algumas vezes é através de condenações veementes da ONU ou das nações europeias, outras vezes através de incidentes antissemitas que ocorrem em universidades e nas ruas do mundo inteiro. Como ocorreu, na semana passada na França, quando um protesto por menores impostos se transformou, repentinamente, em um evento antissemita, com diversas sinagogas sendo fechadas no Shabat por falta de segurança e lojas judaicas sendo depredadas, despertando amargas lembranças da fatídica "Noite dos cristais".

Explica o Rav Simcha Barnett que, com este entendimento, podemos responder a pergunta sobre o duro castigo recebido por Yaacov. Yaacov era um homem incrível, quase um anjo, beirando a perfeição em seus atos. Porém, ele se descuidou em um pequeno detalhe. Sua aparência não era apenas um reflexo dele ou de sua família, era um reflexo de D'us. Como poderia um homem de D'us parecer tão abatido pela vida? Certamente, aqueles que têm Emuná, que vivem com a certeza de que D'us controla cada pequeno acontecimento e cada detalhe das nossas vidas, devem exalar energia e vitalidade. Este comportamento fala muito sobre o judaísmo e sobre D'us. O povo judeu foi escolhido como a "equipe de vendas e marketing" de D'us, vendendo Seu "plano mestre" de ética para o mundo. Se o "produto" não traz alegria e vitalidade nem mesmo para o vendedor, quem vai querer comprá-lo?

Se encontramos judeus que demonstram constantemente orgulho por seu comportamento e entusiasmo em relação às leis de sua religião, isso não torna o judaísmo mais atraente para outros judeus e para todos os povos do mundo? E, da mesma forma, se os judeus parecem mal-humorados e infelizes, isto não é um desvio para todos os observadores?

É óbvio que devemos fazer o que é o correto, independentemente se outras pessoas estão olhando ou não. Porém, aprendemos da nossa Parashat o quanto devemos ser ainda mais cuidadosos quando nossos atos podem influenciar outras pessoas. Devemos nos tornar modelos de retidão, pois nossas ações e atitudes sobre a vida realmente afetam os outros. Yaacov nos ensinou que, como "promotores" de D'us, nós O representamos neste mundo. Se fizermos o nosso trabalho adequadamente, o mundo virá a conhecer um D'us de amor, prazer e paz. Mas, se D'us nos livre, não cumprirmos nossa missão, estaremos transmitindo aos outros povos um mundo mais oco e frio. Uma coisa é certa: todos aprendem algo sobre D'us com o povo judeu. É uma enorme responsabilidade que, se tivermos o cuidado necessário, podemos transformar em realização.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

COMO DOAR ALGO RECEBENDO? - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT VAYIGASH 5778






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COMO DOAR ALGO RECEBENDO? - PARASHAT VAYIGASH 5778 (14 de dezembro de 2018)
Yaacov era um homem muito sábio. Muitas pessoas o procuravam para pedir conselhos e ensinamentos de vida. Certa vez seu amigo Alberto foi conversar com ele para escutar conselhos preciosos. Ao se levantar para ir embora, Alberto se sentia endividado com Yaacov, pelo tempo que ele havia disponibilizado e pelos preciosos conselhos. Perguntou a Yaacov se poderia fazer algo para retribuir. Yaacov falou:

- Por favor, você me ajudará muito se puder me trazer da cozinha um prato de comida e um copo de água que estão sobre a mesa.

Alberto ficou feliz. Com um grande sorriso ele foi buscar a comida e a água para Yaacov. Após servi-lo, foi embora satisfeito. Porém, assim que ele saiu, a esposa de Yaacov perguntou:

- Querido, não entendi. Você acabou de almoçar, então por que pediu para que ele trouxesse comida de novo? Este era o meu prato! Você ainda está com fome?

Yaacov, com o sorriso envergonhado de uma criança que foi descoberta, ensinou uma linda lição para a esposa:

- Querida, você tem razão, eu não preciso mais comer. Mas este homem estava se sentindo endividado e queria retribuir de alguma maneira o favor que eu fiz para ele. Quis tirar este peso das costas dele e, por isso, pedi para que ele me ajudasse com algo. A comida não é para mim, é apenas para que ele se sentisse melhor.

Assim devemos nos comportar. Quando uma pessoa quer retribuir uma bondade que recebeu, devemos aceitar, pois desta maneira a pessoa se sente bem. São momentos como este que nós podemos, ao receber, doar.

Nesta semana lemos a Parashat Vayigash (literalmente "E se aproximou"), que descreve o momento no qual Yossef, que até então estava "disfarçado" de um tirano vice-rei do Egito, finalmente se revelou aos seus irmãos. Foi um grande choque, pois foi a constatação de que os irmãos de Yossef haviam cometido um grave erro 22 anos atrás, quando eles venderam Yossef. Eles entenderam que os sonhos do Yossef eram realmente profecias de D'us e que, portanto, ele era um Tzadik, uma pessoa completamente correta.

Yossef tentou consolar seus irmãos e disse a eles: "E agora, não foram vocês que me enviaram para cá, e sim D'us" (Bereshit 45:8). Porém, o que Yossef estava dizendo, que eles não haviam errado? Isto não é verdade, pois apesar da vontade de D'us sempre se cumprir, e isto ocorrer muitas vezes por caminhos que estão acima do nosso entendimento, ainda assim isto não tira a culpa deles pelas suspeitas infundadas e pelo julgamento equivocado que fizeram de Yossef. Então por que Yossef falou isto para eles?

Nos ensina o Rav Yerucham Leibovitz zt"l (Bielorússia, 1873 - 1936) que em geral, após termos recebido algum favor, sentimos a necessidade de retribuir a bondade recebida. Isto nos cria, inclusive, um sentimento de endividamento com a pessoa que nos fez o favor. Porém, muitas vezes aquele que fez a bondade, querendo demonstrar que é uma pessoa de bom coração, se recusa a receber qualquer coisa em troca. Na inocência, a pessoa pensa que, ao recusar, está fazendo um louvável ato de "Achavat Chessed" (amor pela bondade). Porém, devemos refletir sobre qual é a fonte verdadeira desta recusa em receber uma retribuição pela bondade que fizemos. Será que isto vem da nossa vontade de fazer bondades completamente altruístas, sem querer receber nada em troca, ou isto vem da nossa vontade de fazer com que a pessoa que recebeu nossa bondade se torne um "devedor" para sempre e, por isso, não queremos receber a retribuição?

Explica o Rav Eliyahu Dessler zt"l (Império Russo, 1892 - Israel, 1953) que o ser humano é composto basicamente por duas forças contrárias: a "Força de Doar" e a "Força de Receber". A "Força de Doar" é o altruísmo, o que nos aproxima de D'us, pois Ele é misericordioso e faz o tempo inteiro bondades sem esperar nada em troca. Já a "Força de Receber" é o egoísmo, que nos afasta de D'us. Mas algumas vezes podemos usar a "Força de Doar" mesmo quando recebemos. Por exemplo, quando a intenção da pessoa é receber algo para dar alegria ao outro, então isto provêm da "Força de Doar". Portanto, receber com alegria a retribuição de alguém com quem fizemos uma bondade, livrando-o do seu sentimento de dívida, é um teste que demonstra se nós realmente desejamos o melhor ao próximo, ou se nossa bondade foi, na realidade, um ato de egoísmo, uma vontade de mostrar, a nós mesmos e aos outros, que somos Tzadikim. Por isso, o correto é sempre permitir que a pessoa possa retribuir o favor que nós fizemos a ela, na primeira oportunidade que surgir.
Nosso modelo de bondade são os atos de D'us. Ele é a bondade ilimitada e devemos nos assemelhar a Ele para atingirmos os máximos níveis de bondade e perfeição. E este tipo de comportamento, de permitir que a pessoa que recebeu uma bondade possa retribuir de alguma maneira, podemos aprender observando o Seu comportamento. Quando D'us ordenou a Moshé que o povo judeu acendesse a Menorá, assim Ele disse: "Você comandará aos Filhos de Israel, e eles pegarão para você azeite puro, prensado, para iluminação, para acender as velas (da Menorá) continuamente" (Shemot 27:20). O Midrash (parte da Torá Oral) nos ensina que quando D'us ordenou que o povo judeu acendesse a Menorá para iluminação, não era porque Ele precisava da luz, e sim para que eles pudessem retribuir a bondade que receberam de D'us no deserto, quando Ele iluminou o povo judeu por 40 anos com um pilar de fogo. Segundo o Midrash, isto elevaria o povo judeu aos olhos de todos os povos, pois eles diriam: "Vejam, o povo judeu ilumina Aquele que iluminou a todos".

Em outras palavras, o Midrash está nos ensinando que D'us ordenou o acendimento da Menorá apenas para que o povo judeu pudesse retribuir a bondade que havia recebido no deserto e não se sentisse endividado. D'us não precisava daquela luz, mas Ele se comportou como se precisasse, para o povo judeu se sentir livre de sua dívida de gratidão. Esta é a forma como devemos nos comportar para fazermos uma bondade verdadeira.

Este fundamento se aplica a todas as Mitzvót. D'us é perfeito e completo, Ele não precisa de nada e não há nada que possamos fazer por Ele, como afirmou Yov: "Se você for um Tzadik, o que você está dando para Ele?" (Yov 35:7). Porém, mesmo assim D'us criou o mundo de maneira que aparentemente podemos fazer coisas por Ele. Por exemplo, quando oferecemos Korbanót (sacrifícios), é como se fosse para que D'us tivesse algum proveito. Tudo isto é reflexo da bondade ilimitada de D'us, que nos faz bondades completas e não quer nos deixar com um sentimento de dívida constante, um sentimento negativo de uma gratidão que não pode se expressar de nenhuma maneira. Por isso, D'us nos deu as Mitzvót de maneira que possamos cumpri-las como se estivéssemos dando algo a Ele.

Este conceito de bondade também pode ser aplicado a outro aspecto importante no nosso relacionamento interpessoal. Quando alguém nos faz algum mal e depois vem se desculpar pelo seu erro, muitas vezes respondemos: "Não se preocupe, está tudo bem, você não fez nada". Aparentemente este é um comportamento bom e bonito, mas a verdade é que é justamente o contrário. Este tipo de resposta normalmente vem de não querermos escutar as desculpas do outro, de querermos que a pessoa fique endividada e com a consciência pesada. O comportamento correto, neste caso, seria receber o pedido de desculpas e, a partir deste momento, olhar a pessoa como se ela nunca tivesse feito nada de errado. Mais do que isto, mesmo que saibamos que ela está mentindo no seu pedido de desculpas, isto é, que não está verdadeiramente arrependida e pede desculpas apenas da boca para fora, para tirar o peso da consciência, ainda assim devemos dar ao outro a oportunidade de tirar o peso da culpa de suas costas. Se a pessoa não faz isto e, quando o companheiro vem pedir desculpas ela aproveita para derramar sobre ele sua fúria e suas frustrações, é possível que, no final das contas, a transgressão daquele que foi ofendido é ainda maior do que a do transgressor.

Infelizmente este entendimento está longe da grande maioria. Todos sabem que há leis no Shulchan Aruch (Código de Leis) relacionadas àquele que fez uma transgressão, isto é, de como ele deve se comportar para consertar seu erro. Porém, precisamos saber que há também leis no Shulchan Aruch relacionadas ao comportamento daquele que foi ofendido. É isto que nos ensina Shlomo Hamelech, o mais sábio de todos os homens: "Não despreze o ladrão se ele roubar para saciar seu apetite, pois ele estava faminto" (Mishlei 6:30). O versículo não está nos ensinado a nos comportarmos com bondade adicional. Este versículo é uma advertência, um aviso de que é uma transgressão tratar mal o ladrão, pois há leis de como falar com ele e como julgá-lo.

Eram estas leis que Yossef estava cumprindo quando conversou com seus irmãos. Ao ver que eles estavam realmente arrependidos, em poucas palavras ele transformou o ato da sua venda, de uma atitude ruim e negativa em uma atitude boa e positiva. Yossef transformou a culpa de seus irmãos em uma situação na qual era como se ele se sentisse obrigado a agradecer a eles pelo que tinham feito.

Este não foi apenas um comportamento individual de Yossef, isto é o que a Torá espera de nós. E se Yossef não tivesse se comportado desta maneira, se ele tivesse aproveitado o momento de fragilidade dos seus irmãos para despejar sobre eles suas frustrações, provavelmente sua transgressão seria tão grande quanto a deles. Perdoar aqueles que se arrependem com sinceridade e pedem perdão, e aceitar a retribuição de alguém que se sente endividado, são atos que, mesmo recebendo, no final das contas são verdadeiros atos de doação.


SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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