sexta-feira, 28 de abril de 2023

VALORIZANDO NOSSOS SÁBIOS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHIÓT ACHAREI MOT E KEDOSHIM 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 

Israel Leizer ben Chaim z"l  
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  

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PARASHIÓT ACHAREI MOT E KEDOSHIM



         São Paulo: 17h22                 Rio de Janeiro: 17h10 

Belo Horizonte: 17h15                  Jerusalém: 18h41
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MENSAGEM DAS PARASHIÓT ACHAREI MOT E KEDOSHIM

ASSUNTOS DA PARASHÁ
PARASHÁ ACHAREI MOT
  • Lembrança da morte dos filhos de Aharon, Nadav e Avihu.
  • O Serviço de Yom Kipur.
  • Sacrifício de animais fora do Mishkan.
  • Proibição de comer sangue.
  • Mitzvá de cobrir o sangue derramado na Shechitá.
  • Viva pelas Mitzvót.
  • Não viver como os outros povos.
  • Relacionamentos proibidos.
  • Idolatria de Molech.
  • Outras Relações Proibidas.
  • Santidade de Eretz Israel.
 
PARASHÁ KEDOSHIM
  • Leis de Santidade.
  • Honrar os pais.
  • Shabat.
  • Proibição de Idolatria.
  • Leis de Korbanót.
  • Ajuda aos necessitados (Leket, Shichechá e Peá).
  • Honestidade nos negócios.
  • Não desviar a justiça.
  • Ame ao próximo como a si mesmo.
  • Misturas proibidas (Kilaim e Shaatnez).
  • Orlá.
  • Proibição de fazer tatuagem.
  • Não envergonhar os estrangeiros.
  • Casamentos proibidos e castigos.
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VALORIZANDO NOSSOS SÁBIOS - PARASHIÓT ACHAREI MOT E KEDOSHIM 5783 (28/Abr/23)

"O Talmud (Kidushin 57a) nos ensina uma história surpreendente. Um grande sábio, chamado Nechemia HaAmasoni, percebeu que havia centenas de versículos na Torá nos quais a palavra "Et" (que literalmente significa "o") estavam "a mais", isto é, os versículos poderiam ensinar exatamente a mesma coisa sem a palavra "Et". Como nem mesmo uma letra da Torá está escrita desnecessariamente, já que a Torá é um documento Divino, isso significava que cada um daquelas centenas de "Et" da Torá estavam vindo ensinar alguma outra coisa. Nechemia HaAmasoni partiu em uma longa jornada e, através de anos de trabalho minucioso, ele percorreu toda a Torá e, em todas as centenas de "Et", ele encontrou algo a mais que estava sendo ensinado. Por exemplo, no versículo "Honre seu pai e sua mãe" (Kabed Et Avicha veEt Imecha), ele ensinou que o primeiro "Et" incluí que o filho deve honrar a esposa do pai (que não é sua mãe), enquanto o segundo "Et" inclui honrar o marido da mãe (que não é seu pai), no caso de um segundo casamento deles.
 
Porém, certo dia, algo aconteceu. Quando Nechemia chegou ao versículo: "Tema a Hashem, teu D'us" (Et Hashem Elokecha Tirá), ele travou. Existia algo que poderia ser incluído ao lado do temor ao Criador do mundo? Existia alguma outra coisa na Terra que precisaríamos temer tanto quanto tememos a D'us? Portanto, Nechemia chegou à conclusão que ele havia cometido um erro, pois naquele versículo a palavra "Et" não era supérflua, já que não podia estar incluindo mais nada. E se aquele "Et" não vinha ensinar nada, então todas as outras centenas de "Et" da Torá também não vinham ensinar nada de novo.

O significado da descoberta de Nechemia era assustador. O trabalho de uma vida inteira estava todo perdido em um instante. Seus alunos ficaram espantados. Era impossível alguém desistir de todo o trabalho de uma vida dessa maneira! Eles questionaram: "Rav, e todas os "Et" que você interpretou, o que será deles?". Nechemia simplesmente respondeu: "Da mesma forma que eu receberei recompensa por ter me esforçado para interpretá-los, também receberei recompensa por abandonar a ideia".
 
A busca de Nechemia pela verdade e pelo compromisso total com D'us e com a Sua Torá superou tudo. Ele simplesmente voltou atrás de tudo o que havia ensinado até aquele momento. Que grandeza e nobreza de alma são necessárias para uma pessoa estar disposta a desistir do trabalho de uma vida? Quantas pessoas continuam agarrando-se às suas ideias, mesmo que há muito já foram refutadas, motivadas pela honra e pelo ego?

O final da história não foi menos surpreendente. O grande sábio Rabi Akiva veio e interpretou aquele último "Et" que faltava. Ele vinha para incluir os sábios de Torá, isto é, o temor que devemos ter deles se compara ao temor que devemos ter de D'us. Mas baseado em que o Rabi Akiva chegou a este brilhante entendimento? Ao ver a grandeza da alma e a devoção de Nechemia HaAmasoni, ocorreu-lhe que talvez havia algo que pudesse ser comparado, em certo sentido, ao temor a D'us. Se um sábio de Torá é capaz de tal abnegação em prol da verdade da Torá, a ponto de renunciar à sua honra e prestígio, então certamente devemos sentir um grande respeito por tal pessoa."
 
Será que sabemos dar o devido valor aos nossos sábios de Torá?

Nesta semana lemos duas Parashiót juntas, Acharei Mot (literalmente "Depois da morte") e Kedoshim (literalmente "Sagrados"). As duas Parashiót tratam de assuntos sobre como manter a santidade do povo judeu. A Parashá Acharei Mot começa relembrando o falecimento dos dois filhos mais velhos de Aharon, Nadav e Avihu, após terem oferecido um incenso que D'us não havia ordenado, justamente no dia da inauguração do Mishkan. A Parashá então nos ensina sobre o Serviço de Yom Kipur, o dia mais sagrado do ano, quando o povo judeu se arrependia de seus erros e suas transgressões eram expiadas. Qual é a conexão entre os dois assuntos?
 
Ensinam os nossos sábios que, assim como o Yom Kipur traz expiação aos nossos erros, a morte dos Tzadikim também traz expiação para o mundo. O Rav Meir Simcha MiDvinsk zt"l (Lituânia, 1843 - República da Latvia, 1926), mais conhecido como "Meshech Chochma", explica que Yom Kipur é uma época de "favor Divino", sendo, portanto, um momento oportuno para expiação dos nossos erros. Da mesma forma, quando morre um grande Tzadik, como eram Nadav e Avihu, sua alma sobe ao mundo das almas. As outras almas de Tzadikim que já estão lá se alegram com a vinda da alma deste Tzadik, e este bom sentimento se espalha pelos mundos espirituais, podendo inspirar um espírito de perdão e expiação sobre o mundo todo.

No entanto, tanto o Yom Kipur quanto a morte de um Tzadik trazem expiação apenas dentro de certas condições. Por exemplo, Yom Kipur expia os erros apenas das pessoas que o reconhecem como um dia sagrado e o tratam como tal. Porém, aqueles para quem Yom Kipur é apenas um dia de abster-se de comida e de trabalho, mas sem uma dimensão espiritual, não encontrarão expiação. Similarmente, quem não honra um Tzadik em vida não receberá os benefícios da limpeza espiritual no momento da ascensão dele para o Céu.
 
Já a Parashá Kedoshim traz muitas Mitzvót, em especial "Bein Adam Lehaveiró" (entre a pessoa e seu companheiro), associadas a assuntos simples do cotidiano. Isso nos ensina que a verdadeira santidade não está apenas nas grandes atitudes, mas também nos pequenos detalhes do dia a dia. Por exemplo, uma importante Mitzvá trazida na Parashá é o respeito pelos idosos, como está escrito: "Na presença de um ancião você deve se levantar e você deve honrar a presença de um sábio" (Vayikrá 19:32). Rashi (França, 1040 - 1105) explica que "ancião" não se refere apenas a alguém com muita idade, e sim a alguém que também acumulou sabedoria em seus muitos anos de vida.

Porém, há algo interessante neste versículo, pois ele conclui com as palavras "e temerás teu D'us, eu sou Hashem". Normalmente estas palavras aparecem no final de um versículo quando trata-se de uma situação na qual a pessoa pode achar que conseguirá enganar os outros. Neste caso, a Torá utiliza as palavras "e temerás teu D'us" para nos ensinar que podemos enganar os outros, até mesmo o Tribunal rabínico, mas não podemos enganar D'us, pois Ele vê tudo e enxerga até mesmo o que está no nosso coração. Mas por que é necessária esta conclusão neste versículo, que fala sobre o respeito aos anciãos? Rashi explica que, como a pessoa está obrigada a se levantar perante um ancião, ela pode fingir que não viu o ancião entrando e, desta maneira, não se levanta. Por isso o versículo conclui que devemos temer a D'us, pois Ele conhece nossas verdadeiras intenções.

Mas deste ensinamento surge uma interessante pergunta: se o ancião não sabe que foi visto, por que a Torá obriga a pessoa mesmo assim a ficar de pé? O ancião não se sente desrespeitado! A resposta está em um ensinamento do Talmud (Kidushin 33a) sobre a honra necessária a um sábio. Como a presença de um sábio de Torá exige que as pessoas se levantem, se ele tiver duas opções, sendo uma delas caminhar por uma área que exigirá que as pessoas se levantem para ele, e a outra sendo uma rota que, apesar de ser tortuosa, não passa pelas pessoas, ele deve optar pelo segundo caminho, para não incomodar as pessoas. O Talmud inclusive cita um versículo para apoiar esta decisão. Isto significa que, se não houvesse nenhum versículo sobre esse assunto, seria preferível o ancião caminhar pela área que exige que outros se levantem. O que isso significa?

Explica o Rav Yochanan Zweig que a mensagem que a Torá está transmitindo é que a obrigação de se levantar perante um sábio de Torá não é uma responsabilidade "Bein Adam Lechaveiro" (entre o homem e seu companheiro), e sim "Bein Adam Leatzmo" (entre a pessoa e ela mesma). Esta Mitzvá visa ensinar à pessoa a admiração e o respeito que ele deve ter pela Torá e por aqueles que a estudam. É por isso que, se não houvesse um versículo ensinando o contrário, poderíamos supor que o sábio deveria utilizar o caminho que exigisse que as pessoas se levantassem, pois ele não faria isso pela sua própria honra e benefício, mas para incutir nas pessoas a sensibilidade necessária. E também é por isso que, mesmo que o sábio de Torá não saiba que uma pessoa o enxergou, D'us cobra da pessoa que ela se levante, pois não é pela honra do sábio, mas pela própria conscientização da pessoa do verdadeiro valor da Torá.

No final da Parashá Itró há uma Mitzvá que nos transmite o mesmo conceito. A Torá proíbe um Cohen de subir no altar através de uma escada. Ele deve fazer isso através de uma rampa, como está escrito: "E não subirás ao Meu altar por escadas, para que a tua nudez não seja exposta sobre ele" (Shemot 20:23). A escada obriga a pessoa a dar passos largos, expondo as partes íntimas dos Cohanim diante do altar, já que eles se vestiam com uma espécie de túnica. A rampa, ao contrário, permite que a pessoa suba com pequenos passos, de forma bem mais recatada. O Sefer HaChinuch então questiona: "Por acaso as pedras se incomodam? Afinal, elas não veem e não ouvem!". Em outras palavras, por que se preocupar com a "vergonha" do altar se não é um ser vivo?  Explica o Sefer HaChinuch que todo o propósito desta Mitzvá é deixar uma marca no coração, da reverência do lugar e sua importância, pois através das ações o coração é influenciado. A raiz deste mandamento é fixar em nossas almas o respeito ao lugar e, portanto, fomos advertidos a não agirmos com leviandade de forma alguma. Desta maneira, aprendemos a respeitar o que é sagrado.
 
As duas Parashiót estão, portanto, nos transmitindo uma importante lição: a obrigação de honrarmos a Torá e seus sábios da maneira adequada. Pois a Torá representa nossa viagem para a eternidade, enquanto os nossos sábios representam o nosso passaporte.

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
ASSUNTOS DA PARASHÁ TSAV
  • Cinzas do Altar.
  • 3 fogos do Altar.
  • Leis da Oferenda de Minchá (Farinha).
  • Oferenda do Cohen Gadol e seus filhos.
  • Leis das Oferendas de Pecado (Chatat).
  • Leis das Oferendas de Culpa (Asham).
  • Presentes dos Cohanim.
  • Leis das Oferendas de Agradecimento (Todá)
  • Pigul e Notar - Oferendas que não são mais aceitas.
  • Proibição de consumir as Oferendas em um estado de impureza.
  • Proibição de comer gordura (Chelev) e sangue.
  • A Porção das oferendas dada ao Cohen.
  • Consagração dos Cohanim.
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