quinta-feira, 8 de junho de 2023

AGRADECIMENTO E RECONHECIMENTO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ BEHAALOTECHÁ 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  


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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ BEHAALOTECHÁ



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MENSAGEM DA PARASHÁ BEHAALOTECHÀ

ASSUNTOS DA PARASHÁ BEHAALOTECHÁ
  • Acendendo a Menorá.
  • Inauguração dos Leviim.
  • Responsabilidade dos Leviim.
  • O primeiro Pessach no deserto (2º ano).
  • Pessach Sheni.
  • Sinais Divinos para iniciar as viagens.
  • As Trombetas.
  • Moshé convida Itró (Chovev) a se juntar ao povo judeu.
  • A Viagem do Sinai.
  • A Arca Parte (Nun invertido).
  • Queixas e o fogo Celestial.
  • Reclamação do Man e desejo por carne.
  • Moshé reclama com D'us do peso do povo e D'us escolhe 70 anciãos.
  • A Codorniz e a praga.
  • Lashon Hará de Miriam e Aharon sobre Moshé.
  • D'us ressalta o valor único de Moshé.
  • A Punição de Miriam (Tzaraat).
  • Miriam de Quarentena fora do acampamento e o povo espera.
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AGRADECIMENTO E RECONHECIMENTO - PARASHÁ BEHAALOTECHÁ 5783 (09/jun/23)
 
Na maternidade de um hospital de Israel, mais um momento mágico acontecia. Uma mulher havia dado à luz uma linda menininha. Porém, as enfermeiras estranharam muito, pois apesar de o bebê estar completamente saudável, havia sinais de preocupação e medo estampados na face da mãe. Ela começou a chorar compulsivamente e as enfermeiras, preocupadas, lhe pediram para contar o que a estava afligindo.
 
- Há nove anos eu me casei e, já na primeira gravidez, meu marido me "advertiu" para que eu lhe desse apenas filhos homens, e que eu não ousasse voltar do hospital trazendo uma menina - disse a mulher, aos prantos - No entanto, D'us tinha outros planos e nasceu uma menina. Assim também foi no parto seguinte, e no terceiro, até que chegamos a seis meninas, e nunca tivemos nenhum menino. Agora, na sétima gravidez, meu marido me disse: "Se dessa vez você também tiver uma menina, não precisa nem voltar para casa. Não vou querer nem você e nem o bebê!". E, no final das contas, nasceu mais uma menina. Eu não sei o que vou fazer!

A história comoveu o diretor do hospital. Ele foi tranquilizar a mulher e disse que, com a ajuda de D'us, tudo ficaria bem. O que ele fez? Apressou-se em ligar para o marido e disse com alegria que ele havia ganhado um menino. Não havia limites para a alegria do marido. Porém, antes de desligar o telefone, o diretor lhe disse para procurá-lo assim que chegasse ao hospital, pois tinha algo importante para dizer. O homem apressou-se e, assim que chegou ao hospital, antes mesmo de ver seu bebê, dirigiu-se ao escritório do diretor.
 
- Sente-se, por favor, e tome um copo de água - disse o diretor, com a voz muito séria - pois tenho algo muito grave para contar ao senhor. Veja bem, apesar do mérito de você ter ganhado um menino, ele nasceu com uma série de problemas. Os dedos das mãos infelizmente não poderão se movimentar. Ele também nasceu com problemas nas pernas, sendo uma maior que a outra. Mas estes são os problemas pequenos. Infelizmente ele tem um grave problema cerebral e uma lesão no coração. Seremos obrigados a submetê-lo, em poucos instantes, a uma complicada cirurgia de emergência. Mesmo que sobreviva, terá sequelas para sempre...
 
- Eu sou o culpado por tudo isso - disse o pai, em choque, sentindo uma dor terrível – eu causei sofrimento à minha esposa sem motivo e fui mal agradecido com D'us, que me proporcionou seis meninas lindas e saudáveis. O que haveria de tão ruim em ter mais uma menina saudável?

Ele abaixou a cabeça e começou a chorar amargamente. Então o diretor se levantou e disse bem alto:
 
- Mazal Tov! Na verdade você teve uma menina linda e completamente saudável!

Assim, o plano do diretor funcionou. O pai transbordou em alegria e agradeceu a D'us e à sua esposa pela sua filhinha saudável. Com muita sabedoria, o diretor havia conseguido fazer o homem perceber as Berachót que tinha na vida, além de ter contribuído para o Shalom Bait do casal.

Nesta semana lemos a Parashá Behaalotechá (literalmente "Quando você acender"), que continua descrevendo os principais acontecimentos do povo judeu no deserto. A verdade é que a partir desta Parashá, a Torá começa a descrever muitas transgressões que o povo judeu cometeu, que culminaram com o decreto de que aquela geração inteira não entraria na Terra de Israel. Entre as transgressões descritas nesta Parashá estão algumas reclamações do povo. Apesar de todas as bondades que eles recebiam, eles expressaram três queixas principais.
 
A primeira queixa não está explícita na Torá, apenas está escrito: "As pessoas passaram a buscar reclamações. Isso foi mau aos olhos de D'us" (Bamidbar 11:1). Por que eles estavam reclamando? Rashi (França, 1040 - 1105) explica que D'us, em Sua grande bondade, milagrosamente permitiu que o povo judeu completasse uma jornada de três dias em apenas um dia, para acelerar sua chegada à Terra de Israel, onde eles poderiam cumprir todas as Mitzvót da Torá. Porém, o povo começou a reclamar da árdua jornada que estavam sendo forçados a empreender.
 
A segunda queixa foi a insatisfação do povo com o Man, o alimento celestial milagrosamente fornecido a eles diariamente. Embora o Man suprisse todas as necessidades nutricionais e tivesse o sabor que eles desejassem, eles ainda tiveram a ousadia de expressar sua preferência pela "dieta" que tinham no Egito, enquanto ainda eram escravos, como está escrito "Lembramo-nos dos peixes que comíamos de graça no Egito, dos pepinos, das melancias, dos alhos-porós, das cebolas e dos alhos" (Bamidbar 11:5).
 
Finalmente, a terceira queixa foi em relação aos relacionamentos interfamiliares, que se tornaram proibidos quando eles aceitaram a Torá, como está escrito: "Moshé ouviu o povo chorando com suas famílias, cada um na entrada de sua tenda. D'us ficou muito irritado e Moshé considerou isso mau" (Bamidbar 11:10). Rashi explica que as famílias se reuniram e choraram na entrada de suas tendas para tornar pública sua queixa de que o casamento entre membros da família seria proibido daquele momento em diante.
 
É interessante perceber que todos estes motivos de reclamação não eram motivos válidos. O povo judeu tinha tudo o que precisava no deserto, como alimentação, roupas, proteção e espiritualidade. Então o que os motivou a reclamar tanto? Por que vemos tantas vezes pessoas que recebem tudo de bom, mas preferem transformar todo o positivo em negativo e, ao invés de agradecerem, reclamam?
 
Além disso, a Torá nos ensina que D'us, profundamente irritado com as reclamações sem motivo do povo, enviou um fogo para consumi-los. Uma das opiniões trazidas por Rashi é que entre os mortos estavam os líderes da geração, os setenta anciãos. Por que eles mereceram morrer? Na realidade, a transgressão que causou esta condenação de morte celestial havia ocorrido poucos dias antes da entrega da Torá no Monte Sinai. D'us havia se revelado em uma Visão profética para Moshé, Aharon, Nadav, Avihu e os setenta anciãos. Infelizmente Nadav, Avihu e os setenta anciãos "olharam para D'us", isto é, se comportaram de uma maneira desrespeitosa perante a Presença Divina, recebendo pena de morte celestial. Por que não foram mortos imediatamente? Para não estragar a alegria do recebimento da Torá. A morte de Nadav e Avihu ocorreu no dia da inauguração do Mishkan, enquanto a morte dos setenta anciãos aconteceu após as queixas, sete meses depois da revelação de D'us no Monte Sinai. Por que foi justamente nessa circunstância que os líderes foram punidos?
 
Quando uma pessoa recebe uma bondade, ela está obrigada a retribuir ao benfeitor. É interessante perceber que na língua portuguesa este conceito está implícito no nosso agradecimento. Dizemos "obrigado", o que significa que, ao receber uma bondade, devemos nos sentir obrigados a retribuir. Porém, antes de retribuir é fundamental reconhecer as bondades recebidas. A palavra "Lehodot", que significa "agradecer", também significa "reconhecer". Se a pessoa não reconhece, como vai agradecer e retribuir de forma completa? Isso faz parte de um conceito maior, chamado "Akarat HaTov", gratidão, saber reconhecer as bondades recebidas.
 
Porém, explica o Rav Yohanan Zweig shlita que sempre que alguém recebe uma bondade, passa por uma "luta interna". Por um lado queremos ser gratos com quem nos faz bondades, mas, ao mesmo tempo, não gostamos de nos sentir endividados. Por isso, de forma subconsciente, acabamos buscando uma perspectiva negativa em relação a tudo o que recebemos, pois, desta maneira, ao definir que recebemos menos, nos sentimos menos endividados. Essa é a fonte de toda a negação das bondades que recebemos. E é interessante perceber este fenômeno justamente nas pessoas que deveriam ser as mais agradecidas. Por exemplo, os alunos que mais reclamam na Yeshivá, encontrando defeitos na comida ou no dormitório, são justamente aqueles que pagam menos. As pessoas mais resmungonas são, na maioria das vezes, as que recebem as maiores e mais constantes bondades. Isso é uma maneira de diminuir, de forma subconsciente, a sensação de endividamento. Precisamos  trabalhar este traço de caráter. Alguém que não se esforça para ser uma pessoa grata acaba se tornando uma pessoa egoísta, pois, acostumada a não reconhecer o que recebeu de bom, ela acaba nunca retribuindo.
 
Isso vale em relação às pessoas, mas também vale em relação a D'us. Quem não costuma ser grato com as pessoas também não será grato com D'us e Suas infinitas bondades. Rashi explica que aqueles reclamões estavam apenas procurando uma desculpa para se afastarem de D'us. Por negarem toda a bondade que D'us havia feito, eles não sentiriam nenhuma responsabilidade de retribuir e, por isso, se sentiram confortáveis em romper o relacionamento.
 
Foi nesta circunstância que aqueles que "olharam para D'us" foram punidos. Seu erro original poderia ter sido desconsiderado, pois poderia ter sido interpretado como uma consequência de quererem estar mais próximos de D'us, como ensina o Talmud (Sanhedrin 105b): "O amor distorce os limites". No entanto, através das reclamações sem motivo, tornou-se evidente que eles não desejavam um relacionamento mais próximo com D'us. Foi só então que eles foram castigados por seu comportamento inadequado.
 
Essa é a importante lição da nossa Parashá: devemos fugir da ingratidão, este traço de caráter tão negativo. Precisamos aprender a ser gratos, reconhecendo as bondades recebidas e nos esforçando para retribuir. Isso vale em relação às pessoas à nossa volta, mas, principalmente, em relação a D'us, que nos faz bondades ilimitadas. 

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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