quinta-feira, 15 de agosto de 2024

IDOLATRANDO A SI MESMO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ VAETCHANAN 5784

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de
Camille bat Renée z"l    
Sr. Gabriel David ben Rachel zt"l 

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ VAETCHANAN 5784



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MENSAGEM DA PARASHÁ VAETCHANAN

ASSUNTOS DA PARASHÁ VAETCHANAN
  • Moshé implora para entrar na Terra de Israel.
  • Fundamentos da Emuná.
  • Obediência a D'us.
  • Exílio e Retorno.
  • Cidades de Refúgio.
  • Repetição dos Dez Mandamentos.
  • Shemá Israel.
  • Mitzvá da Mezuzá.
  • Perigos da Prosperidade.
  • Recordando o Êxodo e transmitindo para as futuras gerações.
  • Advertência contra a assimilação quando entrarem na Terra de Israel.
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IDOLATRANDO A SI MESMO - PARASHÁ VAETCHANAN 5784 (16/ago/24)
 
"Yehoshua, um excelente rapaz, após muitos anos saindo de Shiduch, ainda não havia conseguido encontrar sua "alma gêmea". Todos os seus amigos já haviam casado e construído um lar com filhos, mas ele ainda estava solteiro. O problema foi quando Moishe, seu irmão mais novo, chegou à idade de se casar. Moishe não queria deixar seu irmão chateado casando-se antes dele, mas Yehoshua lhe disse: "Por favor, não quero que você se prenda por minha causa. Eu te dou uma Brachá, de todo o meu coração, que você consiga construir seu lar o mais rápido possível". E, de fato, pouco tempo depois, Moishe noivou. E não apenas que Yehoshua não ficou com inveja, mas fez questão de ajudar seu irmão em cada detalhe dos preparativos do casamento.
 
Mais dois anos se passaram e Yehoshua continuava sem encontrar sua metade. Sua tristeza e sua preocupação aumentavam cada vez mais. Certo dia, ele decidiu telefonar para Moishe, já que fazia algumas semanas que não conversavam. O irmão não disse nada, mas Yehoshua sentiu que ele não estava bem. Yehoshua insistiu em saber se havia algo de errado, até que Moishe desabafou: "Estamos passando por uma situação financeira muito difícil. Amanhã é véspera de Shabat e a geladeira ainda está vazia, pois não temos condições de comprar nada!".
 
Yehoshua ficou abalado com a situação do seu irmão. Esquecendo-se dos seus próprios problemas, imediatamente saiu de sua casa, em Bnei Brak, e viajou até a cidade onde seu irmão morava, que ficava a duas horas de distância. Ao chegar na cidade, entrou no supermercado e encheu alguns carrinhos com todo tipo de produtos básicos, como frutas, verduras, pães, carnes, laticínios e produtos de limpeza. O valor total foi de três mil shekalim. Yehoshua tinha suas economias e pagou com alegria. Rapidamente levou tudo até a casa de Moishe. Quando seu irmão e a esposa dele, Batsheva, abriram a porta, não conseguiram acreditar no que estavam vendo. Várias sacolas, com todos os mantimentos necessários, em quantidade suficiente para algumas semanas! Moishe não queria aceitar, mas Yehoshua o abraçou, deu-lhe uma linda Brachá e apressou-se em voltar para casa. Antes de partir, ainda deu ao irmão um envelope contendo dois mil shekalim.
 
A história poderia ter terminado aqui, mas ela continuou. Batsheva tinha sido convidada para o casamento de uma amiga, que aconteceria naquela noite. Antes, ela estava tão desanimada que havia dito ao marido que não queria sair de casa. Porém, após ver os armários cheios de mantimentos, ela se animou e decidiu ir. Ela conseguiu chegar a tempo de assistir a cerimônia. De repente, percebeu que ao seu lado encontrava-se uma moça, rezando com fervor, os olhos cheios de lágrimas. Mesmo sem conhecê-la, percebeu que havia algo de errado e resolveu perguntar para ela: "Desculpe, possa te ajudar de alguma forma?". A moça, mesmo diante de uma estranha, acabou desabafando. Entre lágrimas, contou que estava tendo problemas com Shiduchim. Todas as suas amigas já haviam casado, mas ela ainda não havia conseguido encontrar sua metade. Isso acendeu uma luz na cabeça de Batsheva. Após descobrir com as amigas que aquela era uma boa moça, Batsheva disse a ela no final da festa: "Tenho um excelente candidato para você. Um jovem de bom coração e ótimas características". Obviamente ela tinha em mente seu cunhado, Yehoshua. Conversaram novamente no dia seguinte e poucos dias depois o Shiduch aconteceu. Em pouco tempo, eles estavam noivos."
 
O incrível ato de bondade de Yehoshua foi o que levou sua cunhada a ir ao casamento, onde ela se preocupou com o sofrimento de outra moça, que naquele exato momento estava rezando fervorosamente para D'us. Vencer o egoísmo, se preocupando com o próximo e fazendo atos de bondade, faz com que elas voltem para nós mesmos.

Nesta semana lemos a Parashá Vaetchanan (literalmente "E eu implorei"), que continua com os discursos finais de despedida de Moshé diante de todo o povo judeu. Ele repete ao povo os Dez Mandamentos e ressalta a importância deles não se desviarem após a entrada na Terra de Israel, sob o risco de acabarem sendo exilados. Os povos que viviam em Israel eram idólatras, e Moshé se preocupava com as influências negativas. Por isso, o Sefer Devarim inteiro está repleto de advertências contra a idolatria, e isso fica ainda mais evidente na nossa Parashá, onde há dezenas de versículos que contêm advertências para não servirmos ídolos, como, por exemplo: "Para que vocês não se corrompam e façam para vocês uma imagem esculpida" (Devarim 4:16).
 
Porém, para nós, estas advertências parecem ser supérfluas. Atualmente, quase nenhum ser humano com o mínimo de sensatez tem desejo de adorar uma imagem esculpida. Na verdade, parece estranho que alguém já tenha tido tal desejo. Poderíamos pensar que isso é um sinal de que estamos mais evoluídos espiritualmente do que nossos antepassados. Porém, nosso completo desinteresse pela adoração de ídolos na realidade não é mérito da nossa inteligência avançada ou da nossa Emuná pura. Os "Anshei Knesset HaGuedolá" (Homens da Grande Assembleia), um grupo de 120 sábios, alguns dos maiores estudiosos da Torá de todos os tempos, se reuniram durante a época do Segundo Beit Hamikdash e decidiram que o Yetser Hará de servir as idolatrias era forte demais para a humanidade conseguir resistir. O Talmud (Yoma 69b) relata como os Anshei Knesset HaGuedolá capturaram o Yetzer Hará da idolatria e o destruíram.
 
Mas ainda podemos ter uma ideia de quão forte era a inclinação para a idolatria antes que eles a destruíssem. O Talmud nos diz que os Anshei Knesset HaGuedolá, após o sucesso em destruir um dos dois maiores desejos da humanidade, se encorajaram e decidiram voltar suas atenções para o outro grande desejo: a inclinação para a imoralidade. Quando os sábios estavam prestes a destruir o desejo pela imoralidade, perceberam que, caso destruíssem esse desejo, as pessoas não teriam mais filhos, então resolveram mantê-lo no mundo.
 
Todos sabemos o quão difícil é controlar a inclinação para a imoralidade. Uma das grandes lutas da nossa geração é conseguirmos guardar nossos olhos para não vermos pessoas vestidas de forma imodesta. Somos bombardeados por imagens e notícias imorais, nos obrigando a colocar filtros de conteúdo nos nossos computadores. Infelizmente, as manchetes dos jornais estão recheadas de notícias de relacionamentos extraconjugais e "influenciadores" que incentivam a ideia de manter "casamentos abertos", onde o importante é saciar os desejos. Nossos sábios ensinam que as pessoas tinham, naquela época, uma atração igual para servir ídolos.
 
No entanto, este ensinamento do Talmud desperta uma pergunta interessante. Será que os sábios do Anshei Knesset HaGuedolá fizeram um trabalho tão bom a ponto de abolir completamente a idolatria? Será que as inúmeras advertências na Torá para não adorarmos ídolos perderam sua validade?
 
De acordo com o Rav Yssocher Frand, a maioria de nós chega muito perto de servir ídolos regularmente. O Talmud (Shabat 105b) nos ensina que uma pessoa que fica com raiva e perde o controle de si mesma é considerada como se estivesse fazendo idolatria. E quem nunca perdeu a cabeça em uma discussão ou em uma situação na qual nos desobedeceram? David HaMelech escreveu: "Não haverá um deus estranho dentro de você" (Tehilim 81:10). O Talmud explica: "Qual é o deus estranho que está dentro da pessoa? O Yetzer Hará".
 
Para internalizar este ensinamento, precisamos entender a anatomia de uma explosão de raiva. Vamos tentar imaginar um cenário cotidiano. O Sr. Yossef, pai de família, chega em casa da sinagoga na manhã de Shabat e descobre que a mesa ainda não está posta. Ele vira-se irritado para sua esposa e grita: "Você nunca consegue deixar as coisas prontas na hora? Quando você vai conseguir fazer as coisas direito?". Em seguida, a refeição começa e as crianças estão agitadas. O Sr. Yossef grita: "Por que vocês estão fazendo tanto barulho?". As crianças se acalmam por alguns minutos, mas logo a bagunça recomeça. Desta vez, o Sr. Yossef decide que já basta. Com o rosto vermelho, ele bate na mesa e grita "Eu quero silêncio!!! O próximo que fizer barulho vai apanhar!".
 
O que aconteceu? A esposa havia passado a manhã ajeitando a casa e os filhos, por isso havia atrasado em aprontar a mesa. Os filhos estavam apenas agindo como crianças da idade deles. Por que o Sr. Yossef perdeu o controle? Pois o Sr. Yossef considera sua vontade como a palavra final. Ele não consegue lidar com a "insolência" de quem não se submete à sua supremacia. Em outras palavras, ele se considera um deus. O Sr. Yossef não consegue considerar que talvez D'us tenha desejado que ele esperasse alguns minutos para sua Seudá de Shabat, ou que D'us tenha ordenado que seus filhos fossem barulhentos, como qualquer criança normal. O Sr. Yossef quer silêncio, ele quer sua refeição na hora. O Sr. Yossef provavelmente já estava irritado quando chegou em casa, pois talvez naquele Shabat não havia recebido a Aliá na Torá que esperava ou porque o sujeito sentado ao lado na sinagoga não o cumprimentou com o respeito que ele achou que merecia. Quem é deus na cabeça do Sr. Yossef? Ele mesmo.
 
Essa parábola pode ser um pouco exagerada. Nem todos ficam chateados com esses tipos de coisas. Mas todos nós temos as nossas próprias pequenas irritações, que nos aborrecem e nos fazem perder o controle. Talvez não tenhamos mais nenhum desejo de servir imagens esculpidas, mas ainda praticamos a "egolatria", endeusar a si mesmo, considerar como se fossemos o centro do mundo, a única opinião correta. Se o "Eu" é tão importante, a ponto de perdermos o controle quando desafiam nossa autoridade, então estamos servindo a um deus próprio.
 
Em inglês, a palavra "eu" é "I", sempre escrita em letra maiúscula, enquanto a palavra "você" é "you", escrita em letra minúscula. Isso mostra o quanto o nosso "ego" está enraizado. Então, como fugir da "egolatria"? Dando mais importância aos outros, fazendo bondades, pensando mais nos outros e menos em nós mesmos. E, principalmente, sabendo que é D'us que direciona tudo o que acontece em nossas vidas. Assim, além de evitarmos beirar a transgressão de idolatria, ainda viveremos muito mais tranquilos e felizes.

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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