| | VÍDEO DA PARASHÁ MISHPATIM | | | ASSUNTOS DA PARASHAT MISHPATIM - O Escravo judeu.
- "Venda" da filha e a escrava judia.
- Assassinato.
- Agressão e injúria aos pais.
- Morte de Escravos.
- Penas por agressão física.
- Morte causada por um animal.
- Autodefesa.
- Danos com animais.
- Danos com fogo.
- Os 4 tipos de Shomrim.
- Sedução.
- Práticas Ocultas.
- Idolatria e Opressão.
- Empréstimo de Dinheiro.
- Aceitação da Autoridade.
- Justiça.
- Animais Perdidos.
- Animal Caído.
- Shalosh Regalim.
- Promessas e Instruções.
- A Terra.
- Selando a Aliança.
- Aceitação da Autoridade (Naasê Ve Nishmá).
- Visão de D'us.
| | | CONSTRUINDO NOSSA CONFIANÇA EM D'US - PARASHÁ MISHPATIM 5781 (12 de fevereiro de 2021) "A águia empurrou gentilmente seus filhotes para a beirada do ninho. Seu coração se acelerou com emoções conflitantes, ao mesmo tempo em que sentiu a resistência dos filhotes a seus insistentes cutucões. A águia ficou refletindo sobre o motivo pelo qual a emoção de voar tinha que começar com aquela insegurança e o medo de cair. As águias costumam montar seus ninhos em locais bem altos, no topo de picos rochosos. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. E se justamente agora o processo não funcionar? O que aconteceria se um dos filhotes não conseguisse alçar voo? Apesar do medo, a águia sabia que aquele era o momento. Sua missão estava prestes a se completar, restava ainda uma tarefa final: o empurrão. A águia encheu-se de coragem. Enquanto os filhotes não descobrissem o poder de suas asas, não haveria propósito para as suas vidas. Enquanto eles não aprendessem a voar, não compreenderiam o privilégio que era ser uma águia. O empurrão era o maior presente que ela podia oferecer aos seus filhotes. Era seu supremo ato de amor. Apesar da resistência dos filhotes e de estar com o coração palpitando, ela conseguiu. Então, um a um, ela os empurrou para o abismo. Finalmente, após alguns instantes de queda, que pareceram infinitos, eles voaram" D'us se comporta conosco como a águia se comporta com os seus filhotes. Às vezes, em uma atitude de amor, D'us nos manda testes e dificuldade, nos empurra para o abismo. Porém, são justamente estas dificuldades que nos ensinam que temos asas para voar. | | Nesta semana lemos a Parashá Mishpatim (literalmente "Juízos"), que traz muitas Mitzvót "Bein Adam Lehaveró" (entre a pessoa e seu companheiro), nos ensinando muitos detalhes sobre o nosso relacionamento com o próximo e a nossa responsabilidade de não causar danos aos outros, tanto físicos quanto psicológicos, em especial com relação às pessoas mais frágeis. Além disso, esta Parashá também descreve muitos detalhes da Revelação de D'us no Monte Sinai, que foi descrita na Parashá da semana passada, Itró. Um dos pontos mais importantes do evento do recebimento da Torá foi a famosa resposta do povo judeu ao oferecimento da Torá por D'us: "Tudo o que D'us disse, faremos e ouviremos (Naasê VeNishma)" (Shemot 24:7). Esta declaração é considerada tão significativa que o Talmud (Shabat 88a) afirma que quando o povo judeu disse "Naasê VeNishma", 600 mil anjos desceram do céu para colocar na cabeça de cada judeu duas coroas, uma para o "Naasê" e outra para o "Nishma". D'us então questionou: "Quem revelou este segredo aos meus filhos? Este é o segredo dos anjos!". O Midrash nos ensina que a Torá não foi oferecida em primeiro lugar ao povo judeu, pois antes ela foi oferecida para todas as nações do mundo. Porém, diferente do povo judeu, todas as nações rejeitaram a Torá. Cada vez que D'us vinha a uma das nações para oferecer a Sua Torá, eles perguntavam: "O que há nela?". Quando D'us mencionava alguns dos Seus mandamentos, cada nação dava seus motivos pelos quais não podiam aceitar a Torá, por considerar que, para eles, seria muito difícil cumprir aqueles mandamentos que iam contra a sua natureza e índole. Finalmente, D'us veio oferecer a Torá ao povo judeu, e eles disseram: "Faremos e ouviremos". Sem questionamentos, sem a exigência de maiores detalhes e explicações. Essas fontes são geralmente citadas para demonstrar a grandeza da aceitação da Torá pelo povo judeu, que se comprometeu a fazer qualquer coisa que D'us dissesse, antes mesmo de serem informados de qual seria a ordem. Era como assinar um cheque em branco e entregar nas mãos de D'us, para que ele preenchesse o valor que quisesse. Uma incrível demonstração de amor e confiança. Porém, muitas vezes deixamos de perceber nestes ensinamentos a verdade por trás da reação das nações do mundo, isto é, qual era a mensagem que eles estavam realmente transmitindo. Normalmente pensamos que, embora a resposta do povo judeu tenha sido extremamente louvável, a reação das nações do mundo é compreensível. Afinal, não é lógico que, antes de assinar um contrato, você queira ler as "letras miúdas"? Não é normal rejeitar algo que você considera muito difícil de ser cumprido, em especial o que vai contra a nossa índole? Então qual foi o erro das nações do mundo? Explica o Rav Yaacov Weinberg zt"l (EUA, 1923 - 1999) que a pergunta "o que há nela?" estaria correta caso se tratasse de um contrato firmado entre duas pessoas, seres humanos limitados, que muitas vezes podem querer enganar o próximo com contratos abusivos e cláusulas leoninas, visando resguardar seus direitos e fragilizar o outro lado. Porém, neste caso, quem estava fazendo a oferta? O Criador e Sustentador do Universo, que conhece os pontos fortes e fracos de cada nação. Se D'us nos propõe algo, mesmo que possa parecer difícil de cumprir, como uma extensa lista de 613 Mandamentos, Ele sabe do que somos capazes. Se fosse algo possível apenas para os anjos, D'us teria oferecido a Torá aos anjos. Se Ele a ofereceu para nós, seres humanos, significa que temos condições de cumpri-la, com todos os seus detalhes. Portanto, o próprio fato de as nações terem perguntado a D'us "o que há nela?", ao serem questionados se gostariam de receber a Torá, já demonstra uma rejeição de D'us. Esta reação mostra uma total falta de confiança de que D'us se preocupa com o nosso bem-estar. Não precisamos pedir detalhes a D'us quando Ele nos faz uma oferta. Precisamos confiar que Ele tem as melhores intenções e sabe o que é melhor para nós, mais do que nós mesmos. Isso é exatamente o que Rava, um dos grandes rabinos do Talmud, disse em resposta ao seguinte ataque verbal contra o povo judeu: "Vocês são uma nação impetuosa! Vocês falaram antes de ouvir! Como vocês puderam aceitar a Torá antes mesmo de ouvir como suas leis são difíceis?". Rashi explica a resposta de Rava: "Agimos como pessoas que se amam. Tínhamos a confiança completa de que D'us não nos daria ordens que não fôssemos capazes de cumprir" (Shabat 88a). Este tipo de confiança em D'us não era necessária apenas no momento do recebimento da Torá no Monte Sinai, mas também é necessária para todos nós, no nosso cotidiano. Muitas vezes sentimos que somos incapazes de cumprir as exigências da Torá, pois é muito difícil para nós. Mas se percebêssemos que é D'us, Aquele que conhece pessoalmente nossos pontos fortes e fracos, que está pedindo, entenderíamos que temos a capacidade de realizar o que Ele deseja de nós. Pode levar algum tempo até que possamos dominar certa área espiritual, e o correto é sempre trabalhar de forma lenta e gradual, mas o tempo todo devemos confiar que, se D'us nos pediu para fazermos algo, então podemos fazer. Não apenas aquela geração que recebeu a Torá no Monte Sinai, e não apenas aqueles que se destacam, mas todos do povo. O mesmo é verdade em relação às lutas e testes da vida. Todos nós passamos por momentos difíceis, por situações nas quais não sabemos como lidar e como superar. O segredo para passarmos nesses desafios da vida é perceber que, se D'us nos colocou em uma situação difícil, então certamente somos capazes de passar no teste. Esta aceitação dos desafios é necessária para vencermos e alcançarmos os nossos objetivos espirituais. D'us nos coloca nas dificuldades para que possamos desenvolver asas, para que possamos voar ainda mais alto. Às vezes parece que fomos empurrados diante de um abismo, mas tudo é parte do plano de D'us, que quer nos dar mais ferramentas, para nos ajudar a crescermos cada vez mais. Avraham Avinu, Moshé Rabeinu e David HaMelech não se tornaram pessoas grandes apesar das dificuldades que passaram na vida, mas foi justamente por causa das dificuldades que eles cresceram e se tornaram gigantes espirituais. Portanto, ao confiarmos plenamente em D'us, temos uma vantagem dupla na vida. Em primeiro lugar, sabemos que haverá dificuldades na vida, e que é assim que as coisas devem ser. Além disso, sabemos que é D'us Quem nos manda os nossos testes, com Supervisão Particular, e Ele sabe que podemos vencer os nossos desafios pessoais. Somos descendentes daqueles gigantes espirituais que disseram a D'us na entrega da Torá: "Nós confiamos em Você. Nós sabemos que tudo o que Você nos comanda e todos os desafios que Você nos envia são para o nosso próprio bem". Então, basta aplicarmos esta confiança, que herdamos dos nossos antepassados, em nossas próprias lutas cotidianas. SHABAT SHALOM R' Efraim Birbojm | | Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima, Rachel bat Luna, Eliahu ben Esther, Moshe ben Feigue, Laila bat Sara, Eliezer ben Shoshana, Mache bat Beile Guice, Feiga Bassi Bat Ania, Mara bat Chana Mirel, Dina bat Celde, Celde bat Lea, Rivka Lea bat Nechuma, Mordechai Ben Sara, Simcha bat Shengle. -------------------------------------------- Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno. Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno. Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno. ------------------------------------------- Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l, Eliezer ben Arieh z"l; Arieh ben Abraham Itzac z"l, Shmuel ben Moshe z"l, Chaia Mushka bat HaRav Avraham Meir z"l, Dvora Bacha bat Schmil Joseph Rycer z"l, Alberto ben Esther z"l, Malka Betito bat Allegra z"l, Shlomo ben Salha z"l, Yechiel Mendel ben David z"l, Faiga bat Mordechai HaLewy z"l, Reuven ben Alexander z"l, Mechel ben Haim z"l, Yaacov ben Israel z"l. -------------------------------------------- Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com (Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai). | | | | | | |