| | VÍDEO DAS PARASHIÓT VAYAKEL E PEKUDEI | | | ASSUNTOS DA PARASHÁ VAYAKEL - O Shabat.
- Contribuição de Materiais para o Mishkan.
- Os construtores do Mishkan.
- Indicação dos "Arquitetos".
- Construindo o Mishkan.
- Construindo as cortinas do Ohel Moed.
- Construindo as Tábuas (estrutura do Ohel Moed).
- Construindo a Parochet e a Tela de entrada
- Construindo o Aron (Arca Sagrada) e a Kaporet.
- Construindo a Shulchan (Mesa).
- Construindo a Menorá.
- Construindo a Altar de Incenso.
- Construindo o Mizbeach (Altar de Sacrifícios).
- Construindo o Kior (Lavatório).
- Construindo o Pátio e a Tela de entrada.
PEKUDEI - A Contabilidade das doações.
- Os Materiais doados.
- Fazendo as roupas do Cohen Gadol.
- Fazendo o Éfod (Avental).
- Fazendo o Choshen Mishpat (Peitoral).
- Fazendo o Meil (Manto).
- Fazendo o Tsits (Placa para a cabeça).
- O Mishkan é completado.
- Moshé aprova o Mishkan e seus utensílios.
- Ordens para erguer o Mishkan.
- O Mishkan é erguido e os utensílios são posicionados.
- A Presença de D'us preenche o Mishkan.
| | | SEJA UMA FONTE DE INSPIRAÇÃO - PARASHIÓT VAYAKEL E PEKUDEI 5781 (12 de março de 2021) Reginaldo voltava para casa depois de um dia difícil de trabalho. Ele estava mau humorado com tantos problemas na empresa. Reuniões tensas, um chefe muito rigoroso, colegas de trabalho difíceis de lidar, além de uma enorme pressão por resultados em um momento em que o país não estava bem. Para completar, naquele dia fazia um calor insuportável e o trânsito estava terrível. O mau humor de Reginaldo começou então a aumentar. Ele abriu as janelas do carro para que algum vento pudesse entrar. Ele estava suado e com muita sede. Então ele viu um vendedor ambulante, carregando no ombro uma imensa caixa de isopor, se aproximando do seu carro. Imediatamente ele fechou as janelas. Detestava aqueles vendedores insistentes, que queriam empurrar seus produtos a qualquer custo. Porém, quando o vendedor estava bem perto, Reginaldo viu que ele vendia água e refrigerantes gelados. Como estava com muita sede, ele abriu a janela do carro e pediu uma água. No momento em que o vendedor abaixou o enorme isopor para retirar uma garrafa de água gelada lá de dentro, Reginaldo notou que havia algo amarrado no isopor do lado de fora. Ao olhar com atenção, percebeu que era uma chupeta. Querendo fazer uma piada, perguntou ao vendedor se a venda de chupetas estava boa, se estava tendo bastante procura. O vendedor, um homem muito bem humorado, deu risada e explicou: - Meu amigo, não vendo chupetas, mas vou explicar porque esta chupeta está amarrada aqui. Eu sou vendedor ambulante há muito tempo, mas não é um trabalho fácil. Ficar todos os dias com este enorme peso nas costas, embaixo deste sol escaldante, sendo ignorado pelos motoristas, que simplesmente fecham o vidro do carro na minha cara, é muito desanimador. Muitas vezes eu pensei em desistir. Porém, há alguns meses, nasceu a minha filha Mirella. Isso mudou minha vida. Eu amarrei uma chupeta dela aqui no meu isopor para que, sempre que meus ombros doem por causa do peso do isopor, quando minhas pernas tremem de cansaço, quando eu não tenho nem mesmo onde sentar ou quando não estou conseguindo vender nada, eu não desanime. Sempre que está difícil, eu olho para esta chupeta e lembro o motivo de estar aqui vendendo. Todos os dias eu saio de casa com apenas uma coisa na cabeça: eu não vou voltar para casa com a derrota, e não me contento nem mesmo com o empate. Só volto para casa com a vitória! Reginaldo acabou comprando uma água e um refrigerante. Mas ele levou muito mais do que isso. Ele saiu de lá inspirado. Enquanto ele reclamava das pequenas dificuldades da vida, ele descobriu que há pessoas que a cada dia precisam matar um leão para sobreviver, e mesmo assim fazem isso com determinação, foco e um sorriso no rosto. Aquela chupeta amarrada transformou Reginaldo em outra pessoa. | | Nesta semana lemos duas Parashiót juntas, Vayakel (literalmente "E reuniu") e Pekudei (literalmente "Contas"). O assunto central das duas Parashiót é a construção do Mishkan, o Templo Móvel. Porém, desta vez não apenas como um comando de D'us, como ocorreu nas Parashiót Terumá e Tetsavê, e sim a realização. Todos os detalhes foram executados exatamente como D'us havia ordenado a Moshé, e quando foram concluídas todas as suas partes, o Mishkan finalmente foi erguido e a Presença de D'us repousou sobre ele. A Parashá Vayakel começa com Moshé reunindo todo o povo, como está escrito: "E Moshé reuniu toda a Congregação dos Filhos de Israel e disse a eles..." (Shemot 35:1). A mensagem que Moshé quis transmitir ao povo termina alguns versículos depois, com as seguintes palavras: "Toda a Congregação de Israel saiu da presença de Moshé" (Shemot 35:20). Portanto, a Torá nos ensinou que Moshé reuniu o povo, transmitiu o que queria transmitir e, quando terminou, todos partiram. Sabemos que a Torá é um livro Divino, cada palavra, e até mesmo cada letra, não está escrita de forma desnecessária. Porém, estas palavras do início da Parashá parecem ser completamente desnecessárias. Por que a Torá precisou nos informar que Moshé reuniu o povo e, quando terminou de transmitir a mensagem que queria transmitir, o povo foi embora? Isso não é óbvio? O que a Torá está nos ensinando? Explica o Rav Elyahu Lopian zt"l (Polônia, 1876 - Israel, 1970) que o versículo está nos ensinando o impacto de uma boa influência. Quando os judeus saíram da presença de Moshé, era perceptível que eles estiveram na presença dele. Uma pessoa, ao passar algum tempo diante de um grande sábio da Torá, não sai sem que isso deixe nele uma impressão. O versículo "toda a Congregação de Israel saiu da presença de Moshé" nos ensina que esta impressão estava "estampada em suas faces", e agora eles eram pessoas diferentes, apenas por terem estado por algum tempo diante de Moshé. A verdade é que isto se aplica a muitas situações. Pelo comportamento de uma pessoa é possível saber ao que ela esteve exposta. Por exemplo, ao vermos um bêbado cambaleando pelas ruas, sabemos exatamente onde ele esteve momentos antes. Certamente ele esteve em um boteco, bebendo com os amigos. Da mesma forma, quando uma pessoa esteve diante de Moshé, isto ficava evidente no comportamento dela. Como ela esteve na presença de alguém sagrado, isto causava nela uma enorme influência, que era perceptível. Isso vale tanto para o contato com seres humanos elevados quanto para o contato com ambientes sagrados. Quando alguém está em um ambiente sagrado, ou quando está na presença de uma congregação sagrada, com indivíduos espiritualmente elevados, isso deixa uma marca e faz uma diferença na vida desta pessoa. Boas companhias nos elevam e nos puxam para cima. Porém, o oposto também é válido. Uma pessoa que esteve em contato com pessoas espiritualmente baixas ou congregações afastadas de D'us também ficará com uma marca negativa impressa nele e se sentirá puxado para baixo. A Torá nos ensina um incrível exemplo de como alguns instantes de contato com algo sagrado e inspirador podem mudar completamente nossa vida. Havia um homem chamado Yossef Meshissa, um judeu vergonhoso, traidor do seu povo. Quando os romanos finalmente estavam prestes a destruir o Beit Hamikdash, eles tiveram medo de entrar devido à santidade do local, pois não sabiam o que poderia acontecer caso entrassem. Eles então chamaram Yossef Meshissa e o convidaram a entrar no Beit Hamikdash. Para convencê-lo, ofereceram uma enorme recompensa: ele poderia pegar do Beit Hamikdash o que quisesse para si. Infelizmente Yossef Meshissa aceitou a proposta, entrou e trouxe consigo a Menorá de ouro. Quando os romanos viram o que ele havia trazido, disseram que aquele era um prêmio demasiadamente grande para um homem comum, pois era algo que deveria pertencer a um rei. Eles então lhe pediram para que entrasse novamente e pegasse algo que fosse mais apropriado para a sua posição, e prometeram que daquela vez ele poderia ficar com o que trouxesse. No entanto, Yossef Meshissa recusou-se a ir uma segunda vez. Eles lhe ofereceram um bônus: se entrasse pela segunda vez, iriam lhe dar todos os impostos que fossem coletados na Judéia pelos próximos três anos. Ainda assim ele se recusou a entrar novamente e disse: "Não é suficiente eu ter irritado meu D'us uma vez, devo irritá-Lo mais uma vez?". Eles então o torturaram até a morte, pois ele se recusou até o fim a entrar novamente. Mas o que aconteceu com Yossef Meshissa? Ele era um traidor, escolhido pelos romanos como o a pessoa mais adequada para realizar o trabalho sujo de profanar o Templo Sagrado. Ele inclusive já tinha entrado lá e roubado a Menorá de ouro sem que fosse necessário muita insistência. Então por que, de repente, ele havia se arrependido do seu mau ato e se recusa a fazê-lo novamente, apesar das ofertas de riqueza e da ameaça de tortura? O que aconteceu com ele? O Rav Yossef Shlomo Kahaneman zt"l (Lituânia, 1886 - Israel, 1969), mais conhecido como Ponevitzer Rav, explica que Yossef Meshissa teve uma "overdose de santidade". Ele esteve no Beit Hamikdash por poucos minutos. Mesmo assim, depois disso ele já não era mais a mesma pessoa. A influência de estar em um lugar tão sagrado, mesmo que por apenas poucos instantes, modificou sua vida. Uma pessoa que é exposta à radiação não sente nenhuma sensação física imediata. Porém, alguns minutos de exposição à radiação podem modificar seu corpo inteiro para o resto da vida. De modo similar, alguém pode ficar exposto à santidade por poucos minutos e se tornar uma pessoa diferente. É isso que o versículo está nos ensinando. A Congregação saiu da presença de Moshé, porém eles já não eram mais os mesmos, pois haviam estado na presença de um grande homem, uma pessoa sagrada. Estar na presença de uma pessoa espiritualmente grande ou estar em um lugar sagrado, como um Beit Midrash (Casa de estudos), uma sinagoga ou a Terra de Israel, pode mudar a vida de uma pessoa. É por este motivo que o ambiente, os amigos e a comunidade são tão importantes, pois este é o poder da santidade. Ela pode mudar uma pessoa para sempre. Tão importante quanto querer receber boas influências espirituais é ter o objetivo de se tornar uma fonte de inspiração aos outros. Através dos nossos bons atos podemos estimular, inspirar e motivar outras pessoas. É desta maneira que, com pequenos atos cotidianos, podemos começar a mudar o mundo. SHABAT SHALOM R' Efraim Birbojm | | Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima, Rachel bat Luna, Eliahu ben Esther, Moshe ben Feigue, Laila bat Sara, Eliezer ben Shoshana, Mache bat Beile Guice, Feiga Bassi Bat Ania, Mara bat Chana Mirel, Dina bat Celde, Celde bat Lea, Rivka Lea bat Nechuma, Mordechai Ben Sara, Simcha bat Shengle. -------------------------------------------- Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno. Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno. Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno. ------------------------------------------- Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l, Eliezer ben Arieh z"l; Arieh ben Abraham Itzac z"l, Shmuel ben Moshe z"l, Chaia Mushka bat HaRav Avraham Meir z"l, Dvora Bacha bat Schmil Joseph Rycer z"l, Alberto ben Esther z"l, Malka Betito bat Allegra z"l, Shlomo ben Salha z"l, Yechiel Mendel ben David z"l, Faiga bat Mordechai HaLewy z"l, Reuven ben Alexander z"l, Mechel ben Haim z"l, Yaacov ben Israel z"l. -------------------------------------------- Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com (Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai). | | | | | | |
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