quinta-feira, 20 de julho de 2023

OLHANDO DE FORMA POSITIVA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ DEVARIM E TISHÁ BE AV 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

Aharon Yitzchak ben Esther

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  


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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
efraimbirbojm@gmail.com.
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PARASHÁ DEVARIM



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MENSAGEM DA PARASHÁ DEVARIM

ASSUNTOS DA PARASHÁ DEVARIM
  • Moshé começa a relembrar os principais acontecimentos.
  • Bronca "encoberta" de Moshé.
  • Apontando juízes sobre o povo.
  • Episódio dos espiões.
  • Encontro com Essav (Terra de Seir).
  • Encontro com Moav.
  • Encontro com Amon.
  • A conquista de Og.
  • A herança de Reuven, Gad e metade de Menashe.
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OLHANDO DE FORMA POSITIVA - PARASHÁ DEVARIM E TISHÁ BE AV 5783 (21/jul/23)

"Era uma vez um reino cujo rei era muito inteligente e gentil. Todos no reino viviam uma vida feliz e saudável por causa de seu bondoso rei. Infelizmente, após um grave acidente, ele perdeu um olho e uma perna. Após se recuperar, certa vez o rei estava andando pelo corredor do palácio e viu os retratos de seus ancestrais. Ele pensou que um dia seus filhos também passariam pelo mesmo corredor e se lembrariam dele. Porém, o rei nunca havia mandado pintar seu retrato. E agora, devido às suas deficiências físicas, ele não tinha certeza se a pintura ficaria boa.
 
Certo dia o rei tomou coragem e convidou muitos pintores famosos, tanto do seu reino quanto de outros reinos da região, e anunciou que queria um belo retrato seu para pendurar no corredor do palácio. Qualquer pintor que se sentisse apto a realizar tal atividade deveria se apresentar e seria muito bem recompensado caso a pintura agradasse ao rei.

Muitos pintores atenderam ao chamado, mas se assustaram ao ver que o rei só tinha uma perna e um olho. Desta maneira, como seu retrato poderia ficar bonito? Então todos eles começaram a ficar com medo, pois se o retrato não ficasse bonito, o rei poderia ficar muito irritado e puni-los de forma severa. Um por um, todos começaram a dar desculpas e educadamente se recusaram a fazer a pintura do rei.

Mas, de repente, um pintor levantou a mão e disse que faria um retrato muito bonito, garantindo ao rei que ele gostaria. O rei ficou feliz ao ouvir isso e outros pintores ficaram curiosos. Como ele faria aquela "mágica"? O rei então deu-lhe permissão e o pintor começou a desenhar o retrato. Ele então começou a calmamente preencher o desenho com diversas cores de tinta. Depois de algumas horas de muita expectativa, finalmente o corajoso pintor disse que o retrato estava pronto.

Todos estavam curiosos e nervosos, imaginando o que aconteceria caso o rei não gostasse da pintura. Mas quando o pintor apresentou o retrato, todos do reino, inclusive o rei, ficaram perplexos. O pintor havia retratado o rei sentado de forma majestosa em seu belo cavalo, de lado, segurando um arco e mirando a flecha com um único olho aberto. O rei ficou muito satisfeito ao ver que o pintor havia realmente feito um belo retrato, escondendo habilmente as suas deficiências e, por isso, lhe deu uma grande recompensa."

Devemos sempre procurar o positivo nos outros e ignorar suas deficiências. Devemos aprender a focar nas coisas boas dos outros, não nas fraquezas. Se pensarmos e abordarmos positivamente mesmo as situações que parecem ser negativas, seremos capazes de resolver nossos problemas com mais eficiência.

Nesta semana começamos o último Livro da Torá, Devarim, também conhecido como "Mishne Torá", que significa literalmente "Repetição da Torá". Os quatro Livros da Torá anteriores descreveram toda a história da humanidade, desde a Criação do mundo até os dias de Moshé e o povo judeu nos quarenta anos em que permaneceram no deserto. Nos Livros anteriores, como tratavam dos comandos de D'us para Moshé, normalmente os ensinamentos eram introduzidos com a expressão "E disse D'us a Moshé". Já o último Livro da Torá é escrito em primeira pessoa, isto é, através da expressão "E disse Moshé", pois traz os discursos finais de Moshé, como preparação para a entrada do povo judeu na Terra de Israel. Mas apesar do nome "Repetição da Torá", o último Livro traz muitas informações novas, entre elas mais de setenta Mitzvót que não haviam sido ensinadas até este momento.

Todo o Livro de Devarim compreende um período de apenas cinco semanas, pois no último ano em que estavam no deserto, Moshé começou seus discursos no Rosh Chodesh Shevat, o décimo primeiro mês do calendário, e faleceu no dia sete de Adar, o décimo segundo mês do calendário. Como parte da preparação do povo, Moshé queria relembrar alguns dos erros cometidos, sendo que parte deles havia sido cometida por uma geração anterior. Isso era para que eles pudessem aprender com os erros dos seus antepassados e, assim, evitar tropeçar nos mesmos erros. Pois o principal aprendizado com um erro cometido não é apenas o erro por si só, mas principalmente identificar qual foi a raiz do erro.

Na nossa Parashá, Devarim (literalmente "palavras"), Moshé começou seus discursos finais relembrando muitos eventos importantes que haviam ocorrido nos quarenta anos em que permaneceram no deserto. Foi uma época de muitos tropeços do povo, alguns mais leves e outros extremamente pesados, como o Bezerro de ouro e o erro dos espiões. Moshé aproveitou aquele momento para relembrar muitos destes erros, não com a intenção de rebaixá-los ou diminuí-los, e sim para prepará-los para uma nova vida. Durante os quarenta anos no deserto eles viviam em uma "bolha", rodeados de milagres e protegidos contras as más influências. Tudo isso mudaria de repente. Eles precisariam preparar seu próprio alimento e suas roupas, e cuidar de sua própria defesa. E, principalmente, agora eles estariam em contato com os habitantes da Terra de Israel e seus vizinhos, povo idólatras e imorais.

Um dos pontos lembrados por Moshé foi o momento em que ele já não podia mais suportar julgar o povo judeu sozinho, como está escrito: "Como posso suportar sozinho seu problema, seu fardo e sua luta?" (Devarim 1:12). Rashi (França, 1040 - 1105) explica o significado destas três expressões mencionadas por Moshé. "Problema" nos ensina que os judeus eram pessoas difíceis, criadoras de problemas. Se alguém visse seu litigante prestes a vencer o julgamento, dizia: "Espere, tenho outras testemunhas para trazer, tenho mais evidências para apresentar, exercerei meu direito de adicionar juízes no tribunal". "Fardo" ensina que o povo era extremamente crítico e negativista. Se Moshé saísse cedo de sua tenda, o povo dizia: "Por que Moshé sai tão cedo? Talvez ele não esteja à vontade dentro de sua casa. Provavelmente ele deve estar com problemas com sua esposa". Se ele saísse tarde, eles diziam: "Por que Moshé ainda não saiu? Ele provavelmente está sentado planejando planos malignos e conspirações contra nós". "Luta" nos ensina que eles eram briguentos.

Destas características, a que mais chama a nossa atenção é o "fardo". Não estamos falando de uma pessoa comum, estamos falando de Moshé Rabeinu, nosso grande líder, que arriscou sua vida e fez grandes milagres no Egito, conduzindo o povo judeu para a liberdade. Estamos falando de Moshé Rabeinu, aquele que por três vezes subiu no Monte Sinai, onde permaneceu por quarenta dias e quarenta noites em cada uma das vezes, para receber a Torá e para rezar em prol do povo. E eram os atos deste mesmo Moshé Rabeinu que as pessoas estavam colocando em dúvida! É incrível como alguém com a tendência de julgar negativamente as pessoas pode sempre encontrar erros nos outros, por mais perfeitos que sejam. Na verdade, não importa o que a pessoa faça, não importa quantas bondades e quanta entrega, sempre é possível enxergar de forma negativa.
 
Porém, da mesma maneira, também sempre há formas de interpretar positivamente o comportamento dos outros. Por exemplo, quando Moshé saía cedo de casa, eles poderiam ter pensado: "Vejam a disposição de Moshé em sacrificar-se pelo bem-estar dos outros. Ele está abdicando do tempo que tem para ficar com sua família em casa para poder dedicar mais tempo ao povo". Quando Moshé chegava mais tarde, eles poderiam ter pensado: "Ele quis se preparar melhor, para dar o melhor de si para o povo".
 
Explica o Rav Zelig Pliskin que o modo como interpretamos os acontecimentos tem mais a ver com as nossas características do que com as características do outro. Enxergar sempre o negativo nos outros demonstra que o problema está, na verdade, dentro de nós mesmos. Além disso, julgar de forma favorável é algo que faz bem para nós. Quanto mais julgamentos positivos fazemos dos outros, mais nos sentimos bem e felizes. Nosso mundo fica mais doce e iluminado. E, para completar, as pessoas costumam reagir de forma recíproca a como lidamos com elas. Se julgamos as pessoas para o mal, acabamos olhando "torto" para elas. As pessoas sentem esta animosidade e acabam agindo conosco da mesma forma. No entanto, quando observamos o bem nos outros, eles se sentem confortáveis e também agirão desta forma conosco.

Este conceito se conecta com a próxima data importante do nosso calendário judaico, Tishá be Av, o dia mais triste do ano. Quando o povo judeu estava prestes a entrar em Israel, a "Terra Prometida", o povo exigiu que fossem enviados espiões. Dos doze espiões enviados, dez voltaram falando mal da terra. Apesar de terem visto coisas incríveis, como a fartura dos frutos da terra, eles preferiram olhar o lado negativo, as dificuldades. Isso causou um choro coletivo e o decreto de que aquela geração inteira não entraria na Terra de Israel. Aquele dia era Tishá be Av, e ficou marcado como um dia de choro e tragédias para as futuras gerações. Percebemos, portanto, que a tristeza de Tishá be Av está associada a julgar as coisas de forma negativa e procurar os defeitos ao invés de focar nas qualidades.
 
O Talmud afirma que os motivos da destruição do nosso Beit Hamikdash foram o Lashon Hará e o ódio gratuito. Estas duas graves transgressões também estão diretamente associadas a olhar as coisas de forma negativa e procurar os defeitos ao invés de olhar o positivo e as qualidades das pessoas. Cada geração que não reconstruiu o Beit Hamikdash é considerada como se o tivesse destruído. Que possamos olhar sempre o positivo, as qualidades, para acabar de vez com o Lashon Hará e com o ódio gratuito e, desta maneira, ao invés de chorarmos em Tishá be Av, que possamos nos alegrar com a reconstrução do nosso Beit Hamikdash.

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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