quinta-feira, 20 de maio de 2021

DANDO VIDA ATRAVÉS DAS PALAVRAS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ NASSÓ 5781

Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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ASSUNTOS DA PARASHÁ NASSÓ
  • Funções de Guershon: carregar as coberturas e cortinas.
  • Funções de Merari: carregar os pilares, tábuas e bases.
  • Contagem de Kehat, Guershon e Merari.
  • Purificando o Acampamento.
  • Oferendas por transgressões que envolvem falsos juramentos.
  • Matanót Kehuná.
  • A Suspeita de Adultério (Sotá).
  • O Nazir.
  • A Brachá dos Cohanim.
  • A Oferenda dos Nessiim (Líderes).
  • As Oferendas de cada Tribo.
  • A Inauguração do Altar.
BS"D

DANDO VIDA ATRAVÉS DAS PALAVRAS - PARASHÁ NASSÓ 5781 (21/maio/2021)


"Certo dia, em Nova Iorque, uma senhora que fazia a faxina de um hospital começou a chorar desesperadamente. O diretor do hospital, preocupado, pediu para chamá-la e perguntou o que havia acontecido. Ela explicou que o Rav Moshe Feinstein zt"l (Lituânia, 1895 - EUA, 1986), um dos maiores rabinos da geração passada, havia falecido. O diretor do hospital disse que sentia muito e se mostrou surpreso de ela ser judia. A senhora balançou a cabeça, dizendo que não era judia, mas que mesmo assim havia sentido muita tristeza pelo falecimento do Rav Moshe Feinstein. Ao perceber o olhar confuso no rosto do diretor do hospital, ela explicou:
 
- Eu sou faxineira neste hospital há muitos anos. Eu tive uma infância muito complicada, muito sofrida, com muitos problemas de família. Sem muitas opções na vida, acabei vindo trabalhar aqui na faxina do hospital, mas sempre me senti literalmente um lixo. O dia inteiro as pessoas passavam por mim e simplesmente me ignoravam. Porém, certa vez, quando o Rav Moshe Feinstein ficou por alguns dias internado neste hospital, tudo mudou. Eu passava de duas a três vezes por dia pelo quarto dele fazendo a limpeza. Todas as vezes ele me cumprimentava com um grande sorriso e me agradecia. Certa vez ele me disse: "Minha senhora, agradeço muito pela limpeza do meu quarto. Sabe, a senhora faz um serviço muito importante e faz os doentes se sentirem muito bem aqui nesse hospital. Me sinto mais seguro de estar aqui vendo a senhora, tão dedicada, mantendo o hospital sempre limpo".
 
- Esse grande rabino me fez eu me sentir gente pela primeira vez na vida - concluiu a senhora, muito emocionada - Como não vou chorar pela partida de alguém tão especial?"
 
Existem à nossa volta muitas pessoas trabalhando. Porém, por causa da nossa vida agitada, acabamos não enxergando o esforço e a importância destas pessoas. O que seria da cidade se os lixeiros não trabalhassem? O que seria de nossas casas sem uma empregada nos ajudando com a limpeza? Às vezes uma palavra de incentivo, um "bom dia" com um sorriso sincero no rosto ou um "muito obrigado" podem mudar a vida destas pessoas, que às vezes se sentem desprezadas, como se suas vidas não tivessem nenhum valor.

Nesta semana lemos a Parashá Nassó (literalmente "Levantar, contar"), que continua descrevendo as funções da Tribo de Levi no transporte do Mishkan durante as viagens do povo judeu no deserto. A Parashá também nos ensina sobre a cerimônia de Sotá, quando uma mulher precisava provar sua inocência após fortes indícios de que havia cometido adultério, e o voto de Nazir, quando uma pessoa queria se elevar espiritualmente se abstendo, por algum tempo, de alguns prazeres mundanos, como não beber vinho e derivados de uva e não cortar o cabelo. No final, a Parashá descreve a doação dos Nessiim, os líderes de cada uma das tribos, na inauguração do Mishkan. Foi uma linda doação, pois eles se respeitaram e trouxeram exatamente a mesma doação, para não criar competição, inveja e ódio.  
 
Outro assunto importante trazido na nossa Parashá é o "Bircat Cohanim". São 3 Brachót que D'us deu ao povo judeu através dos Cohanim, conforme está escrito: "Fale a Aharon e seus filhos, dizendo: 'Assim vocês abençoarão os Filhos de Israel, dizendo-lhes: Que D'us te abençoe e te guarde. Que D'us faça Seu rosto brilhar sobre você. Que D'us levante Seu semblante em relação a você e lhe conceda paz'" (Bamidbar 6:23-26). Os Cohanim constantemente cumprem esta importante Mitzvá, transmitindo a Brachá de D'us ao resto do povo.
 
Porém, se prestarmos atenção nestas três Brachót, há algo que nos chama a atenção. Na segunda Brachá está escrito que "o rosto de D'us brilhará sobre nós". O que isto significa? Além disso, sabemos que devemos emular os atos de D'us. Como aplicar às outras pessoas este comportamento de D'us, de "brilhar o rosto"?
 
A resposta está em um interessante ensinamento dos nossos sábios: "Shamai disse: 'Cumprimente cada homem com uma expressão agradável de semblante'" (Pirkei Avót 1:15). Há três importantes princípios neste ensinamento de Shamai. O primeiro princípio é que devemos mostrar nosso semblante ao nosso companheiro quando o cumprimentamos. Ao conversarmos com alguém, é importante virar o rosto na direção da pessoa. Por isso, sempre que alguém entra na sala, devemos voltar todo o nosso semblante para ele.
 
Além disso, ao cumprimentar as pessoas, devemos demonstrar nossa expressão facial. É muito desanimador mostrar para as pessoas um semblante inexpressivo, que demonstra uma total falta de interesse. Devemos olhar para as pessoas com uma expressão que denota interesse e calor humano. Um rosto expressivo já carrega uma imensa carga de energia positiva.
 
Finalmente, nosso semblante também deve ser sempre agradável, para que nosso rosto possa transmitir aos outros alegria e paz. Nossos rostos são um "domínio público", como um outdoor. Portanto, temos a obrigação de transmitir sempre mensagens positivas, que incentivem e animem as pessoas. Parece ser algo pequeno, sem muita importância, mas sabemos que D'us trata o ser humano "medida por medida". Portanto, D'us faz Sua face brilhar sobre aqueles cujos rostos brilham para seus semelhantes.
 
O que nos chama a atenção neste ensinamento do Pirkei Avót é que existiam dois grandes sábios da época do Talmud, Hilel e Shamai. As histórias contadas sobre eles nos ensinam que Shamai era uma pessoa extremamente rigorosa, mais ligada com a justiça estrita e o temor a D'us, enquanto Hilel era uma pessoa mais leniente, ligada com a misericórdia e o amor a D'us. Este ensinamento de "sempre receber as pessoas com um semblante agradável" combina muito com o estilo de Hilel. Porém, percebemos que isto foi ensinado por Shamai. Isto nos ensina que sorrir para as outras pessoas é algo tão simples e, ao mesmo tempo, pode trazer benefícios tão grandes para os outros, que não se trata de um ato de misericórdia, e sim de uma obrigação.
 
Isto é tão importante que os filhos do Rav Avraham Grodzinski zt"l (Polônia, 1883 - Lituânia, 1944) escreveram que seu pai trabalhou por dois anos para adquirir uma expressão facial agradável. Isto tornou-se algo tão arraigado em seu caráter que mesmo durante os dias mais sombrios da Segunda Guerra Mundial, quando ele e sua família estavam presos no gueto de Slobodka e suas vidas estavam em constante perigo, sua expressão exterior estava sempre alegre.
 
Há outro ensinamento dos nossos sábios que demonstra a importância de cumprimentarmos as pessoas: "O Rabi Matya, filho de Charash, disse: 'Tome a iniciativa de saudar qualquer homem que encontrar'" (Pirkei Avót 4:15). Existem várias razões pelas quais uma pessoa pode hesitar em cumprimentar os outros antes de ser cumprimentada.  Uma delas é o orgulho. Há pessoas que acham que, para manter sua dignidade, devem esperar até que a outra pessoa os cumprimente primeiro. Outros têm medo de serem os primeiros a cumprimentarem alguém por insegurança. Eles têm o receio de demonstrar amizade e calor humano, mas receber de volta apenas um olhar frio. Seja qual for o motivo, esse comportamento está errado. Devemos sempre tomar a iniciativa de cumprimentar os outros. O Talmud (Brachót 17a) relata que ninguém jamais cumprimentou Rabi Yochanan ben Zakai primeiro.
 
Essa regra é especialmente importante se você encontrar alguém que tem inimizade ou simplesmente não está se dando bem com você. Ao cumprimentar essa pessoa de maneira agradável, você poderá quebrar as barreiras do mal-entendido e da amargura que o separam daquela pessoa.  Não há nada mais poderoso do que um sorriso para derreter as paredes geladas do ódio.
 
Aharon, o Cohen Gadol, utilizava "broncas amigáveis" ​​como um meio de influenciar os outros a se arrependerem. Como funcionavam estas "broncas amigáveis"? Quando ele escutava que alguém havia cometido uma grave transgressão, ele cumprimentava esta pessoa de forma muito calorosa. Da próxima vez que essa pessoa tivesse vontade de transgredir, pensava consigo mesma: "Aharon sempre me cumprimenta de maneira tão amigável. Como poderei olhar no rosto dele novamente após cometer transgressões tão graves?". Desta forma, Aharon conseguia impedir que as pessoas cometessem transgressões.
 
Ensina o Rav Zelig Pliskin que muitas vezes um alegre "bom dia" pode iluminar o dia inteiro de alguém que se sente um pouco abatido. Podemos mostrar às pessoas que nos preocupamos com elas simplesmente cumprimentando-as de maneira amigável. Além disso, o Talmud (Brachót 6b) nos ensina que se alguém nos cumprimenta, somos obrigados a retribuir a saudação. Não fazer isso é equivalente a roubar.
 
Dar um sorriso para as pessoas, reconhecer a importância mesmo das pessoas mais simples e humildes, falar uma palavra de incentivo para todos, são coisas simples de fazermos e podem ter um enorme impacto. Talvez o teste da nossa geração é ainda mais difícil, pois além de vivermos de uma maneira muito corrida, não sobrando muito tempo para prestarmos atenção no que acontece à nossa volta, vivemos "imersos" nos nossos smartphones. As pessoas vêm nos cumprimentar e respondemos sem tirar os olhos da tela. No meio de uma conversa, deixamos as pessoas falando sozinhas para checar nossas mensagens. Quantas oportunidades perdemos desta maneira, deixando de dar um sorriso caloroso para as pessoas? O sorriso é de graça. Por isso, não utilizar o tempo todo esta incrível ferramenta de incentivo e demonstração de amor é uma grande transgressão.
 

SHABAT SHALOM
 

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima, Rachel bat Luna, Eliahu ben Esther, Moshe ben Feigue, Laila bat Sara, Eliezer ben Shoshana, Mache bat Beile Guice, Feiga Bassi Bat Ania, Mara bat Chana Mirel, Dina bat Celde, Celde bat Lea, Rivka Lea bat Nechuma, Mordechai Ben Sara, Simcha bat Shengle, Chaia bat Yehudit.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
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