quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

ORGULHO DO NOSSO PAPEL - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ VAIECHI 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel
Sr. Yakov Aharon ben Rivka Raisla
Haim David ben Esther
Chaim Michael ben Matania

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe  

Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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MENSAGEM DA PARASHÁ VAIECHI

 
ASSUNTOS DA PARASHÁ VAIECHI
  • Doença e os últimos dias de Yaacov.
  • Brachá para Efraim e Menashé.
  • Brachá (e bronca) aos filhos.
  • Último pedido de Yaacov.
  • Falecimento e luto por Yaacov.
  • Yossef pede permissão para enterrar Yaacov em Israel.
  • O enterro de Yaacov.
  • Yossef tranquiliza seus irmãos.
  • A morte de Yossef.
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ORGULHO DO NOSSO PAPEL - PARASHÁ VAIECHI 5783 (06/jan/23)

"Em Londres, um jantar de gala, conduzido pelo Príncipe Charles, reunia convidados importantes de todos os segmentos da Inglaterra. Havia empresários, músicos, políticos e artistas, uma multidão bem heterogênea. E, obviamente, havia alguns judeus. Porém, apenas um deles, o Sr. Moishe, era religioso. Ele pediu para que lhe fosse servido comida Kasher, e então foi encomendado exclusivamente para ele comida de um famoso catering Kasher de Londres. Os pratos também eram do catering, com seu inconfundível emblema impresso neles.

O Sr. Moishe, ao chegar no salão, dirigiu-se ao seu lugar, entre o Duque de Windsor e um magnata inglês. Havia uma pilha de pratos e talheres do catering colocados no seu lugar, um para cada etapa da refeição. Tudo estava indo bem, até que as coisas começaram a ficar difíceis para o Sr. Moishe. Após o prato de entrada, o príncipe convidou todos a se levantarem e mudarem de lugar. A ideia era que, desta forma, todos os convidados pudessem conhecer uns aos outros. Era uma ideia interessante para quem não estava comendo Kasher, pois não fazia diferença em qual lugar sentaria. Porém, para o Sr. Moishe, foi um transtorno, já que ele não podia mudar de mesa sem levar os pratos do catering com ele. Meio sem jeito, o Sr. Moishe venceu a vergonha, pegou todo o conjunto de pratos e carregou-os para o outro lado do salão, onde estava assinalado seu novo lugar.

Enquanto caminhava, o Sr. Moishe percebeu os olhares curiosos dos outros convidados e os cochichos nas mesas. Porém, não se deixou abalar e foi até sua mesa com muito orgulho. Mesmo com todo o desconforto da situação, ainda assim ele conseguiu realizar alguns contatos de negócios. Então chegou a vez de mudar de lugar novamente. Mais uma vez ele ergueu a pilha de pratos e talheres restantes e iniciou sua caminhada rumo ao seu novo lugar. No caminho, deparou-se com um sujeito que lhe sussurrou: "Você tem que nos envergonhar assim?". Era um judeu, que estava incomodado com aquela situação. Mas o Sr. Moishe não se abalou e disse: "O que eu posso fazer, meu amigo? Eu como Kasher, e esses são meus pratos". Na metade do jantar todos já haviam se acostumado com a situação, exceto os outros judeus, que continuavam a encará-lo com reprovação.

Finalmente o jantar chegou ao seu final e os convidados fizeram uma fila para cumprimentar o anfitrião. A fila andou rapidamente, pois cada convidado conversava rapidamente com o príncipe Charles, alguns poucos segundos. Até que chegou a vez do Sr. Moishe. Ele achou que o príncipe iria apenas cumprimentá-lo, como havia feito com os demais convidados. Porém, Charles perguntou a ele com um sorriso:
 
- Percebi que você carregou seus pratos pelo salão entre cada refeição. Por que você agiu desta maneira?
 
- Majestade - respondeu o Sr. Moishe - sou judeu religioso e sigo as leis de alimentação Kasher.
 
O Príncipe Charles escutava atentamente e, entre uma pergunta e outra que fazia ao Sr. Moishe, cumprimentava as pessoas que continuavam passando por eles. Após terem conversado por cerca de dez minutos, o príncipe entendeu melhor o que havia se passado naquela noite. Eles então se despediram com sorrisos e um caloroso aperto de mãos, e o príncipe disse que esperava encontrá-lo em breve, novamente no palácio.
 
Quando chegou a vez daquele homem que havia censurado o Sr. Moishe, ele mencionou ao príncipe que também era judeu, esperando a mesma recepção calorosa. Entretanto, o príncipe olhou nos olhos dele e disse:
 
- Você é judeu? Mas eu não vi você carregando nenhum prato durante o jantar!"

Quando um judeu cumpre a Torá e suas Mitzvót, D'us mostra claramente que ele está no caminho correto. Devemos ter orgulho do nosso papel no mundo, de trazer valores morais e sabedoria para toda a humanidade.

Nesta semana lemos a Parashá "Vaiechi" (literalmente '"E viveu"), que conta sobre os últimos 17 anos de vida do nosso último patriarca, Yaacov. Após uma vida de muitos sofrimentos e dificuldades, finalmente Yaacov viveu seus últimos anos com tranquilidade, junto com seus filhos e netos, no Egito, onde Yossef era o vice-rei.
 
Até a época de Yaacov, as pessoas faleciam de repente, sem nenhum "aviso". Yaacov pediu para que D'us permitisse que as pessoas adoecessem antes de morrer, para que pudessem fazer seus últimos preparativos. D'us concordou com o seu pedido e Yaacov foi o primeiro que adoeceu antes de falecer. E isso realmente se mostrou uma grande bondade de D'us, pois assim que Yaacov sentiu que a morte se aproximava, ele reuniu todos os filhos para falar suas últimas palavras, como está escrito: "E Yaacov chamou seus filhos e disse: 'Reúnam-se, que eu lhes direi o que acontecerá a vocês no final dos tempos'" (Bereshit 49:1). O que Yaacov queria contar aos filhos? Rashi (França, 1040 - 1105) 
explica que Yaacov queria revelar a eles quando seria o final dos tempos. Porém, a presença de D'us se afastou, fazendo com que a profecia de Yaacov cessasse naquele momento. Ao perceber que D'us não queria que ele revelasse quando seria o fim dos tempos, Yaacov acabou falando de outra coisa. Ele deu Berachót a cada um dos filhos e, em alguns casos, algumas broncas.
 
Durante milhares de anos, o povo judeu se pergunta sobre o final dos tempos: quando finalmente virá a Redenção final? Mas por que Yaacov achou importante revelar aos filhos quando seria o final dos tempos? Além disso, por que a Torá precisa mencionar esse acontecimento, já que, no final das contas, Yaacov não conseguiu revelar nada? E, finalmente, por que Yaacov resolveu dar as Berachót e broncas nos filhos logo após D'us ter proibido que ele revelasse aos filhos quando seria o fim dos tempos? Qual é a conexão entre as duas coisas?
 
O Rav Yaacov Kamenetsky zt"l (Lituânia, 1891 - EUA, 1986) explica que Yaacov achava muito importante que seus filhos tivessem a noção de que haveria um "final", pois temia que, quando os judeus estivessem exilados e acabassem ficando lá por centenas de anos, talvez eles perderiam a esperança, pois após anos de escravidão, com gerações indo e vindo sem nenhuma melhora em sua terrível situação, seria natural esperar que as pessoas perdessem a esperança. E quando alguém perde a esperança, acaba desistindo e abandonando sua identidade judaica. Este era o medo de Yaacov, e por isso ele queria deixar claro quando seria o fim de todo o sofrimento. A vontade de Yaacov, ao querer revelar aos seus filhos a história completa do povo judeu, era de encorajá-los a não desistir nos momentos mais difíceis e a terem Emuná de que haveria um final feliz, mesmo que demorasse. D'us, entretanto, interveio e retirou Sua presença, "desligando" o conhecimento profético de Yaacov relacionado a este assunto. D'us estava transmitindo a Yaacov que, apesar de suas boas intenções, revelar quando seria o fim dos tempos causaria um efeito contrário. Se seus filhos soubessem da extensão e da severidade do exílio que os judeus passariam, eles iriam de fato desistir de esperar pela Redenção final.
 
Como o "plano A" de Yaacov foi retirado por D'us, ele então pensou em um "plano B". Quando ele reuniu seus filhos e começou a contar quem eles eram, isto é, quais eram seus pontos fortes e pontos fracos, Yaacov tinha um propósito: deixá-los saber que seus descendentes retornariam a Eretz Israel, e que cada um cumpriria sua função específica e única. Desta forma, ele estava dando aos seus filhos a esperança de uma luz no fim do túnel. Quando alguém conhece seu valor, quando alguém sabe quais são suas qualidades e seus pontos de potencial melhoria, a pessoa melhora sua autoestima, e isso é combustível para seu crescimento espiritual.
 
Além disso, Yaacov estava dando outra importante lição aos filhos e futuros descendentes. O povo judeu não estava destinado a ser uma nação uniforme, sem diferenças de opiniões entre eles. Pelo contrário, nosso destino é vivermos todos juntos, mas como doze tribos distintas, cada uma com suas características únicas. Nós podemos ter nossas opiniões e visões diferentes, baseadas em nossas personalidades. Quando Yaacov reuniu seus doze filhos, eles estavam todos ali, ao mesmo tempo. Ele não conversou em separado com cada um, e sim na frente de todos, para que cada filho soubesse que cada um dos seus onze irmãos também possuía um papel significativo nas necessidades e destino do povo judeu. Somos parte de um grupo maior e, portanto, devemos respeitar as características e forças de cada um, e não tentar diminuir ou desprezar a contribuição dos outros.
 
Temos atualmente muitas divisões dentro do povo judeu. Ashkenazim, Sefaradim, Chassidim, entre outros. Cada um tem a sua forma de se conectar a D'us, cada um tem suas forças e suas características únicas. Qual deles está certo? Todos. É a mesma Torá que estudamos, são as mesmas Mitzvót que cumprimos. O que mudam são apenas alguns costumes e a forma de chegar a D'us. Segundo o Chafetz Chaim, o povo judeu se assemelha a um exército, que tem várias frentes, como a marinha, a aeronáutica e a infantaria. Qual deles é o melhor? Todos são importantes, e em cada tipo de batalha cada uma das forças pode fazer a diferença. O grande problema começa quando um grupo começa a diminuir ou desprezar os costumes e comportamentos do outro grupo. Isso nos desune e, de acordo com as palavras de Yaacov, nos afasta da nossa Redenção final.
 
Em seu leito de morte, Yaacov deu aos seus descendentes esperança. A esperança de que, quando temos orgulho do nosso papel espiritual, podemos vencer as dificuldades e suportar os sofrimentos. Foi a esperança que lhes permitiu sobreviver no exílio no Egito. Isso precisa estar em nossos corações também no nosso longo exílio atual, uma escuridão que parece não ter fim. Séculos de expulsões, perseguições e massacres. Com tanta escuridão, muitos não suportaram e abandonaram sua identidade judaica. Que a luz que Yaacov acendeu possa nos iluminar, e que possamos suportar, de cabeça erguida, os momentos finais desse nosso longo exílio. 

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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