quinta-feira, 7 de setembro de 2023

SINTA MEDO, MAS NÃO DESISTA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHIÓT NITZAVIM E VAYELECH 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel

Avraham Yaacov ben Miriam Chava
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  

Aharon Yitzchak ben David Calman z"l 
Yechiel Mendel ben David z"l

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHIÓT NITZAVIM E VAYELECH



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MENSAGEM DAS PARASHIÓT NITZAVIM E VAYAKEL

ASSUNTOS DA PARASHÁ
PARASHÁ NITZAVIM
  • Renovação do Pacto.
  • Advertência contra idolatria.
  • Arrependimento e Redenção.
  • A Torá é acessível a todos.
  • Livre-Arbítrio.


 
PARASHÁ VAYELECH
  • Preparação para nova liderança.
  • Yehoshua.
  • Hakel e a leitura do Sefer Devarim pelo Rei de Israel.
  • Preparativos finais de Moshé.
  • A Torá é colocada como testemunha.
     
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SINTA MEDO, MAS NÃO DESISTA - PARASHIÓT NITZAVIM E VAYELECH 5783 (08/set/23)

Era a noite de 17 de dezembro de 1775, durante a Guerra de Independência dos Estados Unidos. Os soldados estavam preocupados com a próxima batalha, mas não Chaim Solomon, um soldado judeu. A preocupação dele era como acender a vela de Chanuká sem chamar a atenção de ninguém. Ele esperou que todo o batalhão adormecesse no acampamento das forças da Pensilvânia que lutavam pela independência dos Estados Unidos e, quando pensou que ninguém mais o observava, pegou a Chanukiá que seu pai lhe havia dado e acendeu a vela.

Enquanto Chaim Solomon cumpria a Mitzvá, ele pensava que talvez aquele poderia ser o seu último Chanuká. Naquele momento, ele só conseguiu pensar: "Obrigado, D'us. Obrigado por tudo", enquanto recitava as Brachót do acendimento da Chanukiá. Mas, de repente, Chaim sentiu uma mão em seu ombro e escutou alguém gritando "O que você está fazendo? Você é um espião?". Quem gritava era o Comandante do Exército Revolucionário, o general George Washington.

- Não, general! - respondeu Chaim Solomon, ainda assustado - Eu sou um judeu observante e este é um preceito judaico. Os judeus em todo o mundo acendem velas nesta noite, pois é Chanuká, a festa do grande milagre. Há dois mil anos, os judeus estavam lutando uma guerra muito parecida com esta, de poucos contra muitos, de fracos contra fortes. Porém, nós ganhamos a guerra, pois lutávamos pela verdade e pela liberdade. O exército judeu, com poucas e rudimentares armas, estavam em uma proporção de um para cem. Mas eles venceram, pois D'us os ajudou. E amanhã o senhor também triunfará, general, pois estamos lutando pela liberdade. Da mesma forma que os Macabim venceram, D'us nos ajudará a vencer esta guerra!

O general permaneceu em silêncio, enquanto olhava para ele, incrédulo. Depois de alguns instantes, disse:
 
- Você é judeu, da Nação dos Profetas! Vou tomar suas palavras como se tivessem sido ditas por D'us!

O general então apertou a mão do soldado Chaim Solomon e desapareceu na escuridão. Pouco tempo depois, as forças do general Washington derrotavam as forças britânicas e finalmente foi declarada a independência dos Estados Unidos. Também foi afirmado que todos os cidadãos são iguais e têm os mesmos direitos. Posteriormente, o general George Washington tornou-se o primeiro presidente dos Estados Unidos.

Chaim Solomon sobreviveu à guerra e retornou para sua casa em New York. Alguns anos depois, Solomon estava sentado em sua casa com sua família, observando as velas da Chanukiá brilhando junto à janela, quando alguém bateu na sua porta. Havia um grupo de oficiais do exército, junto com o primeiro presidente dos Estados Unidos, o general George Washington em pessoa! O presidente disse-lhe:
 
- Vejo que você continua fiel às tradições do seu povo. Vim para lhe dar um presente pessoalmente.

Um dos oficiais tirou uma caixa de veludo do seu bolso. O Sr. Solomon pegou a caixinha, abriu e encontrou uma medalha de ouro. Ao segurá-la nas mãos, viu que estava gravada nela a imagem de uma Menorá, junto das palavras: "Uma demonstração de gratidão pela luz da sua vela. Com admiração, George Washington".

- Senhor Solomon - disse o presidente - você não sabe o que fez na Pensilvânia há alguns anos. Naquela noite eu não conseguia dormir, pois acreditava que não tínhamos chance de ganhar. Achei melhor desistirmos, pois não tínhamos munição nem soldados suficientes. No entanto, quando eu ouvi você e vi aquelas luzes, aquilo me deu uma nova energia, necessária para que eu pudesse seguir em frente e ganhar a guerra. Senti que estávamos do lado certo e que nossa causa era justa. Foi por isso que eu vim até aqui, para lhe agradecer e condecorar, e dizer que Chanuká também é minha festa. Para mim, Chanuká significa a luz da esperança e da liberdade!

George Washington então pendurou-lhe a medalha de ouro no pescoço, enquanto Solomon chorava de emoção. Sem saber, Solomon havia mudado a história do mundo. E tudo por causa de um pouco de luz...

Nesta semana lemos duas Parashiót juntas, Nitzavim (literalmente "De pé") e Vayelech literalmente ("E foi"). Estas duas Parashiót trazem o discurso final de Moshé, no dia do seu falecimento, dia 7 de Adar, quando o povo estava prestes a completar 40 anos de permanência no deserto. Mesmo sabendo que morreria naquele dia, a única preocupação de Moshé era com seu povo. Por isso, em um discurso muito emocionado, ele reforçou a Emuná do povo judeu e terminou suas orientações para que o povo tivesse sucesso espiritual na Terra de Israel, uma terra sagrada, onde a Presença Divina podia ser muito mais sentida.

A Parashá Nitzavim começa com as seguintes palavras: "Estão todos de pé aqui hoje..." (Devarim 29:9). Rashi questiona a justaposição destas palavras com as 98 maldições do final da Parashá da semana passada, Ki Tavô, e explica que, depois de escutarem todas as terríveis maldições, o povo judeu ficou pálido e desanimado, questionando: "Quem pode suportar todas essas maldições?". Eles perderam a esperança e perguntaram: "O que vai ser de nós?". Moshé então tentou acalmá-los, dizendo: "Vocês ainda estão aqui, mesmo após 40 anos no deserto. Vocês provocaram a ira de D'us muitas vezes, incluindo os incidentes do Bezerro de Ouro, dos Espiões e dos reclamões, e ainda assim D'us nunca os destruiu. Vocês ainda estão aqui de pé hoje!"

No entanto, a tentativa de Moshé de tentar acalmar o povo parece ser contraditória com o propósito das maldições, que era justamente colocar o temor a D'us no coração deles. E isso realmente funcionou, pois o povo estava aterrorizado, Moshé havia conseguido assustá-los. Mas agora ele estava aparentemente desfazendo tudo! Ao dizer "Não se preocupem, vocês escaparam de tantas coisas no passado...", ele não estava destruindo todo o impacto positivo da repreensão?

Explica o Rav Yssocher Frand que há uma grande diferença entre o temor a D'us e a falta de esperança. Ter medo, estar preocupado com o futuro, pode ser construtivo. Mas sentir que uma situação é desesperadora, não, pois pode levar à desistência. Foi o que aconteceu após o povo judeu ter escutado as maldições. Eles perderam a esperança e desistiram. Moshé imediatamente percebeu que eles haviam passado do limite, eles já não tinham apenas temor a D'us, eles haviam entrado em pânico. Por isso ele teve que atuar logo, e com sabedoria.

O Talmud (Bava Metzia 59a) afirma que, após a destruição do Beit Hamikdash, todos os portões do Céu foram fechados, exceto o "Portão das lágrimas". Desta maneira, ficou muito mais difícil para as nossas Tefilót chegarem ao Tribunal Celestial, a não ser através do único portão que permaneceu aberto. Porém, se o Portão das lágrimas nunca se fecha, então qual é o propósito de haver um portão? O Rebe de Kotzk zt"l (Polônia, 1787 - 1859) responde que quando uma pessoa chora por sentir que precisa da ajuda de D'us, estas lágrimas representam os pensamentos mais íntimos e puros da pessoa e têm um poder tremendo. Mas se forem lágrimas de desespero, de desesperança, então essas lágrimas não passam, elas ficam retidas nos Portões.

De acordo com a Halachá, quando alguém perde um objeto, existe o conceito de "Yeush", desistência. Quando o dono do objeto perde as esperanças e desiste de recuperá-lo, então quem encontra o objeto pode ficar com ele. Por que? Uma vez que o dono desistiu de reaver seu objeto, seu último elo com o objeto foi rompido. Enquanto uma pessoa não tiver desistido, ainda existe um fio fino que a conecta ao seu objeto perdido. Ele não está totalmente perdido para ela. O mesmo conceito existe na filosofia judaica. Para cada doença, existe uma cura. Segundo o Talmud (Meguilá 13b), D'us cria a cura antes mesmo de criar a doença. De alguma forma, precisamos nos conectar com esta cura. Mas como nos conectamos com a cura quando a doença parece não ter fim? Existe apenas uma fina conexão entre a cura e nós, e esta conexão é a esperança. A mesma esperança que conecta uma pessoa ao seu objeto perdido também conecta uma pessoa que está passando por uma doença à cura que D'us pode mandar. Porém, uma vez que a pessoa perde a esperança e sente que a situação está perdida, ela rompe a conexão entre a doença e a cura. Isto se aplica a todas as dificuldades da vida.

É por isso que, não importa quão desesperadora uma situação possa parecer, nunca devemos perder a esperança. Nossos sábios explicam que a razão pela qual todos os judeus são chamados de "Yehudim" é por causa de Yehudá. Quando Yossef, ainda fazendo papel de vice-rei do Egito, confrontou seus irmãos e plantou uma evidência incriminadora na sacola de Biniamin, os irmãos perderam a esperança. Somente Yehudá não perdeu a esperança. "E Yehudá se aproximou dele..." (Bereshit 44:18). Essa é a atitude que deve caracterizar todos os judeus.

A pior coisa que alguém pode fazer é perder a esperança. Esta é uma lição importante quando nos aproximamos do Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento. Rosh Hashaná é um dia sério. Se realmente entendêssemos o que está em jogo no "Yom HaDin", ficaríamos assustados e apavorados. Mas isso não é a mesma coisa que encarar a situação como desesperadora. Por mais assustador que o Yom HaDin possa ser, há uma diferença entre o medo e a desesperança. Precisamos entrar no Yom HaDin sérios e com temor a D'us, como se estivéssemos entrando em um tribunal. Mas que possamos entrar com o atributo de Yehudá, o atributo da esperança, pois D'us é bom e misericordioso. A desesperança não é uma característica judaica. Nunca perca a esperança. 

SHABAT SHALOM - QUE SEJAMOS INSCRITOS E SELADOS NO LIVRO DA VIDA               

R' Efraim Birbojm

 
 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
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