sexta-feira, 30 de junho de 2023

VALORIZANDO O QUE NÓS TEMOS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHIÓT CHUKAT E BALAK 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHIÓT CHUKAT E BALAK



         São Paulo: 17h12                 Rio de Janeiro: 17h00 

Belo Horizonte: 17h08                  Jerusalém: 19h13
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MENSAGEM DAS PARASHIÓT CHUKAT E BALAK

ASSUNTOS DA PARASHÁ
PARASHÁ CHUKAT
  • A Vaca vermelha
  • A morte de Miriam e reclamação por falta de água.
  • Água da Rocha - Erro e castigo de Moshé e Aharon.
  • Encontro com Edom.
  • A morte de Aharon.
  • Confrontação com Canaan (Amalek).
  • A reclamação, as Serpentes e o Mastro de cobre.
  • Jornadas Posteriores.
  • Cântico do Poço.
  • Confrontações com Sichon e Og.
PARASHÁ BALAK
  • Balak, rei de Moav, contrata Bilaam.
  • Bilaam pede permissão a D'us.
  • Mula de Bilaam e o anjo no caminho.
  • 3 tentativas de amaldiçoar o povo judeu convertidas em 3 Brachót.
  • A transgressão do povo judeu com as mulheres de Midian.
  • A transgressão pública de Zimri (Shimon) e Kosbi (Midian)
  • O zelo de Pinchás (Levi).
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VALORIZANDO O QUE NÓS TEMOS - PARASHIÓT CHUKAT E BALAK 5783 (30/jun/23)
 
"Avraham, um comerciante do Brooklin, nos Estados Unidos, era um exemplo de vida para todos. Tanto se chovesse quanto se fizesse sol, ele estava sempre feliz. Passava o dia sorrindo e cantando. Certa vez, alguém perguntou a ele qual era o motivo de tanta felicidade, e ele respondeu: "Porque eu estou vivo". Ao ver a cara de espanto da pessoa que havia questionado, Avraham riu e disse:
 
- Eu vou explicar. Certa vez, tive que viajar para Londres a trabalho. Tudo correu muito bem, e chegou a hora de voltar para casa. Fui me informar na recepção do hotel como poderia fazer para chegar até o aeroporto. O recepcionista me informou que haviam duas companhias de taxi, uma que sempre chegava atrasada e outra que era sempre extremamente pontual. Obviamente escolhi a companhia que era pontual, pois não queria correr riscos e nem ficar estressado. Pedi então ao recepcionista que me fizesse o favor de chamar o taxi da companhia pontual, mas ele se confundiu e chamou um taxi da companhia que sempre atrasava. O motorista realmente atrasou muito e, para o meu desespero, acabei perdendo o voo.
 
- Parece ruim a história, não? - perguntou Avraham, e continuou - Em um primeiro momento, fiquei muito irritado com a confusão feita pelo recepcionista. Porém, logo descobri que foi uma enorme Providência Divina. Eu deveria ter embarcado no voo 103 da Pan Am, que acabou explodindo sobre Lockerbie, na Escócia, no dia 21 de dezembro de 1988, matando todos à bordo.
 
- Uma pessoa que sabe que deveria estar dentro de um avião que explodiu tem uma nova perspectiva da vida - concluiu Avraham - Daquele dia em diante, o sorriso nunca mais desapareceu do meu rosto."
 
Precisamos dar valor para o que temos de mais valioso: a nossa vida. Não podemos desperdiçar o nosso tempo com atividades que não agregam nenhum valor, nem perder tempo reclamando das dificuldades da vida. Devemos viver e aproveitar cada momento, com alegria e agradecimento.

Nesta semana lemos duas Parashiót, Chukat (literalmente "Estatutos") e Balak. Na Parashá Chukat, a Torá dá um salto de quase trinta e oito anos e começa a descrever acontecimentos importantes do último ano do povo judeu no deserto. Já a Parashá Balak fala da tentativa de amaldiçoar o povo judeu, após Balak, rei de Moav, ter se apavorado com a aproximação do povo judeu. Ele contratou um grande profeta, chamado Bilaam, que por três vezes tentou amaldiçoar o povo judeu, mas D'us nos protegeu e transformou as maldições em Berachót.
 
A Parashá Chukat traz um acontecimento especial, um milagre gigantesco que poderia nem ter sido percebido pelo povo judeu. Quando o povo estava viajando, teriam que passar entre duas montanhas muito altas, que formavam entre elas um desfiladeiro profundo e estreito. As montanhas eram tão próximas uma da outra que um homem parado na montanha de um lado do desfiladeiro poderia falar com seu companheiro parado na montanha do outro lado. Os Emoritas, habitantes da região, então pensaram: "Vamos fazer uma emboscada. Quando os judeus passarem pelo desfiladeiro, sairemos das cavernas da montanha e os atacaremos por cima, atirando flechas e grandes pedras". Haviam fendas na rocha no lado do desfiladeiro que ficava em Moav, e diretamente oposto a essas fendas, na montanha do lado dos Emoritas, havia saliências. Quando os judeus se preparavam para passar, a montanha do lado dos Emoritas tremeu e se moveu em direção à montanha do lado de Moab. Então as saliências entraram nas fendas, esmagando e matando os Emoritas, e salvando o povo judeu.
 
Está ensinado no Talmud (Shabat 10b) que se damos pão a uma criança, devemos informar isso à mãe dela, para que ela possa reconhecer a bondade recebida e isso possa aumentar o amor entre as pessoas. Após D'us ter feito este milagre, Ele pensou: "Quem informará aos Meus filhos sobre esse milagre?". Então o que Ele fez? Depois que os judeus passaram, as montanhas voltaram ao seu devido lugar e o poço de água que acompanhava o povo judeu desceu para o desfiladeiro e carregou o sangue dos mortos, com suas armas e os membros dos seus corpos, e os trouxe para os arredores do acampamento do povo judeu. Quando os judeus viram aquele rio de sangue, entenderam o grande milagre que havia ocorrido e imediatamente fizeram um Cântico de agradecimento e reconhecimento. Este Cântico ficou conhecido como "Shirat Habeer", o "Cântico do poço". O "poço" era, na realidade, era uma rocha de onde saía água de forma milagrosa. Por que foi chamado de "Cântico do poço"? Pois o povo judeu aproveitou para agradecer por D'us ter dado a eles este poço, com um suprimento constante de água, que os acompanhou durante os quarenta anos no deserto, um lugar inóspito, onde seria impossível viver sem este e outros milagres que acompanhavam diariamente o povo judeu.
 
Há outro famoso Cântico na Torá. Após o Mar Vermelho se abrir e o povo judeu atravessar em terra firme, todo o povo agradeceu a D'us através de um Cântico, o "Shirat Haiam" (Cântico do mar). Porém, observamos duas diferenças significativas entre o Shirat Haiam e o Shirat Habeer. A primeira diferença é que o Shirat Haiam começa com as seguintes palavras: "Então Moshé e os Filhos de Israel fizeram este Cântico" (Shemot 15:1), enquanto o Shirat Habeer começa com as palavras: "Então os Filhos de Israel fizeram este Cântico" (Bamidbar 21:17). O que chama a atenção é que no Shirat Haiam o nome de Moshé é mencionado, enquanto no Shirat Habeer o nome de Moshé não aparece. Por que Moshé não é mencionado no Shirat Habeer?
 
A segunda diferença é que o Shirat Haiam foi cantado "ao vivo", imediatamente após ter acontecido o milagre da abertura do mar. Porém, o Shirat Habeer, o agradecimento pelo poço, foi feito já no último ano do deserto, depois que eles já estavam sendo acompanhados pelo poço há quase quarenta anos. Por que o Shirat Haiam foi feito imediatamente, enquanto eles levaram décadas para fazer o Cântico de agradecimento pelo poço?
 
A Parashá desta semana também relata a morte de Miriam. Nossos sábios dizem que o poço milagroso era mérito de Miriam. Quando ela faleceu, o poço parou de fornecer água e foi necessário outro milagre para que Moshé restaurasse o fornecimento. Até aquele momento, o povo não havia entendido que o poço era mérito de Miriam. Eles só perceberam o que Miriam havia feito por eles após o poço ter secado.
 
Essa é uma tendência natural do ser humano, de se acostumar com o que vê, sem refletir sobre o que está por trás das coisas. Por exemplo, vamos até a torneira, giramos e a água sai. Sabemos que sempre que abrirmos a torneira, a água estará lá. Não paramos para pensar que temos água devido a uma infraestrutura de engenharia, que permite que a água esteja disponível. Não pensamos no "milagre" envolvido para o fornecimento de água. Se fossemos até uma rocha no meio do deserto e conseguíssemos tirar água de lá sempre que desejássemos, acabaríamos ficando acostumados com isso também. Certamente nossos filhos achariam que esse é o modo "natural" de usar água. Quando Miriam faleceu e eles viram que o poço havia secado, eles então perceberam pela primeira vez o que Miriam havia feito por eles todos aqueles anos. Portanto, o Shirat Habeer não é somente um agradecimento e um reconhecimento pelo poço de água, é também um tributo a Miriam. Infelizmente o momento em que realmente apreciamos as pessoas é durante sua ausência. Somente com a ausência de Miriam eles perceberam que era devido a ela que tinham água. Esta é a natureza do ser humano.
 
Por que o nome de Moshé não aparece? Na sua integridade e sabedoria, Moshé já havia apreciado durante todos aqueles anos a importância de Miriam. Ele não precisou da ausência de água para perceber isso. Ele não precisou de quarenta anos para apreciar Miriam. Ele não ficou repentinamente inspirado para fazer um Cântico quarenta anos depois. Foi somente o resto do povo que percebeu tardiamente a importância de Miriam e cantou. É muito triste não apreciarmos as pessoas enquanto ainda as temos.
 
Além disso, explica o Rav Issocher Frand que, às vezes, especialmente quando ainda somos jovens, tendemos a esquecer também a preciosidade da vida e pensamos que ela não tem fim. Isso é o que Rabi Shimon bar Iochai tinha em mente quando explicou as palavras de D'us na Criação: "E eis que foi bom" se refere ao Anjo da Vida, enquanto "E eis que foi muito bom" se refere ao Anjo da Morte. Sem a percepção e o entendimento de que a nossa vida é limitada, que ela tem um fim, nós nunca apreciaríamos a grandiosidade do presente da vida. Somente a consciência da existência do Anjo da Morte torna a vida "muito boa".

O Talmud (Guitin 64b) nos ensina alguns testes através dos quais podemos avaliar o desenvolvimento do entendimento de uma criança. O primeiro nível é verificar, ao ser dada uma noz e uma pedra, se a criança vai jogar fora a pedra e ficar com a noz. O próximo nível é verificar se a criança reconhece que tem que devolver algo que lhe foi emprestado por um determinado período de tempo. Uma criança que pode brincar com o brinquedo de um amigo e devolvê-lo ao voltar para casa alcançou um novo nível de maturidade. Este último teste se aplica a nós também. Reconhecemos que a vida é algo passageiro, que nos foi "emprestada" por um determinado período de tempo, e que teremos que devolvê-la ao Criador? Se reconhecemos, somos adultos, mas se não reconhecemos, então ainda somos crianças, não importa a idade que temos.

A vida e as pessoas à nossa volta são preciosas. Não espere perder nada para dar valor. Observe em volta, perceba todas as bondades que recebemos, das pessoas e de D'us, e seja agradecido. Todos nós temos problemas e dificuldades. Devemos saber olhar tudo de uma ótica positiva, saber agradecer e reconhecer o presente da vida. Esteja sempre feliz, pelo único motivo de estarmos vivos.  

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
ASSUNTOS DA PARASHÁ TSAV
  • Cinzas do Altar.
  • 3 fogos do Altar.
  • Leis da Oferenda de Minchá (Farinha).
  • Oferenda do Cohen Gadol e seus filhos.
  • Leis das Oferendas de Pecado (Chatat).
  • Leis das Oferendas de Culpa (Asham).
  • Presentes dos Cohanim.
  • Leis das Oferendas de Agradecimento (Todá)
  • Pigul e Notar - Oferendas que não são mais aceitas.
  • Proibição de consumir as Oferendas em um estado de impureza.
  • Proibição de comer gordura (Chelev) e sangue.
  • A Porção das oferendas dada ao Cohen.
  • Consagração dos Cohanim.
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