sexta-feira, 4 de agosto de 2023

O PODER DAS PALAVRAS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ EKEV 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  
Aharon Yitzhack ben David Calman z"l 

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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O PODER DAS PALAVRAS - PARASHÁ EKEV 5783 (04/ago/23)
 
"Finalmente havia chegado o dia da Chupá de Esther, quando ela teria o mérito de se casar com David, um excelente rapaz. Há cerca de um ano Esther havia feito Teshuvá, abandonando seu estilo de vida anterior e escolhendo um novo caminho, conectado com Torá e Mitzvót. Infelizmente a maioria de suas amigas havia se afastado dela devido às mudanças em sua vida e rejeitaram seu convite de casamento, mas mesmo assim ela não cabia em si de felicidade, pois tinha certeza de que havia feito a escolha correta. Além disso, D'us a havia presenteado com um noivo incrível.

Os convidados, em sua grande maioria pessoas das sinagogas nas quais Esther e David frequentavam, estavam muito animados. As moças abraçavam Esther e desejavam a ela uma vida com muitas alegrias, enquanto os rapazes abraçavam David e pulavam com ele de felicidade. Porém, em meio a tanta alegria, uma das convidadas notou que havia alguém que não parecia nada feliz: a mãe de Esther, que estava sentada em um canto do salão. Ao se aproximar, ela percebeu que a mãe de Esther estava chorando. Será que havia acontecido algo ruim? Por que aquele choro em um dia de tanta alegria? A convidada se aproximou e perguntou se estava tudo bem. A mãe de Esther respondeu:

- Eu não sou religiosa, e não concordo com as mudanças na vida da minha filha. O problema é que esta é a minha terceira filha a fazer Teshuvá. Eu amo muito minhas filhas, quero o melhor para elas, mas tenho muita dificuldade de lidar com esta situação.

- Deixe-me perguntar algo - disse a convidada, surpresa - o que você fez para que suas três filhas mudassem de vida e fizessem Teshuvá? Como isso é possível? Diga-me, que Mitzvá você cumpriu?

- A verdade é que não fiz nada - respondeu a mãe - Não guardo o Shabat, não me visto com recato, não como Kasher e estou muito longe do caminho das Mitzvót.

- Impossível - exclamou a convidada - não pode ser que suas três filhas fizeram Teshuvá sem um grande mérito espiritual por trás. Pense bem, o que você pode ter feito?

A mãe pensou por alguns instantes e, lembrando-se de algo, contou:

- Há muitos anos fui a uma palestra na sinagoga. No final da palestra, foi distribuída uma folha com uma Tefilá. Mesmo sem entender, decidi que faria aquela Tefilá todos os dias. Desde aquele dia, diariamente eu me sento por cinco minutos e leio esta Tefilá. Até mesmo hoje, no casamento, eu trouxe a folha...

Quando a convidada olhou a folha, entendeu tudo. Era a Tefilá do Shlá Hakadosh, cujo conteúdo é um pedido pelo sucesso espiritual dos nossos filhos. Por muitos anos aquela mulher fez Tefilá por suas filhas, sem saber absolutamente o que estava pedindo. E, mesmo assim, suas Tefilót foram atendidas."
 
Se Tefilót sem intenção podem ter um efeito tão poderoso, qual é a força de uma Tefilá feita com Kavaná, com todo o coração?

Nesta semana lemos a Parashá Ekev (literalmente "recompensa"), na qual Moshé continua seus discursos de encorajamento ao povo judeu, reafirmando que eles não precisavam ter medo dos habitantes da Terra de Israel, apesar dos relatos negativos que ainda os assombravam, mesmo após quase 40 anos. Além disso, para preparar a entrada do povo judeu em Israel, novamente Moshé recordou alguns erros que eles haviam cometido.
 
Alguns erros haviam mudado a história do povo judeu, e algumas vezes o povo esteve na iminência de ser destruído por D'us, e assim teria acontecido se não fosse pela intervenção de Moshé. Ele relembrou, por exemplo, do trágico episódio do bezerro de ouro, que ocorreu logo após a entrega da Torá e que levou Moshé a quebrar as Tábuas com os Dez Mandamentos. Moshé então relembrou o comando de D'us para que ele esculpisse novas Tábuas. Logo depois, Moshé relembrou da morte de Aharon, como está escrito: "Os Filhos de Israel viajaram dos poços de Bnei Yaakan para Mosserá. Ali Aharon morreu e foi enterrado" (Devarim 10:6). Moshé então seguiu descrevendo outros locais onde o povo acampou após a transgressão do bezerro de ouro.
 
Este versículo sobre a morte de Aharon poderia passar despercebido no meio da nossa Parashá. Porém, se for estudado com cuidado, ele desperta muitos questionamentos. Em primeiro lugar, por que Moshé estava descrevendo os acontecimentos em relação ao bezerro de ouro, algo que aconteceu no primeiro ano em que o povo judeu estava no deserto, e interrompeu o relato para falar da morte de Aharon, que aconteceu quase 40 anos depois? Além disso, sabemos que Aharon faleceu e foi enterrado em um lugar chamado "Monte Hor", e não em Mosserá, como está escrito: "Pegue Aharon e seu filho Elazar e subam no Monte Hor... Então Aharon deve se juntar aos seus antepassados e falecer lá" (Bamidbar 20:25,26). Como entender esta contradição?
 
Rashi (França, 1040 - 1105) explica que, de acordo com os relatos da Torá, houveram oito paradas do povo judeu entre Mosserá e o Monte Hor. A lembrança da morte de Aharon também fazia parte da repreensão de Moshé ao povo. Ele estava relembrando que, quando Aharon faleceu, as "Ananei HaCavod" que protegiam o povo partiram. O povo judeu então foi atacado pelo rei Arad. Com medo da guerra, o povo judeu nomeou um líder para retornar ao Egito. Eles chegaram a voltar oito paradas, até Mosserá. Lá, os Leviim lutaram contra o resto do povo, causando baixas dos dois lados. No final, os Leviim conseguiram convencer o povo a voltar pelo caminho que haviam recuado.
 
Moshé relembrou que em Mosserá o povo se enlutou pela morte de Aharon, parecendo que Aharon havia falecido lá. Além disso, Moshé mencionou a morte de Aharon junto com a recordação da quebra das primeiras Tábuas, para ensinar que a morte de um Tzadik é tão dolorosa para D'us quanto a quebra das Tábuas. Moshé também queria informar ao povo que quando eles disseram "Vamos nomear um líder, voltar para o Egito e nos divorciar de Moshé", isso foi tão doloroso para Moshé quanto o dia em que o povo fez o bezerro de ouro.
 
Porém, há mais um esclarecimento dos nossos sábios que nos ensina algo que pode mudar nossas vidas. Quando Aharon participou do bezerro de ouro, mesmo que foi com as melhores intenções, apenas para ganhar tempo enquanto Moshé não chegava, evitando que o povo o assassinasse como fez com Chur, ainda assim ele foi considerado culpado por D'us por ter indiretamente ajudado o povo a fazer o bezerro de ouro. Por este erro, Aharon deveria ter morrido imediatamente, como Moshé mesmo relembrou: "D'us ficou muito irritado com Aharon, para destruí-lo. Então eu rezei por Aharon naquele momento" (Devarim 9:20). Moshé estava revelando, portanto, que da mesma forma que sua Tefilá havia sido efetiva para salvar o povo inteiro da destruição, também sua Tefilá particular por seu irmão Aharon o havia salvado da morte, dando-lhe mais quase quarenta anos de vida. Por isso Moshé mencionou a morte de Aharon ao mencionar o bezerro de ouro, pois era naquele momento que ela deveria ter acontecido, e somente por causa da força da Tefilá é que a vida de Aharon havia sido poupada. Moshé não disse explicitamente que havia salvado a vida de seu irmão, pois considerava que isto seria indigno para a grandeza e retidão de Aharon, o primeiro Cohen Gadol do povo judeu.
 
Quem não se lembra da história de Ali Babá e os 40 ladrões? Ali Babá escondia seu tesouro dentro de uma caverna, cuja entrada só podia ser aberta por ele. Bastava pronunciar a expressão mágica "Abre-te, sésamo" e a porta se abria. Magia? Ficção? Atualmente já não é mais ficção. Com as evoluções tecnológicas, também conseguimos abrir portas, acender luzes e acionar eletrodomésticos apenas utilizando nossa fala, através de comandos de voz. Porém, não precisamos dos avanços tecnológicos para ter este "poder". D'us nos deu o dom da fala, para nos comunicarmos com o nosso semelhante e com Ele. O poder de cada palavra em nossa Tefilá é infinito. Não imaginamos o poder que cada letra possui. É como se cada letra fosse um número e que, combinados, formassem códigos. Estes, por sua vez, têm o poder de realizar várias atividades, tanto no mundo material quanto no mundo espiritual. Ao rezarmos, cada palavra de nossa Tefilá preenche sua função na manutenção do Universo. Se com nossa voz podemos abrir uma porta em casa, imagine se a usarmos corretamente, quantos portões poderemos abrir no Céu!
 
O Talmud (Brachot 32b) diz que se uma pessoa reza e vê que suas Tefilót não são atendidas, ela não deve desistir, ao contrário, ela deve rezar ainda mais. Geralmente achamos que rezamos em vão pelas pessoas doentes que não se curaram, pelas situações difíceis que não melhoraram e por todos os pedidos que aparentemente não foram atendidos. Porém, isso é um erro. Nenhuma reza é desperdiçada. Ela pode não ajudar em um determinado momento ou em uma determinada área, porém todas as rezas são recebidas por D'us e ficam guardadas, para serem utilizadas no momento ou situação que D'us decidir. Pode levar dias, meses, anos, ou até mesmo séculos para o efeito ser percebido. Vivemos na geração dos computadores, na qual digitamos uma pergunta e recebemos a resposta de imediato. Não estamos acostumados ao conceito de que uma reza pode demorar para ser atendida. Porém, é assim que funciona. Por isso, mesmo que esteja demorando, nunca pare de rezar, nunca pare de pedir, pois no momento certo estas rezas abrirão muitas portas.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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