sexta-feira, 2 de julho de 2021

RECEBENDO O QUE É NOSSO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ PINCHÁS 5781

Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ PINCHÁS



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ASSUNTOS DA PARASHÁ PINCHÁS
  • A Recompensa de Pinchás.
  • Ordens para Atacar Midian.
  • O Novo Censo.
  • Dividindo a Terra de Israel.
  • Contagem dos Leviim.
  • As Filhas de Tselafchad (Machlá, Noá, Chaglá, Milká, Tirtzá).
  • Leis de Herança (incluindo as filhas).
  • D'us mostra para Moshé a Terra de Israel e manda ele se preparar para a morte.
  • Moshé pede um sucessor (com intenção de que fossem seus filhos).
  • Yehoshua é escolhido para substituir Moshé.
  • O Sacrifício Diário (Korban Tamid).
  • A Oferenda Adicional de Shabat (Mussaf).
  • A Oferenda de Rosh Chodesh e Yamim Tovim.
BS"D

RECEBENDO O QUE É NOSSO - PARASHÁ PINCHÁS 5781 (02 de julho de 2021)


"Dois comerciantes judeus bem-sucedidos viviam em Pressburg, no Império Austro-Húngaro. Eles tinham uma frota de navios que utilizavam para viajar pelo mundo afora em busca de negócios. Certa vez eles foram presos, com seus navios cheios de mercadoria, pelas autoridades espanholas na costa da Espanha, acusados de pirataria e contrabando, comuns no Mar Mediterrâneo. Como o governo espanhol tinha boas relações com o Império Austro-Húngaro, os dois comerciantes foram tratados com respeito enquanto estavam detidos. Dois funcionários aduaneiros cuidariam deles durante o processo de investigação. Cada um foi levado à casa de um dos funcionários aduaneiros para almoçar e descansar um pouco.
 
Como ainda havia resquícios da Inquisição na Espanha, qualquer pessoa que fosse suspeita de ser judia era obrigada a se converter ou era queimada em praça pública. Os comerciantes perceberam que se suas identidades judaicas fossem reveladas, eles teriam de enfrentar essa terrível escolha. Portanto, eles não revelaram sua religião e fizeram de tudo para escondê-la.
 
O primeiro funcionário serviu o almoço ao seu convidado, com frango e vinho, mas notou que ele ficou pálido. O funcionário pediu para que o comerciante o seguisse até o sótão e disse: "Há algo errado. Você ficou pálido quando viu a comida. Você é judeu?". O comerciante começou a tremer, mas antes que pudesse responder, o homem completou: "Assim como eu". O funcionário da alfândega era um descendente dos Marranos, que se converteram superficialmente para evitar a expulsão da Espanha, mas secretamente seguiam cumprindo as Mitzvót. Ele fechou a porta do sótão, puxou uma placa do piso e mostrou uma faca brilhante, que era utilizada na Shechitá (abate ritual), e disse ao convidado: "O frango é Kasher, eu pessoalmente o abati". O comerciante ficou espantado com a Providência Divina, que o havia enviado justamente para a casa daquele judeu secreto.
 
Quando o inquérito concluiu que não havia nenhum problema com a mercadoria dos navios, os dois comerciantes foram liberados. Quando o primeiro judeu se reuniu com seu companheiro, perguntou sobre suas experiências. O segundo judeu estava perturbado, pois teve que comer carne Não-Kasher para esconder sua identidade judaica. Como era uma questão de vida ou morte, ele considerou que estava permitido comer algo Não-Kasher. O primeiro judeu disse ao amigo: "A mesma coisa aconteceu comigo, mas a Providência Divina fez com que eu fosse hospedado por um judeu secreto que era Shochet, e pude comer carne Kasher".
 
O homem ficou fora de si quando ouviu aquela história. Ficou questionando qual havia sido seu pecado, que fez com que D'us encaminhasse seu amigo para a casa de um judeu, enquanto ele foi forçado a comer carne Não-Kasher! Quando voltou para Pressburg, foi imediatamente falar com o Rav Moshé Schreiber zt"l (Alemanha, 1762 - Eslováquia, 1839), o Chatam Sofer. O comerciante contou a história e perguntou: "Rabino, o que eu fiz de errado, já que fui colocado em uma situação na qual tive que comer Não-Kasher?". O Chatam Sofer respondeu: "Eu tenho uma transmissão oral de que qualquer pessoa que nunca tenha colocado um alimento proibido na boca, D'us garante que essa pessoa nunca vai entrar em uma situação na qual será obrigada a comer algo proibido. Em algum momento no passado você deve ter comido algo proibido ou algo sobre o qual não tinha certeza se era permitido". O comerciante disse que não era verdade, pois nunca havia comido nada Não-Kasher, mas o Chatam Sofer insistiu. Finalmente, o comerciante admitiu: "Houve um incidente quando eu era ainda recém-casado, e minha esposa preparou um frango. Após trazê-lo do abatedouro, surgiu uma dúvida e ela me fez uma pergunta sobre o frango. Eu era um jovem recém-casado e tive vergonha de dizer que eu não sabia a resposta e que ela deveria perguntar ao rabino. Olhei para o frango e simplesmente disse: "É Kasher"! O comerciante então confessou ao Chatam Sofer que havia comido aquele frango.
 
O Chatam Sofer exclamou: "É isso! Você colocou na boca algo que poderia ser proibido. Por isso você perdeu a garantia da proteção de D'us. O outro comerciante nunca deve ter colocado qualquer coisa com dúvida de proibição na boca. Ele teve a proteção de D'us para sempre comer somente alimentos Kasher"."
 
D'us controla, com Supervisão Particular, cada detalhe das nossas vidas. Nenhuma recompensa e nenhum castigo chega até nós sem motivo.

Nesta semana lemos a Parashá Pinchás, que continua descrevendo as consequências de um evento trágico que começou no final da Parashá da semana passada, Balak. Na ânsia de destruir o povo judeu, após ser aconselhado pelo profeta Bilaam, o rei Balak fez com que muitos judeus transgredissem com imoralidades e idolatria. D'us ficou furioso com o comportamento do povo, e a consequência foi uma epidemia que matou vinte e quatro mil judeus. Influenciado por este espírito de rebeldia contra D'us, Zimri, o príncipe da tribo de Shimon, cometeu um ato público de imoralidade com Kosbi, uma princesa do povo de Midian, na presença de Moshé e de toda a congregação do povo judeu. De forma desafiadora e zombadora, as pessoas perguntaram a Moshé: "Se por acaso é proibido se casar com uma mulher do povo de Midian, então por que você se casou com uma mulher de Midian?". As pessoas se referiam, de maneira desrespeitosa, a Tsipora, filha de Itró, que se casou com Moshé antes da entrega da Torá no Monte Sinai, após ela ter abandonado as idolatrias e ter aceitado Hashem como o D'us único.
 
Qual foi a reação daqueles que estavam observando esses atos de imoralidade e blasfêmia? Ninguém fez nada. Mesmo Moshé ficou passivo e não tomou nenhuma atitude. A Torá relata que o povo estava chorando por causa da passividade de Moshé neste caso, diferente de outras situações de rebeldia do povo. Foi então que um homem chamado Pinchás, neto de Aharon HaCohen, se levantou e, após se aconselhar com Moshé, tomou uma atitude drástica, porém necessária: armado com uma lança, ele matou Zimri e Kosbi.
 
O ato de Pinchás causou revolta no povo judeu, pois ele foi visto como um assassino. As pessoas começaram a ofendê-lo, pois pelo lado materno ele era neto de Itró, que havia sido no passado um sacerdote de idolatria em Midian. D'us teve que pessoalmente intervir, falando para que Moshé avisasse ao povo que o ato de Pinchás havia sido correto e ele tinha salvado o povo judeu, fazendo com que a epidemia cessasse.
 
Mas por que foi Pinchás que tomou uma atitude que Moshé deveria ter tomado como líder do povo judeu? A lei dos "Kanaim", pessoas zelosas pela honra de D'us, que poderiam matar uma pessoa mesmo sem julgamento no caso de um ato de imoralidade cometido de forma pública e explícita, como ocorreu no caso de Zimri e Kosbi, já havia sido ensinada a Moshé. Por que Moshé não fez absolutamente nada? É, de fato, algo impressionante, pois Moshé não era uma pessoa fraca. Ele esteve lidando com desafios pelos últimos quarenta anos. Ele enfrentou o Faraó, os reis Sihon e Og e a fúria do povo judeu em diversas ocasiões. Por que desta vez ele ficou tão passivo?
 
Rashi (França, 1040 - 1105) explica que a passividade de Moshé veio do fato de a lei que deveria ser aplicada ter sido ocultada dele. D'us fez com que ele esquecesse que aquele ato de imoralidade deveria ser punido com pena de morte através de um "Kanai". O povo estava chorando pois, em contraste com o episódio do bezerro de ouro, quando Moshé enfrentou seiscentas mil pessoas, desta vez suas mãos ficaram fracas. Como Moshé havia esquecido a lei, Pinchás o relembrou. Porém, Moshé disse a ele: "Como foi você que lembrou da lei, é você que precisa cumpri-la". Imediatamente Pinchás se levantou e, armado com uma lança, cumpriu a vontade de D'us.
 
Explica Rashi que a razão pela qual D'us fez com que Moshé esquecesse essa lei é para que Pinchás pudesse surgir e pegar o que estava destinado a ele. O que significa esta explicação de Rashi? Originalmente apenas Aharon e seus quatro filhos haviam sido santificados como Cohanim. A partir daquele momento, todos os filhos que nascessem seriam automaticamente Cohanim. Porém, Pinchás já havia nascido antes e, portanto, continuaria sendo apenas um Levi, mas nunca poderia trabalhar no Mishkan como um dos Cohanim. Pinchás então se tornou um Cohen devido a este ato de zelo e heroísmo.
 
O Rav Simcha Zissel Broide zt"l (Lituânia, 1824 – 1898), mais conhecido como Alter MiKelem, diz que este incidente é uma lição incrível para cada um de nós. Quando D'us deseja dar algo para alguém, como um trabalho, uma posição ou uma oportunidade, Ele irá segurar as rédeas e fará acontecer. Pela forma natural dos eventos, Pinchás nunca teria se tornado um Cohen. Porém, D'us tinha um plano para assegurar que Pinchás se tornaria um Cohen. Ele fez um milagre, fez com que Moshé, o maior de todos os profetas, esquecesse uma lei que qualquer estudante de Yeshivá deveria saber.
 
De acordo com o Rav Issocher Frand, é cômico e patético perceber como as pessoas se preocupam excessivamente em manipular, planejar e se preocupar para alcançar um determinado objetivo ou tentar chegar onde acham que deveriam chegar. D'us providencia o sustento e o status apropriado para cada um de nós. Quando Ele quer que aconteça algo, irá acontecer, mesmo que Ele precise fazer milagres. No final das contas, é sempre a vontade de D'us que prevalece, conforme nos ensinou Shlomo HaMelech: "Muitos são os pensamentos no coração do homem, mas é o plano de D'us que sempre se cumpre" (Mishlei 19:21).
 

SHABAT SHALOM
 

R' Efraim Birbojm

 

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