quinta-feira, 18 de setembro de 2025

APENAS UMA FAÍSCA É SUFICIENTE - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ NITZAVIM 5785 E ROSH HASHANÁ 5786

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de:


Sr. Nelson ben Luiza z"l (Nissim ben Luna) 

R' Moishe Eliezer ben David Mordechai zt"l 
Sr. Avraham Favel ben Arieh z"l 

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PARASHÁ NITZAVIM 5785



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APENAS UMA FAÍSCA É SUFICIENTE - PARASHÁ NITZAVIM 5785 E ROSH HASHANÁ 5786 (19/ago/25)

Brian Silvy era um judeu criado em um lar não observante de Torá e Mitzvót. Cresceu frequentando uma sinagoga reformista e sabia muito pouco sobre o judaísmo. Sua família tinha uma Mezuzá na porta, ele aprendeu um pouco de hebraico e conseguia recitar o Shemá Israel. Talvez esse era todo o seu conhecimento e prática judaica.
 
Quando estava na faculdade, entrou para uma organização estudantil universitária. Rapidamente se envolveu no típico estilo de vida dos centros estudantis, incluindo condutas negativas como álcool, drogas e libertinagem. A faculdade onde estudava tinha centros estudantis localizados também em bairros judaicos. Certa noite, Brian estava extremamente embriagado em uma festa do centro estudantil que estava sendo realizada em um apartamento com Mezuzót nas portas. Ele ficou alarmado ao perceber dois membros do centro estudantil arrancando as Mezuzót. Após arrancar todas as Mezuzót da casa, eles foram até um dos cômodos e abriram uma das caixinhas para extrair o pergaminho. Como não conseguiram ler, rasgaram o pergaminho com raiva.
 
Brian sentiu-se indignado e, talvez movido por uma pequena faísca de judaísmo dentro dele, sentiu que era seu dever tentar impedi-los. Confrontou-os com calma, mas com firmeza:
 
- O que vocês estão fazendo com essas coisas? - perguntou.
 
- Não sabemos nem o que são essas caixinhas estranhas, mas isso não é da sua conta - responderam os vândalos.
 
- Vocês deveriam ter deixado lá. Não é para tirá-las! - Brian respondeu, se exaltando um pouco.
 
Os rapazes baderneiros perguntaram o que era aquela caixinha. Brian explicou que se chamava Mezuzá, e era colocada nos batentes das portas das casas judaicas. Foi então que veio a fatídica pergunta dos vândalos:
 
- Por que é necessário colocar estas caixinhas nas portas? E o que tem dentro delas?
 
Brian, envergonhado, percebeu que não sabia a resposta. Preferiu ficar em silêncio. Os baderneiros então olharam para ele com desprezo. Um dos vândalos disse:
 
- Se você é judeu e nem sabe responder a essas perguntas, por que deveríamos nos importar?
 
Em seguida, pegaram todas as Mezuzót que haviam recolhido e as jogaram na lareira, onde o fogo estava aceso.
Brian ficou arrasado. Ele saiu da casa com o coração partido e, quando encontrou um lugar isolado, sentou-se na neve e começou a chorar. O incidente se repetia em sua mente várias vezes, sempre voltando à mesma pergunta dolorosa: "Se você é judeu e não consegue responder a essas perguntas, por que deveríamos nos importar?".
 
Esse foi o catalisador que deu início à busca de Brian pela Torá. Alguns anos depois ele já estava estudando na Yeshivá Or Sameach. Era casado, tinha uma filha pequena e uma família observante da Torá e Mitzvót. Tudo porque alguém disse: "Se você é judeu e nem sabe, então por que deveríamos nos importar?"

Nesta semana lemos a Parashat Nitzavim (literalmente "De pé"), que traz o discurso final de Moshé, em sua despedida do povo judeu. Um dos assuntos que Moshé mencionou é o quanto a Torá está perto de cada um de nós. Ela não está no céu, nem do outro lado do oceano. Qualquer um pode acessá-la e se conectar a ela, desde que realmente se esforce e tenha vontade.
 
E na próxima segunda-feira de noite (22/set/25) reviveremos Rosh Hashaná, o Yom HaDin, dia no qual todos os nossos atos serão julgados e os decretos para o próximo ano serão escritos. Uma das principais Mitzvót deste dia é o toque do Shofar, um momento no qual coroamos D'us como o nosso Rei. O Talmud (Rosh Hashaná 27b) ensina algo muito interessante em relação à Mitzvá do toque do Shofar. Alguém que passa atrás de uma sinagoga ou cuja casa fica ao lado de uma sinagoga, e ouve o som do Shofar em Rosh Hashaná, cumpre sua obrigação, mas apenas se tiver a intenção de cumprir a Mitzvá ao ouvir os toques. O Talmud conclui que duas pessoas podem ouvir o mesmo som, e uma delas cumprir a Mitzvá enquanto a outra não. A diferença é que a primeira teve "Kavanat HaLev", isto é, intenção do coração, enquanto a segunda não.
 
Mas por que o Talmud precisa mencionar dois casos, o de quem passa perto da sinagoga e o de quem mora ao lado dela? O princípio é o mesmo em ambos e, portanto, poderíamos aprender um caso a partir do outro. Então, por que o Talmud faz questão de citar os dois?
 
Além disso, o Talmud também tenta usar este ensinamento como prova de que o cumprimento de uma Mitzvá apenas é válido quando temos a intenção de cumpri-la. Logo em seguida o Talmud rejeita a prova e sugere que, quando o Talmud fala em "ter intenção", não significa intenção de cumprir a Mitzvá, mas apenas a intenção de ouvir o som do Shofar. Mas o Talmud questiona essa ideia: "O que quer dizer "ter a intenção de ouvir o som"? Ele já ouviu o som!". A resposta é que a pessoa precisa saber que está ouvindo o som de um Shofar, e não confundir, por exemplo, com o zurrar de um burro. Porém, isso parece estranho. Que judeu, ao passar por uma sinagoga, em pleno Rosh Hashaná, vai ouvir os toques do Shofar e pensar: "Deve ser um burro zurrando"?
 
Outro questionamento interessante está em um ensinamento do Talmud (Rosh Hashaná 11a), que afirma que Yossef saiu da prisão em Rosh Hashaná, como está escrito: "Toquem o Shofar na lua nova, na lua cheia, dia da nossa festa… Ele o pôs como testemunho para Yossef, quando saiu pela terra do Egito… Eu removi o peso de seu ombro" (Tehilim 81:4-7). Mas qual é a importância desse detalhe sobre a vida de Yossef? O Talmud está apenas nos dando uma informação histórica?
 
Explica o Rav Yssocher Frand shlita que o Talmud está transmitindo uma poderosa mensagem. Uma prisão, na época da Torá, não se compara em nada às de hoje. Antigamente eles cavavam um buraco no chão, uma masmorra, e jogavam os prisioneiros lá dentro. Não havia ventilação nem saneamento. Era literalmente viver em um buraco imundo. Imaginem Yossef, por doze anos, com pouca comida e água, sem ventilação, sem higiene, cercado pelos piores elementos da sociedade, maltratado por ser judeu e acusado falsamente de assediar a esposa de um ministro do Faraó. E, de repente, algo milagroso aconteceu. Tiraram-no daquela masmorra, deram-lhe um banho, um corte de cabelo, roupas novas e o colocaram diante do homem mais poderoso do mundo, o Faraó, cercado de seus conselheiros, e perguntaram a Yossef: "O que você tem a nos dizer?".
 
Milagrosamente, Yossef não apenas estava mentalmente e fisicamente saudável, mas ainda apresentou um plano brilhante. Em poucos instantes, passou de prisioneiro a segundo homem mais poderoso do mundo. Isso nos ensina que uma pessoa pode estar no fundo do poço e, de repente, alcançar as maiores alturas.
 
Quando o Talmud afirma que Yossef saiu da prisão em Rosh Hashaná, a lição é clara: cada pessoa pode sentir-se prisioneira. Pode ser de seus desejos, de suas dificuldades ou de suas transgressões. "Eu nunca vou conseguir melhorar". Muitos vivem com esse peso, como se arrastassem correntes. Mas a mensagem de Yossef é que, em um instante, tudo pode mudar. Em um piscar de olhos, podemos romper as correntes e subir. Se Yossef saiu da prisão em Rosh Hashaná, nós também podemos sair de nossas prisões interiores nesse dia.
 
O primeiro caso trazido pelo Talmud é de alguém que passa pela sinagoga e ouve o Shofar. Isso representa um judeu comum. O segundo caso, porém, é de alguém que mora ao lado da sinagoga. Mas se mora tão perto, por que não foi à sinagoga? Pois estamos falando de alguém que não tem interesse nenhum em ir ao serviço religioso. Esse judeu está tão distante do judaísmo que até mesmo em um dia tão especial como Rosh Hashaná, ao ouvir o Shofar, ele pode pensar que é o som de um burro. Trata-se de um judeu totalmente afastado, alienado deste dia sagrado. E, mesmo assim, o Talmud nos ensina: basta um momento em que ele desperte e diga: "Ei, isso é um Shofar!". Esse simples reconhecimento pode erguê-lo da sua masmorra espiritual.
 
Podemos nos perguntar: quem em sã consciência confunde o som de um Shofar com o zurrar de um burro? Mas, se olharmos ao redor, perceberemos que há milhões de judeus no mundo nessa situação. Segundo dados da Federação Israelita de São Paulo, menos de 15% dos judeus do Brasil frequentam as sinagogas em Rosh Hashaná e Yom Kipur. Se há mais de 100 mil judeus no Brasil, onde estão os mais de 85 mil judeus "desaparecidos"? Eles não vão a lugar nenhum! Muitos nem sabem que é Rosh Hashaná. Alguns ainda mantêm uma "tradição cultural", um jantar festivo de Rosh Hashaná, mas incontáveis outros nem isso fazem. Moram ao lado de uma sinagoga, ouvem o som do Shofar e mal sabem do que se trata. Mas a boa notícia do Talmud é que mesmo eles podem despertar. O som do Shofar pode tocar corações e mudar vidas.
 
A mensagem também se aplica a cada um de nós. Mesmo aqueles que observam as Mitzvót, que estudam Torá diariamente e que rezam três vezes ao dia, de algum modo estão presos em suas próprias prisões interiores. Rosh Hashaná é o dia em que Yossef saiu da prisão e se tornou livre, elevando-se a governante. Que possamos todos, neste dia, sair de nossas prisões interiores. Pois, apesar das dificuldades, dos tropeções e da alienação, às vezes uma única faísca é suficiente para reacender um coração judaico apagado. 

SHABAT SHALOM E SHANÁ TOVÁ – QUE SEJAMOS INSCRITOS E SELADOS NO LIVRO DA VIDA 

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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