quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
SHABAT SHALOM MAIL - PARASHÁ VAERÁ 5771
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
SHABAT SHALOM MAIL - PARASHÁ SHEMOT 5771
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
SHABAT SHALOM MAIL - PARASHÁ VAIECHI 5771
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
SHABAT SHALOM MAIL - PARASHÁ VAYIGASH 5771
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ MIKETZ E CHÁNUKA 5771
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
SHABAT SHALOM MAIL - PARASHÁ VAIESHEV 5771
BS"D
A HONRA DOS OUTROS - PARASHÁ VAIESHEV 5771 (26 de novembro de 2010)
"Jaques era um jovem impulsivo, explodia de raiva diante da menor provocação. Porém, como não era um garoto de má índole, sempre se sentia envergonhado e se esforçava para se desculpar e consolar aqueles a quem tinha magoado.
Um dia, seu professor viu-o pedindo desculpas a um colega depois de uma explosão de raiva. Aproximou-se dele, entregou uma folha de papel e disse:
- Por favor, amasse esta folha.
Curioso com aquele pedido estranho, Jaques obedeceu e transformou a folha em uma bolinha, devolvendo ao professor.
- Agora - o professor voltou a dizer - deixe-a como estava antes.
Por mais que Jaques tentasse, não conseguia deixá-la como antes. O papel continuava amassado e cheio de pregas. Então, o professor ensinou-lhe algo para toda a vida:
- O coração das pessoas é como este papel. As marcas que neles deixamos são tão difíceis de apagar quanto estes amassados que foram deixados aqui"
Aprenda a ter cuidado com os sentimentos dos outros. Antes de ofender alguém, lembre-se do papel amassado, que nunca mais volta à forma anterior.
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Nesta semana lemos a Parashá Vaieshev que, entre outros assuntos, nos conta a história pessoal de Yehuda, filho de Yaacov. Yehuda teve três filhos: Er, Onan e Shela. Er casou-se com uma mulher chamada Tamar, mas por causa de pecados graves que ele cometia, morreu sem deixar descendentes. Yehuda, para cumprir a Mitzvá de "Ibum" (Levirato, que se cumpre quando uma mulher sem filhos fica viúva e casa-se com o irmão do falecido), casou Tamar com seu segundo filho, Onan. Também por causa de graves pecados que cometia, Onan morreu sem descendentes. Yehuda deveria casar seu terceiro filho, Shela, com Tamar, mas teve medo. Sem saber dos pecados cometidos por seus dois primeiros filhos, Yehuda achou que o problema era com Tamar e pensou que talvez ela tivesse algum decreto espiritual que causava com que seus maridos morressem, por isso teve medo de permitir que Shela se casasse com ela. Pediu para que Tamar voltasse para a casa dos pais e aguardasse até que Shela crescesse um pouco mais.
Tamar era uma mulher muito Tzadiká (Justa) e tinha um nível espiritual muito elevado. Por profecia, ela sabia que do seu relacionamento com um dos descendentes de Yaacov viria, no futuro, o Rei David e o próprio Mashiach. Quando ela percebeu que Yaacov estava apenas deixando o tempo passar e não pretendia casá-la com Shela, colocando em risco todo o futuro do povo judeu, ela bolou um plano: tirou suas roupas de viúva, cobriu seu rosto com um véu, ficou sentada à beira estrada por onde Yehuda passava e seduziu-o, como se fosse uma meretriz. Yehuda caiu nos encantos dela sem perceber que era sua própria nora, e deste relacionamento Tamar engravidou. Como ele não tinha dinheiro para pagar, deixou com Tamar seu cajado, seu manto e seu anel como garantia de que no dia seguinte pagaria a ela. Porém, quando voltaram no dia seguinte com o pagamento, não encontraram mais a mulher, e descobriram que ninguém nunca havia ouvido falar sobre ela. Passados 3 meses, Yehuda escutou que Tamar estava grávida e, como achou que a gravidez era fruto de um ato promíscuo, condenou-a à pena de morte. Quando vieram buscá-la para aplicar a pena, Tamar pegou os objetos de Yehuda e disse: "Do homem a quem pertence isto eu concebi" (Bereshit 38:25). Quando Yehuda viu os objetos, imediatamente reconheceu-os, entendeu o que havia acontecido e deu razão à Tamar, pois ele estava errado ao negar a ela seu filho Shela. Assim, a vida de Tamar foi salva.
Porém, deste episódio ficam algumas perguntas: por que Tamar não contou imediatamente que o pai da criança era Yehuda? Por que ela arriscou sua própria vida para guardar este segredo? E qual o ensinamento que podemos tirar deste episódio para nossas vidas?
Muitas vezes, mesmo que seja por brincadeira, humilhamos pessoas em público, com piadas ou apelidos maldosos, principalmente os que envolvem características físicas. Nas rodinhas de amigos não nos importamos de ficar "tirando sarro" de alguém da turma, mesmo deixando-o envergonhado na frente de todos. Mais ainda quando estamos bravos e não medimos as conseqüências das nossas palavras de ofensa. Resumindo, estamos acostumados a não nos preocupar com a honra dos outros. Será que isto é grave?
Ensina a Torá que aquele que humilha outra pessoa em público é como se estivesse derramando o sangue do próximo, isto é, assemelha-se a um assassino. Por que é tão grave? Pois muitas vezes uma humilhação dói muito mais do que um soco. Uma ofensa deixa marcas mais profundas e por mais tempo do que uma pancada. Pessoas envergonhadas na sua juventude levam traumas para o resto de suas vidas. Os nossos sábios vão além e dizem que aquele que humilha o próximo em público não meritará o Olam Habá (Mundo Vindouro). Mas parece incoerente, pois se humilhar ao próximo se compara a um assassinato, e sabemos que um assassino não perde seu Olam Habá, por que humilhar é ainda mais grave?
A resposta é surpreendente: quando uma pessoa chega ao extremo de cometer um crime de assassinato, em geral o faz em um momento de desequilíbrio, por ter perdido completamente a cabeça. E imediatamente a pessoa se arrepende e guarda remorsos para o resto da vida. Porém, humilhamos os outros em público sem nenhuma motivação especial, sem nenhuma influência de sentimentos extremos, às vezes até mesmo por brincadeira. E o pior de tudo é que achamos que tudo isto é tão comum que não nos arrependemos e não mudamos nosso comportamento. Por isso, envergonhar o próximo em público acaba sendo, no final das contas, ainda mais grave do que um assassinato.
Portanto, Tamar nos deixou um precioso ensinamento para nossas vidas: o quanto um ser humano precisa se esforçar para não desonrar outra pessoa. Tamar poderia simplesmente ter salvado sua vida dizendo que o pai da criança era Yehuda, mas esta revelação iria humilhá-lo em público. Portanto, ela apenas mandou os objetos para que ele reconhecesse. Se ele quisesse assumir diante de todos, ela seria salva. Mas se ele sentisse vergonha de assumir e preferisse não dizer nada, ela estava disposta a entregar a própria vida para não humilhar alguém em público. É este o modelo que devemos seguir. É este o nível que devemos aspirar chegar em nossas vidas. Aprender a cuidar da nossa boca nos momentos de raiva e explosão, e mais ainda nos momentos de brincadeiras. Pois uma vez que uma pessoa é envergonhada, mesmo que ela nos perdoe, dificilmente as marcas serão totalmente apagadas do seu coração.
SHABAT SHALOM
Rav Efraim Birbojm
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
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(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome da mãe, mas para Leilui Nishmat deve ser enviado o nome do pai).
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
SHABAT SHALOM MAIL - PARASHÁ VAISHLACH 5771
BS"D
PRAZER ESPIRITUAL NUM MUNDO MATERIAL - PARASHÁ VAISHLACH 5771 (19 de novembro de 2010)
"Uma mendiga certa vez bateu na porta de uma casa para pedir esmolas. A dona da casa, não tendo dinheiro para dar, deu a ela um cobertor para que pudesse amenizar o frio daquele inverno rigoroso. Passados alguns dias, a dona da casa viu a mendiga debaixo de uma marquise. Procurou o cobertor que havia dado e descobriu, com indignação, que o cobertor estava rasgado. Ela ficou irritada com tamanho desprezo pelo cobertor, que havia lhe custado caro.
Após alguns dias, a mendiga retornou à mesma casa e novamente pediu esmola. A dona da casa não escondeu a indignação e lhe disse:
- Como você não soube reconhecer o que eu lhe dei, não merece receber mais nada. Eu lhe dei um cobertor novo e você não o valorizou, rasgando-o todo.
A mendiga respondeu:
- Valorizei sim, e muito. O cobertor é muito quente, me ajudou a passar as noites na rua e diminuiu meu sofrimento. Porém, certa noite apareceu outro mendigo que estava com muito frio e não tinha nada que pudesse lhe aquecer. Aquilo me cortou o coração, e por isso eu dividi com ele o cobertor que a senhora me deu. Pode ser que naquela noite eu dormi com um pouco mais de frio no corpo. Mas meu coração com certeza estava muito mais quente..."
Podemos utilizar as nossas posses no mundo material apenas para o nosso próprio prazer, ou podemos utilizá-las para fazer bondades e para crescer espiritualmente. Esta é a nossa escolha neste mundo.
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Na Parashá desta semana, Vaishlach, a Torá nos descreve o reencontro entre os irmãos Yaacov e Essav, depois de mais de 30 anos. Yaacov havia recebido de seu pai a Brachá (Benção) de Primogenitura, que originalmente pertencia a Essav. Apesar de Essav ter vendido sua primogenitura por um prato de lentilhas, quando ele soube que Yaacov havia realmente recebido a Brachá em seu lugar, ficou muito bravo e quis matá-lo. Por isso Yaacov fugiu para a casa de seu tio Lavan e ficou por muito tempo lá. Durante estes anos, Yaacov casou, teve muitos filhos e conseguiu juntar muitas posses.
A Torá nos descreve que, após o abraço de reencontro, Essav viu as esposas e os filhos de Yaacov e perguntou para ele: "Quem são estes para você?" (Bereshit 33:5). Que tipo de pergunta é esta? Se reencontrássemos um amigo 30 anos depois, e ele estivesse ao lado de uma mulher e algumas crianças, certamente entenderíamos que se trata de sua esposa e seus filhos. Portanto, o que significa a pergunta de Essav? Não era óbvio que aquela era a família de Yaacov?
A humanidade vive há séculos com um conceito equivocado sobre a influência da religião em nossas vidas. Segundo a maioria das religiões, existe uma enorme contradição entre o material e o espiritual, ao ponto de ser impossível que a pessoa viva com os dois. Portanto, para que a pessoa se torne mais espiritual, ela precisa se isolar do mundo, receber sobre si voto de castidade e voto de silêncio, além de se impor jejuns sem fim. Este conceito equivocado é um dos pontos que mais afasta os judeus de cumprir as Mitzvót da Torá, pois temos a impressão que aquele que se torna "religioso" deve estar disposto a abrir mão de todos os seus prazeres materiais.
Este erro que cometemos até hoje tem raízes na pergunta de Essav para Yaacov. A Brachá da primogenitura era algo espiritual, que elevaria espiritualmente a pessoa que a recebesse. Por que Essav abriu mão da primogenitura por um prato de lentilhas? Pois não queria abrir mão dos prazeres materiais. Como Yaacov havia recebido a Brachá, Essav esperava que ele tivesse se tornado uma espécie de "ser espiritual" encarnado, e por isto deveria viver completamente isolado do mundo material. Portanto, quando Essav viu a família de Yaacov, com mulheres e filhos bonitos, além de todas as suas posses materiais, ele ficou espantado e perguntou "Quem são estes para você?", pois na sua cabeça a pessoa não poderia ser espiritual vivendo com coisas materiais.
O judaísmo ensina justamente o contrário. Podemos e devemos utilizar os prazeres do mundo material. A diferença é que a Torá nos ensina a utilizar os prazeres com controle, e é isto que nos leva a uma elevação espiritual. Por exemplo, podemos ter prazeres gastronômicos, mas a Torá nos ensinou o que comer e o que não comer. Antes de comer, fazemos uma Brachá para pedir permissão, pois tudo pertence à D'us. Depois de comer, fazemos uma Brachá para agradecer a D'us pelo prazer que Ele nos deu. Os animais também comem, mas sem controle, sem nenhum agradecimento, sem nenhum reconhecimento. Estes pequenos atos fazem toda a diferença entre comer como um animal ou comer como um anjo.
D'us nos ensina muitas lições de vida através da observação do mundo que Ele criou. Se olharmos em volta, veremos que D'us nos deu um mundo com muita variedade. Árvores com todos os tipos de frutas, além de muitos tipos de verduras, legumes, flores, uma abundância enorme. Mas se prestarmos atenção, perceberemos que não existem frutas, legumes ou flores da cor azul celeste. Se D'us fez tanta variedade, por que não criou nada azul? Em hebraico, azul celeste é "Techelet", exatamente as mesmas letras da palavra "Tachlit", que significa "propósito". D'us está nos ensinando uma preciosa lição. Ele criou, para nosso proveito, uma enorme diversidade de prazeres materiais. Porém, Ele nos ensina que os prazeres são apenas um meio, não devem ser utilizados como propósito. A única coisa azul celeste é o próprio céu, pois esta é a meta verdadeira. Devemos utilizar o mundo material, mas voltado a alcançar o espiritual.
Se a pessoa utiliza os prazeres do mundo material apenas para preencher as suas vontades, ela acaba se afundando. São inúmeros os casos de grandes astros que, apesar de terem todos os prazeres que um ser humano pode imaginar, morreram de overdose ou se mataram. Por que? Pois os prazeres materiais não preenchem o ser humano se não forem acompanhados de uma meta espiritual.
Esta é a grande diferença entre Yaacov e Essav. Yaacov tinha muitas posses, era casado, tinha filhos, mas utilizava tudo isto para se elevar espiritualmente, para cada dia se tornar uma pessoa melhor. Essav, ao contrário, vivia apenas pelos prazeres, fazia disso a sua meta na vida. No final das contas, não apenas Yaacov se elevou espiritualmente mais do que Essav, mas certamente aproveitou o mundo material muito mais do que seu irmão. Pois ele não preencheu apenas seu corpo com cada prazer, mas também a sua alma.
SHABAT SHALOM
Rav Efraim Birbojm
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