sexta-feira, 16 de maio de 2025

O BEM SEMPRE VENCE - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHIÓT ACHAREI MÓT E KEDOSHIM 5785

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de

Sr. Moishe Eliezer ben David Mordechai zt"l 
Camille bat Renée z"l    
Sr. Avraham ben Rivka Goldberg z"l    

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
efraimbirbojm@gmail.com.
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PARASHIÓT ACHAREI MÓT E KEDOSHIM 5785



         São Paulo: 17h15                  Rio de Janeiro: 17h02 

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VÍDEO DAS PARASHIÓT ACHAREI MÓT E KEDOSHIM 5785
ASSUNTOS DAS PARASHIÓT
ACHAREI MÓT
  • Lembrança da morte dos filhos de Aharon, Nadav e Avihu.
  • O Serviço de Yom Kipur.
  • Sacrifício de animais fora do Mishkan.
  • Proibição de comer sangue.
  • Mitzvá de cobrir o sangue derramado na Shechitá.
  • Viva pelas Mitzvót
  • Não viver como os outros povos
  • Relacionamentos proibidos.
  • Idolatria de Molech
  • Outras Relações Proibidas.
  • Santidade de Eretz Israel.

 
KEDOSHIM
  • Leis de Santidade.
  • Honrar os pais.
  • Shabat.
  • Proibição de Idolatria.
  • Leis de Korbanót.
  • Ajuda aos necessitados (Leket, Shichechá e Peá).
  • Honestidade nos negócios.
  • Não desviar a justiça.
  • Ame ao próximo como a si mesmo.
  • Misturas proibidas (Kilaim e Shaatnez).
  • Orlá.
  • Proibição de fazer tatuagem.
  • Não envergonhar os estrangeiros.
  • Casamentos proibidos e castigos.
 
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O BEM SEMPRE VENCE - PARASHIÓT ACHAREI MÓT E KEDOSHIM 5785 (09/mai/25)

 
"Durante o início do século 20, após a Revolução Russa, o regime comunista soviético implementou uma campanha feroz contra a religião. Práticas religiosas, especialmente judaicas, foram proibidas, sinagogas foram fechadas, rabinos foram presos e o ensino da Torá virou um crime.
 
O Rebe Yossef Yitzchak Schneersohn zt"l (Rússia, 1880 - EUA, 1950), o sexto Rebe de Lubavitch, foi um dos líderes que mais resistiram a essa tentativa de "esfriamento espiritual". Ele organizou redes clandestinas de ensino da Torá, incentivou o cumprimento das Mitzvót e manteve viva a chama do judaísmo na União Soviética.
 
Ele acabou sendo preso pela polícia secreta soviética, a temível GPU, por "atividades contrarrevolucionárias", ou seja, por promover o judaísmo. Por esse "gravíssimo crime" ele foi sentenciado à morte. Porém, mesmo na prisão, o Rebe manteve sua dignidade e sua Emuná. Os soviéticos queriam que ele delatasse também outros líderes judeus e, para isso, constantemente o torturavam. Em um episódio famoso, um dos interrogadores soviéticos apontou uma arma para ele, de forma ameaçadora, e disse de forma irônica:
 
- É melhor você falar. Este brinquedinho já fez muitos homens falarem!
 
O Rebe respondeu calmamente:
 
- Este brinquedo só assusta aqueles que têm apenas um mundo e muitos deuses. Mas quanto a mim, que tenho apenas um D'us e dois mundos, isso não me amedronta.
 
Algum tempo depois a pena de morte foi milagrosamente trocada por exílio e, pouco depois, por causa da pressão internacional, ele foi libertado. O regime soviético, que parecia todo-poderoso, não conseguiu calar sua voz. Ele foi para os Estados Unidos, onde fundou escolas, sinagogas e centros judaicos, lançando bases para o renascimento do judaísmo pós-Holocausto em todo o mundo."
 
Mesmo quando os perversos parecem vencer, como no caso do regime soviético, que parecia ser onipotente, a verdade, a Emuná e a persistência triunfam. O Rebe sobreviveu, venceu e semeou um renascimento judaico global. O regime soviético, por sua vez, caiu. O bem sempre vence no final.

Nesta semana lemos duas Parashiót juntas, Acharei Mót (literalmente "Após a morte") e Kedoshim (literalmente "Sagrados"). A Parashá Acharei Mót fala principalmente sobre o Serviço de Yom Kipur, o dia mais sagrado do ano, o único dia em que o Cohen Gadol tinha permissão para entrar no Kodesh Hakodashim. Já a Parashá Kedoshim ensina o segredo da santidade. Porém, diferente do que esperaríamos, não trata de grandes atos de Messirut Nefesh (dar a vida por D'us). A Parashá está repleta de pequenas Mitzvót cotidianas, nos ensinando que a verdadeira santidade não está nos grandes atos, e sim nas pequenas atitudes do dia a dia.
 
A Parashá Kedoshim começa com o famoso versículo: "Kedoshim Tihiu" (Sejam sagrados). Mas por que devemos ser sagrados? O versículo continua: "Porque Eu, Hashem, sou Sagrado". Não basta sermos pessoas com valores morais, devemos almejar muito mais do que isso. Nossa meta na vida deve ser nos assemelharmos a D'us e, assim, nos tornaremos pessoas sagradas. Porém, isso parece uma exigência muito grande e uma orientação um tanto vaga. Como fazemos isso? A Parashá oferece formas práticas para alcançar a santidade.
 
Há um detalhe interessante na Parashá Kedoshim que chama a atenção. Diversas vezes, no final do versículo, a Torá diz: "Pois Eu sou D'us". Qual é a necessidade de terminar tantos versículos com esta expressão? O que D'us está nos transmitindo?
 
O conceito de "Kedushá" vem da ideia de ser "separado" ou "distinto". Pessoas que se comportam com santidade se destacam da multidão ao se esforçarem para viver com grandes ideais, elevando com isso todas as suas ações. Uma pessoa com santidade é sempre moral, mas nem toda pessoa moral é necessariamente uma pessoa com santidade, pois para alcançar a santidade não basta agir de forma ética, em conformidade com os mandamentos de D'us. A pessoa que quer ter santidade deve se trabalhar para que até mesmo suas intenções também estejam voltadas a imitar e a servir a D'us com sinceridade.
 
E como fazemos para atingir estes elevados níveis de intenções espirituais? As diretrizes éticas da Torá transformam a pessoa e a elevam pouco a pouco. Inicialmente, ela faz o que é certo por causa da sua consciência, pelo desejo de receber uma recompensa, pelo medo da punição ou porque entende intelectualmente que é o certo a se fazer. Mas, com o tempo, ela passa a agir assim porque isso reflete quem ela se tornou. Seu caráter se alinha cada vez mais às prioridades Divinas e ela passa a "falar a mesma língua" que seu Criador. Isso é Kedushá.
 
A Parashá revela quais são as atitudes que nos elevam. Encontramos alguns dos mandamentos éticos mais poderosos. Alguns são bem conhecidos, como a ordem de D'us de que devemos amar o próximo como a nós mesmos. Também somos instruídos a deixar partes da colheita para os pobres, para que recebam seu sustento de forma honrosa. Além disso, a Torá nos diz que não podemos ficar passivos enquanto o próximo está em perigo. Não se tratam apenas de "boas ações". São parte da nossa obrigação, o motivo pelo qual fomos cridos.
 
Há também o mandamento contra a fofoca, a proibição de vingança e até mesmo de guardar rancor. É incrível perceber que D'us exige de nós um completo controle emocional. Além disso, somos orientados a não odiar uns aos outros e a oferecer críticas construtivas a quem estiver agindo de forma inadequada. A Parashá também nos ensina a nos levantar na presença de idosos e estudiosos da Torá, para internalizarmos o conceito de que devemos respeitar aquele que têm mais sabedoria do que nós. A Parashá também nos lembra que, assim como fomos convertidos no Egito, já que a aceitação da Torá no Monte Sinai é considerada uma conversão, devemos tratar os convertidos com o mesmo respeito e amor que qualquer judeu, e com isso trabalhamos a nossa empatia, sentir a dificuldade do próximo como se fosse nossa. Logo depois, a Parashá exige com veemência honestidade absoluta em nossos negócios. Finalmente, a Parashá reforça três Mitzvót que também são mencionadas nos Dez Mandamentos: honrar pai e mãe, guardar o Shabat e a proibição de fazer idolatria. Ao repeti-los, a Torá ensina que a santidade não vem apenas da observância mecânica das leis, apenas "cumprir para sair da obrigação". Ao subir a escada da santidade, é preciso elevar também a nossa compreensão do que a Torá exige de nós.
 
No geral, a Torá nos oferece orientações muito bonitas, importantes e sensíveis, que podem tornar o mundo um lugar verdadeiramente grandioso. E todos sabemos que, se vivêssemos de acordo com estas Mitzvót, seríamos pessoas melhores, muito mais felizes e os problemas do mundo estariam resolvidos. Então, por que não fazemos isso? Por que ainda vemos tantas pessoas afastadas dos valores éticos e morais, que não praticam o bem, se é algo lógico que o mundo consertado será melhor para todos?
 
Explica o Rav Simcha Barnett que uma possível razão é que, embora saibamos intelectualmente que esse padrão elevado é o que nós, e o mundo como um todo, realmente precisam, acabamos sendo afetados pela ideologia de que "o mundo é dos espertos", isto é, os espertos se dão bem e os bonzinhos perdem. Em um mundo puramente materialista, os vencedores só existem às custas de perdedores. Se eu estou ganhando, isto significa que o outro está perdendo. Quando três amigos dividem uma pizza, dois comem três pedaços e um fica com apenas dois. Em um mundo com uma única "pizza" física limitada, sempre haverá tensão entre dar e receber. Sentimos que é necessário pisar nos outros para crescer, que precisamos ser mais espertos que os outros. Se é para alguém ficar sem receber, que seja o outro, não eu. Fabricantes acham que somente terão sucesso se quebrarem seus concorrentes, e o mundo vira um "vale tudo".
 
Somente em um mundo onde existe um D'us que, no fim das contas, ajusta os saldos e garante que o bom vença, poderemos nos comportar como verdadeiros doadores. É por isso que em muitas Mitzvót desta Parashá, em sua grande maioria Mitzvót "Bein Adam Lehaveiro", aparece a frase "Eu sou D'us". Somente se os mandamentos que nos ensinam a fazer o bem estiverem baseados na verdade de D'us é que terão significado real. Rashi explica que a expressão "Eu sou D'us" significa que podemos confiar que D'us estará ao nosso lado se cumprirmos Seus mandamentos. Esse é o verdadeiro sentido do lema "Em D'us nós confiamos", que aparece escrito nas notas e moedas de dólar. Você pode "depositar" suas Mitzvót com a certeza de que D'us as pagará integralmente. Isso exige Emuná, uma confiança plena em D'us. Somente se acreditarmos que D'us, que deseja que imitemos Seus caminhos, nos dá força e nos eleva quando agimos corretamente, seremos livres para nos tornar as grandes pessoas que sempre quisemos ser.
 
É libertador saber que os bons, de fato, sempre vencem. Fazer a coisa certa quando parece que estamos perdendo é difícil, mas quando é D'us que nos dá essas orientações, então podemos confiar. E, se olharmos para o mundo, se estudarmos a história, perceberemos que isso não é apenas questão de Emuná, e sim de utilizar o nosso intelecto. Todos os impérios que eram "todo-poderosos" e queriam nos exterminar estão apenas nos livros de história. Os bons sempre vencem no final, não apenas nos contos encantados das crianças, mas na vida real. A ilusão do mundo material pode nos enganar por um tempo, mas quem quer ver a Mão de D'us conduzindo o mundo para o seu objetivo, de que o bem vai vencer no final, basta procurar de forma sincera e verdadeira.

SHABAT SHALOM

 R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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