quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

CONVIDADOS PARA O MUNDO VINDOURO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ TERUMÁ 5785

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de
R' Moishe Eliezer ben David Mordechai zt"l 
Camille bat Renée z"l    
Sr. Avraham ben Rivka Goldberg z"l    

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
efraimbirbojm@gmail.com.
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PARASHÁ TERUMÁ 5785



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VÍDEO DA PARASHÁ TERUMÁ 5785
ASSUNTOS DA PARASHÁ TERUMÁ
  • Doações para a construção do Mishkan.
  • Aron Hakodesh e a Kaporet.
  • Shulchan.
  • Menorá.
  • 3 coberturas do Ohel Moed.
  • Tábuas (estrutura do Ohel Moed).
  • Parochet e Tela de entrada.
  • Mizbeach.
  • Pátio.
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CONVIDADOS PARA O MUNDO VINDOURO - PARASHÁ TERUMÁ 5785 (28/fev/25)

Um jovem de 14 anos, chamado Leib, estudava em uma pequena Yeshivá na Rússia. Certa vez ele estava a caminho de casa, na cidade de Stutchin, na Polônia. Era uma quinta-feira e, ao chegar à estação, descobriu que seu trem estava atrasado. Logo percebeu que não conseguiria chegar em casa antes do início do Shabat. Preocupado, informou-se sobre as paradas do trem. Quando ouviu, entre as dezenas de nomes, a cidade de Radin, seus olhos brilharam de alegria. Era a cidade onde vivia seu tio-avô, o Chafetz Chaim! Ele sentiu-se imensamente grato a D'us por permitir que ele passasse o Shabat na casa do grande sábio da geração.

Assim que chegou a Radin, tomado por grande emoção, dirigiu-se à casa do Chafetz Chaim. Ao entrar, foi recebido calorosamente pela esposa do rabino, que ficou feliz com sua chegada. Como o Chafetz Chaim estava na sinagoga dando um Shiur, a esposa do rabino sugeriu a Leib que descansasse um pouco antes de ir à sinagoga, pois ele não havia dormido na noite anterior. O jovem, exausto da viagem, adormeceu profundamente.

Quando Leib acordou, viu o Chafetz Chaim sentado à mesa de Shabat, imerso em um livro de Torá. O Chafetz Chaim o recebeu com grande carinho e pediu que lavasse as mãos e se preparasse para fazer o Kabalat Shabat e rezar Arvit. Depois disso, poderiam juntos desfrutar da refeição de Shabat. Após concluir as Tefilót, Leib foi para a mesa. O Chafetz Chaim então chamou sua esposa, recitaram o Kidush e juntos começaram a Seudá.

Após a refeição, o Chafetz Chaim desculpou-se com seu hóspede e disse que iria se recolher para dormir. Leib também foi para o quarto, mas, por mais que tentasse, não conseguia adormecer. Levantou-se e foi até a cozinha. Olhou para o relógio e ficou surpreso: já eram quatro horas da manhã! Como podia ser? Será que o relógio estava quebrado? Sem entender o que estava acontecendo, voltou para o quarto e finalmente pegou no sono. Pela manhã, ao acordar, foi até a esposa do Chafetz Chaim e perguntou:

- O relógio da cozinha está funcionando direito?

- Claro que sim! - respondeu ela, entendendo o motivo da pergunta - É que terminamos a refeição muito tarde.

- Mas... eu dormi tanto assim depois que eu cheguei?

A esposa do Chafet Chaim não teve outra escolha a não ser revelar ao jovem rapaz a verdade:

- Quando meu marido voltou da sinagoga e viu que você estava dormindo profundamente, eu quis acordá-lo para ouvir o Kidush, mas ele não permitiu. Disse que você estava exausto da viagem e que esperaria até que você despertasse. Passado um tempo, meu marido pediu a mim e ao nosso filho Aharon que fizéssemos Kidush e jantássemos, mas ele mesmo não tocou na comida. Em vez disso, sentou-se para estudar Torá, dizendo que, quando você acordasse, ele me chamaria para que jantássemos juntos em sua honra"

O Chafetz Chaim esperou pacientemente até altas horas da madrugada para fazer sua refeição de Shabat. Tudo para não incomodar o descanso de seu hóspede e não fazê-lo se sentir envergonhado. Pois, como ensina a Torá: "Receber um convidado é ainda maior do que receber a própria Presença Divina".

A Parashá desta semana, Terumá (literalmente "Porção") começa com a primeira "Campanha de construção" da história do povo judeu. No deserto, D'us ordenou a construção do Mishkan, um Templo Móvel no qual a Presença Divina poderia "residir", de forma a dar ao povo judeu a oportunidade de ter um contato mais direto e palpável com o Criador. O Mishkan deveria ser construído com materiais nobres, tais como ouro, prata e pedras preciosas. Porém, as doações não eram obrigatórias, cada um doava somente caso quisesse, como está escrito: "E pegarão para Mim uma porção de todo homem cujo coração o motive" (Shemot 25:2).
 
Muitos comentaristas se surpreendem com o verbo utilizado para as doações, "pegarão". A linguagem mais apropriada seria "darão". Quando uma pessoa doa algo, ela está dando, não pegando! Então qual é o ensinamento trazido pela Torá com esta mudança de linguagem no comando de D'us?
 
Explica o Rav Yssocher Frand shlita que a visão judaica sobre os atos de Tzedaká é completamente diferente da visão secular. O pensamento comum sobre dar Tzedaká é: "Estou doando meu dinheiro, fruto do meu trabalho e da minha sabedoria". Porém, esta é uma visão equivocada da realidade, e a Torá quer nos ensinar a visão correta. Quando D'us ordenou a construção do Mishkan e o "Comitê de construção" veio arrecadar os materiais necessários, D'us queria deixar claro que ninguém estava doando algo que era realmente seu. Cada judeu deve saber que tudo o que ele possui vem de D'us, não do seu esforço. D'us nos fez apenas "guardiões" do Seu dinheiro. Da mesma forma que o caixa do banco recebe e distribui milhares de reais todos os dias, mas nenhum centavo pertence a ele, assim também D'us nos confiou bens para que possamos fazer um bom uso deles, e não para os utilizarmos de forma egoísta. Portanto, quando fazemos uma doação, na verdade não estamos doando, mas sim permitindo que o coletor de Tzedaká receba o que pertence a D'us. É por isso que a Torá disse "pegarão para Mim" e não "darão para Mim".
 
Quando um coletor de Tzedaká vem arrecadar dinheiro, ele não deveria dizer "Você pode me dar sua doação?", e sim "Eu vim pegar minha doação". Obviamente que não é aconselhável que isso aconteça na prática, pois nem todos estão no nível espiritual adequado para conseguir entender este conceito e, provavelmente, considerariam um descaramento. Porém, para aqueles que entendem a realidade espiritual por trás do mundo material, essa perspectiva facilita nosso ato de doar. Doar só é difícil quando sentimos que estamos perdendo algo que é nosso. Por isso, fica mais fácil quando entendemos que o dinheiro que estamos dando não é nosso, pertence a D'us. Além disso, precisamos desenvolver a consciência de que não levaremos nada conosco deste mundo. A única coisa que levaremos dos nossos bens será as Mitzvót que realizamos com eles. Lutamos para acumular bens, muito mais do que precisamos, e deixamos de ajudar os necessitados, pois esquecemos que o dinheiro guardado se perde, mas o dinheiro doado se transforma em eternidade.
 
Há outro ensinamento do Rabeinu Bechaye zt"l (Espanha, 1255 - 1340) na continuação da nossa Parashá que se conecta a este conceito. A Parashá descreve a construção, além da estrutura do Mishkan, de alguns dos utensílios que eram usados para os Serviços espirituais. Um deles era a Shulchan, uma mesa feita de madeira e coberta de ouro, sobre a qual ficavam doze "Lechem HaPanim". Mas o que há de sagrado em uma mesa com pães, para que mereça uma posição especial dentro do Mishkan? Além disso, há um versículo do profeta que diz: "O Mizbeach (Altar) era de madeira, com três côvados de altura e dois côvados de comprimento, incluindo seus cantos; sua superfície e seus lados eram de madeira. Ele me disse: 'Esta é a Shulchan que está perante D'us'" (Yechezkel 41:22). Se prestarmos atenção, perceberemos que o versículo começa falando sobre o Mizbeach e termina mencionando a Shulchan. Ensina o Talmud (Brachot 55a) que isso indica que, quando o Beit Hamikdash estava de pé, a pessoa obtinha expiação de seus erros através do Mizbeach, isto é, dos Korbanót oferecidos no Altar. Porém, agora que o Beit Hamikdash foi destruído, a pessoa pode ter expiação através da Shulchan. Mas quando o Beit Hamikdash não está mais de pé, a Shulchan que existia lá também não existe mais! E por que a Shulchan é mais importante do que outros utensílios, como o Aron HaKodesh?
 
A resposta é que a Shulchan ao qual o versículo se refere não é a Shulchan do Beit Hamikdash, e sim a mesa de jantar de nossas casas. Mas como uma simples mesa de jantar pode trazer expiação pelos nossos erros? A resposta é que, na realidade, a mesa de jantar pode ser o nosso passaporte para o Mundo Vindouro. A bondade que realizamos em torno dela, ao recebermos convidados e alimentarmos pessoas necessitadas, é o meio pelo qual podemos alcançar expiação. Quando nossa mesa se torna um local de bondades, de se importar com a necessidade dos outros, ela vira tão sagrada quanto o Mizbeach. A Shulchan, portanto, representa a santidade do Chessed, de se importar com os outros, de cuidar dos nossos irmãos.
 
O Rabeinu Bechaye acrescenta que era costume de alguns Tzadikim na França usar a madeira de suas mesas de jantar para construir seus próprios caixões. Por que? Para ensinar aos seus parentes que nada dos nossos bens nos acompanha em nosso caminho ao Mundo Vindouro, exceto a Tzedaká que doamos e a bondade que demonstramos em volta da nossa mesa. Além disso, as pessoas queriam levar consigo algo que testemunhasse em seu favor ao se apresentarem diante do Tribunal Celestial. De forma semelhante, os alfaiates honestos na Europa costumavam pedir para que, no momento em que fossem enterrados, fosse colocado na cova a régua de medir com a qual haviam trabalhado. A maneira mais comum de fraudar no ofício de alfaiate era roubar pedaços do tecido que os clientes traziam para confeccionar roupas. Os alfaiates honestos, que nunca usaram a régua para enganar seus clientes, pediam que essa régua fosse colocada dentro de seus caixões, para que servissem como "advogado de defesa" em seu julgamento final, testemunhando sobre a sua honestidade.
 
Esta é a lição da Shulchan. A única coisa que levaremos ao Mundo Vindouro é nossa mesa de jantar. Não nossa mesa física, mas o que fizemos sentados nela. Essa também é a lição de "pegarão uma porção". Nada realmente nos pertence. No fim das contas, a única coisa que nos ajudará no Julgamento será a Tzedaká e o Chessed que realizamos em vida. Portanto, mesa boa não é uma mesa cheia de comida, e sim uma mesa cheia de convidados.

SHABAT SHALOM

 R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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