quinta-feira, 26 de setembro de 2024

DESESPERO NÃO LEVA AO ARREPENDIMENTO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHIÓT NITZAVIM, VAYELECH 5784 E ROSH HASHANÁ 5785

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de
Camille bat Renée z"l    
Sr. Gabriel David ben Rachel zt"l 
Sr. Avraham ben Rivka Goldberg z"l  
  

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHIÓT NITZAVIM E VAYELECH 5784



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MENSAGEM DAS PARASHIÓT NITZAVIM E VAYELECH

ASSUNTOS DAS PARASHIÓT NIZAVIM E VAYELECH
NITZAVIM
  • Renovação do Pacto.
  • Advertência contra idolatria.
  • Arrependimento e Redenção.
  • A Torá é acessível a todos.
  • Livre-Arbítrio.

 
VAYELECH
  • Preparação para nova liderança.
  • Yehoshua.
  • Hakel e a leitura do Sefer Devarim pelo Rei de Israel.
  • Preparativos finais de Moshé.
  • A Torá é colocada como testemunha.
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PARASHIÓT NITZAVIM, VAYELECH 5784 E ROSH HASHANÁ 5785
DESESPERO NÃO LEVA AO ARREPENDIMENTO
 
Um judeu americano, chamado Shlomo Mordechai z"l, falecido há alguns anos, nasceu e foi criado na Rússia. Ele teve uma história de vida muito difícil. Apesar de ter sido criado em um lar religioso, infelizmente ele ficou órfão aos 7 anos. Além disso, quando Shlomo ainda era muito jovem, ele foi convocado para o exército russo, o que causou com que se afastasse completamente da Torá e das Mitzvót.
 
Quando começou a Primeira Guerra Mundial, houve uma grande escassez de comida. Porém, para Shlomo, conseguir comida não era algo tão difícil, pois quando os soldados russos invadiam uma cidade, pegavam o que queriam de comida e provisões nas casas e lojas.
 
Certa vez, a tropa à qual Shlomo pertencia conquistou uma pequena cidade. Shlomo entrou em uma padaria e pegou vários pães. Um pouco depois, enquanto caminhava pelas ruas da cidade, percebeu que havia uma Mezuzá na porta de uma pequena casa. Ele bateu na porta, mas a dona da casa, vendo que era um soldado russo, ficou com medo e não quis abrir. Ele continuou batendo, cada vez mais forte. Finalmente a dona da casa abriu, tremendo. Shlomo ofereceu a ela alguns de seus pães, mas ela se recusou a pegá-los. Ele insistiu que ela pegasse para alimentar sua família, mas a mulher recusou novamente. Finalmente, Shlomo disse a ela em ídiche:
 
- Me chamo Shlomo. Eu sou judeu. Eu quero fazer uma Mitzvá. Por favor, pegue estes pães.
 
- Como eu posso aceitar estes pães? - disse a mulher para Shlomo - Hoje é Pessach!
 
Shlomo ficou surpreso. "Hoje é Pessach? Eu não sabia. Que vergonha!". Naquele dia, Shlomo percebeu o quanto havia se desviado dos caminhos da Torá. Ele então fez uma promessa do fundo do coração: "D'us, se Você me tirar desta guerra vivo, eu prometo a Você que retornarei aos caminhos dos meus pais. Me tornarei novamente religioso, criarei minha família com Torá e serei um judeu religioso até o último dia da minha vida".
 
E assim foi. Shlomo sobreviveu à guerra, viajou para os Estados Unidos e viveu em West Hartford, Connecticut. Ele construiu uma linda família, viveu e morreu como um judeu religioso, cumpridor da Torá e das Mitzvót".
 
Quão incrível é a força de uma pessoa que, quando percebe o quanto afundou espiritualmente, decide se levantar e recomeçar ao invés de desistir. Esta é a força da Teshuvá.

Nesta semana lemos duas Parashiót juntas, Nitzavim (literalmente "De pé") e Vayelech (literalmente "E foi"). Estas duas Parashiót trazem os discursos do último dia de vida de Moshé Rabeinu, no qual ele completava 120 anos. A Parashá Nitzavim fala sobre a Mitzvá de Teshuvá e sobre o livre arbítrio, enquanto a Parashá Vayelech fala sobre alguns dos preparativos finais de Moshé antes do seu falecimento.
 
A Parashá Vayelech traz uma profecia sobre o que aconteceria ao povo judeu após a entrada deles na Terra de Israel: "E esta nação se levantará e se desviará atrás de deuses das nações da terra... e eles Me abandonarão e anularão Meu pacto... e Minha fúria queimará sobre eles... e Eu os abandonarei e ocultarei Minha face... e uma enorme quantidade de coisas ruins e sofrimentos cairá sobre eles" (Devarim 31:16-17). A previsão continua: "Não é porque D'us não está no meu meio que essses eventos terríveis aconteceram?".

 
Explica o Rav Yssocher Frand que o entendimento mais simples deste questionamento do povo judeu no final do versículo é uma aparente reação de Teshuvá do povo, o arrependimento pelas transgressões cometidas. Parece que eles entenderam que os sofrimentos recaíram sobre eles por terem se afastado de D'us. No entanto, o próximo versículo diz: "E Eu esconderei Meu rosto naquele dia por causa de todo o mal que eles fizeram, pois se voltaram para outros deuses" (Devarim 31:18). Se a reação do povo judeu tivesse sido apropriada, D'us não teria se ocultado. Portanto, neste questionamento do povo judeu há algum erro que desagradou a D'us. Que erro foi este?
 
A resposta está nas palavras de David HaMelech: "Com Você está o poder do perdão, para que Você seja temido" (Tehilim 130:4). Mas parece haver um problema lógico com este versículo. David HaMelech está associando o fato de D'us perdoar com o aumento do nosso temor a Ele. Porém, a lógica diz exatamente o contrário. Talvez o fato de D'us ter o poder do perdão é menos motivo para temê-Lo. Faz mais sentido temer um D'us implacável do que um D'us que perdoa! Então como entender o versículo?
 
O Rav Eliyahu Dessler zt"l (Império Russo, 1892 - Israel, 1953) explica que quando as pessoas se desesperam, elas perdem a esperança e o medo. Por exemplo, soldados antes de uma batalha sentem medo, pois eles não sabem o que os espera no campo de batalha. Entretanto, soldados no meio da batalha já não sentem mais medo. A situação é desesperadora e deixa a pessoa sem esperanças, pois não há nada que possa ser feito. O medo só é relevante quando há esperança de escapar e evitar uma situação, mas não quando uma situação é inevitável.
 
Portanto, se D'us não perdoasse, isto é, se não houvesse a possibilidade da Teshuvá, do conserto dos nossos erros, não haveria nada a temer durante os "Asseret Yemei Teshuvá", os 10 dias de arrependimento, que vão desde Rosh Hashaná até Yom Kipur, pois simplesmente não haveria mais o que fazer. Se a pessoa pensasse: "Eu transgredi e serei duramente punido, e não há nada que eu possa fazer sobre isso", ela automaticamente desistiria de tudo. Porém, como na prática "com Você está o poder do perdão", quando nos aproximamos de D'us da maneira correta podemos ser perdoados. É por isso que D'us deve ser temido.
 
O Rav Yehuda Arie Leib Alter zt"l (Polônia, 1847 - Alemanha, 1905), mais conhecido como Sfat Emet, diz que esse é o significado dos versículos da nossa Parashá. Quando problemas atingem uma pessoa e ela diz "porque D'us não está no meu meio esses eventos terríveis aconteceram", pode parecer uma atitude bonita, mas não é. Isso não é Teshuvá, é uma atitude de desespero que beira a desistência. Quando uma pessoa sente que caiu tanto que não tem mais volta, isso não é arrependimento, é o oposto da Teshuvá, pois é uma demonstração de desespero. A transgressão que desencadeou a resposta negativa adicional de D'us foi terem se declarado pessoas sem valor, desprovidos de espiritualidade ou sensibilidade religiosa através da expressão "D'us não está mais no meu meio". Nunca podemos perder a esperança. Mesmo alguém que caiu deve ter a vontade de se levantar, não de desistir.
 
Encontramos uma ideia semelhante no início da Parashá Nitzavim: "Vocês estão hoje de pé, todos vocês" (Devarim 29:9). Rashi (França, 1040 - 1105) explica que o povo judeu havia acabado de ouvir 98 Maldições (na Parashá da semana passada, Ki Tavô) e eles ficaram "pálidos", pensando: "Como seremos capazes de sobreviver a estas Maldições?". Moshé então disse a eles: "Não se preocupem. Vocês deixaram D'us irritado antes e Ele os perdoou. Vocês estão aqui hoje, vivos. Vocês não serão destruídos. D'us os perdoará quando vocês cometerem transgressões no futuro, assim como Ele os perdoou pelas transgressões que vocês cometeram no passado".
 
Mas estas palavras de Moshé ao povo são difíceis de serem entendidas. Moshé estava se comportando de uma maneira contraditória. Um bom líder precisa às vezes colocar temor no seu povo. O temor é uma ferramenta importante para servirmos a D'us, e sem o temor não conseguimos vencer as nossas tentações para fazer o que é correto. Porém, Moshé parece ter estragado todo o temor que ele tinha conseguido colocar no coração do povo. Depois de os ter ameaçado com 98 maldições assustadoras, por que ele agora estava destruindo todo este efeito ao dizer que eles não precisavam se preocupar com isso?
 
A resposta é que Moshé estava nos ensinando que causar no povo um "despertar através do temor", algo necessário de tempos em tempos, não é fazer com que as pessoas se sintam angustiadas e sem esperança. Se Moshé tivesse causado este tipo de sentimentos negativos no povo, teria destruído todo o propósito. O objetivo de Moshé era trazer o povo de volta em Teshuvá, colocando neles o medo das consequências dos seus maus atos, mas também colocando no coração deles a esperança. Ele colocou no coração do povo o entendimento de que "embora eu tenha feito algo de errado no passado, minha situação pode ser corrigida". Ficar pálido, achando que "não há D'us no meu meio", é uma reação negativa, que não levará à Teshuvá, somente levará à desistência. Mas quando há esperança, consequentemente há o medo de perder a oportunidade.
 
Este conceito nos ajuda a nos prepararmos para a próxima parada do Calendário Judaico: Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento, no qual todos os nossos atos passarão diante de D'us para serem analisados e julgados. Muitas pessoas se desesperam, pensando que fizeram tantos erros durante o ano que não há esperança de terem um bom julgamento. Mas isso não é temor a D'us, isso é o nosso Yetser Hará tentando nos fazer desistir de sermos pessoas melhores. Rosh Hashaná é um dia solene, um dia de temor a D'us, mas também um dia de esperança. De acordo com a Halachá, em Rosh Hashaná devemos vestir roupas de festa. Apesar de ser o dia do julgamento, temos a esperança de que D'us será misericordioso. Este é o sentimento com o qual devemos entrar em Rosh Hashaná. Por um lado, com o peso de sabermos que erramos muito durante o ano. Porém, por outro lado, com a esperança de que podemos melhorar, podemos consertar nossos erros. Esta visão positiva nos ajudará a termos um bom julgamento, para que todos possamos ser inscritos e selados em um ano de muita Brachá, saúde, sustento, crescimento espiritual e paz. 

SHABAT SHALOM E SHANÁ TOVÁ - QUE SEJAMOS INCRITOS E SELADOS NO LIVRO DA VIDA

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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