quinta-feira, 17 de abril de 2025

UMA LUZ NO MEIO DA ESCURIDÃO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ TZAV E PESSACH 5785

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de

Sr. Moishe Eliezer ben David Mordechai zt"l 
Camille bat Renée z"l    
Sr. Avraham ben Rivka Goldberg z"l    

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ TZAV 5785



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ASSUNTOS DA PARASHÁ TZAV
  • Cinzas do Altar.
  • 3 fogos do Altar.
  • Leis da Oferenda de Minchá (Farinha).
  • Oferenda do Cohen Gadol e seus filhos.
  • Leis das Oferendas de Pecado (Chatat).
  • Leis das Oferendas de Culpa (Asham).
  • Presentes dos Cohanim.
  • Leis das Oferendas de Agradecimento (Todá)
  • Pigul e Notar - Oferendas que não são mais aceitas.
  • Proibição de consumir as Oferendas em um estado de impureza.
  • Proibição de comer gordura (Chelev) e sangue.
  • A Porção das oferendas dada ao Cohen.
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UMA LUZ NO MEIO DA ESCURIDÃO - PARASHÁ TZAV E PESSACH 5785 (11/abr/25)

 "Varsóvia, 1942. O gueto já estava tomado pelo desespero. Fome, frio, doenças e o medo das deportações dominavam as ruas. Mas no número 3 da rua Nowolipki, em um porão escuro, alguns jovens se reuniam ao redor de um homem de rosto sereno e voz firme: o Rav Shimon Huberband zt"l .
 
O Rav Shimon também era um historiador amador. Mas, acima de tudo, ele era um homem de Emuná. Mesmo em meio à destruição, ele continuava a ensinar Torá. Naquela tarde, ele abriu um pequeno livro do Rambam, enquanto os jovens alunos se aproximaram.
 
- Rav - disse um deles - os nazistas queimaram a biblioteca inteira da Yeshivá. Que sentido há em estudar agora?
 
O Rav Shimon fechou os olhos por um instante. Depois, com um sorriso, disse:
 
- Vocês acham que estudar Torá é apenas para tempos de paz? A Torá é a nossa respiração. Da mesma forma que o corpo precisa de oxigênio, a alma também precisa de oxigênio. O estudo da Torá é o nosso oxigênio.
 
Ele então começou a aula. Falou sobre as leis de Kedushá, sobre manter a dignidade do corpo e da alma. Sobre como, mesmo no sofrimento, um judeu é mensageiro da Luz de D'us.
 
O Rav Shimon também escrevia. À noite, ele escondia páginas e páginas de anotações: costumes dentro do gueto, respostas haláchicas para situações extremas, tais como recitar o Shemá antes de entrar em um trem de deportação, e relatos sobre atos corajosos de Messirut Nefesh, pessoas que davam a vida pela Torá e pelas Mitzvót. Ele fazia parte do "Oneg Shabat", o grupo que enterrou arquivos em latas e caixas de metal para que um dia as pessoas soubessem que havia vida judaica mesmo no meio da destruição.
 
Em 1942, o Rav Shimon foi deportado para Treblinka, onde foi assassinado junto com milhares de outros judeus. Mas sua voz não foi silenciada. Em 1950, operários que cavavam nos escombros de Varsóvia encontraram caixas metálicas contendo seus escritos. Hoje, eles fazem parte dos "Arquivos do Gueto de Varsóvia", um dos registros mais profundos da espiritualidade judaica sob a opressão nazista."
 
Mesmo o antissemitismo mais cruel e violento da história moderna não conseguiu apagar a voz da Torá e a coragem de um rabino que escolheu ensinar Torá até o último instante de vida. O Rav Shimon Huberband enfrentou o ódio com palavras de Torá, com muita Emuná e com o poder silencioso de milhares de memórias.

 

Nesta semana lemos a Parashá Tzav (literalente "Ordene"), que continua falando sobre os Korbanót e seus detalhes. Os Korbanót eram a maior forma de Serviço a D'us, pois era uma incrível demonstração de que estávamos dispostos a abrir mão do nosso tempo e dos nossos bens para servi-Lo. Um dos Korbanót trazidos na Parashá é o Korban Todá, oferecido em agradecimento por uma salvação milagrosa. Em especial, este Korban era oferecido para agradecer por quatro situações nas quais a Mão de D'us esteve evidente na proteção da vida de uma pessoa: alguém que estava preso injustamente e foi libertado, alguém que estava doente e se curou, alguém que atravessou o deserto e alguém que atravessou o mar, situações que envolviam muitos perigos.
 
E, no Motsei Shabat (12/abr/25), começaremos a reviver a Festa de Pessach, que se conecta com o conceito de reconhecimento e agradecimento a D'us por nossa salvação. Na verdade, as quatro situações pelas quais estamos obrigados a oferecer um Korban Todá aconteceram na saída do Egito. Estávamos na prisão e fomos libertados. D'us nos poupou de todas as doenças e sofrimentos que afligiram o Egito. Atravessamos o mar e o deserto em direção à liberdade. Por isso, durante Pessach, devemos reconhecer e agradecer a D'us pelas bondades que Ele nos fez, pois se Ele não tivesse nos salvado, estaríamos até hoje presos na escravidão, física e espiritual, do Egito.
 
Durante o Seder lemos a Hagadá, cujo ponto central é o Maguid, parte na qual recontamos os detalhes da saída do Egito, com todos os milagres envolvidos em nossa salvação, e agradecemos a D'us. Um dos agradecimentos que fazemos é: "Pois não apenas um se levantou contra nós para nos aniquilar, mas em cada geração eles se levantam contra nós para nos aniquilar. Porém, D'us nos salva de suas mãos".
 
Mas esta não é uma declaração nova. O antissemitismo era óbvio quando a Hagadá foi composta, e certamente é ainda muito óbvio atualmente. O antissemitismo está de novo "na moda" no mundo inteiro. Então qual é a novidade da Hagadá em nos dizer que "não apenas um se levantou contra nós"? Qual é a mensagem?
 
Além disso, após falar sobre este antissemitismo constante e ininterrupto, a Hagadá continua: "Vá e aprenda o que Lavan, o arameu, tentou fazer com nosso patriarca Yaakov. Pois o Faraó decretou apenas contra os homens, mas Lavan tentou arrancar tudo". Por que justamente Lavan e o Faraó são trazidos como demonstração de que "Não apenas um se levantou contra nós"?
 
Explica o Rav Yssocher Frand que a expressão "Pois não apenas um se levantou contra nós para nos aniquilar" significa algo diferente. Se olharmos para o mundo e as ideologias que surgiram na história, perceberemos que muitas começaram com apenas uma única pessoa que conseguiu reunir seguidores. A partir desta única pessoa uma nova ideia se consolidou. Por exemplo, Martinho Lutero iniciou um movimento, o luteranismo. Karl Marx teve uma ideia e criou o marxismo. Milhões de pessoas seguem ideias que vieram de um único homem. Uma pessoa surge com uma ideia, as pessoas a adotam e a propagam. Mesmo que após algum tempo ela já é compartilhada por milhões, se originou de um único homem com uma ideia.
 
Isso parece se aplicar a todas as ideologias que mudaram o cenário mundial. Porém, há uma exceção a essa regra: o antissemitismo. O antissemitismo é um movimento pelo qual várias pessoas ao longo dos tempos apresentaram diferentes razões para odiar os judeus. As razões, no entanto, raramente são as mesmas. "Pois não apenas um se levantou contra nós para nos aniquilar" significa que há algo único sobre o antissemitismo. Diferente de outras ideologias, esta não foi a ideia de apenas uma única pessoa. Um é antissemita pois os judeus dominam a economia. Outro é antissemita pois os judeus são diferentes. Há ainda outro que é antissemita pois os judeus são um povo que gosta de guerras. Todos eles se igualam no mesmo ponto, que é o ódio contra os judeus, mas justificam seu ódio utilizando diversas razões e ideias que são muitas vezes contraditórias.
 
O que isso nos ensina? Que não apenas um se levantou contra nós. O antissemitismo, em suas várias formas, foi promovido por muitas pessoas. No entanto, cada um tem sua própria reclamação, encontra uma nova falha, surge com um novo motivo pelo qual nos odiar. O ponto principal, no entanto, é o mesmo: todos nos odeiam.
 
"Venha e ouça", isto é, preste atenção na conduta do Faraó, o antissemita que veio depois de Lavan. Se ele estivesse apenas reavivado a ideologia de Lavan, ele também tentaria arrancar tudo e se livrar de todos os judeus, exatamente como Lavan tentou fazer. Porém, não é isso o que vemos. O Faraó tinha uma nova forma de antissemitismo: matar apenas os homens e poupar as mulheres. Isso era algo novo.
 
É assim que tem sido ao longo das gerações. O "milagre" do antissemitismo é uma das maiores provas da existência de D'us. A maioria dos "ismos" vêm e vão, seja humanismo, socialismo ou comunismo. Mas há um "ismo" que está conosco desde tempos imemoriais: o antissemitismo. Começou com Lavan, há milhares de anos. Continuou com o Faraó, e depois com outros inimigos. Seguiu com Nevuchadnetzach, com os gregos e com os romanos. Prosseguiu com os muçulmanos, os espanhóis e os portugueses. E a lista ainda seguiu com os ucranianos, os russos e os nazistas. Isso vem acontecendo há milhares de anos.
 
O que isso nos ensina? Que o problema não é porque controlamos a economia, porque somos diferentes, porque somos ricos ou porque fazemos guerras. O motivo verdadeiro é que nossos inimigos entendem, em algum nível, que somos a nação designada por D'us e colocada aqui neste mundo para espalhar Sua Palavra. Isso inclui todos os valores de moralidade, a obrigação de fazermos bondade, a aceitação da existência de um Criador que está acima de tudo. Esse fato é o que eles não querem aceitar. É por isso que eles nos odeiam.
 
Aqui estamos, após séculos de perseguição. Muitos pensaram que poderíamos escapar do antissemitismo das mais variadas formas. Em alguns momentos da história nós pensamos: "se agirmos como todo mundo, isso curará o antissemitismo". Não funcionou. A última tentativa foi: "se tivermos um Estado, se vivermos na nossa terra, isso acabará com o antissemitismo". Mas também não funcionou. Se milhares de pessoas são massacradas na Síria, não há nenhuma reação internacional. Porém, as Nações Unidas ficam furiosas quando uma escavadeira israelense atropela uma mulher árabe por acidente. Então, qual é a solução?
 
O antissemitismo vem de diferentes formas e por diferentes razões. O que a Hagadá quis dizer é "Não foi por uma única razão que eles se levantaram contra nós". O milagre é que, em cada situação, em cada geração, "D'us nos salva de suas mãos". É sempre D'us, e somente D'us, que nos salva das mãos dos nossos inimigos. Não a força de um exército, nem a assimilação, e nem a normalização. O Seder é um bom momento para entendermos esta mensagem e transmiti-la aos nossos filhos. Pois somente com essa consciência, e vivendo como judeus, com Torá e Mitzvót, poderemos sonhar com um mundo onde não exista mais o antissemitismo.

SHABAT SHALOM E CHAG SAMEACH

 R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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