quinta-feira, 16 de outubro de 2025

DEMONSTRANDO NOSSO AMOR POR D'US - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT HAAZINU E SUCÓT 5786

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de:


Sr. Nelson ben Luiza zt"l (Nissim ben Luna) 

R' Moishe Eliezer ben David Mordechai zt"l 
Sr. Avraham Favel ben Arieh z"l 

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ HAAZINU 5786



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ASSUNTOS DA PARASHAT HAAZINU
  • O Cântico de Moshé.
  • Chessed de D'us com o povo judeu.
  • Prosperidade causa afastamento de D'us.
  • A queda espiritual das futuras gerações.
  • A Fúria de D'us.
  • Falsa noção dos conquistadores.
  • Fonte do sofrimento do povo judeu.
  • Consolo do povo judeu.
  • Aviso de D'us que Moshé vai morrer.
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DEMONSTRANDO NOSSO AMOR POR D'US - PARASHÁ HAAZINU E SUCÓT 5786 (03/10/25)

 "Um rabino estava em um avião. Ao lado dele se sentou um senhor que, após o avião decolar, se apresentou como judeu. Na conversa, descobriram que ambos estavam a caminho de Israel, onde o rabino passaria Rosh Hoshaná e Yom Kipur. No meio da conversa, quando o rabino falou algo sobre religião, o senhor o interrompeu e disse: "Por favor, não me fale de D'us. Tenho raiva Dele. Não posso perdoá-Lo pelo que Ele me fez".
 
Este senhor havia passado pelo Holocausto. Ele tinha um filho querido, mas foram separados durante a guerra e nunca mais se viram. O senhor presumia que ele havia morrido. O rabino então perguntou: "Se você odeia tanto D'us, por que vai para Israel?". O senhor respondeu: "Não quero saber de D'us, mas o povo Dele é ótimo. Não há lugar como Israel". O rabino tentou convencer o senhor a ir à sinagoga nas Grandes Festas, mas ele recusou.
 
Dias mais tarde, o rabino estava em Israel. Era Yom Kipur. Após a leitura da Torá, ele saiu da sinagoga, durante o curto intervalo em que era recitado o Yizkor. Ele foi a uma pracinha na frente da sinagoga e percebeu que havia alguém fumando. Para o seu espanto, reconheceu que era o senhor que estava no avião. Ele se aproximou e tentou convidá-lo à sinagoga para rezar um pouco, mas novamente o homem recusou. O rabino então disse:
 
- Escute, pelo menos entre para recitar o Yizkor pelo seu filho. Você brigou com D'us, mas por que seu filho deveria sofrer por isso? Todos os falecidos serão lembrados no Yizkor, e seu filho deveria ser um deles.
 
O senhor ficou emocionado. Disse que pelo filho faria qualquer coisa, inclusive ir à sinagoga para o Yizkor. Era uma sinagoga pequena e, por ser pequena, havia o costume de que quem quisesse podia ir ao Chazan dar o nome do falecido, e o próprio Chazan recitava o nome da pessoa cuja memória seria lembrada. Ao entrar na sinagoga, o senhor se aproximou do Chazan, que lhe perguntou o nome da pessoa a ser homenageada no Yizkor. Quando o Chazan ouviu o nome, olhou para aquele senhor, ficou pálido e gritou em ídiche: "Pai!".
 
Durante muitos anos, esse senhor pensou que seu filho tivesse morrido no Holocausto. Porém, na verdade, ele havia sobrevivido, imigrado para Israel e se tornado um judeu religioso. Se o pai nunca tivesse entrado na sinagoga em Yom Kipur, se não tivesse aberto essa "brecha" para D'us, passaria o resto da vida acreditando que seu filho havia morrido. No momento em que ele deu uma chance a D'us e entrou na sinagoga, mesmo que apenas para recitar o Yizkor pelo filho, ele acabou fazendo as pazes com D'us"
 
Essa história é também uma metáfora. O pai é D'us e nós somos Seus filhos. Yom Kipur é o dia em que nos reencontramos, em que Ele e nós descobrimos que Ele não nos perdeu. É o dia em que vamos à sinagoga para dizer a D'us que ainda estamos juntos e que assim continuaremos, eternamente, com amor.

Nesta semana lemos a Parashá Haazinu (literalmente "Escute"), que traz um Cântico de louvor a D'us feito por Moshé em seu último dia de vida. Moshé começou louvando D'us, descrevendo como Ele é perfeito, justo e fiel, um Pai que criou, sustentou e guiou o povo judeu desde sua criação. Moshé advertiu que, apesar disso, o povo judeu muitas vezes esqueceria de D'us, se desviando atrás de idolatrias. Por causa dessa infidelidade, D'us permitiria que nações estrangeiras oprimissem o povo judeu, como forma de punição e correção. Mas, apesar da fúria despertada, D'us nunca destruiria Seu povo. No final, Ele faria justiça contra seus inimigos e traria a Redenção, demonstrando Seu amor infinito pelo Seu povo.
 
O amor entre o povo judeu e D'us também é o tema central da nossa próxima parada do Calendário Judaico, a Festa de Sucót, que começaremos a reviver na próxima segunda-feira de noite (06/out/25). Há um interessante ensinamento dos nossos sábios que envolve a Festa de Sucót. O Talmud (Avodá Zará 3a) prevê um diálogo que ocorrerá futuramente entre os povos do mundo e D'us, depois da vinda do Mashiach, na época em que D'us vai recompensar a todos pelos bons atos que fizeram. Os povos vão pedir a D'us que lhes dê uma Mitzvá para que possam cumprir. Mesmo com o tempo para o cumprimento das Mitzvót esgotado, ainda assim D'us dará a eles uma Mitzvá fácil, chamada Sucá. Imediatamente cada um montará sua Sucá e entrará nela, mas D'us fará o sol arder tão forte que será impossível permanecer dentro da Sucá. Então cada um chutará sua Sucá e sairá. O Talmud questiona: Qual é o problema? Quem está sofrendo está isento de cumprir a Mitzvá de Sucá! O Talmud responde que mesmo quando a pessoa está isenta e sai da Sucá, deve sair com tristeza, e não chutando ela.
 
Mas este ensinamento do Talmud desperta alguns questionamentos. Em primeiro lugar, por que D'us escolheu, entre todas as Mitzvót da Torá, justamente a Mitzvá de Sucá para testar os povos? Além disso, fica claro que D'us não quis realmente dar uma Mitzvá para eles, e sim apenas provar que eles não tinham a capacidade para cumprir as Mitzvót, já que Ele fez o dia ficar insuportavelmente quente. Então por que a Mitzvá de Sucá foi a escolhida para provar aos povos que eles não estão preparados para o cumprimento das Mitzvót?
 
Outro questionamento é que, embora os povos tenham agido de forma imprópria por terem chutado a Sucá, no final das contas eles cumpriram sua obrigação, pois montaram e entraram na Sucá. Por causa do calor, ficaram isentos da Mitzvá, mas fizeram tudo o que deveriam para cumpri-la. O fato de terem chutado a Sucá é aparentemente um defeito à parte, mas não algo que anula a Mitzvá. Assim, os povos ainda poderiam contestar que mereciam alguma recompensa!
 
Explica o Rav Eliyahu Bahbout shlita que, antes de tudo, precisamos analisar um pouco mais sobre a essência da Mitzvá de Sucá. Assim diz a Torá: "Sentem-se em Sucót sete dias... para que saibam tuas descendências que em Sucót Eu fiz sentar os Filhos de Israel quando os tirei da terra do Egito" (Shemot 23:42,43). O Talmud (Sucá 11b) explica que sobre este versículo há uma discussão entre os nossos sábios. Segundo Rabi Eliezer, "em Sucót Eu fiz sentarem os Filhos de Israel" trata-se das Ananei Hakavod. A Mitzvá de Sucá vem lembrar, portanto, a proteção que as nuvens milagrosas de D'us ofereceram ao povo judeu quando vagaram pelo deserto, após a saída do Egito. As Ananei Hakavod tinham várias funções milagrosas, tais como: proteger do frio e do calor, formando um ambiente com temperatura ideal; alisar o caminho no deserto, tornando-o uma planície; limpar o terreno de répteis indesejáveis; e lavar e passar as roupas, sem causar desgaste ao pano.
 
Se refletirmos um pouco, perceberemos uma diferença básica entre o milagre das Ananei Hakavod e todos os demais milagres que ocorreram com o povo judeu. Todos os outros milagres eram indispensáveis: o Man, para que o povo não morresse de fome; o poço de Miriam, para que não morressem de sede; as Pragas, para quebrar a resistência do Faraó. Já as Ananei Hakavod não eram uma necessidade absoluta. Elas eram, portanto, um sinal de amor e carinho de D'us pelo Seu povo, por ter dado a eles mais do que o estritamente necessário.
 
Por isso, a essência da festa de Sucót, em lembrança deste milagre, é o amor e a afeição de D'us por nós. Esta é a "Época da nossa alegria", o cumprimento das Mitzvót por vontade, não por obrigação. É o momento de fazer Teshuvá por amor, e não por temor, como em Rosh Hashaná e Yom Kipur, assim como D'us nos deu as Ananei Hakavod por amor, e não por ser algo indispensável.
 
É por isso que as Mitzvót de Sucót são diferentes. As quatro espécies devem ser "Hadar", belas. Em todas as demais Mitzvót, o embelezamento vem como um acréscimo, mas não faz parte da Mitzvá. Mas na Mitzvá das quatro espécies, fazer mais do que a obrigação é parte intrínseca. A essência de Sucót é, portanto, cumprir as Mitzvót com amor, não só por obrigação. A Mitzvá de Sucá também é diferente de todas as demais Mitzvót, pois nos ocupamos dela com todo o nosso corpo e o tempo todo. Não é um detalhe no decorrer do dia, mas a vida do judeu durante toda a Festa. Trata-se de uma expressão de amor a D'us. Não como alguém que, dentro de sua vida pessoal, "também" faz a vontade Divina. Trata-se de estar totalmente imerso na vontade Dele.
 
Agora podemos entender o que o Talmud diz sobre a relação dos outros povos com a Mitzvá de Sucá. No futuro, quando os povos perceberem toda a verdade, serão capazes de cumprir as Mitzvót práticas. O Talmud (Avodá Zará 3b) afirma que, no futuro, todos os povos vão querer se converter: colocarão Tefilin, Tsitsit e Mezuzá. Mas quando D'us quiser demonstrar que existe uma diferença essencial entre o povo judeu e os demais povos, há somente uma Mitzvá onde isto fica claro: a Mitzvá de Sucá, pois é uma expressão de amor a D'us, uma vontade de fazer além do obrigatório. Uma vez que os povos não estão ligados a D'us na raiz de suas almas, não serão capazes de fazê-lo. Eles são capazes de cumprir sua obrigação de forma técnica, mas amar D'us, fazer de boa vontade o que não é obrigatório, já é um nível que eles não podem alcançar. Eles podem sentar na Sucá, mas não há significado algum nisso. A prova é que, quando ficarem isentos, não ficarão tristes, como ocorre com o povo judeu quando precisam sair da Sucá, ao contrário, chutarão suas Sucót, o oposto do amor que era esperado.
 
O fato de chutarem a Sucá não é um defeito "externo", mas a negação da essência da Mitzvá da Sucá. Por isso, no futuro, quando os povos quiserem contestar perante D'us que eles também podem ser como Israel se somente tiverem a oportunidade, D'us lhes mostrará, justamente através da Sucá, o ponto essencial de diferença entre o povo judeu e as demais nações. O povo judeu está ligado a D'us e cumpre Suas Mitzvót com amor, como um filho que serve a seu pai. Que possamos desenvolver este amor por D'us, para que não apenas a Festa de Sucót, mas toda a nossa existência, se transforme em "a época da nossa alegria". 

SHABAT SHALOM E CHAG SAMEACH 

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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