sexta-feira, 8 de março de 2024

UNIÃO E EMPATIA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ VAYAKEL 5784

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Sr. Gabriel David ben Rachel zt"l 

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
efraimbirbojm@gmail.com.
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PARASHÁ VAYAKEL 5784



         São Paulo: 18h07                  Rio de Janeiro: 17h53 

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MENSAGEM DA PARASHÁ VAYAKEL

ASSUNTOS DA PARASHÁ VAYAKEL
  • O Shabat.
  • Contribuição de Materiais para o Mishkan.
  • Os construtores do Mishkan.
  • Indicação dos "Arquitetos".
  • Construindo o Mishkan.
  • Construindo as cortinas do Ohel Moed.
  • Construindo as Tábuas (estrutura do Ohel Moed).
  • Construindo a Parochet e a Tela de entrada
  • Construindo o Aron (Arca Sagrada) e a Kaporet.
  • Construindo a Shulchan (Mesa).
  • Construindo a Menorá.
  • Construindo a Altar de Incenso.
  • Construindo o Mizbeach (Altar de Sacrifícios).
  • Construindo o Kior (Lavatório).
  • Construindo o Pátio e a Tela de entrada.
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BS"D
UNIÃO E EMPATIA - PARASHÁ VAYAKEL 5784 (08/mar/24)
 
"O Rav Menachem Nachum Twersky zt"l (Ucrânia, 1730, Polônia, 1787), mais conhecido como "Rebe de Chernobyl", dedicava boa parte do seu tempo salvando judeus das prisões de países com regimes ditatoriais, que normalmente eram muito antissemitas e prendiam judeus mesmo sem terem cometido nenhum tipo de crime. Ele viajava de uma cidade a outra, juntando fundos para realizar o pagamento necessário para libertar os prisioneiros. Certa vez, quando estava na cidade de Zhitomir, na Ucrânia, algumas pessoas o caluniaram e, sem o direito a um julgamento justo, ele foi mandado para a prisão.
 
O Rav Menachem Nachum ficou arrasado. O principal motivo de sua tristeza era não conseguir entender os motivos pelos quais D'us estava fazendo isso com ele. Após ter se esforçado por tantos anos para tirar prisioneiros das cadeias, por que D'us o havia castigado daquela maneira, mandando-o injustamente para a prisão? Por que ele merecia ser preso com falsas acusações, sem ter feito nada de errado?
 
Certo dia, alguém foi visitá-lo na prisão. O Rav Menachem Nachum então aproveitou para desabafar e expressar sua angústia. O visitante, após pensar por alguns instantes, disse a ele:
 
- A resposta dos seus questionamentos está na Torá. Nosso patriarca Avraham era o exemplo de como fazer bondade com estranhos. Ele convidava para sua casa pessoas que estavam viajando e fazia grandes esforços para que seus hóspedes se sentissem confortáveis, como está explícito na visita dos três anjos disfarçados de beduínos, para quem Avraham serviu as comidas mais deliciosas. Ele sempre procurava saber o que mais poderia fazer para agradar seus convidados. Porém, este mesmo Avraham foi "expulso de casa". Em certo momento, D'us disse para ele sair da casa de seu pai, da sua terra e da proximidade de sua família. Era como se D'us tivesse "tirado o chão" de Avraham. Por que D'us o tratou desta maneira, justamente ele, que era um grande benfeitor daqueles que estavam vagando pelos caminhos?
 
- Foi somente desta maneira - continuou o visitante - que Avraham pôde experimentar na própria pele o que era ser um estranho em um lugar desconhecido. A partir daquele momento ele teria uma melhor perspectiva do que poderia fazer para verdadeiramente ajudar seus hóspedes.
 
- Provavelmente é o que está acontecendo com você - concluiu o visitante - Você é totalmente devotado a esta grande Mitzvá de libertar prisioneiros. Dos Céus está lhe sendo mandada a oportunidade de experimentar a sensação do que é ser mantido refém por inimigos do nosso povo. Isso lhe dará uma apreciação ainda mais profunda da necessidade de realizar todo o possível para libertar as pessoas no futuro, o mais rápido possível."
 
Este é um grande ensinamento para todos nós. Sempre que sofrermos pessoalmente algum tipo de dor, devemos nos lembrar cuidadosamente de cada aspecto da experiência vivida. Quando outras pessoas estiverem em situações semelhantes, entenderemos com mais profundidade o que elas estão experimentando. Isto nos possibilitará ajudá-las com maior sensibilidade e bondade.

Nesta semana lemos a Parashá Vayakel (literalmente "E reuniu"), que novamente retoma o assunto da construção do Mishkan, após a Torá ter feito uma interrupção para descrever o terrível pecado do Bezerro de Ouro.  Esta justaposição de assuntos é uma indicação de que o Mishkan foi justamente o conserto espiritual da transgressão do Bezerro de Ouro.
 
Nas Parashiót Terumá, Tetzavê e Ki Tissa, a Torá relatou as instruções de D'us para Moshé em relação à construção do Mishkan. Já nas Parashiót Vayakel e Pekudei, Moshé transmitiu estas instruções ao povo judeu e a construção foi efetivamente realizada. O que era apenas um potencial transformou-se em uma realização. O milagre estava feito: uma construção material tornou-se a "morada" do Criador do Universo, garantindo a proximidade Dele com o povo judeu e nos possibilitando servir D'us de perto, como um servo que pode servir pessoalmente seu rei.
 
A Parashá começa com as seguintes palavras "E Moshé reuniu toda a Assembléia de Bnei Israel" (Shemot 35:1). Porém, destas palavras surge um grande questionamento: por foi necessário Moshé reunir todo o povo judeu para transmitir a eles as instruções de como construir o Mishkan? Não foram todos que participaram ativamente na construção, já que a doação de materiais e a participação nas atividades construtivas era voluntária, não obrigatória. Além disso, também não encontramos nas instruções de D'us a Moshé a necessidade de reunir todo o povo antes de iniciar a construção do Mishkan. Então por que Moshé quis juntar o povo antes da construção do Mishkan?
 
A resposta é que as instruções de Moshé ao povo judeu foram dadas imediatamente após ele ter descido do Monte Sinai com as segundas Tábuas. Embora D'us tivesse perdoado o povo judeu pela construção do Bezerro de Ouro, o que ficou claro quando Ele concordou em nos entregar as segundas Tábuas, Moshé sentiu a necessidade de corrigir outro estrago que havia ocorrido como consequência do Bezerro de Ouro.
 
Explica o Rav Yohanan Zweig que como atualmente não temos mais inclinação para as idolatrias, precisamos antes de tudo entender qual era a atração que a idolatria causava nas pessoas. A adoração de ídolos originou-se de uma necessidade das pessoas de se separarem de D'us para que pudessem se sentir independentes. É difícil para o ser humano, com seu orgulho, viver com a ideia de que dependemos de D'us, que é Ele quem decide tudo o que vai ocorrer e que não podemos fazer absolutamente nada sem Sua permissão. Nosso orgulho não permite que sejamos completamente submissos a D'us. É por isso que vimos tantas vezes na história pessoas se rebelando contra o Criador, criando seus próprios deuses de pedra, madeira e metal, que poderiam ser servidos da maneira que as pessoas bem quisessem. Era uma maneira bem pouco racional de tentar fugir da realidade de D'us, como o avestruz, que acha que, ao enfiar sua cabeça dentro de um buraco, soluciona seus problemas.
 
Há um conceito muito importante na psicologia do ser humano. Quando desenvolvemos certo traço de caráter, ele se aplica tanto no nosso relacionamento com D'us quanto no nosso relacionamento com o próximo. Por exemplo, alguém que é ingrato e não sabe reconhecer as bondades recebidas de seus companheiros também não saberá reconhecer as bondades recebidas de D'us. Portanto, esta necessidade de se sentir independente de D'us também resultou em uma falta de união entre as pessoas, pois a união só pode ser alcançada quando cada indivíduo se considera parte de uma comunidade na qual cada pessoa é interdependente dos seus semelhantes. Se, no entanto, o homem se esforça para sentir sua independência, o sentimento de união com os seus semelhantes pode ser destruído. Percebemos isso na consequência direta da construção do Bezerro de Ouro, que foi o assassinato de Chur, o filho de Miriam e Calev. Como as pessoas estavam obstinadas em se tornarem independentes, a tentativa de se se afastar de D'us também teve como consequência o afastamento entre as pessoas. Quando cada um pensa apenas em si mesmo, nem a vida dos outros importa mais.
 
Explica o Rav Moshe Cordovero zt"l (Israel, 1522-1570), em seu livro "Tomer Dvorá", que cada judeu é como se tivesse um parentesco com os outros judeus, pois todas as almas estão unidas. Cada judeu tem uma pequena parte da alma dos outros judeus do mundo, e cada judeu do mundo tem uma pequena parte da nossa alma. É a isso que nossos sábios se referem quando afirmam: "Cada judeu é fiador um do outro". Como cada judeu tem uma parte da alma do seu companheiro, quando um transgride, ele prejudica a si mesmo e prejudica a parte que o seu próximo tem dentro dele. Portanto, é apropriado que uma pessoa queira o bem dos outros e se alegre com o sucesso do próximo. E por esse motivo nos foi ordenado: "Ame ao teu próximo como a ti mesmo" (Vayikrá 19:18). Devemos sentir a dor dos outros e nos alegrarmos com as coisas boas que os outros recebem como se realmente tivesse ocorrido conosco.
 
Em um nível mais profundo, somos verdadeiramente uma unidade pois viemos da mesma Fonte. Se uma pessoa tenta separar-se desta Fonte, ela automaticamente também se separa dos seus semelhantes. Foi por isso que Moshé, antes de transmitir sobre a construção do Mishkan, que consertaria nossa desconexão com D'us causada pelo Bezerro de Ouro, reuniu todo o povo, como uma comunidade, para desfazer os efeitos da desunião criada pelo pecado do Bezerro de Ouro.
 
Daqui aprendemos algo extremamente importante, em especial para a difícil situação na qual o povo judeu se encontra neste momento. Precisamos ter claridade que nosso maior inimigo não é o Hamas e nem os "antissionistas", que na realidade são os velhos antissemitas com uma nova roupagem. Nosso problema verdadeiro é a desunião, as brigas internas e o Lashon Hará, que causa um afastamento espiritual e o enfraquecimento do povo. Nosso Beit HaMikdash foi destruído pelo ódio gratuito. Para chegar ao nível de ódio gratuito não é necessário agressões físicas ou verbais. O simples descaso, a falta de empatia, não se colocar no lugar do outro, tudo isso também se encaixa em "ódio gratuito". Isso apenas dá mais força aos nossos inimigos. Que possamos sentir alegria pelas coisas boas dos nossos companheiros, e sentir a dor daqueles que estão sofrendo. Se nos unirmos novamente, aumentaremos também nossa conexão espiritual com D'us. Esta é a receita para derrotarmos para sempre nossos inimigos.

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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