sexta-feira, 21 de abril de 2023

SER HUMANO OU SER ANIMAL? - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHIÓT TAZRIA E METSORÁ 5783

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O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 

Israel Leizer ben Chaim z"l  
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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  

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PARASHIÓT TAZRIA E METSORÁ



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MENSAGEM DAS PARASHIÓT TAZRIA E METSORÁ

ASSUNTOS DA PARASHÁ
PARASHÁ TAZRIA
  • Impureza ao dar à Luz.
  • A Tzaráat.
  • Carne viva numa mancha.
  • Tzaráat numa infecção.
  • Tzaráat na queimadura.
  • Pedaço de calva.
  • Manchas brancas turvas.
  • Calvície.
  • Isolamento do Metsorá.
  • Descoloração das Roupas.

 
PARASHÁ METSORÁ
  • Processo de purificação de um Metsorá: Trazer 2 pássaros, Cedro, Lã Vermelha e Esopo. Aspergir sangue. Raspar todos os pelos do corpo. Oferecer Korban Chatat.
  • Oferenda do Metsorá pobre.
  • Descoloração em casas.
  • Fluxo Masculino.
  • Descargas Seminais.
  • Menstruação.
  • Fluxos Femininos.
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SER HUMANO OU SER ANIMAL? - PARASHIÓT TAZRIA E METSORÁ 5783 (21/Abr/23)
 
"Há cerca de 250 anos, na cidade de Fez, no Marrocos, vivia um milionário que era apaixonado por caça. Ele caçava por esporte, pela emoção que isto lhe proporcionava, mas não gostava de matar os animais. Ele costumava aprisioná-los e doá-los para o Zoológico Real do Marrocos. Certa vez, ele capturou um filhote de leão e, sem conseguir resistir à sua fofura, decidiu ficar com ele. No entanto, filhotes de leão fofos crescem e se tornam leões perigosos. O milionário logo percebeu que seu "leãozinho" já não era mais tão dócil e fofo, e sim uma fera perigosa. Ainda assim, ele resolveu mantê-lo em sua mansão. Ele comprou uma corda bem grossa e amarrou uma ponta na cerca de ferro que protegia sua propriedade e a outra ponta ao redor do pescoço do animal. Não demorou muito tempo para o leão tornar-se a atração favorita do local. As pessoas aglomeravam-se diariamente para assistir como ele devorava a carne que lhe era arremessada à distância pelo jardineiro.
 
Certo dia, dois comerciantes judeus vieram até Fez, que era um grande centro comercial, para comprar roupas e vender em sua cidade. Após alguns dias, já tinha comprado uma grande quantidade de mercadorias de seda e decidiram voltar. No retorno, a frágil corda que amarrava a valiosa mercadoria de seda à carruagem se rompeu, fazendo com que parte da mercadoria caísse no chão e se sujasse. Eles pararam a carruagem e ficaram pensando o que fazer para evitar que a mercadoria caísse de novo no chão, quando um dos comerciantes viu uma corda bem grossa e resistente amarrada à cerca de uma mansão perto da estrada. Ele então pegou sua faca e dirigiu-se até lá para cortá-la.
 
- O que você está fazendo? - gritou o amigo - Isso é roubo! Esta corda não pertence à você! Espere aqui, vou até a cidade comprar uma corda nova para amarrar a nossa mercadoria. Não pegue nada que não nos pertence!
 
- Talvez você esteja correto em dizer que é roubo - disse o primeiro comerciante, que era um sujeito insistente e impaciente - Porém, é apenas um pedaço de corda gasta! Além disso, como você pode ver, ela está amarrada à toa nesta cerca, sem utilidade nenhuma! Quer saber de uma coisa? Eu vou cortá-la, amarrar bem a nossa mercadoria e, então, vou procurar o dono da casa para pagar por ela.
 
O amigo também não concordou com esta ideia, pois mesmo que a pessoa pague depois, pegar sem autorização é roubo. Eles continuaram discutindo, até que o impaciente comerciante aproximou-se da cerca e disse:
 
- Ok, é roubo, porém é apenas algo insignificante, e você está transformando este caso em algo de proporções ridículas. Eu vou cortar e, por favor, me deixe em paz!
 
Após cortar a corda com sua faca, ele começou a puxá-la para si, sem perceber que a outra extremidade estava atada a um leão feroz. Seu amigo, que estava aguardando na carruagem, não conseguiu nem gritar de tão assustado que ficou. O leão se aproveitou da situação e, livre, pulou a cerca e partiu para cima do homem que segurava a corda, deixando 20 pessoas enlutadas".
 
Desta história aprendemos duas lições importantes. Em primeiro lugar, mesmo pequenas transgressões podem ter consequências terríveis. Além disso, um leão sempre será um leão, isto é, um animal. Porém, o ser humano tem a escolha de ser honesto, íntegro e moral, se comportando como um ser humano, ou ir atrás dos seus desejos e, no final, também se comportar como um animal.

Nesta semana lemos duas Parashiót juntas, Tazria ("Dar à luz") e Metsorá ("Pessoa atingida pela doença Tzaráat"). As duas Parashiót falam sobre várias formas de impureza espiritual do ser humano e as maneiras como a pessoa pode voltar ao seu estado de pureza. Por exemplo, a Parashá começa falando sobre a impureza que atinge uma mulher após dar à luz uma criança. Uma nova vida estar associado à impureza espiritual nos ensina uma importante lição: a vida por si só não é suficiente. A vida deve ser uma ferramenta para servirmos a D'us, pois, caso contrário, ela não tem nenhum valor.
 
Na realidade, o assunto de pureza e impureza já havia sido mencionado na Parashá da semana passada, Shemini, quando a Torá descreveu as leis dos animais puros e impuros, que somos permitidos ou proibidos de consumir. Porém, somente na Parashá desta semana a Torá começou a ensinar as leis relacionadas à impureza dos seres humanos. O que parece ser um simples detalhe desperta um grande questionamento. Por que a Torá primeiro se ocupou da impureza dos animais e somente depois tratou da impureza dos seres humanos? Se sabemos que o ser humano é o centro da Criação, então por que não iniciar pelas leis referentes ao ser humano?
 
Rashi (França, 1040 - 1105) explica que esta ordem seguiu o mesmo padrão da criação, quando primeiro os animais forma criados e somente depois Adam, o primeiro ser humano. Porém, esta explicação de Rashi é difícil de ser entendida, pois a ordem da criação seguiu este padrão para mostrar ao ser humano que o mundo foi criado ao seu serviço e, por isso, ele foi o último a ser criado para que tudo estivesse pronto quando ele viesse ao mundo. Mas como este critério se aplica às leis de impureza? Antecipar os animais impuros mostra que o mundo foi criado para o ser humano?

Quando o ser humano foi criado, ele foi "moldado" a partir do pó da terra e foi colocado dentro dele uma alma, que é uma parte de D'us. Rashi explica que a presença da alma dentro do ser humano se expressa principalmente em duas faculdades: a fala e o raciocínio. Quando um ser humano nasce, mesmo que já possua uma alma, fisicamente ele ainda se assemelha aos animais, uma vez que ainda não fala e nem tem a capacidade de raciocinar. Porém, quando completa oito dias de vida, ele já cumpre a Mitzvá de Brit Milá. Desta forma, demonstramos que esta criança não pertence ao mundo animal. Ela é um ser humano e tem obrigações espirituais que irão acompanhá-la pelo resto do seu desenvolvimento.

Por isso, em relação às leis de impureza, os animais vieram antes, para mostrar que o ser humano também nasce envolto no conceito de impureza espiritual, como os animais, mas ele deve evoluir, desde o seu nascimento, cuidando das suas obrigações espirituais e mostrando seu diferencial em relação aos animais. Porém, se a pessoa não se desenvolve moralmente e não se preocupa com seu caráter e com seus valores, acaba se assemelhando a um animal mesmo depois de adulto.
 
A mesma mensagem é transmitida através de uma importante Mitzvá que estamos cumprindo nesta época do ano: a Mitzvá de "Sefirat HaOmer". A partir do segundo dia de Pessach, quando era oferecido o "Korban HaOmer", fazemos uma contagem diária progressiva durante 49 dias, que culmina com a Festa de Shavuót, a Festa da entrega da Torá. Há algo muito interessante nos dois extremos desta contagem. O Korban HaOmer era composto por uma oferenda de farinha de cevada, enquanto o Korban de Shavuót era composto por uma oferenda de dois pães de trigo. A cevada é uma comida normalmente utilizada para alimentar os animais, enquanto o trigo normalmente é utilizado para alimentar seres humanos. Desta maneira, a Torá está nos transmitindo uma mensagem muito forte. Quando saímos do Egito, apesar de estarmos fisicamente livres, ainda nos comportávamos quase como animais, por nosso baixo valor moral, consequência da longa convivência com os egípcios. O povo judeu precisou de um intenso trabalho de 49 dias para se transformar em seres humanos, merecedores de receber a Torá. Foram dias de aprimoramento espiritual, de muito trabalho nos traços de caráter. Mas nós conseguimos, e é essa mesma influência espiritual que se repete todos os anos durante a época da contagem do Omer.
 
Nesta época os nossos antepassados baseavam seu crescimento diário nas "48 ferramentas para adquirir a Torá", que são listadas no sexto capítulo do livro "Pirkei Avót". Quando escutamos o conceito de "ferramentas para adquirir a Torá", esperaríamos encontrar apenas ferramentas técnicas, como o estudo com constância e a repetição frequente dos ensinamentos. Porém, apesar de realmente encontrarmos estes tipos de ferramentas técnicas, muitas das ferramentas de aquisição da Torá estão relacionadas com os nossos traços de caráter e o nosso comportamento com o próximo, tais como a humildade, a empatia perante o sofrimento do próximo, a alegria e o amor ao próximo. Por que estas características são importantes na aquisição da Torá?
 
A resposta é que o estudo da Torá não é como os estudos laicos. São necessários méritos e uma conexão espiritual com D'us para que possamos adquirir a Torá de verdade, e isso é construído principalmente através do aprimoramento dos nossos traços de caráter. Portanto, para que um judeu possa adquirir a Torá de verdade, ele deve ser, antes de tudo, um ser humano em seu comportamento, e não alguém semelhante aos animais.

Infelizmente vemos que, enquanto as tecnologias avançam cada vez mais, parece que os valores morais estão regredindo. Desonestidade, imoralidade e descaso com a vida são praticados como se fossem atitudes normais e aceitáveis. O ser humano evoluiu fisicamente e é capaz de ir à Lua ou Marte. Porém, e quanto à sua alma? Quando seus valores morais também irão evoluir? Desejamos comprar o celular de última geração, mas almejamos também adquirir um caráter de última geração? Devemos despertar, prestar atenção para onde estamos caminhando, pois tudo começa com cada um de nós. Como? Sendo pessoas melhores com o próximo, praticando a caridade e respeitando os nossos pais. Assim, cada um fazendo a sua parte, estaremos acrescentando um pouco mais de evolução espiritual ao mundo, tornando-o um lugar melhor para todos nós.
 

SHABAT SHALOM
 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
ASSUNTOS DA PARASHÁ TSAV
  • Cinzas do Altar.
  • 3 fogos do Altar.
  • Leis da Oferenda de Minchá (Farinha).
  • Oferenda do Cohen Gadol e seus filhos.
  • Leis das Oferendas de Pecado (Chatat).
  • Leis das Oferendas de Culpa (Asham).
  • Presentes dos Cohanim.
  • Leis das Oferendas de Agradecimento (Todá)
  • Pigul e Notar - Oferendas que não são mais aceitas.
  • Proibição de consumir as Oferendas em um estado de impureza.
  • Proibição de comer gordura (Chelev) e sangue.
  • A Porção das oferendas dada ao Cohen.
  • Consagração dos Cohanim.
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