quinta-feira, 26 de outubro de 2023

AME A VERDADE - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ LECH LECHÁ 5784

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel

Avraham Yaacov ben Miriam Chava


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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  
Aharon Yitzhack ben David Calman z"l 


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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ LECH LECHÁ



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MENSAGEM DA PARASHÁ LECH LECHÁ

ASSUNTOS DA PARASHÁ LECH LECHÁ
  • 3º teste de Avraham: Abandonar tudo e ir para uma terra estranha.
  • 4º teste de Avraham: Fome em Eretz Knaan.
  • Avraham vai para o Egito.
  • 5º teste de Avraham: Sara é sequestrada pelo Faraó.
  • Avraham e Lot voltam com grandes riquezas.
  • Separação de Avraham e Lot.
  • A Guerra dos 5 reis contra os 4 reis.
  • Lot é sequestrado e Avraham é avisado.
  • 6º teste de Avraham: Luta contra os 4 reis.
  • O "Pacto entre as partes".
  • A promessa da Terra de Israel.
  • 7º teste de Avraham: D'us anuncia a Avraham o exílio dos seus descendentes.
  • Casamento com Hagar.
  • O nascimento de Ishmael.
  • 8º teste de Avraham: Brit-Milá.
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AME A VERDADE - PARASHÁ LECH LECHÁ 5784 (27/out/23)

"Existia uma época no mundo em que existiam a Verdade e a Mentira. Certo dia, a Mentira disse à Verdade: "Vamos tomar um banho de mar? O dia está bem quente e a água do mar está uma delícia!". A Verdade não confiava muito na Mentira, pois ela estava sempre preparando alguma malandragem. Mas como realmente estava muito calor, ela acabou aceitando.

Ainda desconfiada, a Verdade experimentou a água e descobriu que estava gostosa e refrescante. Então ambas se despiram e foram dar um mergulho.

Porém, como a Verdade desconfiava, tudo fazia parte de um plano da Mentira. De repente, a Mentira saiu correndo do mar, se vestiu com as roupas da Verdade e fugiu.

A Verdade, furiosa, saiu do mar para recuperar suas roupas. Porém, quando o mundo viu a Verdade nua, desviou o olhar, com raiva e desprezo.

A pobre Verdade, completamente envergonhada e humilhada, voltou ao mar e desapareceu para sempre.

Desde então, a Mentira circula pelo mundo, vestida de Verdade, satisfazendo as necessidades da sociedade. Pois o mundo não alimenta nenhum desejo de conhecer a Verdade nua e crua".
 
Qualquer semelhança com a nossa geração, a "geração do Fakenews", não é mera coincidência...

A Parashá desta semana, Lech Lechá (literalmente "Vá, por você") começa a descrever algumas das dez dificuldades com as quais D'us testou nosso primeiro patriarca, Avraham. E assim começa a Parashá: "Vá, por você, da sua terra, dos seus parentes, da casa do seu pai, para a terra que Eu te mostrarei" (Bereshit 12:1). Este era um teste difícil, pois além de ter que abandonar tudo o que tinha, materialmente e emocionalmente, Avraham não sabia nem mesmo para onde estava indo. Porém, mesmo assim, ele encontrou forças e confiou em D'us. Ele pensou: "Se é D'us que está mandando, certamente Ele está reservando algo muito melhor para minha vida".

Este foi o primeiro teste de Avraham que está registrado explicitamente na Torá. Porém, Rashi (França, 1040 - 1105) explica que este não foi o primeiro teste de Avraham. Antes disso, Avraham teve que passar 13 anos escondido de Nimrod, o governante da época, que queria matá-lo, e ele foi jogado vivo por Nimrod em uma fornalha, em Ur Kassdim, mas saiu ileso. Obviamente que ser atirado em uma fornalha por defender sua Emuná em um Criador único, indo contra as idolatrias da época, é um teste muito maior do que precisar se mudar para uma nova terra. Então por que o teste de "Lech Lechá" está explícito na Torá, enquanto o teste de Ur Kassdim está apenas aludido de forma indireta?

Além disso, há uma pergunta ainda mais interessante. Quando a Torá começou a descrever a história de Avraham Avinu, no início da nossa Parashá, ele já tinha 75 anos. O que aconteceu durante os primeiros 75 anos da sua vida? A Torá não diz nada sobre como Avraham chegou à realização de que existia um único D'us, nem menciona explicitamente sua luta contra as idolatrias da época, como o episódio no qual ele quebrou todas as estátuas de idolatria do seu pai, mencionado apenas em Midrashim. Por que a Torá não conta a história do jovem Avraham?

O Ramban (Espanha, 1194 - Israel, 1270) nos traz a resposta destes questionamentos. Segundo ele, os "Livros de Crônicas" das nações do mundo daquela época também não mencionam a história de Avraham, nem mesmo o episódio dele sendo atirado em uma fornalha e saindo vivo. Algo assim tão grande e milagroso não merecia uma menção, mesmo que fosse singela, nos livros de história da época?

A razão pela qual a história ignorou este acontecimento é porque a população em geral discordava de Avraham e de sua filosofia de vida. Eles queriam continuar acreditando em suas idolatrias, que reforçavam seu estilo de vida imoral e sem responsabilidades. Portanto, queriam acreditar que a salvação de Avraham da fornalha foi apenas algum tipo de "truque". A magia era algo muito comum naqueles dias. Por exemplo, nossos sábios ensinam que no Egito até mesmo as crianças sabiam transformar varas de madeira em cobras utilizando magia negra. Por isso, eles não atribuíram a sobrevivência de Avraham dentro da fornalha ao poder de um D'us Único.

Explica o Ramban que, por causa de seus interesses, aqueles que haviam testemunhado a salvação de Avraham preferiram atribuir o milagre à magia, ao invés de dar crédito à crença monoteísta de Avraham. Por esta razão, a Torá preferiu também não registrar este milagre. Uma vez que a população em geral o negou, a Torá também não o menciona, porque teria sido necessário mencionar também a opinião cética daqueles que negaram o milagre.
 
Porém, quando D'us mandou as Pragas no Egito, a Torá escreve explicitamente os milagres que aconteceram, mesmo que os egípcios inicialmente também contestaram, atribuindo-os a fenômenos da natureza que Moshé conhecia ou ao uso de magia negra. Então por que no Egito a Torá escreveu os milagres, mesmo aqueles que foram contestados, mas não escreveu no caso de Avraham?

Explica o Rav Yssocher Frand que no Egito os magos viram, no final das contas, o ponto de vista de Moshé e perceberam a Mão de D'us, como eles mesmo afirmaram na terceira praga "Este é o Dedo de D'us" (Shemot 8:15). No entanto, D'us nunca provou milagrosamente a visão teológica de Avraham diante dos olhos questionadores dos céticos da época. A disputa permaneceu um impasse pelo resto da vida de Avraham. Apesar de atualmente a maioria do mundo ser monoteísta, naquela época poucos foram os que seguiram os caminhos de Avraham. Por isso, a Torá optou por não dar crédito às visões dos hereges que questionaram o milagre da fornalha, não mencionando a narrativa milagrosa, pois precisaria registrar uma disputa não resolvida sobre como interpretar o que havia acontecido.

Porém, esta explicação ainda não responde completamente o nosso questionamento. D'us poderia simplesmente não ter escrito o outro lado da história. A Torá poderia ter ignorado os argumentos infundados dos hereges da época, que nós sabemos que eram errados e mentirosos. Então por que ocultar um milagre apenas por causa dos estúpidos que o questionaram? A resposta é que a Torá é um livro de "Emet", isto é, contém a verdade como ela realmente aconteceu. E, para que a verdade seja relatada, os dois lados da história devem ser trazidos. A Torá se recusa a distorcer os fatos, trazendo apenas um dos lados, mesmo que o outro lado seja completamente errado.

Isso se conecta de forma assustadora com o que está acontecendo atualmente. Quando o assunto é Israel, jornais e redes de televisão do mundo inteiro nunca relatam os dois lados da história. O antissemitismo da mídia fica evidente quando as notícias insistem em mostrar tragédias apenas de um lado, ignorando, por exemplo, os mais de 200 civis que continuam sequestrados, entre eles bebês e idosos. Quando um hospital palestino foi bombardeado, as informações fornecidas pelo Hamas, de que o foguete havia sido disparado pelo exército de Israel e que havia mais de 500 mortos, foram imediatamente publicadas por jornais do mundo inteiro, causando uma onda de antissemitismo, sem nem mesmo terem sido verificadas. Nenhuma rede de televisão ou jornal tentou entrar em contato com Israel antes de publicar as notícias. E, mesmo depois que a verdade veio à tona, a maioria dos jornais silenciou, não emitindo uma errata e nem um pedido de desculpas a Israel. Como diz o ditado popular: "Em uma guerra, a primeira coisa que morre é a verdade".

Se o mundo não se preocupa com a verdade, então por que D'us se preocupa tanto em escrever os dois lados da história? Se Ele conhece a verdade, e a verdade é que Avraham Avinu estava certo, por que a necessidade de escrever o outro lado da história, em especial neste caso, quando era nulo e vazio? O Rav Simcha Zissel Ziv Broida zt"l (Lituânia, 1824 - 1898) explica que o Sefer Bereshit também é chamado de "Sefer HaYashar" (O Livro da Retidão). Por que este nome? O Sefer Bereshit praticamente não contém Mitzvót. São muitas histórias, descrevendo os principais acontecimentos desde a criação do mundo até a formação das 12 Tribos do povo judeu. Por que "gastar" um livro inteiro apenas com histórias? Pois D'us tem um objetivo diferente para o Sefer Bereshit: nos ensinar a sermos retos e justos, a sermos honestos e íntegros, a fazermos a coisa certa. E a coisa certa é nunca relatar apenas um lado da história. Este é um conceito tão importante para D'us que Ele está disposto a aludir de forma indireta um enorme milagre e deixá-lo somente como parte da Tradição Oral, apenas para não registrar explicitamente uma história na Torá de maneira "injusta".

A mensagem da Torá é que D'us é sempre justo. Se algo não tiver retidão, se não tiver justiça, então D'us não faz. E Ele não considera justo nem correto trazer apenas um lado de uma história. Infelizmente esta retidão e justiça estão em falta na nossa sociedade, mais preocupada em vender jornais do que em transmitir a verdade. São justamente nestes momentos de dificuldades que o mundo mostra sua face verdadeira. Estamos na geração das Fakenews. Estamos na geração das distorções, de enxergar as coisas de forma limitada, de não querer ver os dois lados da história. É por isso que a Torá nos incentiva tanto a questionar e procurar a verdade. Não uma verdade mascarada e limitada, e sim a verdade absoluta.

"Muitos amam a mentira, poucos amam a verdade. Pois a mentira dá para amar de verdade, mas a verdade não dá para amar de mentira" 

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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