quinta-feira, 6 de agosto de 2020

COMENDO ALIMENTOS DIVINOS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT EKEV 5780

Este E-mail é dedicado à elevação da alma de 

MEIR BEN ADEL Z"L



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COMENDO ALIMENTOS DIVINOS - PARASHAT EKEV 5780 (07 de agosto de 2020)

 
"Certa vez, um urso faminto perambulava pela floresta em busca de alimentos. A época era de escassez e o urso não encontrava comida. De repente, ele sentiu um delicioso cheiro de comida e, seguindo seu faro aguçado, chegou a um acampamento de caçadores. Ao chegar, o urso percebeu que o acampamento estava vazio. Viu uma fogueira e, sobre ela, uma deliciosa panela de comida.
 
O urso, desesperado de fome, tirou a panela da fogueira, abraçou-a com toda sua força e enfiou a cabeça dentro dela, devorando uma enorme quantidade de uma só vez e queimando toda a garganta. Além disso, enquanto abraçava a panela, começou a perceber que algo estava lhe machucando. Na verdade, era o calor da panela. Ele estava sendo queimado nas patas, no peito e onde mais a panela encostava.
 
Porém, como o urso nunca havia experimentado aquela sensação, achou que as queimaduras em seu corpo eram um sinal de que alguém queria lhe tirar a comida. Começou a urrar muito alto. E, quanto mais alto urrava, mais apertava a panela quente contra seu corpo, para proteger seu alimento. Ao invés de largar a panela e aliviar seu sofrimento, ele a abraçava cada vez mais forte.
 
Quando os caçadores finalmente voltaram ao acampamento, encontraram o urso morto, encostado em uma árvore próxima à fogueira, segurando a panela de comida. Ele tinha queimaduras pelo corpo inteiro e seu rosto, mesmo morto, ainda mantinha a expressão de dor."
 
Em nossa vida, muitas vezes abraçamos com toda nossa força os nossos desejos. Alguns deles nos causam dor, nos queimam por fora e por dentro, mas mesmo assim não conseguimos nos libertar. Não seja escravo dos seus desejos. Tenha a coragem e a visão que o urso não teve. Solte a panela!

O povo judeu sempre teve uma forte ligação com a comida. Se prestarmos atenção, nossos eventos mais importantes estão sempre ligados à comida. Por exemplo, nas refeições de Shabat e Yom Tov sempre nos sentamos diante de uma farta mesa de comida. Nos Kidushim festivos da sinagoga também sempre caprichamos na mesa de salgados e doces. Nas cerimônias de noivado, casamento, Brit-Milá e até mesmo nas rezas na casa de um enlutado, a mesa de comidas sempre torna-se o centro das atenções. A relação entre o povo judeu e a comida é algo tão forte que é famosa a piada de que nossas Festas podem ser resumidas em uma frase: "Eles tentaram nos matar, nós vencemos, vamos comer!".
 
Mas nem sempre no judaísmo as comidas estão associadas apenas com o prazer gastronômico. Existem certas épocas do ano em que D'us nos ordena a comer certos alimentos especiais, que simbolizam algum evento histórico que nossos antepassados ​​experimentaram, como a Matsá em Pessach. E há outras épocas do ano em que D'us nos ordenou a não comermos nada, como em Yom Kipur, a fim de desviar nossa atenção das necessidades materiais e focarmos em nossas almas, que precisam de introspecção e reflexão.
 
Parece que os judeus levam a questão da alimentação muito a sério. Tão a sério que, de fato, fazemos uma Brachá antes e depois de cada tipo de alimento que levamos à boca. E não é apenas o que comemos, a Torá também se importa com o que não podemos comer, incluindo restrições em relação aos ingredientes e à maneira de preparar cada alimento.
 
Mas tudo isto desperta uma grande pergunta: por que o judaísmo parece colocar tanta ênfase na comida? Que diferença realmente faz para D'us o que, como, quanto e quando comemos? Por que há tantas leis e detalhes relacionados com a Kashrut e com a nossa alimentação?
 
Explica o Rav
Dovid Zauderer que talvez a resposta para estes questionamentos está em um dos primeiros "alimentos judaicos" na história do nosso povo: o "Man", alimento Celestial milagroso que caía do céu todas as manhãs, durante os quarenta anos em que os judeus permaneceram no deserto, fornecendo alimento e sustento para todo o povo. Uma comida que já vinha pronta para o consumo e que preenchia todas as necessidades alimentares do povo judeu.
 
O nome "Man" veio da reação de espanto que os judeus tiveram quando viram pela primeira vez aquela comida de aparência estranha, como está escrito: "Os Filhos de Israel viram, e disseram um para o outro: "Isto é comida!" (Man Hu). E disse Moshé para eles: "Este é a comida que D'us deu para vocês comerem"" (Shemot 16:15). Realmente o Man era um alimento estranho, que o povo judeu ainda não conhecia. Imagine o espanto de um povo inteiro se deparar, no meio do deserto inóspito, com uma comida que literalmente caiu do céu.
 
O Man era verdadeiramente um alimento milagroso. O Midrash nos ensina que ele adquiria o sabor que a pessoa desejasse. Se um judeu estivesse com vontade de comer um bife suculento, ele pensaria no bife e este era o gosto que o Man adquiria. Se pensasse em um sorvete, o Man teria gosto de sorvete. E havia muitos outros milagres associados a esse incrível alimento que nossos ancestrais comeram por quarenta anos. A quantidade diária que caía era suficiente para manter a pessoa completamente saudável e saciada. Se tentassem guardar um pouco para o dia seguinte, o Man que sobrava apodrecia. Mas na sexta-feira caía uma porção dupla, para que também fosse consumida no Shabat, e esta porção adicional não apodrecia no dia seguinte.
 
Porém, por que D'us escolheu alimentar o povo judeu de uma maneira tão estranha e sobrenatural? Se D'us já estava fazendo um milagre aberto, então por que Ele não fez o milagre nos fornecendo comidas "normais", como frutas, verduras, carne, ovos e alimentos feitos de trigo? Fornecer comidas normais por 40 anos, no meio do deserto, para mais de 3 milhões de pessoas, já não seria considerado milagre suficiente? Então qual é a lição que o Man nos ensina?
 
A resposta para este questionamento está na Parashat desta semana, Ekev (literalmente "Se"). Em seus discursos finais, quando Moshé relembrou ao povo judeu os principais acontecimentos dos últimos quarenta anos, o Man foi mencionado, conforme está escrito: "Ele te afligiu e te deixou faminto; e então Ele alimentou-o com o Man, que você não conhecia, nem seus antepassados ​​conheciam, a fim de fazer você saber que não somente de pão o homem vive, mas de tudo o que emana da boca de D'us o homem vive" (Devarim 8:3).
 
Isto quer dizer que a razão pela qual D'us optou por alimentar Seu povo com este alimento sobrenatural foi para ensinar uma lição muito importante, uma lição da qual somos automaticamente lembrados toda vez que nos sentamos para comer. D'us sustentou todo o povo judeu, cerca de três milhões de pessoas, durante quarenta anos, com o Man milagroso, mesmo que ele não continha nenhuma das doses diárias recomendadas de vitaminas e sais minerais, essenciais para manter a boa saúde de acordo com os atuais conhecimentos da medicina. Da mesma maneira, também quando comemos alimentos "normais", devemos reconhecer que não é o alimento em si que nos sustenta, e sim a vontade de D'us. Em outras palavras, estávamos sendo ensinados que nada neste mundo, nem mesmo o alimento mais básico que comemos, é apenas algo material e mundano, sem um significado espiritual. Tudo o que comemos chegou até nós apenas porque D'us desejou que o tivéssemos, e é a vontade Dele que permite que o alimento nos sustente, assim como era Sua vontade que o Man sustentasse nossos ancestrais no deserto.
 
Pelo fato que comer é um aspecto tão básico de nossas vidas diárias, o judaísmo busca elevar esta função corporal mundana, ensinando-nos lições espirituais valiosas sobre a natureza da Providência Divina no mundo e Seu relacionamento único conosco enquanto estamos comendo. Pode ser que esta é a razão pela qual os judeus levam a comida tão a sério. Inspirados por aquela comida milagrosa, o Man, tentamos elevar nossa maneira de comer, sendo rigorosos na escolha de alimentos e reconhecendo a grande oportunidade de aprender lições espirituais valiosas enquanto estamos ocupados com coisas aparentemente triviais em nossas vidas. E não apenas os ingredientes são importantes, mas também a nossa conduta na mesa e nossas intenções. Comemos para manter nossos corpos saudáveis ou porque sentimos desejo de comer? Comemos para viver ou vivemos para comer?
 
Há também outra forma de elevarmos este momento tão mundano, com ensinam nossos sábios: "Três pessoas que comeram em uma mesa e não falaram palavras de Torá, é como se tivesse comido oferendas de idolatria... Mas três pessoas que comeram em uma mesa e disseram palavras de Torá, é como se tivessem comida da mesa de D'us" (Pirkei Avót 3:3). Quando falamos palavras de Torá na mesa, transformamos a experiência material da alimentação em um momento de espiritualidade e elevação.
 
Isto não se aplica apenas aos alimentos. A verdade é que em todas as áreas da vida, mesmo as atividades mais mundanas podem e devem ser santificadas e elevadas. Até mesmo quando vamos ao banheiro fazer as nossas necessidades, podemos transformar este ato em um momento de espiritualidade ao agradecermos a D'us pelo funcionamento perfeito do nosso corpo. A lição do Man é que, de acordo com as nossas intenções, todo o mundo material pode se transformar em espiritualidade. Portanto, da próxima vez que se sentar à mesa, sinta que você não está comendo apenas um pedaço de pão, e sim um pedaço milagroso de Man.
                                                                                                                                               

SHABAT SHALOM
 

R' Efraim Birbojm

 

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