quinta-feira, 9 de novembro de 2023

GOVERNE O MUNDO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ CHAIEI SARA 5784

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Sr. Gabriel David ben Rachel zt"l 
      Haviva Bina bat Moshe z"l      
Aharon Yitzhack ben David Calman z"l 


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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ CHAIE SARA 5784



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MENSAGEM DA PARASHÁ CHAIE SARA

ASSUNTOS DA PARASHÁ CHAIE SARA
  • Falecimento de Sara.
  • Compra de um local para o enterro.
  • A busca de uma esposa para Itzchak.
  • Critérios de Eliezer.
  • Rivka atende os requisitos.
  • Eliezer reconta toda a história para a família de Rivka.
  • Ytzchak se casa com Rivka.
  • Avraham se casa com Keturá e tem filhos.
  • Falecimento de Avraham.
  • Descendentes de Ishmael.
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GOVERNE O MUNDO - PARASHÁ CHAIEI SARA 5784 (10/nov/23)
 
"Era um dia bonito, de céu azul, e um espirito de competição pairava no ar. Mas Larry White, o goleiro do time de futebol da Fordsville Day School Lions, não se importava com a beleza do dia, pois ele estava se sentindo bastante irritado. Os Lions estavam no meio de um jogo muito disputado, justamente com seus principais rivais, os Rangers da Lakeshore School. Mas não era a pressão do jogo que estava incomodando Larry, pois ele adorava aquela tensão dos jogos decisivos. O que estava incomodando muito era um dos torcedores dos Rangers, um sujeito insuportável, que fez questão de se sentar o mais próximo possível do gol onde estava Larry. Ele então ficava o tempo todo ofendendo Larry, com todos os tipos de insultos e provocações possíveis e imaginárias.
 
Larry não era do tipo que "levava desaforo para casa". Inconformado, logo começou a devolver ao torcedor barulhento um pouco do seu próprio veneno. Larry caprichava nos insultos e nas ofensas, berrando o mais alto que podia, para garantir que o sujeito escutaria.
 
O jogo estava empatado em 2 a 2, e os Rangers tinham a bola dominada. Mais uma vez Larry ouviu aquela voz já familiar berrando comentários desagradáveis. Porém, quando Larry se virou para responder as ofensas, ele ouviu subitamente o som da bola em alta velocidade passando ao lado de sua cabeça. Ele se virou rapidamente, mas já era tarde demais.
 
- Goooool! – comemoraram os torcedores do Rangers, felizes.
 
Larry ficou inconformado. Como ele havia deixado aquilo acontecer? Ele procurou na multidão e encontrou o rosto sorridente do seu atormentador, que havia conseguido exatamente o que queria. Para piorar, o time inteiro de Larry estava irritado com ele. Que frango! A bola havia passado ao lado dele e ele não havia defendido! O jogo então recomeçou e, pouco depois, os Lions marcaram um gol para empatar o placar mais uma vez. Larry tentou focar e se concentrar. Porém, alguns instantes depois, o torcedor insuportável estava chamando por ele novamente, agora com ofensas ainda piores. Larry estava prestes a responder. Ele realmente ia dar uma boa lição naquele mal educado! Mas então ele refletiu novamente. "Espere um pouco, o que estou fazendo? Como estou sendo tolo! Da última vez que me virei para ofendê-lo, sofri um gol por causa disso e prejudiquei meu time todo. Vou cometer o mesmo erro novamente? É justamente isso que ele quer!".
 
Larry ficou em silêncio e tentou concentrar toda a sua atenção no jogo. Mas, à medida que aquele homem inconveniente continuava o ofendendo, Larry se sentia com mais vontade de se virar e devolver as ofensas. Era quase irresistível. Porém, Larry pensou consigo mesmo: "Não vou cair de novo! Só porque esse tolo quer me ofender, não significa que eu tenho que responder. Não vou ser igual a ele!". Juntando todas as suas forças, Larry decidiu ignorar o sujeito e manter sua atenção no jogo. E ele conseguiu!
 
Larry de repente se sentiu bem. Não apenas o homem não podia mais distraí-lo, mas ele também se sentiu no controle. Era como se o ofensor tivesse perdido todo o poder que tinha sobre ele até aquele momento. Que sensação maravilhosa de liberdade! E, para completar, naquele momento um dos jogadores dos Rangers deu um chute forte em direção ao gol. Mas, desta vez, Larry estava atento. Ele se jogou habilmente para o lado, fazendo uma incrível defesa.
 
- Que defesa maravilhosa! - gritaram seus colegas de time, vindo abraçá-lo. De vilão, ele havia se tornado o herói do jogo. Larry sorriu. Ele estava feliz por ter defendido o chute e ajudado sua equipe. No final, os Lions venceram o jogo. Larry era o mais feliz, não apenas por ter vencido o jogo, mas principalmente por ter aprendido a se controlar, mesmo em uma situação tão difícil."
 
O torcedor oponente é o nosso Yetser Hará. Tudo o que ele quer é tirar a nossa concentração do "jogo da vida". É desta maneira que ele faz os seus "gols". Ele tenta nos deixar nervosos e nos desestabilizar emocionalmente. Como o derrotamos? Mantendo a serenidade e a tranquilidade, mesmo nos momentos difíceis da nossa vida.

Nesta semana lemos a Parashá Chaie Sara (literalmente "A vida de Sara"), que começa falando sobre o falecimento da nossa primeira matriarca, Sara, ao não aguentar a emoção de ser informada sobre a Akeidat Yitzchak. Era o ponto final da vida de um dos maiores modelos para a humanidade em vários aspectos, tais como a bondade ilimitada, o incrível recato e a força de vontade para fazer sempre o que era correto, mesmo quando era difícil. Em muitos testes que Avraham passou na vida, Sara estava ao seu lado, apoiando e incentivando.
 
Mas Sara nem sempre teve este nome. Originalmente a Torá se refere a ela como "Sarai", e somente depois D'us ordenou que o nome dela fosse mudado para "Sara", como está escrito: "E D'us disse a Avraham: 'Sua esposa Sarai, você não deve chamá-la pelo nome Sarai, pois Sara é o nome dela'" (Bereshit 17:15). Sabemos que o nome de uma pessoa representa sua essência. O que esta mudança de nome significou?
 
Rashi explica que "Sarai" significa "minha princesa", isto é, ela é uma princesa para mim, mas não para os outros. Já "Sara" significa que ela seria uma princesa acima de tudo. O Midrash comenta que esta mudança de nome implicava que nossa matriarca Sara teria domínio sobre o mundo inteiro.
 
Porém, esta explicação do Midrash exige uma compreensão mais profunda pois, se olharmos para a vida de Sara, não conseguimos perceber que ela governou o mundo inteiro, nem que foi alguém que "dava as cartas". Na verdade, vemos justamente o contrário, que ela foi "dominada" pelos eventos que a cercavam. Ela era estéril e, durante noventa anos da sua vida, não conseguia ter filhos. Ela decidiu casar seu marido com sua escrava Hagar, algo que já era humilhante, para tentar despertar a Misericórdia Divina. Para piorar sua situação, logo que Hagar engravidou, começou a menosprezar Sara. Além disso, Sara foi sequestrada duas vezes, primeiro pelo Faraó e depois por Avimelech, rei dos Plishtim, e somente não sofreu um abuso porque D'us interviu diretamente, atingindo o Faraó e Avimelech com duras pragas. Parece uma vida de dificuldades, sofrimentos e restrições. Então o que significa que ela recebeu o nome "Sara" para nos ensinar que ela dominou o mundo inteiro?
 
Nos ensinam os nossos sábios: "Quem é o valente? Aquele que controla seus instintos" (Pirkei Avót 4:1). De acordo com a visão judaica, a valentia não é determinada por quem tem mais força física, e sim por quem tem mais força espiritual. O Pirkei Avót menciona um interessante versículo ensinado por Shlomo HaMelech: "Melhor ser tolerante do que poderoso. Melhor ter autocontrole do que conquistar uma cidade" (Mishlei 16:32). Explica o Rav Yssocher Frand que, apesar de tudo o que aconteceu, Sara de fato governou o mundo inteiro. Em que sentido? Uma pessoa que consegue manter seu equilíbrio, serenidade e Emuná, apesar dos difíceis eventos que a cercam, é realmente alguém valente, que "governa o mundo inteiro".
 
Não podemos mudar o curso dos eventos. Sempre haverá coisas que acontecerão entre nações, haverá fenômenos naturais, haverá coisas que acontecerão em nossas vidas e que serão causadas por outras pessoas. Não temos controle da maioria das coisas que ocorrem à nossa volta. Assim é a vida. Como qualquer pessoa que viveu por um período significativo sabe, a vida inclui uma série de crises e dificuldades. Então como alguém governa sobre tudo isso e consegue "dominar os eventos"? Mantendo a serenidade e o equilíbrio. Isso é o que foi a vida de Sara. Para uma mulher, cujo maior sonho era ter filhos para poder deixar um legado espiritual para as futuras gerações, permanecer estéril por 90 anos não foi algo simples. Passar por tantos testes e sofrimentos não foi algo fácil. E, no entanto, vemos a mesma mulher de valor, o mesmo amor pela bondade, a mesma matriarca Sara em todos os momentos, nos bons e nos difíceis, nas alegrias e nos sofrimentos. Esta é realmente uma pessoa que governou o mundo inteiro.
 
Na continuação da justificativa da mudança do nome de Sara, o Midrash atribui um interessante simbolismo aos 127 anos que Sara viveu. "Que Ester, descendente de Sara, aquela que viveu 127 anos, venha e governe 127 províncias". Aparentemente a semelhança entre os dois números pareceria ser algo aleatório, mas o Midrash está conectando os dois. Qual é a conexão entre Sara e Ester, da história de Purim? Ester também teve uma vida de testes e dificuldades. Ela teve suficientes sofrimentos e motivos para ser uma pessoa depressiva. Ela era órfã, foi levada contra sua vontade para o palácio do rei Achashverosh e teve que esconder por muito tempo sua origem judaica, apesar das constantes pressões do rei. Finalmente, quando virou rainha, poderia ter abandonado seu povo, perseguido e humilhado, para viver uma vida de fama e luxúria. No entanto, Ester não abandonou seu povo e nem seu D'us. Ela não se afundou em depressão. Ela permaneceu firme em sua Emuná. Ela não deixou que os eventos externos moldassem sua vida. Por isso, ela teve o mérito de governar 127 províncias, praticamente todo o mundo conhecido na época. Aquele que tem autocontrole governa o mundo inteiro.
 
A pessoa que aprendeu a não permitir que eventos externos difíceis moldem sua vida, e mantém uma serenidade interna apesar dos sofrimentos e dificuldades, alcançou um grande grau de autocontrole. Não poderemos nunca controlar todos os eventos externos. Portanto, nosso verdadeiro trabalho, que nos eleva espiritualmente e nos levará à perfeição, está no controle das nossas emoções e comportamentos. Pois é D'us que controla as ações, mas somos nós que controlamos as emoções.  

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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