sexta-feira, 4 de abril de 2025

SERVIÇO DO CORAÇÃO – SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ VAYIKRÁ 5785

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Avraham Yaacov ben Miriam Chava

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de
Sr. Moishe Eliezer ben David Mordechai zt"l 
Camille bat Renée z"l    
Sr. Avraham ben Rivka Goldberg z"l    

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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
efraimbirbojm@gmail.com.
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PARASHÁ VAYIKRÁ 5785



         São Paulo: 17h44                  Rio de Janeiro: 17h31 

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VÍDEO DA PARASHÁ VAYIKRÁ 5785
ASSUNTOS DA PARASHÁ VAYIKRÁ
  • D'us chama Moshé
  • D'us ensina a Moshé as regras gerais dos Korbanót
  • Korban de gado, rebanho e pássaros (Olá)
  • Oferenda de farinha - Oblação (Minchá).
  • Oferenda cozida, da frigideira, frita na panela.
  • Pacto de sal
  • Oferenda dos primeiros grãos (Bikurim).
  • Oferendas de Pazes de gado, rebanho e cabras (Shelamim).
  • Oferendas de Pecado para o Cohen Gadol, Comunidade, Rei, Indivíduos comuns (Chatat).
  • Cordeiros como Oferendas de Pecado (Chatat).
  • Oferenda de Culpa Ajustável (Ole VeIored).
  • Oblação por Culpa (Chatat).
  • Sacrifício da Malversação.
  • Oferenda por Culpa Questionável (Asham Talui).
  • Oferendas por Desonestidade.
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SERVIÇO DO CORAÇÃO - PARASHÁ VAYIKRÁ 5785 (04/abr/25)

Em Jerusalém viveu um grande e notável sábio da Torá, que tinha muito alunos e influenciava positivamente todas as pessoas à sua volta. Seu nome era Rav Baruch Heiman zt"l e ele era um Baal Teshuvá, isto é, alguém que originalmente veio de uma família não religiosa e havia se aproximado dos caminhos da Torá e das Mitzvót. Com muito esforço e anos de estudo, ele havia se tornado um Talmid Chacham. Ele contava a todos uma incrível história. No início do estabelecimento do Estado de Israel, um judeu chamado Zalman Aran era o Ministro da Educação no governo do Primeiro-Ministro David Ben-Gurion. Aran era um dos ministros mais próximos de Ben-Gurion e, além de considera-lo um grande amigo, estava entre seus fervorosos admiradores. 
 
Apesar de não ser religioso e, portanto, não cumprir as Mitzvót da Torá, esse Ministro da Educação tinha uma esposa que veio de uma família tradicional. Ela era muito cuidadosa de acender as velas de Shabat toda sexta-feira ao entardecer, algo que havia herdado de sua avó. Durante aquele momento sagrado, ela rezava por seus filhos, pedindo que fossem pessoas bem-sucedidas como David Ben-Gurion. Afinal, ele era a figura mais admirada por seu marido, que sempre exaltava sua força e grandeza.
 
Certo dia, após um encontro entre Ben-Gurion e o Rav Avraham Yeshayahu Karelitz zt"l (Bielorússia, 1878 - Israel, 1953), mais conhecido como "Chazon Ish", sobre a controversa questão do recrutamento dos estudantes de Yeshivá para o exército, Ben-Gurion voltou profundamente impressionado. Ele contou ao seu amigo próximo, o Ministro da Educação, sobre a experiência marcante que teve ao conhecer o Chazon Ish. Disse que encontrou um verdadeiro homem de espírito, que mais parecia um anjo, um líder de grande estatura e sabedoria extraordinária. Empolgado com a marca daquele encontro que, segundo suas próprias palavras, havia sido uma experiência inesquecível, Bem-Gurion afirmou aos amigos mais próximo que em toda a sua vida nunca havia encontrado uma pessoa tão sagaz, e que nem imaginava que uma pessoa com tal inteligência pudesse existir.
 
Ao chegar em casa, o Ministro da Educação compartilhou com a esposa a empolgação e o entusiasmo de Ben-Gurion que ele nunca havia presenciado antes. Quando ela soube do impacto que o Chazon Ish havia causado no Primeiro-Ministro, pensou consigo mesma: "Se até Ben-Gurion está tão maravilhado com este rabino e o vê como uma pessoa superior, isso significa que ele é ainda maior do que Ben-Gurion. Sendo assim, por que rezar para que meus filhos tenham sucesso como como Ben-Gurion? De agora em diante, rezarei para que sejam como o Chazon Ish!". E assim ela fez. A partir daquele Shabat, passou a rezar com todo o seu coração para que seus filhos seguissem os passos do grande sábio da Torá Chazon Ish.
 
- Eu sou neto de Zalman Aran - concluiu o Rav Heiman - e as Tefilót da minha avó produziram frutos, mesmo muitos anos depois. Elas me aproximaram da Torá e das Mitzvót e me deram forças para alcançar o sucesso".
 
Dessa história aprendemos o imenso poder da Tefilá sincera vinda do coração de qualquer pessoa, como dizemos na Amida: "Pois Você escuta a Tefilá de toda boca".

 

Nesta semana começamos o terceiro Livro da Torá, Vayikrá, que trata de assuntos relacionados com os Serviços do Mishkan, pureza e impureza, e sagrado e mundano. E a Parashá desta semana, Vayikrá (literalmente "E chamou"), descreve os diferentes tipos de Korbanót e a forma como cada um deles era oferecido no Mishkan. Por exemplo, um dos Korbanót detalhados nesta Parashá é o "Korban Olá", literalmente "Sacrifício de elevação", que era completamente queimado sobre o Mizbeach, como está escrito: "Então o Cohen queimará todo o animal sobre o altar, como um Korban de elevação, uma oferenda queimada, um aroma agradável a D'us" (Vayikrá 1:9).
 
O Talmud (Menachót 110a) chama a atenção de um detalhe interessante. Este versículo, que descreve a oferenda de um animal, conclui com as palavras "um aroma agradável a D'us". Um pouco depois, em relação à oferenda de um pássaro, o versículo também conclui com as palavras "um aroma agradável a D'us" (Vayikrá 1:17). Poderíamos pensar que a oferenda de um animal grande, que envolve investimentos maiores, seria mais agradável para D'us do que a oferenda de um pequeno pássaro, que envolve investimentos pequenos. Porém, como a Torá utiliza a mesma linguagem nos dois, o Talmud entende que isso carrega um importante ensinamento: "Tanto aquele que oferece mais quanto aquele que oferece menos, desde que a pessoa direcione seu coração aos Céus". Em outras palavras, aprendemos que o principal no serviço a D'us é a intenção do coração.
 
O Rav Yehuda Leib Chassman zt"l (Lituânia,1869 - Israel, 1935) explica que o Korban representa a conexão com D'us, seguir Seus caminhos. O pensamento correto e a conexão do coração no momento da oferenda do Korban é o "aroma agradável" que sobe às alturas. Portanto, tanto aquele que oferece mais quanto aquele que oferece menos são igualmente recebidos por D'us, desde que direcionem seus corações aos Céus!
 
Desde que fomos exilados da nossa terra por causa das nossas muitas transgressões, já não temos mais os Korbanót. Como podemos ficar sem o pilar do Serviço Divino, um dos três pilares sobre as quais o mundo se sustenta? A resposta é que a Tefilá foi instituída em substituição aos Korbanót. Por isso, da mesma forma que o essencial no Serviço dos Korbanót era a intenção do coração, o mesmo também ocorre com a Tefilá.
 
Este conceito apresenta um grande desafio para as nossas Tefilót diárias. A pronúncia das palavras da Tefilá sem a intenção do coração certamente não pode ser chamada de "Serviço Divino". Com Kavaná durante a Tefilá podemos nos elevar e elevar o mundo todo, como se fosse um Korban oferecido sobre o Mizbeach. Mas que desperdício quando voltamos nossos corações a pensamentos fúteis e vãos. Essa é a artimanha do Yetzer Hará, que conhece a grandeza da Tefilá com Kavaná e, por isso, tenta desviar nosso coração com distrações. Qual é o resultado? O coração fica preso nas ilusões, enquanto as palavras da Tefilá saem apressadamente pelos lábios que se movem sem atenção e sem concentração. Com isso, joias preciosas são diariamente desperdiçadas.
 
Quando uma pessoa faz sua Tefilá, os anjos vêm até ele e lhe dão uma Brachá. E até mesmo D'us, a partir de Seu lugar, lhe dá uma Brachá no momento de sua Tefilá. Se pudéssemos imaginar a movimentação na Corte Celestial em torno da nossa Tefilá, certamente nossas Tefilót tomariam outra forma. Por outro lado, aquele que vai até a Casa de D'us para rezar, mas seu coração não está com ele, traz para si uma grande vergonha. Todos no Céu aguardam o "Korban" que será oferecido, o "aroma agradável", mas ao invés disso a pessoa desvia sua atenção para coisas vãs e preocupações mundanas. Uma Tefilá assim não tem sabor e nem aroma. Não há Serviço Divino, apenas palavras soltas e desconexas, um murmúrio de alguém que fala dormindo em pé.
 
O Midrash afirma que, após os transgressores passarem doze meses de julgamento no Mundo Vindouro, os Tzadikim vêm para defendê-los e salvá-los do Guehinom. E qual é o principal mérito que apresentam em suas defesas? "Eles madrugavam nas sinagogas, recitavam o Shemá e faziam a Tefilá". Descobrimos, então, que através da Tefilá a pessoa pode alcançar uma salvação eterna. Portanto, é necessário ter muito cuidado para que a Tefilá não se torne um fardo e não caia em um ato mecânico, sem qualquer emoção e empolgação. 
 
O Talmud (Rosh Hashaná 18a) traz a fórmula para garantir que nossas Tefilót façam a diferença. O Rabi Meir descreve dois cenários. O primeiro cenário é o de dois homens gravemente doentes com a mesma doença, no qual um foi curado e o outro não. O segundo cenário envolve dois homens condenados à morte por enforcamento pelo mesmo crime. Enquanto um recebe um indulto e é salvo, o outro é morto. Em ambos os casos, os homens rezaram a D'us para serem salvos. Então por que, em cada situação, apenas uma das Tefilót foi aceita? Responde o Rabi Meir que apenas um dos indivíduos rezou uma "Tefilá Shleima (completa)" e foi atendido, enquanto o outro, que fez uma Tefilá incompleta, não foi atendido.
 
O que é uma "Tefilá Sheleimá"? Rashi
(França, 1040 - 1105) explica que quem reza uma Tefilá completa é aquele que faz a Tefilá com Kavaná. Mas a explicação de Rashi apenas aumenta o questionamento. É concebível que uma pessoa que está de pé ao lado da forca, com uma corda em volta do pescoço, ou alguém em seu leito de morte, atingido por uma doença terrível, não tenha a Kavaná adequada ao rezar? O que mais ele poderia estar pensando em um momento tão terrível, se não em sua própria Tefilá por recuperação e salvação?
 
O Rav Elyahu Lopian zt"l (Polônia, 1876 - Israel, 1970) oferece uma explicação incrível. Quando Rashi define que "Tefilá Shleimá" é rezar com Kavaná, não está se referindo à mera concentração nas palavras da Tefilá, mas à Emuná da pessoa, o quanto ela realmente acredita na eficácia de sua Tefilá e em seu poder de salvar sua vida. Os homens cujas vidas foram poupadas nos casos citados pelo Talmud realmente acreditavam que suas Tefilót poderiam, e iriam, efetuar mudanças. Foi por isso que suas Tefilót os salvaram. Os outros homens certamente se concentraram no conteúdo de suas Tefilót, mas não acreditavam de todo o coração que suas Tefilót seriam capazes de salvá-los. É por isso que suas Tefilót não foram eficazes.
 
Para que nossas Tefilót funcionem, devemos estar atentos às palavras que pronunciamos. Porém, somente isso não é suficiente. Devemos também internalizar a ideia de que as palavras que recitamos podem realmente fazer a diferença em nossas vidas e alterar decretos. Nossas lágrimas e Tefilót nunca são em vão. Se não forem usados ​​naquele momento, serão usados ​​em outro momento ou para outro propósito. D'us escuta todas as nossas Tefilót, com a única condição de que elas não venham da boca, e sim do coração.

SHABAT SHALOM

 R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
 
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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