quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

TOMANDO ATITUDES EM PROL DOS OUTROS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ BÔ 5782

O e-mail desta semana é dedicado em Leilui Nishmat dos meus queridos e saudosos avós:

Shandla (Sabina) bat Hersh Mendel z"l 

Bentsion (Benjamin) ben Yehoshua z"l 


 
Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
efraimbirbojm@gmail.com.
 
HORÁRIO DE ACENDIMENTO DAS VELAS DE SHABAT


PARASHÁ BÔ



         São Paulo: 18h38                  Rio de Janeiro: 18h23 

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VÍDEOS DA PARASHÁ BÔ
ASSUNTOS DA PARASHÁ BÔ
  • Gafanhotos: A 8ª Praga.
  • Escuridão: A 9ª Praga.
  • Preparativos para a Praga Final.
  • Rosh Chodesh.
  • Preparação do Cordeiro.
  • A Festa de Pessach.
  • Korban Pessach.
  • Morte dos Primogênitos: A Praga Final.
  • O Êxodo.
  • As Leis do Korban Pessach.
  • Deixando o Egito.
  • Relembrando o Êxodo.
  • A Consagração do Primogênito.
BS"D

TOMANDO ATITUDES EM PROL DOS OUTROS - PARASHÁ BÔ 5782 (07 de janeiro de 2022)

 
"Yankel, um milionário judeu, certa vez visitou uma escola judaica em Los Angeles. Ele notou um outdoor pendurado na frente do prédio, com fotos explícitas e extremamente obscenas, que certamente não combinavam com a santidade de um local de estudos onde centenas de jovens alunos circulavam todos os dias.

Yankel poderia ter apenas ficado indignado, como certamente muitas outras pessoas ficaram. Porém, ele resolveu tomar uma atitude. Ele ligou para a empresa responsável pelo espaço publicitário e ofereceu pagar pelo outdoor, para que aquela propaganda fosse retirada imediatamente. Porém, o representante da empresa de publicidade disse que aquela propaganda havia sido contratada por vários meses e que o contrato ainda estava vigente. Mas Yankel não desistiu de sua ideia. Ele insistiu e disse estar disposto a pagar mais do que o preço normal, incluindo a multa pela quebra de contrato com a contratante anterior.
 
- Você estaria disposto a pagar US$ 1.000 por dia? - perguntou o representante.
 
- Sim - respondeu Yankel.
 
O representante pediu um tempo para conversar com seus superiores. Meia hora depois ele ligou para Yankel, dizendo que haviam aceitado sua proposta. Yankel ofereceu US$ 90.000 por 90 dias de publicidade.
O representante então perguntou qual produto ele queria anunciar. Yankel não sabia o que responder. Na verdade, ele não tinha nada para anunciar, ele só queria que aquela propaganda fosse retirada de lá. O representante ficou nervoso, pois alguma propaganda precisava ser colocada lá, o outdoor não podia ficar vazio! Yankel começou a se sentir pressionado com a insistência do representante da empresa de publicidade.
 
- Deixe-me pensar um pouco, Ok? - disse Yankel, após algum tempo de reflexão - Por enquanto, quero que vocês coloquem no primeiro dia a frase "Faltam 90 dias", no segundo dia coloquem "Faltam 89 dias", e assim por diante, até se completarem os 90 dias.
 
Desde então, transeuntes e moradores da área começaram a ficar intrigados com aquela publicidade misteriosa. A curiosidade crescia e todos se questionavam sobre qual mistério seria revelado no final dos 90 dias. Jornalistas e diversos meios de comunicação procuraram Yankel para entender o que estava por trás da publicação misteriosa. Porém, ele se recusou a revelar, e dizia apenas que era uma grande surpresa. O que ninguém sabia era que Yankel não tinha planos de publicar absolutamente nada depois dos 90 dias.
 
Poucos dias antes de expirar o prazo dos 90 dias, Yankel recebeu um telefonema do CEO de Marketing da Coca-Cola, com uma oferta fantástica:
 
- Você publicará o que pretendia publicar em outro lugar, e nós compraremos de você o direito de publicar no dia 90, pela quantia astronômica de US$3 milhões!
 
Era o último dia de Chanuká quando Yankel recebeu US$3 milhões da empresa Coca-Cola, um verdadeiro milagre. E tudo graças à sua preocupação com os valores morais das crianças".

Se queremos fazer a diferença e tornar este mundo cada vez melhor, muitas vezes precisamos tomar atitudes. E quando pensamos no bem estar do próximo, na verdade estamos fazendo um bem a nós mesmos.

Nesta semana lemos a Parashá Bô (literalmente "Venha"), que traz as três últimas pragas que D'us mandou sobre o Egito: Gafanhotos, Escuridão e Morte dos Primogênitos, que destruíram a arrogância do Faraó. Finalmente ele se rendeu ao poder de D'us e permitiu que os judeus saíssem do Egito.
 
Além das pragas, que obviamente foram grandes milagres abertos, outros milagres "secundários" também aconteceram na saída do Egito. Por exemplo, apesar de os egípcios estarem odiando os judeus, por todos os sofrimentos que estavam passando, eles deram aos judeus seus objetos valiosos de ouro e prata, além de roupas, e fizeram isso com alegria, no momento em que os judeus estavam saindo do Egito. Além disso, a Torá diz que quando os judeus saíram do Egito, os cachorros não latiram, como está escrito: "Mas para todos os filhos de Israel, nenhum cão irá afiar a língua contra o homem ou animal, para que você saiba que D'us separará entre os egípcios e entre Israel" (Shemot 11:7). O Midrash escreve que foi por esta razão que a Torá especificou que a carne de um animal abatido de forma não apropriada ("Taref") deve ser atirada aos cachorros, como está escrito: "E vocês serão para Mim um povo sagrado, e não comerão carne "rasgada" no campo; você deve jogá-la para os cães" (Shemot 22:30). Rashi explica que deste versículo aprendemos que D'us não retém a recompensa de nenhuma criatura. Como os cachorros não latiram para os judeus na saída do Egito, eles têm o mérito de receber a carne que nós não podemos consumir.
 
Porém, há uma aparente contradição deste ensinamento com outro assunto trazido na Parashá. A última praga que D'us aplicou sobre os egípcios foi a Morte dos Primogênitos. Tanto os primogênitos dos seres humanos quanto os primogênitos dos animais morreram exatamente no meio da noite, causando um grito nunca escutado no Egito. Porém, os primogênitos do povo judeu e dos seus animais não morreram. A partir daquele momento surgiu o conceito da Kedushá (santidade) dos primogênitos. Tanto os primogênitos dos homens quanto dos animais domésticos tornaram-se Kedoshim (sagrados), e esta santidade tem implicações práticas. Por exemplo, o pai de um bebê primogênito deve redimir seu filho dando cinco moedas de prata a um Cohen, em uma cerimônia chamada "Pidion HaBen" (O resgate do filho). O primogênito dos nossos animais também tem Kedushá (santidade) e deve ser dado a um Cohen.
 
Em geral, isso se aplica apenas a animais que são Kasher. Os primogênitos dos cachorros ou dos gatos não têm Kedushá de primogenitura, pois são animais impuros. Mas há uma exceção notável a esta regra: o burro, como está escrito: "Todo burro primogênito será resgatado com um cordeiro" (Shemot 13:13). Isto significa que o burro primogênito, apesar de ser um animal impuro, tem Kedushá. É impressionante um burro primogênito ser considerado "Kadosh", pois normalmente não associamos Kedushá a um animal impuro! Qual é o motivo desta exceção?
 
Rashi (França, 1040 - 1105) explica que esta é uma "Gzeirat Hakatuv", isto é, um decreto Divino, uma exceção à regra geral. Mas Rashi também traz uma explicação lógica para isso: "Pois os burros ajudaram o povo judeu na saída do Egito. Não houve um único judeu que não levou do Egito muitos burros carregados de ouro e prata". Os judeus deixaram o Egito com quantidades consideráveis de ouro e prata, e metais preciosos são pesados. Eles não tinham caminhões e não podiam simplesmente ligar para uma empresa de mudanças. Então quem foi o responsável por carregar todo aquele peso? Os burros. Como recompensa pelo serviço prestado naquela época, D'us fez uma tremenda exceção à regra e determinou que os burros, apesar de serem impuros, também têm Kedushá de primogenitura.
 
Porém, desta explicação do Rashi surge uma grande pergunta: por que os cachorros também não têm "Kedushá de primogenitura"? Se D'us queria recompensar os cachorros por não latirem durante a saída do Egito, então por que eles também não receberam uma santidade especial como recompensa? Por que os burros tiveram uma recompensa maior, e enquanto os cachorros receberam "restos de comida", os burros receberam Kedushá?
 
O Rav Yossef Chaim Sonnenfeld zt"l (Eslováquia, 1848 - Israel, 1932) responde com um belo pensamento: na época da saída do Egito, os cachorros apenas ficaram quietos, enquanto os burros carregaram o peso do povo judeu. Quando você se esforça por outra pessoa, você está automaticamente se revestindo de Kedushá. Oferecer o ombro para ajudar outra pessoa a carregar o peso dela é um nível muito mais alto de espiritualidade do que simplesmente ficar quieto.
 
Cachorros normalmente latem quando veem algum tipo de movimentação estranha. O natural dos cachorros seria ter latido na saída do Egito. Como os cachorros não latiram, apesar de ser algo difícil, que ia contra a natureza deles, e fizeram algo bom para o povo judeu, então eles mereceram ganhar a carne abatida de forma não Kasher. No entanto, carregar o peso dos outros é um nível de investimento muito maior, de auto sacrifício em prol do outro. Por isso os burros receberam a recompensa mais alta: adquirir o nível de Kedushá.
 
Devemos trazer esta lição para as nossas vidas. Temos muitas oportunidades para ajudar os outros, mas muitas vezes acabamos perdendo para o comodismo e para a preguiça. Em especial nesta época difícil de nossas vidas, quando há muitas pessoas sofrendo, com problemas de saúde, dificuldades financeiras e até mesmo desequilíbrios psicológicos. Obviamente que se importar e sentir a dor dos outros já é um grande nível, mas um nível maior ainda é se levantar e tomar atitudes. Pequenos atos podem causar grandes impactos na vida das pessoas. Pequenas demonstrações de carinho podem mudar a realidade de alguém deprimido. Todos nós temos problemas e dificuldades, mas superar nosso egoísmo e ajudar os outros pode nos fazer crescer espiritualmente. Pois, em última instância, ao ajudar o próximo, estamos ajudando a nós mesmos a sermos pessoas melhores.
 

SHABAT SHALOM
 

R' Efraim Birbojm

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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Para inscrever ou retirar nomes da lista, para indicar nomes de pessoas doentes ou Leilui Nishmat (elevação da alma), e para comentar, dar sugestões, fazer críticas ou perguntas sobre o E-mail de Shabat,favor mandar um E-mail para ravefraimbirbojm@gmail.com
 
(Observação: para Refua Shlema deve ser enviado o nome do doente e o nome da mãe. Para Leilui Nishmat, os Sefaradim devem enviar o nome do falecido e o nome da mãe, enquanto os Ashkenazim devem enviar o nome do falecido e o nome do pai).
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