sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

MENSAGENS DO CÉU - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ ITRÓ 5781

Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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PARASHÁ ITRÓ



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ASSUNTOS DA PARASHÁ ITRÓ
  • A chegada de Yitró
  • O Conselho de Yitró
  • Requerimento para a liderança
  • Chegada ao Monte Sinai
  • Preparação para receber a Torá
  • A revelação de D'us
  • Os Dez Mandamentos: 1º Mandamento: Eu sou D'us; 2º Mandamento: Não terá outros deuses; 3º Mandamento: Não falar o nome de D'us em vão; 4º Mandamento: Guardar o Shabat; 5º Mandamento: Honrar pai e mãe; 6º Mandamento: Não matarás; 7º Mandamento: Não cometer adultério; 8º Mandamento: Não roubar (não sequestrar); 9º Mandamento: Não dar falso testemunho; 10º Mandamento: Não cobiçar.
  • Leis sobre a construção de um Altar.
BS"D

MENSAGENS DO CÉU - PARASHÁ ITRÓ 5781 (05 de fevereiro de 2021)

 
Um rapaz judeu americano foi estudar em Israel. Apaixonado pelo país, ele decidiu se matricular em uma "Hesder Yeshivá", instituição que combina o estudo de Torá com o serviço militar. Ele tornou-se um membro do exército israelense, alcançando uma posição de destaque. No ano de 2005, o governo israelense decidiu devolver o território de Gush Katif para Gaza. O exército teve que retirar à força os colonos judeus que se recusavam a abandonar o local. O estudante americano ficou perturbado com a situação, mas precisou seguiu as ordens dos superiores e também participou no processo de evacuação.
 
Sua unidade foi designada para um determinado local de Gush Katif e seu serviço era coordenar o transporte dos colonos que haviam sido evacuados, colocando-os nos ônibus. Naquele dia houve um momento emocionante. Todos os colonos se reuniram na sinagoga. O rabino discursou, um soldado também discursou, todos cantaram abraçados, choraram e finalmente saíram e embarcaram nos ônibus. Após todos terem partido, o soldado pegou o Sidur que trazia consigo em sua mochila e, ajoelhando no chão, cavou um buraco e lá o enterrou. Um amigo perguntou por que ele havia feito aquilo. O soldado respondeu:
 
- Talvez daqui a um ano, ou cinco anos, ou cinquenta anos, nós iremos voltar a este lugar. As pessoas irão reconstruir esta cidade e talvez encontrem este Sidur enterrado. Então eles perceberão que nós deixamos nossos corações e rezas neste lugar.
 
Onze meses depois, no verão de 2006, o soldado israelense Gilad Shalit foi capturado pelos militantes do Hamas, em Gaza. Israel decidiu invadir Gaza, em uma tentativa de encontrá-lo. O soldado americano foi novamente enviado para lá junto com sua unidade, para estabelecerem uma base operacional. Eles entraram em Gaza na escuridão da noite. Eles não sabiam exatamente onde estavam, mas pararam em um determinado local para montar o acampamento. Na manhã seguinte, o soldado olhou à sua volta. Ele estava totalmente desorientado, não reconhecia nada. Tudo que ele via era destroços, ruínas de casas, de estufas e construções que haviam sido destruídas. Ele não fazia a mínima ideia de onde estava, mas sentiu que, por algum motivo, deveria procurar o Sidur que havia enterrado. Ele então começou a cavar ali mesmo no local onde estava, e eis que, após alguns instantes, encontrou seu Sidur! Ele ficou assombrado, tremendo com o que havia acabado de acontecer. Uma chance em um milhão de ocorrer algo assim! Sem perceber, ele estava em Gush Katif, exatamente no mesmo lugar onde havia enterrado seu Sidur meses atrás! O soldado, muito emocionado, começou a questionar vários rabinos para entender o que havia acontecido, mas ninguém sabia explicar. Ele decidiu então conversar com o Rav Chaim Kanievsky shlita. O rabino, quando escutou o que havia ocorrido, ficou muito curioso para entender o que estava por trás daquele incrível milagre.
 
- O que você fez quando soube que teria que evacuar os colonos de Gush Katif? - perguntou o rabino.
 
- Eu falei para o meu comandante, e para todos os outros que consegui contatar, que era um erro o que estavam prestes a fazer e que não deveríamos seguir adiante com a operação - respondeu o soldado.
 
- E o que mais você fez? - voltou a perguntar o rabino.
 
- Eu rezei para que aquilo não viesse a acontecer e para que D'us tivesse misericórdia do povo judeu.
 
- E quando veio a ordem de que você teria que tirar os moradores, o que você fez então? - insistiu o rabino.
 
- A partir daquele momento eu parei de rezar, pois percebi que a minha reza não tinha adiantado nada - respondeu o soldado, com tristeza.
 
- Entendi por que D'us fez acontecer este grande milagre - disse o rabino, com um enorme sorriso no rosto - Ele está dizendo para você: "Nunca deixe de rezar por algo". Você havia enterrado o Sidur por ter achado inútil continuar rezando. D'us fez você encontrá-lo novamente, para que você percebesse que nunca é tarde para rezar por alguma coisa.

Nesta semana lemos a Parashá Itró, que descreve o reencontro de Itró com seu genro Moshé, após um longo tempo de separação, desde que Moshé havia voltado ao Egito com a missão de ser o intermediário de D'us na libertação do povo judeu. Porém, Itró não vinha apenas fazer uma visita. Ele havia dedicado a sua vida na busca da verdade. Ele havia procurado em todos os tipos de idolatria, buscando respostas para os seus questionamentos. Após ter escutado sobre os incríveis milagres que haviam acontecido durante a abertura do mar e a guerra do povo judeu contra Amalek, ele finalmente entendeu que sua busca estava terminada. Imediatamente ele veio procurar Moshé, para se unir ao povo judeu.
 
É interessante perceber que Itró escutou a mesma coisa que o mundo inteiro havia escutado, mas somente ele tomou uma atitude. Qual foi a diferença? Ele soube ouvir, na hora certa e da maneira correta, a mensagem do Criador do mundo. Ele não apenas escutou sobre o que havia acontecido, mas ele refletiu, quis entender os impactos daqueles acontecimentos em sua vida. Inspirado por aqueles milagres, ele conseguiu chegar às conclusões corretas. O resto do mundo também havia escutado o que ocorreu, mas todos continuaram suas vidas, sem nenhum tipo de reflexão. Em pouco tempo, as marcas daqueles milagres já haviam desaparecido dos seus corações. A inspiração havia ido embora, e ninguém mais tomou nenhuma atitude.
 
Nossos sábios do Talmud questionam: "Quem é considerado sábio?" (Tamid 32a:7). A resposta mais óbvia seria que sábio é aquele que estuda bastante, que acumula conhecimento. Porém, a resposta do Talmud é um pouco diferente: "Sábio é aquele que vê as consequências futuras". Daqui aprendemos que o verdadeiro sábio é aquele que consegue enxergar além do que está à sua frente. Porém, em outra fonte da Torá, a resposta é diferente: "Quem é considerado sábio? Aquele que aprende de todas as pessoas" (Pirkei Avót 2:9). É interessante que uma das fontes ressalta a característica do sábio de ver além, enquanto a outra fonte ressalta a característica do sábio de escutar. Qual é a relação entre ver e escutar?
 
Além disso, na Parashá da semana passada, Beshalach, D'us se revelou para o povo judeu de forma completa durante o evento da abertura do mar. Rashi (França, 1040 - 1105) explica que a revelação Divina foi algo tão especial que até mesmo uma simples escrava atingiu um nível de profecia maior que o do profeta Yechezkel, um dos maiores profetas da história do povo judeu, que conseguiu ter visões da "Merkavá", a "carruagem de D'us". O que significa que até as pessoas mais simples conseguiram ter experiências espirituais tão elevadas?
 
Para encontrarmos a resposta, antes de tudo precisamos entender para que servem os milagres. Explica o Rav Yerucham Leibovitz zt"l (Bielorússia, 1873 - 1936) que todo milagre tem um único objetivo: mostrar a "face" de D'us. O milagre por si só não é a parte mais importante, pois ele somente tem sentido se a pessoa consegue enxergar D'us por trás do milagre e entender a mensagem que está sendo transmitida. Essa é a explicação de que até mesmo uma simples escrava teve uma revelação profética na abertura do Mar maior que a do profeta Yechezkel. Aquele foi um momento de entendimento da revelação Divina que estava por trás do enorme milagre. Foi um momento em que todos do povo judeu puderam entender a mensagem Divina.
 
Qual é o ensinamento que podemos pegar para as nossas vidas desta Parashá, já que, atualmente, não vivenciamos mais este tipo de revelação Divina que ocorre através de milagres abertos? A verdade é que esta comunicação de D'us com os seres humanos, que ocorria através das profecias e milagres abertos, também ocorre nos pequenos acontecimentos do nosso dia a dia, pois até mesmo nos detalhes mais simples e corriqueiros, D'us está falando conosco. Mas como fazemos para escutar?
 
Explica o Rav Moshe Chaim Luzzato zt"l (Itália, 1707 - Israel, 1746), em sua famosa obra "Messilat Yesharim", que todo o nosso crescimento espiritual depende de um único comportamento: o hábito de fazer "Cheshbon HaNefesh", isto é, refletir sobre os acontecimentos em nossas vidas. Infelizmente vivemos sempre com pressa, não temos tempo para refletir, para questionar nossos atos, para diariamente fazer uma retrospectiva do nosso dia e enxergar quais foram as nossas vitórias e as nossas derrotas, onde devemos ser mais cuidadosos e o que devemos evitar. É por isso que o nosso crescimento acaba sendo tão difícil e não conseguimos nos aprofundar nas lições diárias que D'us nos manda. Não questionamos mais nada, vivemos de forma superficial, e assim acabamos perdendo mensagens incríveis.
 
O contrário também é válido. Quando paramos e observamos tudo o que ocorre, quando refletimos, conseguimos escutar as mensagens de D'us. Pequenas "coincidências" no nosso dia demonstram o quanto D'us está presente em nossas vidas. Na entrega da Torá está escrito "E todo o povo viu os sons e as chamas e a montanha fumegando; a nação viu e estremeceu, e ficou distante" (Shemot 20:15). Por que D'us fez mais este milagre, de misturar a visão e a audição? Para nos ensinar que, quando ouvimos as mensagens Divinas e refletimos, neste momento podemos "enxergar" o Criador.
 

SHABAT SHALOM
 

R' Efraim Birbojm

 

Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima, Rachel bat Luna, Eliahu ben Esther, Moshe ben Feigue, Laila bat Sara, Eliezer ben Shoshana, Mache bat Beile Guice, Feiga Bassi Bat Ania, Mara bat Chana Mirel, Dina bat Celde, Celde bat Lea, Rivka Lea bat Nechuma, Mordechai Ben Sara, Simcha bat Shengle.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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