sexta-feira, 12 de maio de 2023

DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ EMOR 5783

BS"D
O e-mail desta semana é dedicado à Refua Shleima (pronta recuperação) de 

Sr. Gabriel David ben Rachel
Sr. Moshe ben Sarah
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O e-mail desta semana é dedicado especialmente à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Rachel bat Shem Tov z"l  

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O e-mail desta semana é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de 
Haviva Bina bat Moshe z"l  


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Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, entrar em contato através do e-mail 
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DE GERAÇÃO EM GERAÇÃO - PARASHÁ EMOR 5783 (05/mai/23)
 
"Yochai estava casado há muitos anos, mas não tinha filhos. Ele e sua esposa queriam muito ter filhos, para poder transmitir a sagrada Torá para as futuras gerações, fazendo parte de uma cadeia ininterrupta que vinha desde que Moshé recebeu a Torá no Monte Sinai. Com o coração triste e quebrado, e um oceano de lágrimas, sua esposa rezava todos os dias para que D'us fizesse um milagre e lhe desse um filho.
 
Certa noite, Yochai sonhou que estava em uma floresta cheia de árvores secas e sem folhas, e lá estava também a sua árvore, tão seca quanto as outras.
Porém, após cada árvore ser regada com um pequeno copo de água, ela florescia e voltava à vida. O copo logo chegou à sua árvore, que estava ao lado de um barril de água. Porém, ao invés do copo, foi o barril que verteu água em sua árvore, fazendo com que ela florescesse muito mais do que as outras árvores, produzindo folhas e frutos. Quando Yochai acordou, ficou impressionado com aquele sonho. Ele entendeu que não era apenas um sonho, parecia que continha uma importante mensagem. Ele então contou o sonho a um sábio de Torá e perguntou qual era o significado.
 
- A árvore ganhando vida e produzindo folhas e frutas representa os filhos - disse o sábio - Você terá um filho em breve, que será um grande sábio de Torá e iluminará o mundo inteiro com sua sabedoria.
 
- Mas por que as outras árvores da floresta foram irrigadas apenas com um copo de água, enquanto na minha árvore foi vertido um barril inteiro? - perguntou Yochai, curioso.
 
O sábio então sorriu e respondeu:
 
- O barril simboliza as abundantes lágrimas derramadas por sua esposa. Na nossa Tefilá, nenhuma lágrima é perdida.
 
Algum tempo depois nascia o Rabi Shimon bar Yochai, um dos sagrados Tanaim, sábios da nossa Mishná, que realmente iluminou o mundo inteiro com sua sabedoria e revelou ao mundo a luz do Zohar Hakadosh".
 
A Tefilá da mãe do Rabi Shimon bar Yochai ajudou a fazer com que ele se tornasse um dos pilares da transmissão da Torá para as futuras gerações. E essa mesma tocha, que foi sendo passada de geração em geração, agora chega às nossas mãos. Estamos investindo na transmissão para os nossos filhos?

Na Parashá desta semana, Emor (literalmente "Diga"), D'us ordenou a Moshé que instruísse os Cohanim e o Cohen Gadol em relação às suas responsabilidades e restrições espirituais, que eram diferentes do resto do povo. Além disso, a Parashá se alonga descrevendo todos os "Moadim" (Festividades) do Calendário judaico.
 
Na Parashá da semana passada, Kedoshim, D'us já havia comandado ao povo judeu que se esforçasse para atingir a santidade através de uma extensa lista de atividades e comportamentos cotidianos, como a honestidade nos negócios, o cuidado com a honra do próximo e a seriedade no Serviço a D'us, que levam a pessoa a se purificar e atingir altos níveis espirituais. Porém, por serem os representantes espirituais e os responsáveis pelos Serviços sagrados do Mishkan (Templo Móvel), os Cohanim têm a obrigação de manter padrões ainda mais elevados de comportamento, com mais santidade e pureza do que o resto do povo. Em especial, os Cohanim devem ser extremamente cuidadosos para não se expor às impurezas espirituais, o que os impossibilitaria temporariamente de fazer os Serviços espirituais, como está escrito: "Diga aos Cohanim, os filhos de Aharon, e diga a eles: 'Vocês não devem se contaminar com uma pessoa (morta) entre o seu povo'" (Vayikrá 21:1). Logo em seguida a Parashá descreve as responsabilidades e restrições espirituais do Cohen Gadol, ainda mais rigorosas. Daqui aprendemos que a responsabilidade de uma pessoa é proporcional ao seu nível espiritual e o quanto ela pode influenciar os outros à sua volta.

Porém, se prestarmos atenção à linguagem utilizada pela Torá no versículo no qual Moshé foi comandado a transmitir aos Cohanim as suas responsabilidades, parece haver uma redundância na instrução de D'us, pois foi utilizada duas vezes a linguagem "diga" (inicialmente "diga aos Cohanim" e logo depois "e diga a eles"), em duas conjugações diferentes, "Emor" e "Veamarta". Por que esta repetição?

O Talmud (Yevamot 114a) explica que esta redundância na linguagem do versículo serve para ensinar aos Cohanim que eles deveriam comunicar estas instruções que estavam recebendo de D'us às pessoas que de outra maneira não saberiam que também estavam sujeitos a estes mandamentos. Nossos sábios explicam que isso se refere às crianças. Portanto, os Cohanim adultos estavam sendo advertidos a transmitir aos seus filhos suas obrigações e restrições. Além disso, os Cohanim adultos também deveriam cuidar para que seus filhos, mesmo sendo pequenos e ainda não estando aptos a realizar os Serviços espirituais, não se impurificassem através do contato com os mortos.
 
Na verdade, isso não se aplica apenas aos Cohanim. É responsabilidade dos mais velhos e experientes ensinar aos mais novos os valores corretos da vida. O Rav Moshe Feinstein zt"l (Lituânia, 1895 - EUA, 1986) acrescenta ainda que isso se refere a uma transmissão não apenas através de palavras, mas principalmente através de atos. Quando um adulto é cuidadoso com suas atitudes, demonstrando temor a D'us e respeito ao próximo, ele se torna um modelo para seus filhos, causando um efeito muito maior e mais duradouro sobre eles do que simplesmente quando os ensina com palavras. E, ao contrário, se os pais não se comportam de maneira adequada, mesmo que eles ensinem o filho a como se comportar, isso não tem nenhum efeito, pois quando há uma contradição entre os atos e as palavras, o que prevalece são os atos.
 
A nossa Parashá também fala sobre todos os Moadim do Calendário Judaico. Um dos assuntos trazidos é sobre a época na qual estamos agora, "Sefirat HaOmer", a Contagem do Omer, que também está ligada com o conceito da transmissão para as futuras gerações. A verdade é que a época de Sefirat HaOmer deveria ser um momento de alegria para o povo judeu. Revivemos a saída do Egito e o nosso crescimento espiritual neste período que vai desde o segundo dia de Pessach, quando era oferecido o "Korban HaOmer", até a Festa de Shavuót, quando recebemos a Torá. Porém, durante a época da Sefirat HaOmer vigoram algumas leis de luto, como a proibição de ouvir músicas, celebrar casamentos e cortar o cabelo e a barba. Tudo isso para lembrarmos o falecimento dos vinte quatro mil alunos de Rabi Akiva que ocorreu durante esses dias.
 
Mas qual é o motivo pelo qual tantos alunos de Rabi Akiva faleceram? Nos ensina o Talmud (Yevamot 62b) que eles não se respeitavam como deveriam. Isso não quer dizer que eles brigavam de forma desrespeitosa, utilizando palavras feias e agressivas. Porém, eles não davam "Kavod" (honra) um ao outro, isto é, não davam a devida importância à opinião dos outros. Dessa forma, a transmissão dos valores da Torá se tornou comprometida, já que Rabi Akiva era o exemplo de respeito ao próximo. Para ele, a Mitzvá de "Amar ao próximo como a si mesmo" era uma das principais bases de sustentação da Torá. Se seus alunos não absorveram esse ensinamento, então não estavam prontos para serem os transmissores da Torá para as futuras gerações. Como Rabi Akiva era o responsável pela transmissão de toda a Torá para as futuras gerações, seus alunos passaram por um julgamento Divino minucioso e rigoroso.
 
O teste para saber se a Torá seria transmitida com sucesso para as futuras gerações era justamente o relacionamento com o próximo, pois este é o propósito da Torá: transformar o ser humano em pessoas melhores, com mais amor e empatia. Este é um dos principais motivos pelo qual estudamos Torá, para colocar os ensinamentos na prática e nos comportarmos como D'us. Se a Torá que Rabi Akiva transmitiu aos alunos não conseguiu mudar o comportamento deles, isso era um sinal de que algo estava errado no estudo deles.
 
Porém, o mais incrível foi a reação de Rabi Akiva. Além de ser extremamente sensível às causas relacionadas ao próximo, ele também tinha outra qualidade que o deixava apto a ser o grande líder espiritual do povo judeu: ele era extremamente otimista, com ideais esperançosos, mesmo vivendo em um período de escuridão espiritual, na época da destruição do nosso Segundo Templo. Ao perder seus vinte e quatro mil alunos, ele imediatamente entendeu que havia algo de errado em sua transmissão, e assumiu a responsabilidade. Mas ao invés de ficar deprimido e passar o resto dos seus dias deitado em uma cama, chorando e se lamentando, ele se levantou e recomeçou. Mesmo após a perda dos seus vinte quatro mil alunos, ele recomeçou a transmissão com outros cinco alunos, entre eles o Rabi Shimon bar Yochai. Dessa forma, a Torá teve sua continuidade até os dias de hoje. Toda a Torá que conhecemos hoje em dia é resultado da perseverança de Rabi Akiva.
 
De Rabi Akiva podemos aprender uma importante lição na transmissão da Torá aos nossos filhos. Apesar de ter perdido praticamente todos os seus alunos, mesmo assim ele não desistiu. Ele continuou sua missão de encontrar aqueles que seriam os responsáveis pela continuidade da nossa sagrada Torá. Essa é a força de Rabi Akiva que foi transmitida para todas as futuras gerações, com espírito de sacrifício e superação. É com este pensamento que devemos encarar as dificuldades atuais em relação à educação dos nossos filhos. Não faltam desafios, mas se formos perseverantes, se derramarmos lágrimas pela educação dos nossos filhos e se entendermos a importância da transmissão da Torá, certamente alcançaremos o nosso objetivo. 

SHABAT SHALOM 

R' Efraim Birbojm

 
Este E-mail é dedicado à Refua Shlema (pronta recuperação) de: Chana bat Rachel, Pessach ben Sima.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Ben Tzion (Benjamin) ben Shie Z"L e Frade (Fany) bat Efraim Z"L, que lutaram toda a vida para manter acesa a luz do judaísmo, principalmente na comunidade judaica de Santos. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de: Moussa HaCohen ben Gamilla z"l, Renée bat Pauline z"l.
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