sexta-feira, 31 de maio de 2019

ENXERGANDO A SUPERVISÃO DIVINA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT BECHUKOTAI 5779

BS"D
O E-mail desta semana foi oferecido em elevação da alma do meu querido avô

Meir ben Eliezer Baruch z"l


Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, favor entrar em contato através do e-mail 
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VÍDEO DA PARASHAT BECHUKOTAI

ENXERGANDO A SUPERVISÃO DIVINA - PARASHAT BECHUKOTAI 5779 (31 de maio de 2019)

 
"Um rico carpinteiro, chamado Avraham, vivia em Jerusalém. Certa noite, um ladrão entrou em sua casa e roubou uma grande quantidade de moedas de ouro. O ladrão pegou as moedas e fugiu para Ein Gedi. Porém, por causa do forte calor naquele dia, ele se desidratou, desmaiou e acabou morrendo.
 
Um jovem chamado Efraim, que por acaso estava naquela região, encontrou o corpo. Depois de dar um enterro digno àquele indigente, ele pegou as moedas de ouro. Pouco tempo depois, Efraim soube que seu pai estava doente. Ele foi visitá-lo em sua cidade natal e escondeu as moedas de ouro em uma árvore oca no quintal. Alguns dias depois, o pai de Efraim infelizmente faleceu. Durante a semana de Shivá (sete dias iniciais de luto), uma tempestade atingiu a região, arrancando muitas árvores, incluindo a árvore oca com as moedas escondidas.
 
Um homem chamado Yssachar encontrou a árvore e levou-a com ele quando foi para Jerusalém. Lá, ele a vendeu para ninguém menos que Avraham, o rico carpinteiro. Enquanto cortava a árvore para transformá-la em um lindo móvel, Avraham encontrou as moedas e as reconheceu como sendo as que haviam sido roubadas dele.
 
Nesse meio tempo, Efraim chegou a Jerusalém procurando trabalho. Eventualmente, ele encontrou um emprego como aprendiz de carpinteiro com ninguém menos que Avraham. Um dia, durante uma pausa no trabalho, Avraham contou a Efraim a história das moedas e de como elas haviam sido roubadas e depois voltado para ele dentro da árvore oca. Efraim contou que havia sido ele quem as escondeu na árvore. Avraham quis imediatamente recompensá-lo, mas Efraim se recusou a aceitar. Avraham então bolou um plano. Ele pediu à esposa que fizesse um pão e escondesse algumas moedas de ouro dentro. Quando Efraim partiu para as férias, Avraham deu-lhe o pão para que levasse na viagem.
 
Porém, no caminho de casa, Efraim foi parado por um guarda de fronteira. Ao revistar seus pertences, encontrou o pão e perguntou se poderia comprá-lo. Efraim vendeu-lhe o pão, sem saber que as moedas estavam ali dentro. O guarda da fronteira então pegou o pão e foi para Jerusalém, para dá-lo de presente no casamento do filho de ninguém menos que Avraham, o rico carpinteiro. Efraim finalmente retornou a Jerusalém e Avraham ofereceu-lhe sua filha em casamento".
 
Esta incrível história foi contada pelo Ben Ish Chai
(Iraque, 1832 - 1909), como um exemplo de como funciona a nossa vida. Se conseguirmos seguir a trama, do começo ao fim, encontraremos uma enorme quantidade de Supervisão Divina.

Um dos principais pilares da filosofia judaica é o entendimento de que tudo é controlado por D'us, em cada pequeno detalhe. Além disso, tudo o que vem de D'us é sempre para o bem, pois o único propósito da criação do mundo foi D'us exercer a Sua bondade infinita. Isto pode ser percebido quando observamos a perfeição e a beleza do mundo que Ele criou. Porém, quando lemos a Parashat desta semana, Bechukotai (literalmente "Nos Meus estatutos"), surge um enorme questionamento. A Parashat começa trazendo uma lista de Brachót que recaem sobre o povo judeu quando escutamos os ensinamentos de D'us e estamos conectados às Suas leis. Porém, logo depois, a Parashat se alonga em uma enorme lista de punições que recaem sobre o povo judeu quando deixarmos de escutar D'us e cumprir Seus mandamentos. São advertências muito duras, que algumas vezes já se cumpriram durante a nossa história e nos deixaram marcas muito profundas e doloridas.
 
Por exemplo, um dos castigos previstos na Parashat é a desolação da Terra de Israel, como está escrito: "Eu tornarei a terra tão desolada que até seus inimigos que moram lá se surprenderão. E Eu espalharei vocês entre as nações" (Vayikrá 26: 32,33). Como podemos entender que isso é algo bom?
 
Além disso, mesmo que possamos entender que o povo judeu mereça um castigo por seu mau comportamento, aparentemente este versículo está nos ensinando que a terra também será castigada. Por que D'us transforma a Terra de Israel, que é extremamente fértil, em um deserto desolado enquanto o povo judeu está exilado e espalhado entre as nações do mundo?
 
Quando uma pessoa comete um erro contra seu companheiro, a pessoa prejudicada fará de tudo para se vingar e retribuir, se possível na mesma moeda. Esta vingança muitas vezes se tornará o objetivo de sua vida e, enquanto não cumprí-la, a pessoa não terá descanso. Quando finalmente a pessoa consegue colocar em prática sua vingança, ela se alegra com o sofrimento que consegue inflingir àquele que inicialmente fez mal a ela. Quando lemos a Parashat Bechukotai, é esta a impressão que aparentemente nos transmitem as advertências que D'us está nos dando. Parece que Ele está nos avisando de uma possível vingança, que nos causará sofrimento na mesma medida em que causamos sofrimentos a Ele com nossos maus atos.
 
Porém, este é um entendimento completamente equivocado da bondade e da perfeição de D'us. As ações de D'us nunca são atos de vingança pelos erros que cometemos contra Ele. D'us não procura se afastar de nós, embora nós demonstremos, com os nossos maus atos, que desejamos nos afastar Dele. D'us é nosso Pai e age apenas por amor infinito. Por isso, como um pai que ama seu filho e quer o melhor para ele, mesmo quando D'us nos manda castigos, é para nos mostrar os erros que cometemos e nos ajudar a corrigí-los. Quando nos desviamos dos trilhos, colocando em risco a realização dos nossos objetivos, D'us então nos castiga, mas com o único intuito de nos trazer de volta, para que possamos cumprir a nossa missão neste mundo. Portanto, os castigos de D'us são uma demonstração de amor, um ato de bondade e preocupação de um Pai infinitamente misericordioso com Seus filhos, mesmo que muitas vezes eles se comportem com rebeldia.
 
Uma das provas de que mesmo os castigos de D'us estão completamente envolvidos em bondade e misericórdia está justamente nas palavras "Eu tornarei a terra desolada". Na realidade, este castigo é uma enorme Brachá que D'us está dando ao povo judeu, pois foi justamente a desolação da terra que desencorajou qualquer outra nação de habitá-la enquanto estávamos espalhados em outras terras, entre as nações do mundo. O que parecia inicialmente um castigo de vingança revelou-se um ato de bondade, necessário para o nosso eventual retorno à Terra de Israel, uma proteção da nossa terra para que os nossos inimigos não a desejassem.
 
De acordo com o Ramban (Nachmânides) (Espanha, 1194 - Israel, 1270), este versículo trata-se, portanto, de palavras de consolo. É uma garantia ao povo judeu de que, mesmo quando estivermos no exílio, a Terra de Israel estará guardada e não será hospedável a outros povos que procurarem se estabelecer por lá. Isto sempre foi, durante toda a nossa história, uma das maiores provas da Providência Divina, já que a Terra de Israel é extremamente boa e fértil e, mesmo assim, ela realmente ficou desolada por séculos. Pelos últimos dois mil anos, a Terra de Israel, descrita na Torá como sendo a terra onde flui o leite e o mel, onde há fartura de frutas como tâmaras, romãs e figos, ficou sob o domínio de outros povos, como os romanos, os persas, os turcos e os ingleses. O que ela se tornou? Um local árido e deserto. Como D'us já havia profetizado na Torá, nenhuma grande comunidade floresceu na Terra de Israel durante nossa ausência e nenhuma cidade prosperou.
 
Imagine se os índios americanos, que foram expulsos de suas terras, tentassem reaver, por exemplo, a Ilha de Manhattan. Se eles quisessem comprá-la de volta, alguém aceitaria? Obviamente que não. Simplesmente a Ilha de Manhattan não tem preço. O mesmo teria acontecido se as civilizações que passaram pela Terra de Israel tivessem conseguido desenvolvê-la nos últimos dois milênios. Se no século 20 existissem em Israel grandes cidades, desenvolvidas e florescendo, não teria sido possível para o povo judeu recuperar sua terra. Foi somente através da Brachá de "Eu tornarei a terra tão desolada que até seus inimigos que moram lá ficarão surpresos" que nos foi possível recuperar a nossa terra e voltar para casa.
 
Há outra reflexão que nos leva a enxergar a incrível Providência Divina que ocorre na Terra de Israel. Como acontece a distribuição das reservas de petróleo no Oriente Médio? Além da Arábia Saudita, que é muito rica em petróleo, também os outros países árabes, como Iraque, Kuwait, Catar e até o Egito, têm a sua produção. Porém, da Terra de Israel não podemos espremer uma gota sequer de petróleo. Por que D'us fez isto? Pois se a Terra de Israel fosse rica em petróleo, não teríamos sido capazes de recuperá-la nunca mais. O que parecia algo extremamente negativo se tornou a nossa salvação. Isto significa que mais uma vez a Brachá da desolação preservou a terra para o povo judeu. Se abrirmos nossos olhos, veremos claramente a Providência Divina, como D'us guiou, e continua guiando, todo o povo judeu com muita bondade.
 
Esta lição pode ser trazida também para as nossas vidas. Muitas vezes as coisas não saem como planejávamos, outras vezes passamos por difículdades que não estávamos esperando. Neste momento, devemos parar e nos perguntar: "O que D'us está me ensinando?". As dificuldades que surgem em nossas vidas diárias não são problemas, e sim oportunidades de crescimento. Se olharmos para elas desta maneira, seremos capazes de ver a Mão de D'us em nossas vidas. Os atos de D'us nem sempre são compreendidos imediatamente, mas podemos ter a tranquilidade de saber que eles são sempre para o bem. Dentre de cada dificuldade há muita bondade e misericórdia escondidas. Portanto, se não há petróleo em sua terra, não se desespere. É D'us cuidando para que você tenha o melhor que precisa para sua vida.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm

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sexta-feira, 24 de maio de 2019

NÃO FIQUE SENTADO ESPERANDO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT BEHAR 5779

BS"D
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VÍDEO DA PARASHAT BEHAR

NÃO FIQUE SENTADO ESPERANDO - PARASHAT BEHAR 5779 (24 de maio de 2019)


Roberto estava observando enquanto o Sr. Paulo, um velho jardineiro muito esforçado, que há anos cuidava de todos os jardins da região, estava entretido varrendo as folhas secas que haviam caído no seu quintal. A área era grande, mas o velhinho caprichava para não deixar nem mesmo uma folha no gramado. Para iniciar uma conversa, Roberto perguntou se não seria maravilhoso caso o Sr. Paulo pudesse, apenas com um único desejo, ver todas as folhas, de repente, empilhadas milagrosamente em um monte. O Sr. Paulo deu um sorriso e disse:
 
- Mas eu posso fazer isso!
 
- Vamos ver, então - desafiou Roberto.
 
- Folhas. juntem-se todas! - disse o velho jardineiro, com uma voz de comando.
 
E, após dizer esta frase, continuou limpando a grama, até que todas as folhas ficaram juntas em um só monte.
 
- Viu? - disse o Sr. Paulo, sorrindo - Este é o melhor meio de vermos realizados os nossos desejos. Trabalhar, com afinco, para que aquilo que queremos seja feito. Este é o maior milagre de todos: D'us nos deu a força e a perseverança para atingirmos os nossos objetivos.
 
Aquela foi uma das lições mais importantes da vida de Roberto. No mesmo dia, ao estudar a biografia de alguns cientistas cujas obras pareciam milagres sobre-humanos, Roberto descobriu que eles adotavam o mesmo sistema do velho jardineiro. Todas as suas realizações resultavam de, desejando fortemente chegar a certo objetivo, nunca terem cessado de lutar para alcançá-lo.

Nesta semana lemos a Parashat Behar (literalmente "No monte"). Esta Parashat nos ensina que a Terra de Israel tem uma conexão única com o povo judeu. E a primeira Mitzvá trazida nesta Parashat ressalta este relacionamento especial. A Parashat começa falando sobre uma das Mitzvót mais emblemáticas da Torá: a Mitzvá de Shemitá. A cada 6 anos, as pessoas precisavam dar um "descanso" para as suas terras, conforme está escrito: "Quando vocês chegarem à terra que Eu dei para vocês, a terra deve observar um descanso de Shabat para D'us. Por seis anos você deve semear o seu campo e por seis anos você deve podar seu vinhedo, e você deve recolher sua colheita. Mas o sétimo ano deve ser um completo descanso para a terra" (Vayikrá 25:1-4).
 
Explica o Rav Simcha Barnett que, apesar desta Mitzvá ser um pouco enigmática, ela tem um entendimento racional. De acordo com os modernos conhecimentos de agronomia, há um enorme benefício para a terra quando ela passa por um período de descanso. Ano após ano, a terra vai se desgastando e perdendo seus nutrientes e sua força. Um período de descanso possibilita o restabelecimento da terra. Porém, precisamos voltar 3 mil anos no tempo para entender exatamente o impacto do que a Torá estava exigindo do povo judeu. Para uma sociedade totalmente dependente da agricultura, ter que abandonar completamente qualquer tipo de trabalho na terra, comprometendo a colheita de dois anos seguidos, não é uma Mitzvá um pouco drástica?  Não seria mais razoável parar 1/7 dos campos a cada ano, sem comprometer a produção? Ou orientar o povo a armazenar 1/7 da produção anual, para que nada faltasse no ano de Shemitá? Porém, a Torá exige que o povo judeu simplesmente pare, por um ano completo, de plantar e colher os produtos da terra. Será que isto não causava em cada judeu uma preocupação demasiada com a sua subsistência durante o ano de Shemitá?
 
Pensando nisto, a Torá inclusive já havia previsto que haveria reclamações do povo judeu, como está escrito: "E se você disser: "O que eu comerei no sétimo ano, já que não poderei semear e nem recolher nossas produções?" (Vayikrá 25:20). Em outras palavras, a Torá já estava prevendo que as pessoas se queixariam e diriam: "D'us, o que devemos fazer? Vamos morrer de fome para conseguir cumprir esta Mitzvá?". Estas potenciais reivindicações dos mais reclamões também foram imediatamente respondidas pela Torá, com uma garantia que traz tranquilidade para quem escuta: "Eu vou comandar Minha Brachá para você no sexto ano, e a terra produzirá uma produção de três anos" (Vayikrá 25:21).
 
A promessa da Torá parece absurda. Uma produção tripla, e justamente no sexto ano, o ano em que a terra está mais desgastada? Que ser humano poderia ter escrito este tipo de informação na Torá? Somente D'us poderia ter garantido, e cumprido, este tipo de garantia estranha. Se uma pessoa tivesse escrito esta garantia, o judaísmo não teria durado mais do que seis anos.
 
Além do fato deste tipo de informação acima da natureza dar mais credibilidade para a afirmação de que a Torá foi escrita por D'us e não por um ser humano, as leis de Shemitá também ressaltam um princípio fundamental do judaísmo: a força primária do universo é D'us, não as leis da natureza. A Shemitá desmascara as leis da natureza e revela que, da mesma forma que o povo judeu vive acima das leis normais do mundo natural, assim também é a Terra de Israel. E, ao entendermos o papel do povo judeu no mundo, então entenderemos também o papel da Terra de Israel.
 
Ao receber a Torá no Monte Sinai, o povo judeu recebeu de D'us um papel especial: se tornar uma luz para todas as nações, trazendo moralidade ao mundo. Em outras palavras, o povo judeu se tornou o "projeto piloto de D'us para civilizar a humanidade". O destino do povo judeu através da história sempre foi um indicador do quão bem ou mal estamos preenchendo nosso papel.
 
A Terra de Israel também recebeu uma participação especial na checagem constante do compromisso do povo judeu com o seu papel no mundo. Da mesma forma que um teste do PH da água, feito com um papel de tornassol, reage imediatamente e indica se está ácida ou alcalina, a Terra de Israel também responde imediatamente ao comportamento do povo judeu. Quando os judeus cumprem sua obrigação no mundo, através do cumprimento da Torá, o povo judeu floresce e a Terra de Israel floresce junto. Porém, quando os judeus se descuidam de cumprir o seu papel, o povo judeu é exilado e a Terra de Israel murcha, refletindo fisicamente a queda espiritual.
 
Esta ideia é claramente apresentada na continuação dos versículos que falam sobre a Mitzvá de Shemitá: "E vocês devem cumprir os Meus decretos e as Minhas ordens. Então você poderá habitar em segurança na terra" (Vayikrá 25:18). Podemos deduzir que, caso não tenhamos a responsabilidade de cumprir o nosso papel, então seremos exilados e a terra ficará desolada.
 
Este é um milagre que ocorre diante dos nossos olhos. D'us advertiu os judeus, antes deles entrarem na Terra de Israel, que não se comportassem da mesma forma imoral que os povos que haviam vivido ali anteriormente, para que eles também não fossem "vomitados" da terra como foram seus antecessores. Este nível de "cobrança constante" da Terra de Israel é uma das explicações que os nossos sábios trazem para o terrível erro dos 10 espiões que falaram mal da Terra de Israel. Uma das coisas que mais os incomodava era justamente ter que viver em um lugar que constantemente verificava a moralidade de suas ações. É como se eles tivessem decidido que não queriam viver tão próximos assim de D'us.
 
Imagine se um país como o Brasil, fértil e coberto por uma vegetação exuberante, se tornasse repentinamente um deserto, e suas planícies cobertas de plantações se tornassem pântanos, apenas porque os índios foram expulsos da terra pelos primeiros portugueses que aqui chegaram. Foi exatamente isto o que ocorreu com a Terra de Israel. Na época da ocupação romana, há cerca de dois mil anos, Flavius Josephus, um historiador judeu, descreveu a Terra de Israel como sendo fértil, exuberante e produtiva. Porém, os judeus foram expulsos de sua terra e ficaram por quase dois mil anos longe de casa. Mark Twain, um famoso escritor americano, visitou a Terra de Israel no fim do século 19 e comentou que, durante todo o trajeto, tudo o que ele viu foram paisagens sombrias e tristes, sem uma única árvore ou vegetação. E quanto mais ele se aproximava da cidade sagrada de Jerusalém, mais a paisagem se tornava sombria e triste. Ele lamentou que a terra estivesse se comportando como se estivesse de luto, esperando a volta de seu povo e dos dias de sua antiga glória. E assim o Rambam (Maimônides) (Espanha, 1135 - Egito, 1204) nos ensinou, há mais de 700 anos, que não haverá sinal mais claro da redenção do povo judeu do que o momento em que a Terra de Israel começar a florescer. Olhando a Terra de Israel, será possível saber quando o final está próximo.
 
A situação da Terra de Israel, a vinda do Mashiach e a construção do nosso Terceiro Templo estão, em última instância, em nossas mãos. Não, como muitos acreditam, através da força militar do nosso exército, de um plano de paz proposto por algum Primeiro Ministro ou pela desintegração de grupos terroristas árabes. Da mesma forma que somente D'us pode prometer uma colheita tripla, somente Ele pode encontrar uma maneira de resolver nossos problemas internos e externos aparentemente insolúveis. Porém, D'us está esperando nós darmos o primeiro passo. Se nós não nos movemos, então limitamos a possibilidade da Sua intervenção. A solução dos nossos problemas somente poderá acontecer através de um povo judeu unido, comprometido em trazer um padrão maior de moralidade ao mundo através da Torá. Se nos comportarmos desta maneira, a Terra de Israel reagirá aos nossos atos e pensamentos e trará, em última instância, o anúncio de uma nova era.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm

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quinta-feira, 16 de maio de 2019

ENSINANDO COM O EXEMPLO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT EMOR 5779






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VÍDEO DA PARASHAT EMOR

ENSINANDO COM O EXEMPLO - PARASHAT EMOR 5779 (17 de maio de 2019)

"George, um pai de família, chegou em casa após um longo dia de trabalho e encontrou a mesa do jantar já posta à sua espera. Quando todos tomaram seus lugares para compartilhar daquele momento familiar, que deveria ser de tranquilidade, George começou a contar sobre um incêndio criminoso que havia ocorrido na cidade naquela tarde. Ele mencionou a esperteza do bandido que havia provocado o incêndio. Explicou, nos mínimos detalhes, todos os passos do criminoso para atingir seu objetivo. George estava tão envolvido em sua descrição que gesticulava sem parar, como se estivesse fazendo a reconstituição da cena, e enumerou todos os materiais que o rapaz havia utilizado para iniciar o incêndio.

Depois que acabou o jantar, George e sua esposa decidiram fazer uma rápida visita a alguns amigos que haviam acabado de se mudar para uma casa na vizinhança. Não havia passado nem mesmo meia hora quando George foi chamado às pressas para que voltasse ao lar. De longe, viu que sua casa estava em chamas. As labaredas consumiam a casa inteira e, apesar da luta dos bombeiros, não havia muito o que salvar.

George ficou revoltado. Enquanto corria em direção à sua casa, começou a imaginar quem seria o responsável por aquela tamanha desgraça. Pensava consigo mesmo que aquilo só poderia ter sido obra de um louco. Em poucos instantes vários pensamentos passaram por sua mente, em busca de algo que justificasse aquele ataque misterioso. Não tinha inimigos declarados e não se lembrava de ter dívidas com ninguém. Quem teria feito este tipo de maldade contra ele? Por fim, admitiu que o incêndio só poderia ter sido fruto de um acidente.

Preocupado com os filhos, buscou-os imediatamente em meio à fumaça e os encontrou, protegidos, embaixo de uma das árvores do quintal. Notou, entretanto, que Gabriel, seu filho de sete anos, se escondia atrás dos outros, como se estivesse com muito medo de algo. George aproximou-se dele e perguntou se estava tudo bem. Logo ficou sabendo que havia sido Gabriel o responsável por atear fogo na casa. Mas de onde uma criança de sete anos havia tirado uma ideia destas? E como ele havia conseguido juntar os materiais necessários para provocar um incêndio tão grande? George então lembrou-se que, algumas horas antes, havia dado uma "aula" completa ao seu filho de como provocar um incêndio. O filho havia copiando, com todos os detalhes, a descrição feita pelo pai sobre o incêndio criminoso."

Muitas vezes paramos para pensar em como melhorar a educação dos nossos filhos. Refletimos sobre qual é a melhor escola para eles e que tipo de ambiente eles devem frequentar. Porém, nos esquecemos que os ensinamentos mais importantes muitas vezes acabam sendo transmitidos de forma automática, pois normalmente os filhos aprendem, e copiam, o que eles observam no comportamento dos próprios pais.

No início da Parashat desta semana, Emor (literalmente "Diga"), D'us ordenou a Moshé que instruísse os Cohanim em relação às suas responsabilidades particulares. Por serem os representantes espirituais do povo judeus e os responsáveis pelos serviços sagrados realizados no Mishkan (Templo Móvel), eles tinham a obrigação de manter padrões mais elevados de comportamento, com muito mais santidade e pureza, do que o resto do povo. Por exemplo, um Cohen tem limitações de que tipo de mulher ele pode se casar e deve ser extremamente cuidadoso para não se expor às impurezas espirituais, como está escrito: "Diga aos Cohanim, os filhos de Aharon, e diga a eles: 'Vocês não devem se contaminar com uma pessoa (morta) entre o seu povo'" (Vayikrá 21:1).

Porém, ao prestarmos atenção à linguagem utilizada pela Torá neste versículo, parece haver uma redundância na instrução de D'us, pois é dito duas vezes a Moshé a linguagem "diga" ("diga aos Cohanim" e "diga a eles") em duas conjugações diferentes, "Emor" e "Veamarta". Por que esta repetição?

De acordo com o Ramban (Nachmanides) (Espanha, 1194 - Israel, 1270), esta expressão duplicada não é algo que ocorre apenas neste versículo da Torá, e sim um recurso utilizado muitas vezes, como na recorrente expressão "Daber el Bnei Yisroel Veamarta" (Fale com o povo de Israel e diga). De acordo com o Ramban, a Torá utiliza esta expressão duplicada sempre que quer enfatizar a importância da Mitzvá que está sendo ensinada no versículo ou nos casos em que o comando Divino envolve alguma atividade que vai contra as regras normalmente aceitas pelas pessoas. Portanto, de acordo com o Ramban, a expressão duplicada que aparece no nosso versículo não traz nenhum ensinamento único, apenas fazendo parte de uma regra maior da Torá.

Mas Rashi (França, 1040 - 1105) discorda e explica que a linguagem duplicada trazida neste versículo é diferente das outras vezes em que isto aparece na Torá e, portanto, vem nos ensinar algo especial. Ele traz como prova para sua opinião uma passagem do Talmud (Yevamot 114a), que explica que esta redundância na linguagem do versículo, "Diga aos Cohanim" e "diga a eles", serve para "advertir os adultos em relação às crianças". Isto significa que a linguagem é duplicada para se referir aos Cohanim e incluir também seus filhos.

Entretanto, de acordo com esta explicação trazida por Rashi, por que o Talmud aprende algo da repetição das palavras "Emor" e "Veamarta", ensinando que referem-se especificamente a uma instrução que se aplica aos adultos e às crianças, enquanto esta mesma conclusão não é tirada da redundância das linguagens "Daber" e "Veamarta", que aparece em muitos outros versículos da Torá?

Explica o Rav Yohanan Zweig que em Lashon Hakodesh, a língua através da qual D'us criou o mundo, mesmo que existam muitas palavras que são sinônimas, cada uma delas tem um significado único e especial. Apesar de serem sinônimos do verbo "falar", "Amira" e "Dibur" têm uma diferença fundamental entre si. A linguagem "Amira" é normalmente utilizada quando ocorre a transmissão de uma informação sem qualquer tipo de imposição da pessoa que a transmite. Já a linguagem "Dibur" é normalmente utilizada quando está sendo imposta a vontade de quem está falando sobre a pessoa para quem a ideia está sendo transmitida.

Através desta diferença entre as linguagens "Amirá" e "Dibur", D'us está nos transmitindo uma mensagem incrível e atual. Muitas vezes os pais observam seus filhos andando com más companhias e percebem que eles estão começando a apresentar comportamentos indesejáveis. Porém, quando o pai pressiona seu filho para que ele se comporte de maneira diferente dos seus colegas, normalmente ele falha em sua missão de afastá-lo dos comportamentos indesejáveis. Por que? Pois ao ser diferente dos amigos, ao ter mais restrições do que eles, a criança sente que está perdendo. Portanto, uma das únicas formas de termos sucesso em transmitir este tipo de comando restritivo aos nossos filhos é mostrando a eles que tal comportamento diferenciado é para o próprio benefício deles. Mas como podemos transmitir esta mensagem com tanta segurança, a ponto de convencermos nossos filhos de que aquilo que estamos ensinando realmente é para o próprio benefício deles?

Apesar de que grande parte das tentativas de transmissão de valores aos nossos filhos se dá através das nossas palavras, a melhor maneira de transmitir valores é através do nosso exemplo pessoal. Isto significa que, se queremos transmitir aos nossos filhos que eles cumpram alguma Mitzvá com vontade e alegria, antes de tudo nós precisamos cumprir as Mitzvót com vontade e alegria. Muitos pais tentam, em vão, educar seus filhos utilizando a máxima "Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço". Por que este tipo de transmissão não funciona? Pois se a criança percebe que o pai está relutante em realizar o que ele mesmo exigiu do filho, então intuitivamente ela entende que tal comportamento não traz benefícios verdadeiros ao pai e, portanto, também não será benéfico a ela também.

É isto o que o Talmud está nos transmitindo ao explicar a redundância da linguagem como sendo uma forma de "advertir os adultos em relação às crianças". Isto não significa que os pais devem advertir seus filhos, e sim que os próprios pais estão sendo advertidos. Qual é a advertência? Para educar seus filhos, os próprios pais têm a obrigação de cumprir as Mitzvót sem qualquer senso de imposição. Ao fazê-lo, as crianças perceberão que seguir o exemplo de seus pais é algo bom, do seu interesse. É por isso que isto aprendemos especificamente da expressão "Emor e Veamarta", e não de "Daber e Veamarta", pois "Daber" implica em uma imposição, enquanto "Emor" implica em fazer as coisas por vontade. Quando se exige dos Cohanim que eles se comportem de maneira mais rigorosa, com mais restrições do que o resto do povo judeu, é essencial que a mensagem que eles transmitem aos seus filhos seja "Isso é do nosso melhor interesse, isto é bom para nós, e não uma imposição". Desta maneira certamente será muito mais fácil transmitir aos filhos a vontade e o gosto de servir a D'us em um nível mais alto.

Esta importante lição não se aplica apenas aos Cohanim, mas a cada um de nós. Trata-se de uma das fundações mais importantes na educação dos nossos filhos. Palavras podem transmitir mensagens, mas atos fazem isto de uma maneira muito mais eficiente. O exemplo pessoal é a melhor maneira de ensinar lições aos nossos filhos. Quando há qualquer contradição entre uma mensagem falada e um ato, o que prevalece é o ato. Portanto, quando um pai ensina ao filho que é importante ir à sinagoga ou estudar Torá, mas ele mesmo não o faz, a mensagem que fica ao filho é que estas coisas não são importantes. Crianças que não recebem em casa, através das atitudes dos pais, mensagens de amor pela Torá, de honestidade e de temor a D'us, dificilmente conseguirão absorver estes conceitos apenas com os ensinamentos transmitidos na escola. Por isso, antes mesmo de ensinar os nossos filhos a serem boas pessoas, nós devemos ser boas pessoas. Pois, como nos ensina o famoso ditado, um ato vale mais do que mil palavras.

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R' Efraim Birbojm
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