sexta-feira, 24 de maio de 2019

NÃO FIQUE SENTADO ESPERANDO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT BEHAR 5779

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VÍDEO DA PARASHAT BEHAR

NÃO FIQUE SENTADO ESPERANDO - PARASHAT BEHAR 5779 (24 de maio de 2019)


Roberto estava observando enquanto o Sr. Paulo, um velho jardineiro muito esforçado, que há anos cuidava de todos os jardins da região, estava entretido varrendo as folhas secas que haviam caído no seu quintal. A área era grande, mas o velhinho caprichava para não deixar nem mesmo uma folha no gramado. Para iniciar uma conversa, Roberto perguntou se não seria maravilhoso caso o Sr. Paulo pudesse, apenas com um único desejo, ver todas as folhas, de repente, empilhadas milagrosamente em um monte. O Sr. Paulo deu um sorriso e disse:
 
- Mas eu posso fazer isso!
 
- Vamos ver, então - desafiou Roberto.
 
- Folhas. juntem-se todas! - disse o velho jardineiro, com uma voz de comando.
 
E, após dizer esta frase, continuou limpando a grama, até que todas as folhas ficaram juntas em um só monte.
 
- Viu? - disse o Sr. Paulo, sorrindo - Este é o melhor meio de vermos realizados os nossos desejos. Trabalhar, com afinco, para que aquilo que queremos seja feito. Este é o maior milagre de todos: D'us nos deu a força e a perseverança para atingirmos os nossos objetivos.
 
Aquela foi uma das lições mais importantes da vida de Roberto. No mesmo dia, ao estudar a biografia de alguns cientistas cujas obras pareciam milagres sobre-humanos, Roberto descobriu que eles adotavam o mesmo sistema do velho jardineiro. Todas as suas realizações resultavam de, desejando fortemente chegar a certo objetivo, nunca terem cessado de lutar para alcançá-lo.

Nesta semana lemos a Parashat Behar (literalmente "No monte"). Esta Parashat nos ensina que a Terra de Israel tem uma conexão única com o povo judeu. E a primeira Mitzvá trazida nesta Parashat ressalta este relacionamento especial. A Parashat começa falando sobre uma das Mitzvót mais emblemáticas da Torá: a Mitzvá de Shemitá. A cada 6 anos, as pessoas precisavam dar um "descanso" para as suas terras, conforme está escrito: "Quando vocês chegarem à terra que Eu dei para vocês, a terra deve observar um descanso de Shabat para D'us. Por seis anos você deve semear o seu campo e por seis anos você deve podar seu vinhedo, e você deve recolher sua colheita. Mas o sétimo ano deve ser um completo descanso para a terra" (Vayikrá 25:1-4).
 
Explica o Rav Simcha Barnett que, apesar desta Mitzvá ser um pouco enigmática, ela tem um entendimento racional. De acordo com os modernos conhecimentos de agronomia, há um enorme benefício para a terra quando ela passa por um período de descanso. Ano após ano, a terra vai se desgastando e perdendo seus nutrientes e sua força. Um período de descanso possibilita o restabelecimento da terra. Porém, precisamos voltar 3 mil anos no tempo para entender exatamente o impacto do que a Torá estava exigindo do povo judeu. Para uma sociedade totalmente dependente da agricultura, ter que abandonar completamente qualquer tipo de trabalho na terra, comprometendo a colheita de dois anos seguidos, não é uma Mitzvá um pouco drástica?  Não seria mais razoável parar 1/7 dos campos a cada ano, sem comprometer a produção? Ou orientar o povo a armazenar 1/7 da produção anual, para que nada faltasse no ano de Shemitá? Porém, a Torá exige que o povo judeu simplesmente pare, por um ano completo, de plantar e colher os produtos da terra. Será que isto não causava em cada judeu uma preocupação demasiada com a sua subsistência durante o ano de Shemitá?
 
Pensando nisto, a Torá inclusive já havia previsto que haveria reclamações do povo judeu, como está escrito: "E se você disser: "O que eu comerei no sétimo ano, já que não poderei semear e nem recolher nossas produções?" (Vayikrá 25:20). Em outras palavras, a Torá já estava prevendo que as pessoas se queixariam e diriam: "D'us, o que devemos fazer? Vamos morrer de fome para conseguir cumprir esta Mitzvá?". Estas potenciais reivindicações dos mais reclamões também foram imediatamente respondidas pela Torá, com uma garantia que traz tranquilidade para quem escuta: "Eu vou comandar Minha Brachá para você no sexto ano, e a terra produzirá uma produção de três anos" (Vayikrá 25:21).
 
A promessa da Torá parece absurda. Uma produção tripla, e justamente no sexto ano, o ano em que a terra está mais desgastada? Que ser humano poderia ter escrito este tipo de informação na Torá? Somente D'us poderia ter garantido, e cumprido, este tipo de garantia estranha. Se uma pessoa tivesse escrito esta garantia, o judaísmo não teria durado mais do que seis anos.
 
Além do fato deste tipo de informação acima da natureza dar mais credibilidade para a afirmação de que a Torá foi escrita por D'us e não por um ser humano, as leis de Shemitá também ressaltam um princípio fundamental do judaísmo: a força primária do universo é D'us, não as leis da natureza. A Shemitá desmascara as leis da natureza e revela que, da mesma forma que o povo judeu vive acima das leis normais do mundo natural, assim também é a Terra de Israel. E, ao entendermos o papel do povo judeu no mundo, então entenderemos também o papel da Terra de Israel.
 
Ao receber a Torá no Monte Sinai, o povo judeu recebeu de D'us um papel especial: se tornar uma luz para todas as nações, trazendo moralidade ao mundo. Em outras palavras, o povo judeu se tornou o "projeto piloto de D'us para civilizar a humanidade". O destino do povo judeu através da história sempre foi um indicador do quão bem ou mal estamos preenchendo nosso papel.
 
A Terra de Israel também recebeu uma participação especial na checagem constante do compromisso do povo judeu com o seu papel no mundo. Da mesma forma que um teste do PH da água, feito com um papel de tornassol, reage imediatamente e indica se está ácida ou alcalina, a Terra de Israel também responde imediatamente ao comportamento do povo judeu. Quando os judeus cumprem sua obrigação no mundo, através do cumprimento da Torá, o povo judeu floresce e a Terra de Israel floresce junto. Porém, quando os judeus se descuidam de cumprir o seu papel, o povo judeu é exilado e a Terra de Israel murcha, refletindo fisicamente a queda espiritual.
 
Esta ideia é claramente apresentada na continuação dos versículos que falam sobre a Mitzvá de Shemitá: "E vocês devem cumprir os Meus decretos e as Minhas ordens. Então você poderá habitar em segurança na terra" (Vayikrá 25:18). Podemos deduzir que, caso não tenhamos a responsabilidade de cumprir o nosso papel, então seremos exilados e a terra ficará desolada.
 
Este é um milagre que ocorre diante dos nossos olhos. D'us advertiu os judeus, antes deles entrarem na Terra de Israel, que não se comportassem da mesma forma imoral que os povos que haviam vivido ali anteriormente, para que eles também não fossem "vomitados" da terra como foram seus antecessores. Este nível de "cobrança constante" da Terra de Israel é uma das explicações que os nossos sábios trazem para o terrível erro dos 10 espiões que falaram mal da Terra de Israel. Uma das coisas que mais os incomodava era justamente ter que viver em um lugar que constantemente verificava a moralidade de suas ações. É como se eles tivessem decidido que não queriam viver tão próximos assim de D'us.
 
Imagine se um país como o Brasil, fértil e coberto por uma vegetação exuberante, se tornasse repentinamente um deserto, e suas planícies cobertas de plantações se tornassem pântanos, apenas porque os índios foram expulsos da terra pelos primeiros portugueses que aqui chegaram. Foi exatamente isto o que ocorreu com a Terra de Israel. Na época da ocupação romana, há cerca de dois mil anos, Flavius Josephus, um historiador judeu, descreveu a Terra de Israel como sendo fértil, exuberante e produtiva. Porém, os judeus foram expulsos de sua terra e ficaram por quase dois mil anos longe de casa. Mark Twain, um famoso escritor americano, visitou a Terra de Israel no fim do século 19 e comentou que, durante todo o trajeto, tudo o que ele viu foram paisagens sombrias e tristes, sem uma única árvore ou vegetação. E quanto mais ele se aproximava da cidade sagrada de Jerusalém, mais a paisagem se tornava sombria e triste. Ele lamentou que a terra estivesse se comportando como se estivesse de luto, esperando a volta de seu povo e dos dias de sua antiga glória. E assim o Rambam (Maimônides) (Espanha, 1135 - Egito, 1204) nos ensinou, há mais de 700 anos, que não haverá sinal mais claro da redenção do povo judeu do que o momento em que a Terra de Israel começar a florescer. Olhando a Terra de Israel, será possível saber quando o final está próximo.
 
A situação da Terra de Israel, a vinda do Mashiach e a construção do nosso Terceiro Templo estão, em última instância, em nossas mãos. Não, como muitos acreditam, através da força militar do nosso exército, de um plano de paz proposto por algum Primeiro Ministro ou pela desintegração de grupos terroristas árabes. Da mesma forma que somente D'us pode prometer uma colheita tripla, somente Ele pode encontrar uma maneira de resolver nossos problemas internos e externos aparentemente insolúveis. Porém, D'us está esperando nós darmos o primeiro passo. Se nós não nos movemos, então limitamos a possibilidade da Sua intervenção. A solução dos nossos problemas somente poderá acontecer através de um povo judeu unido, comprometido em trazer um padrão maior de moralidade ao mundo através da Torá. Se nos comportarmos desta maneira, a Terra de Israel reagirá aos nossos atos e pensamentos e trará, em última instância, o anúncio de uma nova era.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm

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quinta-feira, 16 de maio de 2019

ENSINANDO COM O EXEMPLO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT EMOR 5779






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VÍDEO DA PARASHAT EMOR

ENSINANDO COM O EXEMPLO - PARASHAT EMOR 5779 (17 de maio de 2019)

"George, um pai de família, chegou em casa após um longo dia de trabalho e encontrou a mesa do jantar já posta à sua espera. Quando todos tomaram seus lugares para compartilhar daquele momento familiar, que deveria ser de tranquilidade, George começou a contar sobre um incêndio criminoso que havia ocorrido na cidade naquela tarde. Ele mencionou a esperteza do bandido que havia provocado o incêndio. Explicou, nos mínimos detalhes, todos os passos do criminoso para atingir seu objetivo. George estava tão envolvido em sua descrição que gesticulava sem parar, como se estivesse fazendo a reconstituição da cena, e enumerou todos os materiais que o rapaz havia utilizado para iniciar o incêndio.

Depois que acabou o jantar, George e sua esposa decidiram fazer uma rápida visita a alguns amigos que haviam acabado de se mudar para uma casa na vizinhança. Não havia passado nem mesmo meia hora quando George foi chamado às pressas para que voltasse ao lar. De longe, viu que sua casa estava em chamas. As labaredas consumiam a casa inteira e, apesar da luta dos bombeiros, não havia muito o que salvar.

George ficou revoltado. Enquanto corria em direção à sua casa, começou a imaginar quem seria o responsável por aquela tamanha desgraça. Pensava consigo mesmo que aquilo só poderia ter sido obra de um louco. Em poucos instantes vários pensamentos passaram por sua mente, em busca de algo que justificasse aquele ataque misterioso. Não tinha inimigos declarados e não se lembrava de ter dívidas com ninguém. Quem teria feito este tipo de maldade contra ele? Por fim, admitiu que o incêndio só poderia ter sido fruto de um acidente.

Preocupado com os filhos, buscou-os imediatamente em meio à fumaça e os encontrou, protegidos, embaixo de uma das árvores do quintal. Notou, entretanto, que Gabriel, seu filho de sete anos, se escondia atrás dos outros, como se estivesse com muito medo de algo. George aproximou-se dele e perguntou se estava tudo bem. Logo ficou sabendo que havia sido Gabriel o responsável por atear fogo na casa. Mas de onde uma criança de sete anos havia tirado uma ideia destas? E como ele havia conseguido juntar os materiais necessários para provocar um incêndio tão grande? George então lembrou-se que, algumas horas antes, havia dado uma "aula" completa ao seu filho de como provocar um incêndio. O filho havia copiando, com todos os detalhes, a descrição feita pelo pai sobre o incêndio criminoso."

Muitas vezes paramos para pensar em como melhorar a educação dos nossos filhos. Refletimos sobre qual é a melhor escola para eles e que tipo de ambiente eles devem frequentar. Porém, nos esquecemos que os ensinamentos mais importantes muitas vezes acabam sendo transmitidos de forma automática, pois normalmente os filhos aprendem, e copiam, o que eles observam no comportamento dos próprios pais.

No início da Parashat desta semana, Emor (literalmente "Diga"), D'us ordenou a Moshé que instruísse os Cohanim em relação às suas responsabilidades particulares. Por serem os representantes espirituais do povo judeus e os responsáveis pelos serviços sagrados realizados no Mishkan (Templo Móvel), eles tinham a obrigação de manter padrões mais elevados de comportamento, com muito mais santidade e pureza, do que o resto do povo. Por exemplo, um Cohen tem limitações de que tipo de mulher ele pode se casar e deve ser extremamente cuidadoso para não se expor às impurezas espirituais, como está escrito: "Diga aos Cohanim, os filhos de Aharon, e diga a eles: 'Vocês não devem se contaminar com uma pessoa (morta) entre o seu povo'" (Vayikrá 21:1).

Porém, ao prestarmos atenção à linguagem utilizada pela Torá neste versículo, parece haver uma redundância na instrução de D'us, pois é dito duas vezes a Moshé a linguagem "diga" ("diga aos Cohanim" e "diga a eles") em duas conjugações diferentes, "Emor" e "Veamarta". Por que esta repetição?

De acordo com o Ramban (Nachmanides) (Espanha, 1194 - Israel, 1270), esta expressão duplicada não é algo que ocorre apenas neste versículo da Torá, e sim um recurso utilizado muitas vezes, como na recorrente expressão "Daber el Bnei Yisroel Veamarta" (Fale com o povo de Israel e diga). De acordo com o Ramban, a Torá utiliza esta expressão duplicada sempre que quer enfatizar a importância da Mitzvá que está sendo ensinada no versículo ou nos casos em que o comando Divino envolve alguma atividade que vai contra as regras normalmente aceitas pelas pessoas. Portanto, de acordo com o Ramban, a expressão duplicada que aparece no nosso versículo não traz nenhum ensinamento único, apenas fazendo parte de uma regra maior da Torá.

Mas Rashi (França, 1040 - 1105) discorda e explica que a linguagem duplicada trazida neste versículo é diferente das outras vezes em que isto aparece na Torá e, portanto, vem nos ensinar algo especial. Ele traz como prova para sua opinião uma passagem do Talmud (Yevamot 114a), que explica que esta redundância na linguagem do versículo, "Diga aos Cohanim" e "diga a eles", serve para "advertir os adultos em relação às crianças". Isto significa que a linguagem é duplicada para se referir aos Cohanim e incluir também seus filhos.

Entretanto, de acordo com esta explicação trazida por Rashi, por que o Talmud aprende algo da repetição das palavras "Emor" e "Veamarta", ensinando que referem-se especificamente a uma instrução que se aplica aos adultos e às crianças, enquanto esta mesma conclusão não é tirada da redundância das linguagens "Daber" e "Veamarta", que aparece em muitos outros versículos da Torá?

Explica o Rav Yohanan Zweig que em Lashon Hakodesh, a língua através da qual D'us criou o mundo, mesmo que existam muitas palavras que são sinônimas, cada uma delas tem um significado único e especial. Apesar de serem sinônimos do verbo "falar", "Amira" e "Dibur" têm uma diferença fundamental entre si. A linguagem "Amira" é normalmente utilizada quando ocorre a transmissão de uma informação sem qualquer tipo de imposição da pessoa que a transmite. Já a linguagem "Dibur" é normalmente utilizada quando está sendo imposta a vontade de quem está falando sobre a pessoa para quem a ideia está sendo transmitida.

Através desta diferença entre as linguagens "Amirá" e "Dibur", D'us está nos transmitindo uma mensagem incrível e atual. Muitas vezes os pais observam seus filhos andando com más companhias e percebem que eles estão começando a apresentar comportamentos indesejáveis. Porém, quando o pai pressiona seu filho para que ele se comporte de maneira diferente dos seus colegas, normalmente ele falha em sua missão de afastá-lo dos comportamentos indesejáveis. Por que? Pois ao ser diferente dos amigos, ao ter mais restrições do que eles, a criança sente que está perdendo. Portanto, uma das únicas formas de termos sucesso em transmitir este tipo de comando restritivo aos nossos filhos é mostrando a eles que tal comportamento diferenciado é para o próprio benefício deles. Mas como podemos transmitir esta mensagem com tanta segurança, a ponto de convencermos nossos filhos de que aquilo que estamos ensinando realmente é para o próprio benefício deles?

Apesar de que grande parte das tentativas de transmissão de valores aos nossos filhos se dá através das nossas palavras, a melhor maneira de transmitir valores é através do nosso exemplo pessoal. Isto significa que, se queremos transmitir aos nossos filhos que eles cumpram alguma Mitzvá com vontade e alegria, antes de tudo nós precisamos cumprir as Mitzvót com vontade e alegria. Muitos pais tentam, em vão, educar seus filhos utilizando a máxima "Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço". Por que este tipo de transmissão não funciona? Pois se a criança percebe que o pai está relutante em realizar o que ele mesmo exigiu do filho, então intuitivamente ela entende que tal comportamento não traz benefícios verdadeiros ao pai e, portanto, também não será benéfico a ela também.

É isto o que o Talmud está nos transmitindo ao explicar a redundância da linguagem como sendo uma forma de "advertir os adultos em relação às crianças". Isto não significa que os pais devem advertir seus filhos, e sim que os próprios pais estão sendo advertidos. Qual é a advertência? Para educar seus filhos, os próprios pais têm a obrigação de cumprir as Mitzvót sem qualquer senso de imposição. Ao fazê-lo, as crianças perceberão que seguir o exemplo de seus pais é algo bom, do seu interesse. É por isso que isto aprendemos especificamente da expressão "Emor e Veamarta", e não de "Daber e Veamarta", pois "Daber" implica em uma imposição, enquanto "Emor" implica em fazer as coisas por vontade. Quando se exige dos Cohanim que eles se comportem de maneira mais rigorosa, com mais restrições do que o resto do povo judeu, é essencial que a mensagem que eles transmitem aos seus filhos seja "Isso é do nosso melhor interesse, isto é bom para nós, e não uma imposição". Desta maneira certamente será muito mais fácil transmitir aos filhos a vontade e o gosto de servir a D'us em um nível mais alto.

Esta importante lição não se aplica apenas aos Cohanim, mas a cada um de nós. Trata-se de uma das fundações mais importantes na educação dos nossos filhos. Palavras podem transmitir mensagens, mas atos fazem isto de uma maneira muito mais eficiente. O exemplo pessoal é a melhor maneira de ensinar lições aos nossos filhos. Quando há qualquer contradição entre uma mensagem falada e um ato, o que prevalece é o ato. Portanto, quando um pai ensina ao filho que é importante ir à sinagoga ou estudar Torá, mas ele mesmo não o faz, a mensagem que fica ao filho é que estas coisas não são importantes. Crianças que não recebem em casa, através das atitudes dos pais, mensagens de amor pela Torá, de honestidade e de temor a D'us, dificilmente conseguirão absorver estes conceitos apenas com os ensinamentos transmitidos na escola. Por isso, antes mesmo de ensinar os nossos filhos a serem boas pessoas, nós devemos ser boas pessoas. Pois, como nos ensina o famoso ditado, um ato vale mais do que mil palavras.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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sexta-feira, 10 de maio de 2019

O INDIVIDUAL E O COLETIVO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT KEDOSHIM 5779

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VÍDEO DA PARASHAT KEDOSHIM

O INDIVIDUAL E O COLETIVO - PARASHAT KEDOSHIM 5779 (10 de maio de 2019)


"Alguns garotos estavam brincando às margens de uma lagoa, onde viviam tranquilamente algumas rãs. Os garotos, que inicialmente apenas corriam animadamente, começaram a se divertir atirando pedras na lagoa, de modo que elas plainavam sobre a superfície da água. Logo os garotos se empolgaram e começaram a fazer uma competição para ver quem atirava a pedra mais longe. A superfície da lagoa ficou repleta de pedras que voavam por todos os lados. Os garotos mal conseguiam se conter de tanta alegria, eles estavam se divertindo muito.
 
Porém, para as pobres rãs, a situação começou a ficar desesperadora. Elas ficaram apavoradas com a possibilidade de tomarem uma pedrada. Por fim, uma das rãs colocou a cabeça para fora da água e pediu: 
 
- Por favor, crianças, parem com esta brincadeira. Sei que está sendo muito divertido para vocês, mas para nós está sendo um tormento. Estas pedras que estão sendo atiradas podem causar a nossa morte. Não acredito que seja correta uma situação na qual alguns estão se divertindo, enquanto outros estão sofrendo tanto"

Se o bem-estar não for coletivo, então não é bem-estar. É considerado um ato de crueldade quando a autossatisfação vem à custa do sofrimento alheio.

Nesta semana lemos a Parashat Kedoshim (literalmente "Sagrados"), que traz muitos ensinamentos sobre o nosso relacionamento "Bein Adam Lehaveiró" (da pessoa com o próximo), entre eles um dos mais importantes fundamentos da Torá: "Ame ao próximo como a si mesmo" (Vayikrá 19:18). O Rambam (Maimônides) (Espanha, 1135 - Egito, 1204) explica que esta é a fonte da Torá de que devemos andar nos caminhos de D'us. O Talmud (Sotá 14a) nos ensina que da mesma forma que D'us veste os desnudos, como Ele fez com Adam e Chavá no Gan Eden, assim também devemos doar roupas aos necessitados. Da mesma forma que D'us visita os doentes, como Ele fez com Avraham Avinu depois do Brit Milá, também devemos visitar e confortar os doentes. Da mesma forma que D'us consola os enlutados, como Ele fez a Ytzchak após a morte de seu pai Avraham, também devemos consolar os enlutados. E da mesma forma que D'us enterra os mortos, como Ele fez a Moshé Rabeinu, nós também devemos participar da Mitzvá de enterrar os mortos.

Em relação ao versículo "Ame ao próximo como a si mesmo", há uma discussão interessante no Midrash (parte da Torá Oral). De acordo com Rabi Akiva, este versículo é a fundação de toda a Torá. O Rambam ensina que o propósito da Torá é trazer paz e harmonia ao mundo. Para conquistar este objetivo, a pessoa deve conduzir sua vida de maneira a não causar aos outros o que consideramos detestável para nós mesmos, como nos ensinou o grande sábio Hilel: "O que você odeia, não faça aos outros" (Shabat 31a).

Porém, o Midrash traz a opinião de outro sábio, chamado Ben Azai. Ele não concorda com a opinião do Rabi Akiva, pois temia que a definição do padrão de conduta de uma pessoa em relação aos outros e a definição do que é detestável para cada um fosse baseado em sentimentos subjetivos. Por exemplo, uma pessoa que constantemente sofre vergonhas e humilhações pode perder a sensibilidade em relação ao que significa  humilhar os outros. Portanto, Ben Azai opina que a fonte mais abrangente para nossas obrigações em relação ao nosso companheiro é o versículo "O ser humano foi criado à imagem de D'us" (Bereshit 5:1)

Ambos os versículos aparentemente se aplicam exclusivamente aos relacionamentos interpessoais. Porém, em um comentário do Talmud (Shabat 31a), Rashi explica que a expressão "ao próximo" também se aplica a D'us, nos ensinando que também com D'us devemos nos relacionar com paz e harmonia. Além disso, o relacionamento da nossa alma com o nosso corpo também deve ser harmoniosa. Portanto, o versículo "Ame ao próximo como a si mesmo" se aplica aos três tipos de relacionamento: Entre o homem e D'us, entre o homem e o seu companheiro e entre a pessoa e ela mesma. Este versículo, portanto, abrange toda a Torá.
 
O Rabi Akiva concorda com Ben Azai, que é essencial apreciarmos o valor intrínseco de cada ser humano. Porém, ele entende que este conceito já está implícito nas palavras "como a você mesmo". A pessoa deve inicialmente ter um entendimento adequado de seu próprio valor intrínseco para poder valorizar o seu companheiro.
 
Há duas razões pelas quais a Torá exige que demonstremos respeito pelos outros. Um lado é a parte comunitária do povo judeu, enquanto o outro lado é o foco no próprio indivíduo. O respeito com foco na comunidade surge do desejo de trazer paz e harmonia ao mundo. O respeito com foco no indivíduo surge do fato que cada ser humano intrinsecamente merece respeito e honra adequados a alguém criado à imagem e semelhança de D'us. Portanto, vemos que, por um lado, a Torá está preocupada com o indivíduo e o desenvolvimento da imagem Divina que há nele e, por outro lado, a Torá está preocupada com a comunidade e com a interação social entre as pessoas.

Algumas vezes estas preocupações são harmoniosas, isto é, o que é bom ao indivíduo também é bom para a comunidade e vice versa. Porém, há vezes em que estas preocupações entram em conflito, quando as necessidades individuais divergem das necessidades comunitárias. Nesta situação, o que é o correto a se fazer?

Explica o Rav Zev Leff que algumas vezes a comunidade deve ceder em favor do indivíduo, enquanto em outras vezes o indivíduo deve fazer um sacrifício pela comunidade. O segredo para o sucesso é o equilíbrio entre o indivíduo e a comunidade, que é fundamental para a observância correta das leis da Torá e o desenvolvimento de cada um rumo à perfeição.

Podemos perceber este equilíbrio nas Mitzvót listadas na nossa Parashat. Há muitas Mitzvót que ressaltam a importância do indivíduo, porém sem perder o foco da importância do indivíduo como parte da comunidade. Por um lado, a comunidade não se torna o valor supremo, roubando do indivíduo sua importância intrínseca. Ao mesmo tempo, o indivíduo deve reconhecer que ele não existe no vácuo. Ele é o membro de uma sociedade, que é profundamente afetada por cada um de seus atos.
 
Por exemplo, a Parashat nos adverte a não falarmos Lashon Hará (informações negativas, que podem prejudicar outra pessoa), respeitando a privacidade do indivíduo. Também nos ensina a não ficarmos parados diante do sangue derramado do nosso companheiro, demonstrando que devemos estar dispostos a fazer esforços em prol da vida dos outros, pois cada ser humano vale um mundo inteiro. Por outro lado, a Parashat também nos ensina a não perdermos de vista a importância da união e da interação entre as pessoas, nos ordenando a não guardarmos rancor no coração, pois isto causa separação e divisão. Da mesma forma, a Torá nos ordena a nos importarmos com os outros, repreendendo as pessoas quando isto for necessário, pelo bem dela, para que ela possa corrigir algum tipo de desvio.
 
Através destas Mitzvót, a Torá está despertando dentro de nós um sentimento de responsabilidade social. É proibido para uma pessoa dizer "Me preocupo apenas com os meus próprios problemas", pois a Torá nos ensina que o problema dos outros também fazem parte dos nossos problemas. Quando a Torá nos comanda a não nos vingarmos, também está nos forçando a reconhecer a natureza comunitária do povo judeu. O Talmud Yerushalmi (Nedarim 30b) ensina que um ato de vingança é algo tão ilógico quanto uma pessoa que acidentalmente machucou sua mão esquerda com um martelo e, em um ato de descontrole, pega o martelo com a mão esquerda e machuca a sua mão direita para se vingar.

Foi por isto que a Torá precisou de duas fontes diferentes para nos obrigar a fazermos atos de bondade. Por um lado, a pessoa deve fazer bondades pelo reconhecimento do valor intrínseco de cada ser humano, que foi criado à imagem e semelhança de D'us. Além disso, devemos levar em consideração o impacto dos nossos atos na sociedade como um todo e fazer atos de bondade para promover a paz em um nível comunitário. Ambos aspectos são fundamentais e decisivos para fazermos nosso serviço a D'us de forma apropriada.

Estamos em uma época de luto pelo falecimento de 24 mil alunos do Rabi Akiva. Nossos sábios explicam que eles faleceram, mesmo estando em um nível espiritual gigantesco, pois falharam em se comportar uns com os outros com a honra que cada um deles merecia. Apesar de terem aprendido de seu professor que a Mitzvá de "Amar ao próximo como a si mesmo" era uma das principais fundações de toda a Torá, eles falharam em dar a devida honra à imagem Divina que havia em cada um de seus companheiros, falhando também em reconhecer que todos eram parceiros no desenvolvimento de uma sociedade mais harmônica e equilibrada.
 
O luto pela morte dos alunos do Rabi Akiva nesta época do ano reforça o nosso reconhecimento de que o respeito pelo próximo é a base do nosso relacionamento com D'us. Devemos apreciar nosso próprio valor como seres criados à imagem e semelhança de D'us, bem como apreciar o valor intrínseco individual de cada ser humano. Ao mesmo tempo, devemos reconhecer a importância da nossa convivência comunitária, que deve ser embasada na busca de união, harmonia e paz.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm

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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.
 
Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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