quinta-feira, 16 de maio de 2019

ENSINANDO COM O EXEMPLO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT EMOR 5779






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ENSINANDO COM O EXEMPLO - PARASHAT EMOR 5779 (17 de maio de 2019)

"George, um pai de família, chegou em casa após um longo dia de trabalho e encontrou a mesa do jantar já posta à sua espera. Quando todos tomaram seus lugares para compartilhar daquele momento familiar, que deveria ser de tranquilidade, George começou a contar sobre um incêndio criminoso que havia ocorrido na cidade naquela tarde. Ele mencionou a esperteza do bandido que havia provocado o incêndio. Explicou, nos mínimos detalhes, todos os passos do criminoso para atingir seu objetivo. George estava tão envolvido em sua descrição que gesticulava sem parar, como se estivesse fazendo a reconstituição da cena, e enumerou todos os materiais que o rapaz havia utilizado para iniciar o incêndio.

Depois que acabou o jantar, George e sua esposa decidiram fazer uma rápida visita a alguns amigos que haviam acabado de se mudar para uma casa na vizinhança. Não havia passado nem mesmo meia hora quando George foi chamado às pressas para que voltasse ao lar. De longe, viu que sua casa estava em chamas. As labaredas consumiam a casa inteira e, apesar da luta dos bombeiros, não havia muito o que salvar.

George ficou revoltado. Enquanto corria em direção à sua casa, começou a imaginar quem seria o responsável por aquela tamanha desgraça. Pensava consigo mesmo que aquilo só poderia ter sido obra de um louco. Em poucos instantes vários pensamentos passaram por sua mente, em busca de algo que justificasse aquele ataque misterioso. Não tinha inimigos declarados e não se lembrava de ter dívidas com ninguém. Quem teria feito este tipo de maldade contra ele? Por fim, admitiu que o incêndio só poderia ter sido fruto de um acidente.

Preocupado com os filhos, buscou-os imediatamente em meio à fumaça e os encontrou, protegidos, embaixo de uma das árvores do quintal. Notou, entretanto, que Gabriel, seu filho de sete anos, se escondia atrás dos outros, como se estivesse com muito medo de algo. George aproximou-se dele e perguntou se estava tudo bem. Logo ficou sabendo que havia sido Gabriel o responsável por atear fogo na casa. Mas de onde uma criança de sete anos havia tirado uma ideia destas? E como ele havia conseguido juntar os materiais necessários para provocar um incêndio tão grande? George então lembrou-se que, algumas horas antes, havia dado uma "aula" completa ao seu filho de como provocar um incêndio. O filho havia copiando, com todos os detalhes, a descrição feita pelo pai sobre o incêndio criminoso."

Muitas vezes paramos para pensar em como melhorar a educação dos nossos filhos. Refletimos sobre qual é a melhor escola para eles e que tipo de ambiente eles devem frequentar. Porém, nos esquecemos que os ensinamentos mais importantes muitas vezes acabam sendo transmitidos de forma automática, pois normalmente os filhos aprendem, e copiam, o que eles observam no comportamento dos próprios pais.

No início da Parashat desta semana, Emor (literalmente "Diga"), D'us ordenou a Moshé que instruísse os Cohanim em relação às suas responsabilidades particulares. Por serem os representantes espirituais do povo judeus e os responsáveis pelos serviços sagrados realizados no Mishkan (Templo Móvel), eles tinham a obrigação de manter padrões mais elevados de comportamento, com muito mais santidade e pureza, do que o resto do povo. Por exemplo, um Cohen tem limitações de que tipo de mulher ele pode se casar e deve ser extremamente cuidadoso para não se expor às impurezas espirituais, como está escrito: "Diga aos Cohanim, os filhos de Aharon, e diga a eles: 'Vocês não devem se contaminar com uma pessoa (morta) entre o seu povo'" (Vayikrá 21:1).

Porém, ao prestarmos atenção à linguagem utilizada pela Torá neste versículo, parece haver uma redundância na instrução de D'us, pois é dito duas vezes a Moshé a linguagem "diga" ("diga aos Cohanim" e "diga a eles") em duas conjugações diferentes, "Emor" e "Veamarta". Por que esta repetição?

De acordo com o Ramban (Nachmanides) (Espanha, 1194 - Israel, 1270), esta expressão duplicada não é algo que ocorre apenas neste versículo da Torá, e sim um recurso utilizado muitas vezes, como na recorrente expressão "Daber el Bnei Yisroel Veamarta" (Fale com o povo de Israel e diga). De acordo com o Ramban, a Torá utiliza esta expressão duplicada sempre que quer enfatizar a importância da Mitzvá que está sendo ensinada no versículo ou nos casos em que o comando Divino envolve alguma atividade que vai contra as regras normalmente aceitas pelas pessoas. Portanto, de acordo com o Ramban, a expressão duplicada que aparece no nosso versículo não traz nenhum ensinamento único, apenas fazendo parte de uma regra maior da Torá.

Mas Rashi (França, 1040 - 1105) discorda e explica que a linguagem duplicada trazida neste versículo é diferente das outras vezes em que isto aparece na Torá e, portanto, vem nos ensinar algo especial. Ele traz como prova para sua opinião uma passagem do Talmud (Yevamot 114a), que explica que esta redundância na linguagem do versículo, "Diga aos Cohanim" e "diga a eles", serve para "advertir os adultos em relação às crianças". Isto significa que a linguagem é duplicada para se referir aos Cohanim e incluir também seus filhos.

Entretanto, de acordo com esta explicação trazida por Rashi, por que o Talmud aprende algo da repetição das palavras "Emor" e "Veamarta", ensinando que referem-se especificamente a uma instrução que se aplica aos adultos e às crianças, enquanto esta mesma conclusão não é tirada da redundância das linguagens "Daber" e "Veamarta", que aparece em muitos outros versículos da Torá?

Explica o Rav Yohanan Zweig que em Lashon Hakodesh, a língua através da qual D'us criou o mundo, mesmo que existam muitas palavras que são sinônimas, cada uma delas tem um significado único e especial. Apesar de serem sinônimos do verbo "falar", "Amira" e "Dibur" têm uma diferença fundamental entre si. A linguagem "Amira" é normalmente utilizada quando ocorre a transmissão de uma informação sem qualquer tipo de imposição da pessoa que a transmite. Já a linguagem "Dibur" é normalmente utilizada quando está sendo imposta a vontade de quem está falando sobre a pessoa para quem a ideia está sendo transmitida.

Através desta diferença entre as linguagens "Amirá" e "Dibur", D'us está nos transmitindo uma mensagem incrível e atual. Muitas vezes os pais observam seus filhos andando com más companhias e percebem que eles estão começando a apresentar comportamentos indesejáveis. Porém, quando o pai pressiona seu filho para que ele se comporte de maneira diferente dos seus colegas, normalmente ele falha em sua missão de afastá-lo dos comportamentos indesejáveis. Por que? Pois ao ser diferente dos amigos, ao ter mais restrições do que eles, a criança sente que está perdendo. Portanto, uma das únicas formas de termos sucesso em transmitir este tipo de comando restritivo aos nossos filhos é mostrando a eles que tal comportamento diferenciado é para o próprio benefício deles. Mas como podemos transmitir esta mensagem com tanta segurança, a ponto de convencermos nossos filhos de que aquilo que estamos ensinando realmente é para o próprio benefício deles?

Apesar de que grande parte das tentativas de transmissão de valores aos nossos filhos se dá através das nossas palavras, a melhor maneira de transmitir valores é através do nosso exemplo pessoal. Isto significa que, se queremos transmitir aos nossos filhos que eles cumpram alguma Mitzvá com vontade e alegria, antes de tudo nós precisamos cumprir as Mitzvót com vontade e alegria. Muitos pais tentam, em vão, educar seus filhos utilizando a máxima "Faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço". Por que este tipo de transmissão não funciona? Pois se a criança percebe que o pai está relutante em realizar o que ele mesmo exigiu do filho, então intuitivamente ela entende que tal comportamento não traz benefícios verdadeiros ao pai e, portanto, também não será benéfico a ela também.

É isto o que o Talmud está nos transmitindo ao explicar a redundância da linguagem como sendo uma forma de "advertir os adultos em relação às crianças". Isto não significa que os pais devem advertir seus filhos, e sim que os próprios pais estão sendo advertidos. Qual é a advertência? Para educar seus filhos, os próprios pais têm a obrigação de cumprir as Mitzvót sem qualquer senso de imposição. Ao fazê-lo, as crianças perceberão que seguir o exemplo de seus pais é algo bom, do seu interesse. É por isso que isto aprendemos especificamente da expressão "Emor e Veamarta", e não de "Daber e Veamarta", pois "Daber" implica em uma imposição, enquanto "Emor" implica em fazer as coisas por vontade. Quando se exige dos Cohanim que eles se comportem de maneira mais rigorosa, com mais restrições do que o resto do povo judeu, é essencial que a mensagem que eles transmitem aos seus filhos seja "Isso é do nosso melhor interesse, isto é bom para nós, e não uma imposição". Desta maneira certamente será muito mais fácil transmitir aos filhos a vontade e o gosto de servir a D'us em um nível mais alto.

Esta importante lição não se aplica apenas aos Cohanim, mas a cada um de nós. Trata-se de uma das fundações mais importantes na educação dos nossos filhos. Palavras podem transmitir mensagens, mas atos fazem isto de uma maneira muito mais eficiente. O exemplo pessoal é a melhor maneira de ensinar lições aos nossos filhos. Quando há qualquer contradição entre uma mensagem falada e um ato, o que prevalece é o ato. Portanto, quando um pai ensina ao filho que é importante ir à sinagoga ou estudar Torá, mas ele mesmo não o faz, a mensagem que fica ao filho é que estas coisas não são importantes. Crianças que não recebem em casa, através das atitudes dos pais, mensagens de amor pela Torá, de honestidade e de temor a D'us, dificilmente conseguirão absorver estes conceitos apenas com os ensinamentos transmitidos na escola. Por isso, antes mesmo de ensinar os nossos filhos a serem boas pessoas, nós devemos ser boas pessoas. Pois, como nos ensina o famoso ditado, um ato vale mais do que mil palavras.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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sexta-feira, 10 de maio de 2019

O INDIVIDUAL E O COLETIVO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT KEDOSHIM 5779

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VÍDEO DA PARASHAT KEDOSHIM

O INDIVIDUAL E O COLETIVO - PARASHAT KEDOSHIM 5779 (10 de maio de 2019)


"Alguns garotos estavam brincando às margens de uma lagoa, onde viviam tranquilamente algumas rãs. Os garotos, que inicialmente apenas corriam animadamente, começaram a se divertir atirando pedras na lagoa, de modo que elas plainavam sobre a superfície da água. Logo os garotos se empolgaram e começaram a fazer uma competição para ver quem atirava a pedra mais longe. A superfície da lagoa ficou repleta de pedras que voavam por todos os lados. Os garotos mal conseguiam se conter de tanta alegria, eles estavam se divertindo muito.
 
Porém, para as pobres rãs, a situação começou a ficar desesperadora. Elas ficaram apavoradas com a possibilidade de tomarem uma pedrada. Por fim, uma das rãs colocou a cabeça para fora da água e pediu: 
 
- Por favor, crianças, parem com esta brincadeira. Sei que está sendo muito divertido para vocês, mas para nós está sendo um tormento. Estas pedras que estão sendo atiradas podem causar a nossa morte. Não acredito que seja correta uma situação na qual alguns estão se divertindo, enquanto outros estão sofrendo tanto"

Se o bem-estar não for coletivo, então não é bem-estar. É considerado um ato de crueldade quando a autossatisfação vem à custa do sofrimento alheio.

Nesta semana lemos a Parashat Kedoshim (literalmente "Sagrados"), que traz muitos ensinamentos sobre o nosso relacionamento "Bein Adam Lehaveiró" (da pessoa com o próximo), entre eles um dos mais importantes fundamentos da Torá: "Ame ao próximo como a si mesmo" (Vayikrá 19:18). O Rambam (Maimônides) (Espanha, 1135 - Egito, 1204) explica que esta é a fonte da Torá de que devemos andar nos caminhos de D'us. O Talmud (Sotá 14a) nos ensina que da mesma forma que D'us veste os desnudos, como Ele fez com Adam e Chavá no Gan Eden, assim também devemos doar roupas aos necessitados. Da mesma forma que D'us visita os doentes, como Ele fez com Avraham Avinu depois do Brit Milá, também devemos visitar e confortar os doentes. Da mesma forma que D'us consola os enlutados, como Ele fez a Ytzchak após a morte de seu pai Avraham, também devemos consolar os enlutados. E da mesma forma que D'us enterra os mortos, como Ele fez a Moshé Rabeinu, nós também devemos participar da Mitzvá de enterrar os mortos.

Em relação ao versículo "Ame ao próximo como a si mesmo", há uma discussão interessante no Midrash (parte da Torá Oral). De acordo com Rabi Akiva, este versículo é a fundação de toda a Torá. O Rambam ensina que o propósito da Torá é trazer paz e harmonia ao mundo. Para conquistar este objetivo, a pessoa deve conduzir sua vida de maneira a não causar aos outros o que consideramos detestável para nós mesmos, como nos ensinou o grande sábio Hilel: "O que você odeia, não faça aos outros" (Shabat 31a).

Porém, o Midrash traz a opinião de outro sábio, chamado Ben Azai. Ele não concorda com a opinião do Rabi Akiva, pois temia que a definição do padrão de conduta de uma pessoa em relação aos outros e a definição do que é detestável para cada um fosse baseado em sentimentos subjetivos. Por exemplo, uma pessoa que constantemente sofre vergonhas e humilhações pode perder a sensibilidade em relação ao que significa  humilhar os outros. Portanto, Ben Azai opina que a fonte mais abrangente para nossas obrigações em relação ao nosso companheiro é o versículo "O ser humano foi criado à imagem de D'us" (Bereshit 5:1)

Ambos os versículos aparentemente se aplicam exclusivamente aos relacionamentos interpessoais. Porém, em um comentário do Talmud (Shabat 31a), Rashi explica que a expressão "ao próximo" também se aplica a D'us, nos ensinando que também com D'us devemos nos relacionar com paz e harmonia. Além disso, o relacionamento da nossa alma com o nosso corpo também deve ser harmoniosa. Portanto, o versículo "Ame ao próximo como a si mesmo" se aplica aos três tipos de relacionamento: Entre o homem e D'us, entre o homem e o seu companheiro e entre a pessoa e ela mesma. Este versículo, portanto, abrange toda a Torá.
 
O Rabi Akiva concorda com Ben Azai, que é essencial apreciarmos o valor intrínseco de cada ser humano. Porém, ele entende que este conceito já está implícito nas palavras "como a você mesmo". A pessoa deve inicialmente ter um entendimento adequado de seu próprio valor intrínseco para poder valorizar o seu companheiro.
 
Há duas razões pelas quais a Torá exige que demonstremos respeito pelos outros. Um lado é a parte comunitária do povo judeu, enquanto o outro lado é o foco no próprio indivíduo. O respeito com foco na comunidade surge do desejo de trazer paz e harmonia ao mundo. O respeito com foco no indivíduo surge do fato que cada ser humano intrinsecamente merece respeito e honra adequados a alguém criado à imagem e semelhança de D'us. Portanto, vemos que, por um lado, a Torá está preocupada com o indivíduo e o desenvolvimento da imagem Divina que há nele e, por outro lado, a Torá está preocupada com a comunidade e com a interação social entre as pessoas.

Algumas vezes estas preocupações são harmoniosas, isto é, o que é bom ao indivíduo também é bom para a comunidade e vice versa. Porém, há vezes em que estas preocupações entram em conflito, quando as necessidades individuais divergem das necessidades comunitárias. Nesta situação, o que é o correto a se fazer?

Explica o Rav Zev Leff que algumas vezes a comunidade deve ceder em favor do indivíduo, enquanto em outras vezes o indivíduo deve fazer um sacrifício pela comunidade. O segredo para o sucesso é o equilíbrio entre o indivíduo e a comunidade, que é fundamental para a observância correta das leis da Torá e o desenvolvimento de cada um rumo à perfeição.

Podemos perceber este equilíbrio nas Mitzvót listadas na nossa Parashat. Há muitas Mitzvót que ressaltam a importância do indivíduo, porém sem perder o foco da importância do indivíduo como parte da comunidade. Por um lado, a comunidade não se torna o valor supremo, roubando do indivíduo sua importância intrínseca. Ao mesmo tempo, o indivíduo deve reconhecer que ele não existe no vácuo. Ele é o membro de uma sociedade, que é profundamente afetada por cada um de seus atos.
 
Por exemplo, a Parashat nos adverte a não falarmos Lashon Hará (informações negativas, que podem prejudicar outra pessoa), respeitando a privacidade do indivíduo. Também nos ensina a não ficarmos parados diante do sangue derramado do nosso companheiro, demonstrando que devemos estar dispostos a fazer esforços em prol da vida dos outros, pois cada ser humano vale um mundo inteiro. Por outro lado, a Parashat também nos ensina a não perdermos de vista a importância da união e da interação entre as pessoas, nos ordenando a não guardarmos rancor no coração, pois isto causa separação e divisão. Da mesma forma, a Torá nos ordena a nos importarmos com os outros, repreendendo as pessoas quando isto for necessário, pelo bem dela, para que ela possa corrigir algum tipo de desvio.
 
Através destas Mitzvót, a Torá está despertando dentro de nós um sentimento de responsabilidade social. É proibido para uma pessoa dizer "Me preocupo apenas com os meus próprios problemas", pois a Torá nos ensina que o problema dos outros também fazem parte dos nossos problemas. Quando a Torá nos comanda a não nos vingarmos, também está nos forçando a reconhecer a natureza comunitária do povo judeu. O Talmud Yerushalmi (Nedarim 30b) ensina que um ato de vingança é algo tão ilógico quanto uma pessoa que acidentalmente machucou sua mão esquerda com um martelo e, em um ato de descontrole, pega o martelo com a mão esquerda e machuca a sua mão direita para se vingar.

Foi por isto que a Torá precisou de duas fontes diferentes para nos obrigar a fazermos atos de bondade. Por um lado, a pessoa deve fazer bondades pelo reconhecimento do valor intrínseco de cada ser humano, que foi criado à imagem e semelhança de D'us. Além disso, devemos levar em consideração o impacto dos nossos atos na sociedade como um todo e fazer atos de bondade para promover a paz em um nível comunitário. Ambos aspectos são fundamentais e decisivos para fazermos nosso serviço a D'us de forma apropriada.

Estamos em uma época de luto pelo falecimento de 24 mil alunos do Rabi Akiva. Nossos sábios explicam que eles faleceram, mesmo estando em um nível espiritual gigantesco, pois falharam em se comportar uns com os outros com a honra que cada um deles merecia. Apesar de terem aprendido de seu professor que a Mitzvá de "Amar ao próximo como a si mesmo" era uma das principais fundações de toda a Torá, eles falharam em dar a devida honra à imagem Divina que havia em cada um de seus companheiros, falhando também em reconhecer que todos eram parceiros no desenvolvimento de uma sociedade mais harmônica e equilibrada.
 
O luto pela morte dos alunos do Rabi Akiva nesta época do ano reforça o nosso reconhecimento de que o respeito pelo próximo é a base do nosso relacionamento com D'us. Devemos apreciar nosso próprio valor como seres criados à imagem e semelhança de D'us, bem como apreciar o valor intrínseco individual de cada ser humano. Ao mesmo tempo, devemos reconhecer a importância da nossa convivência comunitária, que deve ser embasada na busca de união, harmonia e paz.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm

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sexta-feira, 3 de maio de 2019

QUEM ESTÁ NO VOLANTE? - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT ACHAREI MÓT 5779

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QUEM ESTÁ NO VOLANTE? - PARASHAT ACHAREI MÓT 5779 (03 de maio de 2019)


"Certa vez, um rabino precisou fazer uma viagem e chamou um táxi. O taxista era um homem extremamente educado e cordial, e o táxi era bem confortável e espaçoso. A única coisa que chamou muito a atenção do rabino foi que, diante do banco do passageiro havia outro volante, igual ao do motorista. Ele achou muito estranho, não entendeu para que servia aquele segundo volante. A curiosidade falou mais alto e ele finalmente tomou coragem e perguntou:

- Perdão pela curiosidade, mas para que serve este volante diante do banco do passageiro? Ele funciona?

O taxista deu risada ao ouvir a pergunta e disse:

- Não tem um único passageiro que entra no meu carro e não pergunta sobre este volante. Sei que parece estranho, mas vou explicar ao senhor. Eu tenho um filho pequeno que é hiperativo. Isto era especialmente perigoso nos momentos em que viajávamos de carro, pois todas as vezes que ele entrava no carro, quase me deixava louco. Ele queria ficar apertando todos os botões, ligava e desligava o rádio, acionava o pisca alerta e queria mexer até no câmbio. Eu tinha medo de me desconcentrar e acabar batendo o carro. Certo dia, eu tive uma ideia genial. Instalei este volante diante do banco do passageiro e perguntei ao meu filho se ele queria dirigir. Ele ficou muito empolgado com a ideia de estar conduzindo sozinho o veículo. Agora, andar de carro é uma maravilha, pois ele fica tão concentrado no volante, achando que realmente é ele que está conduzindo, que não mexe em mais nada e me deixa dirigir em paz."

Assim também acontece em nossas vidas. Vivemos com a falsa sensação de que somos nós que estamos dirigindo nossas vidas. Esquecemos que, na verdade, é D'us que está dirigindo, enquanto nós estamos apenas mexendo em um "falso volante", concentrados, achando que somos nós que estamos no controle da situação.

Nesta semana lemos a Parashat Acharei Mót (literalmente "Depois da morte"), que começa descrevendo os complexos Serviços espirituais feitos no Mishkan (Templo Móvel) no dia mais sagrado do ano, Yom Kipur. O Cohen Gadol fazia muitas atividades neste dia, como oferecer Korbanót (sacrifícios) e incensos, para despertar a misericórdia de D'us e possibilitar que as transgressões do povo judeu pudessem ser expiadas.

Um dos serviços mais interessantes de Yom Kipur era um sorteio que o Cohen Gadol fazia, utilizando um utensílio chamado "Kalpi", dentro do qual havia duas placas, uma onde estava escrito "Para D'us" e outra onde estava escrito "Para Azazel". Dois bodes eram colocados diante do Cohen Gadol e o destino de cada um deles era sorteado. O bode cuja placa estava escrito "Para D'us" era oferecido como um Korban no altar. Já o bode cuja placa estava escrito "Para Azazel" passava por um processo enigmático. O Cohen Gadol apoiava suas mãos sobre a cabeça do bode e confessava as transgressões do povo judeu. Ele então designava uma pessoa para levar este bode ao deserto, onde ele era atirado do alto de uma montanha muito íngreme. Este processo simbolizava que o bode estava levando embora as transgressões dos judeus, deixando-os purificados. E foi justamente deste processo, de transferir ao bode a culpa pelas transgressões do povo, que surgiu a expressão "bode expiatório", que significa alguém levar a culpa pelo erro dos outros.

Porém, o que significa o nome "Azazel"? O Talmud (Yoma 67b) explica que "Azazel" é a contração de duas palavras, "Az" (rigoroso) e "Eil" (forte), indicando que o bode deveria ser atirado do alto da montanha mais íngreme e escarpada possível. O Talmud traz ainda outra explicação, um pouco mais profunda. O nome Azazel é a contração de "Uza" e "Azael", o nome de dois "anjos caídos". Eles eram dois anjos de destruição que questionaram a vontade de D'us de criar o ser humano, argumentando que não valia a pena povoar o mundo com seres que futuramente se corromperiam e cometeriam muitas transgressões. Eles pediram a D'us para serem transformados em seres humanos, para que pudessem cumprir a vontade Divina mesmo vivendo no mundo material. Porém, conforme D'us havia advertido, assim que eles se transformaram em humanos, começaram a se envolver em várias formas de comportamentos promíscuos e imorais, incluindo adultério, como está escrito: "Os Nefilins (literalmente "caídos") estavam na terra naqueles dias, e também depois, quando os "filhos dos nobres" se relacionavam com as filhas dos homens, e elas tiveram filhos com eles" (Bereshit 6:4). De acordo com o Talmud, o bode de Azazel vinha justamente expiar estas transgressões de depravação e imoralidade.

Entretanto, esta segunda explicação é aparentemente contraditória com outro ensinamento. Há um versículo na Parashat que descreve o poder de expiação do bode de Azazel: "E Aharon apoiará suas duas mãos na cabeça do bode vivo e confessará sobre ele todas as transgressões dos Filhos de Israel, todas as suas rebeliões e todos os seus pecados não intencionais, e as colocará no bode" (Vayikra 16:21). Nossos sábios aprendem das palavras "todas as transgressões" que não há limites sobre quais tipos de transgressão o bode de Azazel vinha expiar. Então por que o Talmud afirmou que o bode vinha expiar somente a transgressão de imoralidade e depravação, se o versículo escreve de uma maneira que incluiu a expiação de todos os tipos de transgressão?

A resposta está em outro ensinamento interessante da Torá. Muitos comentaristas questionam o motivo pelo qual o último dos 10 Mandamentos é justamente o "Não cobiçarás", algo aparentemente muito mais leve do que os Mandamentos anteriores, que nos advertem contra o adultério, o sequestro e o assassinato. Responde o Rabeinu Bechaya zt"l (Espanha, 1255 - 1340) que o "Não cobiçarás" é o último Mandamento pois inclui todos os Mandamentos anteriores. Mas o que isto significa?
 
De acordo com o Rav Yohanan Zweig, o "Não cobiçarás" dos 10 Mandamentos não se refere a uma pessoa que sente desejo e luxúria. Embora isto possa explicar a cobiça de um homem pela mulher do próximo, a imoralidade não é o motivo pelo qual a pessoa cobiça os bens do próximo. A motivação verdadeira para a pessoa cobiçar o que é do outro está no desejo por poder e por controle. O adultério e a busca de prazer em relações proibidas nem sempre vêm da falta de autocontrole ou de um desejo irresistível. Muitas vezes estes comportamentos imorais vêm da necessidade que a pessoa sente de impor sua vontade e afirmar seu controle sobre os outros. É muito comum que pessoas em cargos de liderança apresentem comportamentos imorais, como consequência da sua necessidade de se autoafirmarem em suas posições de poder. Cobiçar a esposa do vizinho ou as posses dele é uma maneira através da qual a pessoa pode impor a sua vontade e afirmar seu controle sobre seu companheiro.

Esta necessidade já enraizada de exercer o controle sobre os outros não é algo que tem impacto apenas nos nossos relacionamentos interpessoais. Apesar desta conduta certamente causar consequências sociais negativas, este tipo de comportamento também é uma afronta a D'us e demonstra um desequilíbrio no nosso relacionamento com Ele. De acordo com o Rav Avraham ben Meir zt"l (Espanha, 1092 - 1167), mais conhecido como Ibn Ezra, uma pessoa que deseja o que é dos outros, além de estar transgredindo o "Não cobiçarás", também está transgredindo o primeiro Mandamento "Eu sou D'us", pois o ato de querer exercer controle sobre os outros é, em última instância, uma rebelião contra D'us. Uma pessoa que tem plena consciência de que seu direito de existir é concedido por D'us, automaticamente entende que não tem nenhum direito de impor sua vontade sobre os outros.

Os "anjos caídos" são chamados pela Torá de "filhos dos nobres". Em hebraico, o termo utilizado é "Bnei   Elo-him". O nome Elo-him sempre é utilizado para denotar poder e autoridade. Ao denominá-los através desta expressão, a Torá está revelando que o comportamento de adultério e imoralidade que eles apresentaram era, na realidade, uma consequência da sua necessidade de dominação da humanidade.

Toda transgressão que uma pessoa comete está "contaminada", em algum nível, pela necessidade de exercer controle. Portanto, quando o Talmud ensina que o bode de Azazel vinha espiar as transgressões de Uza e Azael, isto é, a imoralidade como consequência da necessidade de poder e dominação, o Talmud está ensinando que, em última instância, o bode estava vindo expiar todas as transgressões cometidas pelo povo judeu.
 
Este ensinamento da Parashat é algo que pode nos ajudar muito na vida. Queremos sentir sempre que estamos no controle da situação. Nos irritamos quando as coisas não acontecem exatamente da maneira como gostaríamos que acontecesse. Este é um sinal de que esquecemos que é D'us que está no controle. Ele sabe o que é o melhor, pois Seu conhecimento e entendimento são ilimitados, enquanto nós somos limitados. Precisamos desenvolver a nossa Emuná (fé) completa em D'us e colocar no nosso coração que tudo o que acontece é o melhor, pois é D'us que está dirigindo nossas vidas. Obviamente que devemos fazer a nossa parte e nos esforçar para que as coisas aconteçam da maneira correta, mas sem nunca esquecer que o resultado final depende única e exclusivamente de D'us.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm

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