sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

UNIÃO QUE SALVA VIDAS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT KI TISSÁ 5779






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O e-mail desta semana é dedicado à elevação da alma da minha querida e saudosa avó

Frade bat Efraim z"l


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VÍDEO DA PARASHAT KI TISSÁ

UNIÃO QUE SALVA VIDAS - PARASHAT KI TISSÁ 5779 (22 de fevereiro de 2019)

"Um homem foi à floresta e, de forma ríspida e desrespeitosa, ordenou às árvores que lhe dessem um pedaço de madeira. As árvores, ao invés de se unirem contra aquela ameaça, aceitaram as exigências do homem. O mais grave foi que, sem pedir autorização, de forma orgulhosa e desrespeitosa, ofereceram o tronco de uma jovem árvore, como se ela não tivesse nenhum valor, para que a vontade daquele homem fosse cumprida.

O que as árvores não sabiam era que aquele homem era um experiente lenhador e exigia um pedaço de madeira para substituir o cabo quebrado do seu machado. Tão logo o homem colocou o novo cabo no seu machado, ele começou a usá-lo furiosamente, derrubando todas as árvores que encontrava na frente. Em pouco tempo já havia derrubado, com seus potentes e certeiros golpes, as maiores, mais antigas e mais nobres árvores daquele bosque.

Um velho pinheiro, observando a destruição à sua volta e lamentando a perda de tantos colegas, comentou, desolado, com um cedro que era seu vizinho:

- O primeiro passo significou a destruição de todos nós. Se tivéssemos respeitado os direitos daquela jovem árvore, se tivéssemos mantido a nossa união diante das adversidades, também teríamos preservado a nós mesmos e poderíamos ter ficado de pé ainda por muitos anos..."

Este é o segredo da eternidade do povo judeu: a união. Enquanto estamos unidos, nada pode nos destruir. Mas quando o povo judeu se divide e se separa, infelizmente perdemos a força diante dos nossos inimigos.

A Parashat desta semana, Ki Tissá (literalmente "Quando você contar"), começa falando sobre a contagem do povo judeu. Logo depois a Parashat entra em um dos assuntos mais tristes da Torá: a construção do Bezerro de Ouro, um grave erro do povo judeu que quase causou a sua total destruição e que tem consequências negativas até os nossos dias. Qual é a conexão entre estes dois assuntos, aparentemente tão diferentes?

No início da Parashat, a Torá nos ensina que as contagens do povo judeu devem ser feitas de maneira indireta. No deserto ela era feita através da doação do "Machatzit HaShekel", uma moeda de prata de meio Shekel para cada pessoa acima de 20 anos. Mas há um detalhe muito interessante descrito na Parashat em relação à doação do Machatzit HaShekel. Assim está escrito no versículo inicial da Parashat: "Quando você fizer um recenseamento do povo de Israel, de acordo com sua contagem, cada um pagará a D'us um resgate por sua alma ao ser contado, para que nenhuma praga possa vir sobre eles através de sua contagem" (Shemot 30:12). Além de servir como uma forma de contagem indireta do povo judeu, o versículo está explicando que o Machatzit HaShekel também servia como um "resgate", uma expiação pela vida da pessoa, evitando que uma praga ou desgraça a atingisse. O que isto significa?

Explica o Rav Shlomo Ephraim zt"l (Polônia, 1550 - Praga, 1619), mais conhecido como Kli Yakar, que a doação do Machatzit HaShekel de cada pessoa trazia expiação por uma terrível transgressão cometida pelo povo judeu. Desesperados pela demora de Moshé em descer do Monte Sinai, após uma falha de entendimento de quando ele deveria descer, o povo judeu construiu um Bezerro de Ouro, ato que foi considerado por D'us uma transgressão gravíssima, a ponto Dele querer destruir imediatamente todo o povo judeu. Somente após a intervenção de Moshé, com muitas Tefilót (rezas) e súplicas, implorando pela misericórdia de D'us, o povo finalmente foi perdoado. A doação do Machatzit HaShekel era, portanto, uma expiação de cada indivíduo do povo por ter participado na transgressão do Bezerro de Ouro.

Porém, desta explicação do Kli Yakar surgem alguns questionamentos. Em primeiro lugar, por que a Torá conectou a expiação da transgressão do Bezerro de Ouro com o momento da contagem do povo judeu? Além disso, todo o povo judeu, tanto os velhos quanto os jovens, foi considerado culpado pela transgressão. Então por que apenas as pessoas acima de 20 anos eram contadas através do Machatzit HaShekel? As pessoas abaixo de 20 anos, que também participaram da transgressão do Bezerro de Ouro, não precisavam de expiação pela sua grave transgressão?

A resposta está no entendimento de outro versículo: "No dia da contagem de vocês Eu lembrarei suas transgressões" (Shemot 32:34). Segundo o Kli Yakar, D'us estava informando ao povo judeu que eles não tinham sido completamente perdoados pela transgressão do Bezerro de Ouro, somente haviam sido poupados por causa da abundante misericórdia Divina. Porém, esta misericórdia foi dedicada ao povo judeu como um todo. D'us tem uma medida extra de misericórdia e paciência quando está lidando com comunidades ou com o povo judeu como um todo, o que não ocorre quando se trata de indivíduos. Isto nos ensina sobre a incrível força da união do povo judeu. Cada indivíduo foi perdoado, pela força do povo, até mesmo por algo tão grave quanto a transgressão do Bezerro de Ouro.

Portanto, a Torá está nos revelando que esta expiação somente funcionava quando cada pessoa vivia como parte da comunidade. Porém, no momento em que a pessoa fosse contada individualmente, seus atos seriam examinados no Céu e checados de uma maneira muito mais rigorosa, sendo dada uma atenção especial aos seus méritos e deméritos, o que não garantia que todos poderiam passar pelo julgamento. A transgressão do Bezerro de Ouro foi perdoada para o povo como um todo, mas ele ainda ficou pendente para os indivíduos caso eles se afastassem da comunidade. Por isso, foi necessária uma expiação justamente no momento da contagem do povo judeu, quando cada indivíduo era destacado. Este era o efeito de "expiação" presente na doação do Machatzit HaShekel de cada indivíduo, justamente no momento da sua contagem.

A Parashat está nos ensinando, portanto, que quando os judeus eram contados individualmente, isto fazia com que os indivíduos fossem destacados da comunidade e tivessem seus atos examinados de maneira minuciosa. Como membros do povo judeu eles estavam protegidos, mas através de uma contagem individual o julgamento era muito menos leniente e misericordioso. É justamente isto que nos ensina o grande sábio Hilel: "Não se separe da comunidade" (Pirkei Avót 2:4). Isto se aplica também aos nossos dias. Se a comunidade tem desafios e dificuldades, nós devemos participar junto, nos atos comunais de arrependimento e jejuns. Se há alguma alegria, também devemos participar junto com a comunidade. Tudo isto volta, fisicamente e espiritualmente, para o nosso próprio benefício.

Mas se a doação do Machatzit HaShekel era uma expiação pela transgressão do Bezerro de Ouro no momento em que a pessoa era contada, então por que apenas as pessoas acima de 20 anos doavam o Machatzit HaShekel? Pois a partir desta idade era comum que as pessoas se separassem de suas comunidades e, por isso, precisavam da expiação do Machatzit HaShekel. Porém, os mais jovens, que ainda viviam completamente dentro da comunidade, não necessitavam da expiação do Machatzit HaShekel, pois eles ainda se beneficiavam da misericórdia que era destinada à comunidade como um todo.

Além disso, o Kli Yakar traz outra opinião sobre qual era a necessidade de expiação do Machatzit HaShekel. A contagem individual causava "Ain Hará" (mau olhado). Quando um indivíduo é apontado de forma particular, a pessoa fica "sob os holofotes" e há uma ênfase nas forças e Brachót que ela recebeu na vida. "Ain Hará" significa que a inveja das pessoas poderia recair sobre este indivíduo quando ele fosse ressaltado. Outras pessoas poderiam se sentir mal por não terem as mesmas forças e Brachót que a pessoa individualmente contada tinha. Era sob estas circunstâncias que a pessoal era julgada e examinada nos Céus, para verificar se ela realmente tinha méritos para receber todas estas Brachót em sua vida. Por isto era necessário que neste momento da contagem o Machatzit HaShekel trouxesse expiação, evitando que o "Ain  Hará" causasse danos.

Esta outra explicação do Kli Yakar nos ensina uma atitude muito importante que devemos ter na vida. Sempre que somos abençoados com todos os tipos de Brachót, como saúde, filhos e trabalho, devemos apreciar o que recebemos de D'us, e não recebermos como se não fosse nada de especial ou que as Brachót vieram pelos nossos méritos. Além disso, precisamos ser especialmente sensíveis para não ostentar nossas Brachót à custa de causar dor aos outros, pois isso faria com que D'us nos examinasse de forma particular e minuciosa. Certamente ninguém fica tranquilo e confiante de saber que precisamos prestar contas diante de D'us de forma particular e detalhada.

A contagem do povo judeu era feita com uma moeda de meio Shekel, e não com um Shekel inteiro, para nos ensinar uma importante lição de união do povo judeu: ninguém é completo sozinho. Somente quando estamos juntos com o resto do povo judeu, em suas tristezas e alegrias, é que nos tornamos verdadeiramente completos. Somente somos completos quando somos sensíveis com os outros, quando não causamos inveja e dor. Desta maneira, a Brachá de D'us virá de verdade para as nossas vidas.

SHABAT SHALOM
R' Efraim Birbojm
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

QUEM NÃO DESISTE CHEGA LÁ - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT TETZAVÊ 5779

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VÍDEO DA PARASHAT TETZAVÊ
QUEM NÃO DESISTE CHEGA LÁ - PARASHAT TETZAVÊ 5779 (15 de fevereiro de 2019)
Certo dia, o pai de Carlos, um jovem rapaz que havia acabado de tirar sua carteira de motorista, quis sair com seu filho para que ele aprendesse a dirigir em uma estrada e ganhasse mais experiência. De repente, eles foram pegos de surpresa por uma forte tempestade. Carlos, assustado, perguntou ao pai: "O que eu devo fazer, pai? Estou com medo!". O pai disse: "Continue dirigindo, firme e com atenção".

O carro começou a ser empurrado para o lado pelo forte vento, pois a tempestade estava ficando cada vez pior. "O que eu devo fazer?", perguntou Carlos novamente, ainda mais assustado. "Mantenha os olhos na estrada e segure firme o volante", respondeu o pai.

Alguns metros adiante, Carlos notou que até mesmo os grandes caminhões estavam parando por causa da tempestade. Ele pensou em parar e disse ao seu pai: "Pai, eu acho melhor parar, mal posso ver o que está na frente do carro. Todo mundo está parando!". Seu pai então lhe disse: "Não desista, continue dirigindo!".

Agora a tempestade estava terrível, mas Carlos não parou de dirigir. Algum tempo depois, o céu começou a clarear. Depois de poucos quilômetros, a chuva tinha passado e um sol firme brilhava. Seu pai então disse: "Agora você pode encostar e sair". Carlos não entendeu e perguntou: "Mas por que agora, pai, que a chuva já passou?". Seu pai então abriu um sorriso e explicou:

- Quando você sair, olhe para trás. Você verá que todas as pessoas que desistiram ainda estão na tempestade. Mas como você não desistiu, para você a tempestade já acabou. Você conseguiu. Assim é a vida, filho".

Com a mesma perseverança deve se comportar aquele que deseja adquirir espiritualidade. Apesar das dificuldades que a vida nos apresenta, somente aquele que não desiste alcança seus objetivos.
A Parashat desta semana, Tetzavê (literalmente "Ordene") continua falando sobre o Mishkan (Templo Móvel) e os serviços espirituais feitos nele. A Parashat dá uma ênfase especial às roupas que o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) utilizava durante os serviços feitos no Mishkan, entre eles o acendimento diário da Menorá.

A Parashat começa justamente descrevendo o azeite que era utilizado no acendimento da Menorá, como está escrito: "Azeite de oliva puro, prensado, para a iluminação, para acender a luminária constantemente" (Shemot 27:20). Cada detalhe deste versículo nos ensina algumas das Halachót (Leis) referentes ao azeite que deveria ser produzido para acender a Menorá. Por exemplo, quando a Torá diz que o azeite deveria ser "puro", significa que ele deveria estar livre de qualquer tipo de sedimento. Já o conceito de ser "prensado" nos ensina que a azeitona deveria ser prensada manualmente, de forma que apenas a primeira gota que saísse fosse utilizada para o acendimento da Menorá. Depois disso, a azeitona era colocada em um moinho para que o resto do azeite saísse, mas este azeite produzido no moinho não podia ser utilizado para acender a Menorá, podendo ser utilizado somente como parte da oferenda de "Minchá", composta por farinha, azeite e incenso.

Na prática, o que isto significa? Que se tivéssemos diante de nós dois potes de azeite, visualmente iguais em pureza e cor, e também com o mesmo gosto, sendo que a única diferença entre eles era que um foi preparado através de um trabalho braçal, sendo a azeitona esmagada manualmente, enquanto o outro foi preparado através do esmagamento da azeitona em um moinho, o primeiro poderia ser utilizado para o acendimento da Menorá, enquanto o segundo poderia ser utilizado apenas para a oferenda de Minchá. Porém, se os dois azeites eram visualmente iguais, por que esta diferença? E o que isto tem de implicação prática em nossas vidas?

Explica o livro Lekach Tov que o Mishkan, com cada um dos seus detalhes, tinha incríveis paralelos com o ser humano. Portanto, a resposta de qual é a diferença entre os dois tipos de azeite está no entendimento do que a Menorá e a oferenda de Minchá simbolizam. A luz da Menorá simboliza a Torá, pois a Torá é comparada com uma luz que ilumina a escuridão, associada com a falta de conhecimento e a ignorância. Portanto, a Menorá simboliza as forças intelectuais que foram dadas ao ser humano, os utensílios que foram preparados para receber a sabedoria e o conhecimento. Por isso, cada um dos detalhes em relação ao azeite da Menorá certamente traz ensinamentos em relação ao nosso estudo de Torá.

Um dos detalhes diz respeito às condições necessárias para a produção do azeite. Ele deve ser completamente puro, sem sedimentos e sem a presença de qualquer elemento estranho misturado. O mesmo se aplica ao nosso estudo de Torá, que deve ser puro, sem a mistura de ideias estranhas. Da mesma maneira que a boa qualidade do azeite é uma garantia de que a chama acesa com ele será clara e estável, também devemos ser rigorosos com a qualidade do "alimento" espiritual que servimos ao nosso intelecto, para que possamos criar e materializar uma forma correta e clara de como enxergamos a vida. Uma pessoa que se expõe a ideias e imagens que vão contra a Torá durante o seu dia, mesmo que seja em seu ambiente de trabalho, certamente sofrerá uma influência espiritual negativa no momento em que for estudar Torá.

Há outro tipo de interferência negativa que também tem atrapalhado muito o nosso estudo de Torá atualmente. Talvez um dos maiores desafios da nossa geração é o uso desequilibrado do nosso celular. Não conseguimos ter nem mesmo 10 minutos de estudo de Torá "puro", pois a cada instante o celular atrapalha a nossa concentração. Interrompemos no meio do estudo para responder mensagens de assuntos que nada tem a ver com espiritualidade, inserindo no nosso estudo de Torá "sedimentos estranhos", que deixam a nossa Torá longe da pureza desejada.

O segundo detalhe diz respeito à forma de preparo do azeite, que deve ser manualmente prensado. Isto é uma indicação da única forma possível de adquirirmos a Torá. Os reis deixam as suas coroas aos seus filhos e os ricos deixam suas fortunas aos seus herdeiros, mas a Torá não é passada por herança para as futuras gerações. Não importa quem são os bisavôs, avôs ou os pais de cada um. Não importa quantas gerações de grandes rabinos haja em uma família, cada um precisa investir e se esforçar para adquirir sua própria Torá.

Isto também está indicado em uma pequena diferença de linguagem que percebemos na descrição dos utensílios utilizados no Mishkan. Em todos os utensílios, como a Shulchan (mesa de madeira coberta com ouro), a Torá escreveu no singular, "Faça", mas em relação ao Aron HaKodesh, a Arca Sagrada que continha a Torá, está escrito "Façam", no plural. A Shulchan representa a fartura econômica e, por isso, em relação à Shulchan está escrito no singular, pois a "mesa farta" que uma única pessoa conseguiu erguer pode ser passada como herança para muitas futuras gerações. Já em relação ao Aron HaKodesh, que representa a Torá, está escrito no plural, para nos ensinar que não há herança e, por isso, todo aquele que quer Torá precisa vir pessoalmente se esforçar para adquiri-la.

Isto nos ensina que todos estão obrigados a pessoalmente se esforçar para adquirir sabedoria e espiritualidade. Somente depois de construir seu próprio utensílio para absorver a Torá e sua sabedoria é que recai sobre a pessoa a Brachá de D'us e seu intelecto pode brilhar. Quando é necessário, uma fagulha de "luz" vem do Céu, mas o material que serve de "combustível" deve estar pronto dentro da pessoa. Isto também acontecia com a Menorá, pois caso suas luminárias se apagassem, era trazido fogo do Mizbeach (Altar) de sacrifícios, que ficava constantemente acesso. De onde vinha este fogo do Mizbeach? De um fogo Divino, que desceu do Céu no momento da inauguração do Mizbeach.

A diferença entre fabricar azeite em uma prensa manual e através de um moinho é que a prensa manual exige muito esforço, enquanto no moinho o próprio peso da pedra esmaga as azeitonas, sem a necessidade de nenhum esforço. Da mesma forma que o azeite para o acendimento da Menorá deveria ser fabricado com a azeitona prensada manualmente, e não em um moinho, também a Torá somente pode ser adquirida com muito esforço, constância e sacrifício, conforme nos ensina o Talmud (Meguilá 6b): "Se uma pessoa te disser 'Eu me esforcei, mas não consegui alcançar', não acredite. Mas se alguém te disser 'Eu me esforcei e consegui alcançar', acredite". O Talmud chega à conclusão que isto se refere à aquisição de conhecimentos espirituais, porém não se aplica aos negócios. Há muitas pessoas que enriquecem sem muito esforço. Há pessoas que herdam fortunas milionárias do dia para a noite. Porém, isto não se aplica à espiritualidade.

Esta era a grande diferença entre o azeite utilizado na Menorá e na oferenda de Minchá. A oferenda de Minchá era oferecida como parte da fartura que a pessoa havia recebido de D'us, e não obrigatoriamente isto era conseguido com esforço. Por isso, o azeite podia ser preparado em um moinho, onde o peso do moinho fazia com que o azeite saísse sozinho, sem esforço. Já o azeite da Menorá só poderia ser produzido com esforço físico, em uma prensa manual, para nos transmitir que não há conquista espiritual sem esforço.

A vida é feita de muitos testes. Muitas vezes, quando tentamos crescer espiritualmente, ventos e tempestades tentam nos tirar da estrada. Muitos acabam parando, desistindo do seu crescimento. Porém, aqueles que não desistem, aqueles que se esforçam mesmo quando todos em volta já pararam, alcançam o seu objetivo.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

RECLAMAÇÕES E FOCO CORRETO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT TERUMÁ 5779






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VÍDEO DA PARASHAT TERUMÁ

RECLAMAÇÕES E FOCO CORRETO - PARASHAT TERUMÁ 5779 (08 de fevereiro de 2019)
"Era uma vez um rei que viveu há muito tempo, em uma época na qual as pessoas ainda não usavam sapatos. Certo dia, o rei saiu em viagem para algumas áreas bem distantes no seu reinado. Quando retornou ao palácio, reclamou que seus pés estavam terrivelmente doloridos, porque era a primeira vez que fazia uma viagem tão longa e havia muitos pedregulhos na áspera estrada. Ele não parava de reclamar, inconformado com as condições das estradas. Ele também estava inconformado que nunca ninguém tinha pensado nisso e tomado nenhuma atitude. Em um momento de impaciência, exigiu que algo fosse feito. Ordenou aos seus servos que cobrissem todas as estradas do reino com couro. Assim, quando caminhasse, não machucaria os pés.

Porém, os servos do rei fizeram as contas e perceberam que, para colocar esta ideia em prática, seria necessário matar milhares de vacas. Além disso, custaria uma quantia enorme de dinheiro e seria necessária uma manutenção constante, pois com as chuvas e o calor extremo, o couro começaria a se deteriorar rapidamente. Então, um dos mais sábios entre os servos do rei levantou-se e ousou falar:

- Rei, me perdoe pela intromissão, mas por que temos que gastar essa quantia enorme de dinheiro? Tenho uma ideia melhor. Por que não mandamos cortar um pequeno pedaço de couro, suficiente para cobrir seus pés?"

Esta ideia "genial" se aplica a cada um de nós. Ao invés de tentarmos resolver todos os defeitos de todas as pessoas do mundo, ao invés de passarmos o tempo inteiro reclamando de tudo e de todos, por que não começamos resolvendo os nossos próprios problemas e defeitos?

Nesta semana lemos a Parashat Terumá (literalmente "Porção"), que descreve as ordens de D'us para Moshé em relação à construção do Mishkan, o Templo Móvel. Além de uma estrutura desmontável, o Mishkan também continha muitos utensílios utilizados no Serviço a D'us, como o Aron HaKodesh (Arca Sagrada), o Mizbeach (Altar) e a Menorá. A Parashat se alonga em todos os detalhes de cada uma das partes que compunham o Mishkan.

Explica o Rav Simcha Zissel Ziv Broida zt"l (Lituânia, 1824 - 1898), mais conhecido como Alter MiKelm, que há muitos paralelos entre o Mishkan e o povo judeu. Por exemplo, a parte mais importante do Mishkan era o Aron HaKodesh. Isto é comprovado pelo fato de D'us ter começado a descrição da construção do Mishkan justamente pelo Aron HaKodesh. Além disso, havia também vários outros elementos do Serviço a D'us, como a Shulchan (uma mesa de madeira revestida de ouro), o Mizbeach (altar de cobre, onde eram queimados os Korbanót), o Ketoret (incenso, que deixava um cheiro agradável) e o sal (usado nos Korbanót). Porém, todos estes elementos, inclusive a própria estrutura do Mishkan, eram secundários diante do Aron HaKodesh, que ficava no local mais sagrado, o Kodesh HaKodashim, e dentro dele ficava a Torá.

De maneira semelhante, a parte mais importante do povo judeu deve ser sempre a nossa Torá. Ela deve ser o centro de nossas vidas. Mesmo que existem muitos elementos que compõem nossa vida, como o trabalho, a alimentação e os momentos de lazer, tudo deve ser considerado secundário perante a Torá. E, da mesma forma que o Aron HaKodesh se revestia de Kedushá (santidade) e cumpria seu propósito quando a Torá era colocada dentro dele, assim também o judeu se santifica e cumpre seu objetivo quando se preenche com Torá.

Há outro detalhe interessante do Aron HaKodesh no qual há um paralelo com o ser humano. O Aron HaKodesh era feito de madeira, porém ele era revestido de ouro por dentro e por fora, conforme está escrito: "Por dentro e por fora o revestirá" (Shemot 25:11). Entendemos que o Aron HaKodesh deveria ser revestido de ouro por fora, para que fosse um utensílio bonito, que trazia honra para D'us. Porém, por que era necessário revestir de ouro por dentro também?

Explica o Talmud (Yomá 72b) que este versículo está nos ensinando algo importante para as nossas vidas. Muitas vezes nos comportamos de certa maneira "por fora", mas por dentro não mantemos a mesma convicção. Cumprimos as Mitzvót com todas as rigorosidades quando as pessoas estão olhando, mas quando estamos sozinhos somos mais lenientes. O Talmud vai ainda mais longe e afirma que "todo Talmid Chacham (estudante de Torá) cujo interior não é como seu exterior não é considerado Talmid Chacham". O Talmud chega a afirmar que a pessoa que por dentro não é como o que aparenta por fora é uma abominação aos olhos de D'us. Porém, o que significa alguém cujo interior não é igual ao exterior? É alguém que se ocupa do estudo da Torá e do cumprimento das Mitzvót, porém não tem temor a D'us em seu coração. Isto significa que toda a sua ocupação com a Torá e as Mitzvót são apenas atitudes externas, quase um "teatro", pois as motivações da pessoa são equivocadas.

Em relação a este assunto, o Talmud (Brachót 28a) conta uma interessante história da época em que Raban Gamliel era o líder do povo judeu. Ele então fez um anúncio público: "Todo estudante de Torá que não tem seu interior como seu exterior não deve entrar no Beit Midrash (Centro de estudos de Torá)". Inclusive, um guardião foi colocado na porta, para que as pessoas inaptas não pudessem entrar. Somente após algum tempo, quando o Rabi Elazar ben Azaria se tornou o líder do povo judeu, então o guardião das portas do Beit Midrash foi retirado e foi dada a permissão para que todos aqueles que desejassem pudessem entrar no Beit Midrash e estudar Torá. O Talmud ainda acrescenta que naquele dia foram colocados muitos bancos no Beit Midrash, para que os novos estudantes pudessem se sentar. De acordo com uma opinião foram acrescentados mais 400 bancos, enquanto de acordo com outra opinião foram 700 bancos.

Porém, quando lemos este acontecimento no Talmud, inevitavelmente surge um questionamento: quem era este incrível guardião, que ficava na porta do Beit Midrash e era capaz de discernir, em cada estudante de Torá que pretendia entrar, se seu interior era igual ao seu exterior, isto é, se ele realmente tinha temor a D'us e estava estudando Torá com as motivações corretas? Quem tinha o incrível dom de ler os pensamentos de cada um?

Responde o Rav Alexander Zusia Friedman zt"l (Polônia, 1897 - 1943) que, na verdade, este "guardião" não era uma pessoa de carne e osso, e sim a própria porta do Beit Midrash. Ela ficava trancada, com diversos tipos de trancas, e sua abertura era extremamente difícil. A única forma de entrar era através de muitos esforços e tentativas. Portanto, somente aqueles que vinham estudar com a máxima vontade e seriedade conseguiam ter a perseverança e a paciência para entrar, como ensinam os nossos sábios: "Nada pode impedir alguém que tem força de vontade". Um dos exemplos disto é o caso do grande sábio Hilel, que no dia em que não conseguiu entrar no Beit Midrash, subiu no telhado e assistiu a aula de Torá através de uma claraboia no teto da sinagoga, apesar do frio congelante que fazia lá fora.

Porém, há ainda um ponto difícil de ser entendido. Quando o Talmud quis mostrar a diferença que ocorreu após o Rabi Elazar ben Azaria ter assumido a liderança do povo judeu, por que foi ressaltado o número de bancos acrescentados ao Beit Midrash, ao invés de ter sido ressaltado o número de novos alunos que começaram a frequentar o Beit Midrash a partir daquele dia?

Responde o Rav Guedalia Aizman shlita que possivelmente o Talmud está nos ensinando uma lição muito profunda sobre a psicologia do ser humano. Talvez o aumento do número de bancos no Beit Midrash não está relacionado com o aumento do número de alunos, e sim com a mudança do tipo de alunos que passaram a frequentar o Beit Midrash. Até aquele momento, como havia um "guardião" na porta do Beit Midrash, somente entravam as pessoas que estavam realmente motivadas "Leshem Shamaim" (em nome de D'us, isto é, com intenções puras), cujo interior era igual ao exterior. Eles estavam tão motivados que poderiam, com alegria, sentar no chão do Beit Midrash e passar horas estudando. A vontade deles de estudar Torá era tão pura que isso dava a eles a força para estudar em qualquer situação, mesmo se faltassem bancos. Portanto, até aquele momento não havia nenhuma reclamação em relação às condições físicas do local de estudo. Porém, a partir do momento em que começaram a entrar no Beit Midrash pessoas cujo interior não era como o exterior, apesar de também estarem vindo com a vontade de estudar, de qualquer maneira não fariam isto "a qualquer custo". Quando entraram no Beit Midrash e perceberam que não havia bancos para todos se sentarem, começaram a reclamar. Foi neste momento que surgiu, portanto, a necessidade de serem trazidos mais bancos.

Ao ressaltar os bancos e não os novos alunos, o Talmud está nos transmitindo uma mensagem incrível. A pessoa que está no mundo pelos motivos corretos, isto é, a pessoa que sabe com claridade que tem um objetivo espiritual a cumprir e entende que a Torá deve ser o centro de sua vida, ela não se incomoda muito com o que acontece à sua volta e, por isso, não reclama. Ela sabe identificar bem o que é o principal e o que é o secundário e, por isso, ajusta sempre o seu foco e seus esforços na direção correta. Portanto, quando vemos uma pessoa que está sempre reclamando muito, de tudo e de todos, é um sinal de que ela não está conseguindo viver "Leshem Shamaim", isto é, ela não tem claridade do que veio fazer no mundo. Estas pessoas, ao invés de quererem consertar todos os erros e problemas que enxergam nos outros, deveriam começar consertando a si mesmas. Pois, com o foco correto, elas perceberiam que a vida é bem melhor do que parece.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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