quinta-feira, 7 de junho de 2018

TIRANDO A SUJEIRA DE CASA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT SHELACH LECHÁ 5778 






BS"D

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Vídeo da Parashat Shelach Lechá

TIRANDO A SUJEIRA DE CASA - PARASHAT SHELACH LECHÁ 5778 (08 de junho de 2018)
"Alberto morava em uma cidade que, após muitos dias contínuos de chuva, passou por um enorme alagamento. A água, misturada com muito barro, entrou na maioria das casas da cidade, causando muitos estragos. Todos os que moravam na cidade precisaram sair às pressas e só puderam retornar quando as águas haviam baixado.

Quando Alberto entrou em casa, quase desmaiou. Todos os seus móveis caros e chiques estavam arruinados. Apesar de não haver mais água na casa, a lama havia manchado tudo. Desesperado, ele jogou todos os móveis manchados fora e comprou novos. Porém, mesmo quando os novos móveis chegaram, a casa não voltou à mesma beleza anterior e ele não sabia mais o que fazer. Quando um amigo veio visitá-lo, Alberto desabafou:

- Não sei o que acontece. Desde aquela enchente minha casa não foi mais a mesma. Já troquei todos os móveis, mas parece que a casa continua ainda com um aspecto feio...

O amigo deu uma sonora gargalhada e explicou:

- Querido Alberto, acho que você não entendeu o problema. Você percebeu a quantidade de lama que ainda está na sua casa? Não adianta você trocar os móveis e colocar peças caríssimas enquanto você não limpar toda esta lama que ficou acumulada. Enquanto esta lama estiver aqui, ela estará sempre ofuscando o brilho dos seus móveis maravilhosos"

Explica o Chafetz Chaim que o mesmo ocorre em nossas vidas. As Mitzvót se comparam com móveis caros e chiques. Porém, enquanto nossos pensamentos não estiverem envolvidos em pureza, nossas Mitzvót serão como móveis lindos em uma sala cheia de lama.

Nesta semana lemos a Parashat Shelach Lechá (literalmente "Envie para você"), que começa descrevendo o terrível erro dos Meraglim (espiões), que foram espionar a Terra de Israel e voltaram com notícias negativas, falando mal da terra e decididos que não era possível conquista-la. O povo se desesperou e chorou, causando com que D'us ficasse furioso. Ele já havia prometido dar a Terra de Israel ao povo judeu desde Avraham e havia garantido que aquela era uma terra muito boa, a terra onde fluía o leite e o mel. Por isso, D'us decretou que aquela geração inteira, que havia perdido sua Emuná (fé), não teria mais o mérito de entrar em Israel.

No final da Parashat, a Torá traz o último parágrafo que compõe o "Shemá Israel", uma das nossas maiores expressões de Emuná de que D'us é Um e que tudo está nas Suas mãos. Porém, se prestarmos atenção nas palavras do Shemá Israel, há algo que nos chama a atenção, pois está escrito: "E vocês se lembrarão de todas as Mitzvót de D'us e as cumprirão. E não sigam atrás dos seus corações e atrás dos seus olhos" (Bamidbar 15:39). Logo no versículo seguinte a Torá repete exatamente as mesmas informações, como está escrito: "Para que vocês se lembrem e cumpram todas as Minhas Mitzvót e sejam sagrados para D'us" (Bamidbar 15:40). Por que a Torá precisou repetiu as mesmas informações?

Explica o Rav Israel Meir HaCohen (Bielorússia, 1838 - Polônia, 1933), mais conhecido como Chafetz Chaim, que a Torá está nos revelando algo muito profundo. Muitos pensam que, para uma pessoa ser completa, tudo o que ela necessita é cumprir as Mitzvót da Torá, pois o cumprimento das Mitzvót a leva automaticamente ao nível de "sejam sagrados". Porém, com estes versículos a Torá está nos ensinando que isto não é verdade. Apesar de as Mitzvót certamente aumentarem a nossa conexão espiritual, uma pessoa não consegue ser completa e chegar nos maiores níveis de santidade a não ser que duas condições sejam preenchidas, que estão presentes na continuação do versículo: "Não siga atrás dos seus corações e atrás dos seus olhos".

O Midrash (parte da Torá Oral) nos ensina que "atrás dos seus corações" se refere à heresia, enquanto "atrás dos seus olhos" se refere à promiscuidade. Isto significa que, mesmo que uma pessoa cumpra toda a Torá, para que as Mitzvót possam adquirir seu brilho verdadeiro, ainda é necessário preencher duas condições: a primeira é a pessoa se afastar das heresias, que inclui qualquer tipo de pensamento que contradiz os ensinamentos e fundamentos da Torá. A heresia inclui também qualquer pensamento que vá contra a Emuná completa de que D'us é Um e tem controle sobre todo o Universo com Supervisão Particular. Outra condição é a pessoa se santificar através do controle dos desejos físicos. O autocontrole, não apenas no que é proibido, mas até mesmo no que é permitido, vai nos elevando, nos purificando e nos transformando em pessoas com alto nível de santidade. Uma pessoa que come coisas gostosas, mas que sabe impor limites para os seus desejos, que sabe algumas vezes dizer "não" mesmo para o que é permitido, causa uma enorme purificação em sua alma e em seu corpo. Nossos olhos são a abertura para o Yetser Hará (má inclinação) e é por isso que a Torá nos adverte a termos cuidado com o que olhamos, pois nossos olhos fazem com que os desejos despertem dentro de nós e muitas vezes se tornem incontroláveis.

A importância de nos santificarmos nos pensamentos e nos olhos foi ressaltado pela ordem na qual os versículos foram escritos na Torá. Primeiro a Torá escreveu "E vocês se lembrarão de todas as Mitzvót de D'us e as cumprirão". Porém, a Torá não fica satisfeita com isto e acrescenta "E não siga atrás dos seus corações e atrás dos seus olhos". Somente então a pessoa pode alcançar o mérito de "e sejam sagrados para D'us". Isto significa que, apenas quando a pessoa alcançar a pureza, através do cuidado com seus pensamentos e seus olhos, então ela terá o grande mérito de, junto com o cumprimento das Mitzvót, ser sagrado diante de D'us, conforme mencionamos no início de todas as Brachót (bênçãos) que pronunciamos "Asher Kideshanu BeMitzvotav VeTzivanu" (Que nos santificou com suas Mitzvót e nos comandou).

Porém, ao contrário, se a pessoa segue atrás de seu coração e dos seus olhos, não serão suficientes nem todas as Mitzvót para santificá-la completamente, conforme nos ensinou o profeta: "Passem o arado no campo e não
semeiem[e1]  sobre os espinhos" (Yirmiahu 4:3). Se alguém planta sobre um terreno que não foi previamente limpo de espinhos e ervas daninhas, então a produção crescerá junto com "concorrentes", que competirão pelos nutrientes do solo. A consequência é que os produtos que nascem deste solo, além de estarem misturados com ervas daninhas e espinhos indesejáveis, não terão a mesma qualidade e vitalidade. Por isso, quando alguém vai plantar, o primeiro trabalho é arar o campo, pois assim é possível eliminar pela raiz todos os espinhos e ervas daninhas. Desta maneira, com o terreno completamente limpo, podemos fazer com que a plantação cresça bonita e saudável, livre de qualquer influência negativa. Os nossos maus pensamentos e a busca descontrolada pelo preenchimento dos nossos desejos materiais são como uma lama que mancha a nossa casa, enquanto as Mitzvót são como móveis caros e chiques. Sem santidade, nossos atos ficam imersos em um terrível mar de lama, que certamente ofusca o brilho das Mitzvót que fazemos.

Isto também está indicado em um interessante detalhe dos versículos do Shemá Israel. Inicialmente a Torá escreve a mensagem "Lembrem-se das Mitzvót de D'us". O termo "Mitzvót de D'us" está associado apenas à linguagem "lembrem-se", isto é, à lembrança das Mitzvót, e não à sua execução. O motivo é que o primeiro versículo se refere a uma pessoa que ainda encontra-se em um estágio no qual não conseguiu chegar na pureza de pensamentos no cumprimento das Mitzvót para que sejam consideradas "Mitzvót de D'us". Somente depois de um trabalho espiritual de purificação, através do "não sigam atrás dos seus corações e atrás dos seus olhos" é que a Torá diz "e cumpram todas as Minhas Mitzvót". Somente neste segundo nível, no qual o cumprimento das Mitzvót ocorre em um nível de total santidade, então é considerado que nossos atos são o cumprimento das Mitzvót de D'us, e isto nos levará ao nível de "sejam sagrados".

Apesar deste ensinamento da Torá ser extremamente importante e profundo, ressaltando a importância de purificarmos nossos pensamentos e nossos olhos, precisamos tomar cuidado para que isto não cause um efeito inverso sobre nós, isto é, não nos desanime. É muito difícil viver uma vida na qual estamos o tempo todo imersos em santidade, conseguindo guardar nossos pensamentos e nossos olhos de tudo o que nos impurifica. Porém, não devemos desanimar nem desistir de chegarmos em níveis mais altos. Nossos sábios ensinam uma importante regra: "Todo aquele que vem se purificar, o ajudam". Isto significa que, mesmo para aqueles que ainda não atingiram este nível de santidade em seus pensamentos, se eles desejarem de verdade retirar os maus pensamentos de seu coração, certamente serão ajudados pelos Céus.

Portanto, mesmo não estando em níveis elevados de santidade, mesmo não conseguindo cumprir as Mitzvót em um estado de pureza completa, devemos continuar cumprindo as Mitzvót de qualquer maneira. Sobre isto ensinam os nossos sábios: "A pessoa deve sempre cumprir as Mitzvót da Torá, mesmo que não sejam com as intenções corretas, pois através das intenções não corretas virá a intenção correta". A santidade da Torá nos auxiliará a cumprirmos as Mitzvót e a estudarmos Torá com as intenções corretas, nos possibilitando continuar o nosso crescimento, para que um dia possamos chegar à perfeição de "sejam sagrados".
Shabat Shalom

R' Efraim Birbojm
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sexta-feira, 1 de junho de 2018

VER A VIDA COM OUTROS ÓCULOS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT BEHAALOTECHÁ 5778

BS"D
O E-mail desta semana foi carinhosamente oferecido pela Família Lerner em Leilui Nishmat de: 

Miriam Iocheved bat Mordechai Tzvi z"l

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Vídeo da Parashat Behaalotechá

VER A VIDA COM OUTROS ÓCULOS - PARASHAT BEHAALOTECHÁ 5778 (01 de junho de 2018)

"Um ancião descansava junto com seu neto, ambos sentados em um banco à sombra de uma árvore, na entrada da cidade onde moravam. O ancião foi abordado pelo motorista de um automóvel, que disse que queria se mudar para aquela cidade, mas antes gostaria de saber como era o povo de lá. O ancião, antes de responder, perguntou ao visitante como era a cidade de onde ele vinha.
 
- Ah! É ótima, maravilhosa! - disse o visitante - Gente boa, fraterna. Fiz lá muitos amigos. Só estou deixando minha cidade por necessidades da minha profissão.
 
- Então não se preocupe - disse o ancião - Esta cidade é exatamente igual. Você vai gostar daqui.
 
Com um enorme sorriso, o homem agradeceu e partiu. Minutos depois, outro motorista também se dirigiu ao ancião. Disse que estava chegando para morar naquela cidade e pediu informações sobre o lugar. O ancião, antes de responder, novamente quis saber sobre a cidade de onde o visitante vinha.
 
- É horrível! - disse o visitante - Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso! Estou indo embora pois não aguento mais nem ver as pessoas de lá.
 
- Sinto muito, meu filho - disse o ancião - mas aqui você encontrará o mesmo ambiente.
 
O segundo visitante fechou a cara e foi embora, sem nem mesmo agradecer. O neto, que até então escutava tudo em silêncio, questionou:
 
- Vô, não estou entendendo. Os dois homens fizeram exatamente a mesma pergunta sobre a cidade onde moramos. Porém, para um deles você disse que era uma excelente cidade, com pessoas incríveis, mas para o outro você falou que era uma cidade horrível, com gente egoísta. Como pode ser?
 
- Meu querido, vou te explicar - respondeu o ancião, de forma carinhosa - Nós vemos, no mundo e nas pessoas, um reflexo do que nós somos, do que pensamos e da nossa maneira de ser. Por exemplo, pessoas nervosas, agressivas ou pessimistas veem tudo pela ótica de suas tendências, pois imaginam estar convivendo com pessoas como elas. Se nossas lentes estão escurecidas pelo pessimismo, tudo à nossa volta parecerá escuro. Se nossas lentes estão turvadas pelo desânimo, o mundo ao redor parecerá desanimador. Mas, ao contrário, se nossas lentes estão clareadas pelo otimismo, sentiremos que em todas as situações há aspectos positivos. Se o entusiasmo é o que limpa nossas lentes, perceberemos a vida com muito mais luzes e cores. A forma de vermos o mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior. O homem que veio otimista certamente fará amigos nesta cidade e será feliz. Já o homem pessimista certamente encontrará motivos para reclamar das pessoas, guardando rancor e criando inimizades. Esta é a lei da vida."

Nesta semana lemos a Parashat Behaalotechá (literalmente "Quando você acender"), que começa a descrever muitos erros graves que o povo judeu cometeu durante os 40 anos em que permaneceu no deserto. Diversas vezes o povo judeu fez reclamações contra D'us, o que O deixou muito irritado.
 
A primeira reclamação aparece na Parashat de forma genérica, sem nenhum motivo explícito, como está escrito: "E o povo procurou reclamações. E isto foi mal aos olhos de D'us" (Bamidbar 11:1). Rashi (França, 1040 - 1105) explica que, apesar de D'us ter feito uma enorme bondade e ter permitido que, de forma milagrosa, eles completassem três dias de jornada em um único dia, para acelerar a chegada à Terra de Israel, o povo judeu começou a reclamar da árdua jornada que teve que empreender. A punição veio através de um fogo Celestial, que queimou aqueles que estavam reclamando. Depois disso, a Torá descreve a insatisfação com o Man, a comida Divina que caía do Céu diariamente para alimentar o povo judeu. O Man, além de fornecer todas as necessidades nutricionais, também podia adquirir o gosto que eles quisessem. Mesmo assim eles tiveram o descaramento de expressar sua preferência pela alimentação que tinham no Egito, enquanto ainda eram escravos, como está escrito: "Lembramos os peixes que comíamos de graça no Egito" (Bamidbar 11:5). Finalmente o povo judeu reclamou sobre os relacionamentos interfamiliares que haviam se tornado proibidos quando eles aceitaram a Torá, como está escrito: "Moisés ouviu as pessoas chorando com suas famílias, cada uma na entrada de sua tenda" (Shemot 11:10).
 
Porém, o que leva pessoa a se queixarem tanto da vida? Ainda mais nestas situações trazidas pela Torá, quando as pessoas aparentemente se esforçaram para transformar todas as bondades recebidas em coisas negativas. Por que parece que algumas pessoas ficam felizes por estarem infelizes?

Outra questão surge a partir de uma explicação de Rashi, que afirma que o fogo Celestial que queimou aqueles que estavam reclamando matou também os 70 anciões do povo judeu, pessoas que tinham um papel de liderança. De acordo com Rashi, a morte deles deveria ter acontecido muito tempo antes. No final da Parashat Mishpatim, Moshé, Aharon, Nadav e Avihu (filhos de Aharon) e os 70 anciões tiveram uma incrível Visão Divina. Porém, Nadav, Avihu e os 70 anciões olharam para esta Visão Divina de maneira proibida e receberam um decreto de Morte Celestial. Como isto ocorreu na véspera da entrega da Torá, D'us não quis aplicar as mortes imediatamente, para que a alegria da entrega da Torá não ficasse manchada. Esta reclamação do povo judeu ocorreu sete meses depois da Visão Divina no Monte Sinai. Se já havia passado tanto tempo, por que D'us escolheu justamente este momento da reclamação infundada para aplicar a pena de morte aos 70 anciões?  
 
Explica o Rav Yohanan Zweig que o ser humano tem um lado muito negativo, de não querer se sentir obrigado a retribuir algo bom que recebeu. Para não nos sentirmos endividados, disparamos um mecanismo subconsciente cujo propósito é diminuir ou negar completamente as bondades recebidas. Por exemplo, quando recebemos uma bondade, imediatamente pensamos que a pessoa não fez mais do que sua obrigação ou que ela faria a mesma bondade também para outras pessoas e, portanto, não fez nada de especial para nós. Assim, nos sentimos menos endividados com aquele que nos fez a bondade. Porém, este traço de caráter, que atrapalha nosso relacionamento com as pessoas, também prejudica o nosso relacionamento com D'us. O ser humano também não gosta de nos sentir endividado com D'us e, portanto, muitas vezes preferimos nos sentir miseráveis e reclamar constantemente da nossa má-sorte para não reconhecermos o que recebemos de bom.
 
De acordo com Rashi, as pessoas que reclamaram no deserto queriam, na verdade, se afastar de D'us, e estavam apenas procurando uma desculpa para isso. Porém, como se afastar de um Criador que havia feito por eles tantas bondades sem sentir nenhum peso na consciência? Ao negar as bondades que eles tinham recebido, eles não sentiriam nenhuma responsabilidade de retribuir, ficando mais confortáveis para romper o relacionamento com D'us. As reclamações não eram reais, não havia motivos verdadeiros. Porém, daquela maneira as pessoas ficariam com a consciência tranquila de que não deviam nada para D'us. Foi por isso que D'us ficou tão irritado com o povo e mandou castigos tão duros, pois não foram meramente tropeços motivados por algum desejo físico, foram rebeldias contra D'us, com a intenção de se afastar completamente Dele.
 
D'us nos julga com duas medidas, "Din" e "Cheshbon". "Din" significa "Justiça", é a forma como D'us nos julga em cada situação de acordo com o nosso comportamento naquele momento. Porém, muitas vezes uma situação pode ficar "pendurada", aguardando algum esclarecimento futuro. Isto é o "Cheshbon", que literalmente significa "Cálculo", isto é, a situação é julgada de acordo com outros cálculos que ajudam a esclarecer qual era a real intenção da pessoa em certa atitude. Quando os 70 anciões olharam de forma equivocada para a Visão Divina, eles mereceram a pena de Morte Celestial. Porém, D'us os julgou de maneira positiva, pois o erro deles poderia ter sido uma consequência da vontade de estar perto Dele, conforme ensinam os nossos sábios do Talmud (Sanhedrin 105b): "O amor causa desrespeito ao padrão de conduta digna". Entretanto, quando o povo judeu reclamou sem motivo, e entre eles os anciões, eles demonstraram que não tinham um amor especial por D'us, ao contrário, estavam procurando desculpas para se afastar Dele. Portanto, ficou comprovado que o erro na forma como eles haviam olhado para a Visão Divina não havia sido causado por uma vontade de se aproximar de D'us, e sim por um desvio de comportamento. É por isto que D'us escolheu o momento da reclamação para aplicar o castigo, pois foi somente naquele momento que a atitude dos anciões esclareceu, de forma retroativa, a verdadeira motivação do grave erro cometido no Monte Sinai.
 
Desta Parashat, portanto, aprendemos duas regras importantes. A primeira é que nossos próprios atos acabam demonstrando, de forma retroativa, que os motivos que utilizamos para justificar o não cumprimento da vontade de D'us são apenas desculpas. Por exemplo, quando a pessoa constantemente atrasa na Tefilá, ela justifica com o argumento de que tem dificuldades para acordar e se levantar da cama. Porém, este possível atenuante é eliminado quando a pessoa, por um motivo de viagem, salta da cama como um leão. Isto revela que o verdadeiro motivo não é a falta de força para levantar da cama, e sim a falta de apreciação do verdadeiro valor da Tefilá.
 
A segunda regra é que as pessoas que passam o tempo inteiro reclamando não estão de bem com elas mesmas, e acabam apenas procurando desculpas para extravasar seu próprio desequilíbrio interior. Se tudo ao redor parece ruim e negativo, o problema está nos nossos próprios "óculos". Portanto, ao invés de tentar mudar os outros, devemos mudar a nós mesmos. Assim, de forma "mágica", o mundo inteiro também irá melhorar.


Shabat Shalom

R' Efraim Birbojm

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sexta-feira, 25 de maio de 2018

A MAIOR BRACHÁ NA VIDA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT NASSÓ 5778

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A MAIOR BRACHÁ NA VIDA - PARASHAT NASSÓ 5778 (18 de maio de 2018)

"Hershale era um homem muito simples, que vivia em um pequeno vilarejo. Apesar de ser uma ótima pessoa, tinha um intelecto extremamente limitado. Na realidade, todas as pessoas do vilarejo também tinham um intelecto limitado, pois tinham pouco acesso ao conhecimento. Hershale, por ser muito comunicativo, foi escolhido entre todos os homens de seu vilarejo para fazer uma importante viagem à cidade grande. Sua missão era procurar soluções para os problemas de água do vilarejo. Como seus sistemas de armazenamento e distribuição eram muito rudimentares, à base de baldes retirados do riacho, eles estavam constantemente sofrendo com as secas. Para piorar, quando ocorria um incêndio na cidade, o fogo rapidamente causava uma enorme destruição. Juntaram dinheiro por muitos meses para pagar a viagem e a estadia de Hershale na cidade grande, mas acreditavam que o investimento valeria a pena.
 
Quando finalmente Hershale chegou à cidade grande, ele ficou impressionado com os avanços tecnológicos. Mas nada chamou mais sua atenção do que a torneira que ele viu na hospedaria. A água jorrava dela, sem a necessidade de baldes, era um verdadeiro milagre da tecnologia. Hershale entendeu que, com aquela incrível invenção, todos os problemas do seu vilarejo estariam resolvidos. Sem querer perder tempo, perguntou ao dono da hospedaria onde ele poderia comprar uma torneira igual àquela. O dono da hospedaria levou-o até a loja de materiais de construção. Lá, Hershale escolheu uma torneira bonita e, com muita pressa para mostrar a incrível invenção no seu vilarejo, pediu para embrulhar e iniciou imediatamente seu retorno triunfante.
 
Em um tom misterioso, Hershale convocou a cidade inteira para uma demonstração. Era o fim dos baldes pesados e dos incêndios destruidores. Porém, o sonho de Hershale transformou-se em pesadelo. Para sua humilhação, quando ele foi fazer a demonstração de inauguração da nova torneira, diante de todos os habitantes, nada aconteceu. Perplexo, ele girou várias vezes a torneira, como havia feito na hospedaria, mas nem uma gota saiu. Seus parentes cobriam o rosto de vergonha. Não podiam acreditar que ele havia comprado algo com defeito. Será que ele era tão estúpido que não tinha nem mesmo testado a torneira para ver se ela funcionava enquanto ainda estava na loja? Mas Hershale quis minimizar o problema. Tomou coragem e falou:
 
- Não se preocupem, já temos a solução do problema. Agora só precisamos juntar dinheiro para uma nova viagem. Eu garanto que desta vez testarei a torneira na loja, para me certificar de que não está com defeito..."
 
Como Hershale, às vezes nos comportamos como tolos, esquecendo que tudo o que temos vem de D'us, não do nosso esforço.

Muitas vezes presenciamos o momento em que os Cohanim, descendentes diretos de Aharon, dão uma Brachá, a todos os que estão presentes na sinagoga, no final da repetição da "Amidá", a oração silenciosa. E a fonte desta Brachá, conhecida como "Bircat Cohanim", está justamente na Parashat desta semana, Nassó (literalmente "levantar"), quando D'us, antes da inauguração do Mishkan (Templo Móvel), ordena aos Cohanim que abençoem o povo, como está escrito: "E D'us falou a Moshé: Fale com Aharon e seus filhos e diga: É assim que vocês devem abençoar os filhos de Israel, dizendo-lhes: 'Que D'us te abençoe e cuide de você. Que D'us ilumine Sua face sobre você e te agracie. Que D'us levante Sua face para você e te conceda paz'. E colocarão Meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei." (Bamidbar 6:22-27).
 
Porém, se pararmos para refletir, perceberemos que esta é uma Mitzvá um pouco estranha. Por um lado, se os Cohanim têm poderes especiais, de forma que podem dar Brachót para o resto do povo, então por que eles também não têm poderes especiais em outras áreas, como, por exemplo, perdoar os nossos pecados? E, por outro lado, se os Cohanim não têm nenhum poder especial, se eles são apenas intermediários de D'us para dar Brachót para o resto do povo, para que D'us precisa de intermediários para nos dar Brachót? D'us não estaria colocando um "tropeço" diante de nós ao colocar os Cohanim como intermediários de Suas Brachót, nos dando a impressão que eles têm poderes especiais, independentes de D'us?
 
Além disso, há outro questionamento interessante em relação ao "Bircat Cohanim". De acordo com os nossos sábios, a Brachá dos Cohanim contêm três partes. A primeira parte pede que D'us nos dê Brachót materiais, como saúde, riqueza e segurança; a segunda parte pede que D'us nos dê sabedoria e discernimento espiritual; e a terceira parte pede que D'us nos mande a paz. Por que a Brachá de recompensas físicas vem primeiro? Não seria esperado que a Brachá de discernimento espiritual viesse antes?

Explica o Rav Simcha Barnett que a resposta começa na história do homem simples que leva uma torneira para o seu vilarejo. Como no caso da torneira, no qual não se pode tirar água a não ser que ela esteja conectada a uma fonte de água, uma pessoa também não pode dar uma Brachá aos outros a não ser que ela esteja ligada a D'us, a Fonte das Brachót. Somente D'us pode garantir sucesso, abundância e felicidade às pessoas, pois Ele é a Fonte de tudo. Os Cohanim não tem "poderes mágicos", eles simplesmente agem como intermediários de D'us. Ele projetou os Serviços do Templo Sagrado de maneira a incluir os Cohanim como canais para que as Brachót de D'us possam ser trazidas ao Seu povo.
 
Porém, se os Cohanim não tem o poder real de dar Brachót, então por que D'us os envolve neste ato? Pois o Bircat Cohanim representa a parceria que todos nós temos com D'us neste mundo. D'us nos dá a capacidade de trazer Brachót ao mundo todo o tempo, com cada pequeno bom ato que fazemos. Mas, ao mesmo tempo, devemos ter claridade que existe uma Fonte mais elevada para os nossos poderes. De fato, é um grande teste perceber que nossas habilidades e nosso poder, que aparentemente estão em nossas mãos, são verdadeiramente pertencentes apenas a D'us. Apesar da realidade sugerir o contrário, pois vivemos como se tivessemos controle pleno de tudo o que fazemos, a verdade é que uma pessoa não pode nem mesmo levantar um dedo se esta não for a vontade de D'us. O Bircat Cohanim nos ajuda, portanto, a termos mais claridade em relação aos nossos objetivos e nossa responsabilidade no mundo material.
 
D'us, através da ordem das Brachót, também nos transmite uma importante mensagem em relação à utilização correta do mundo material. Há um famoso mito em relação ao judaísmo, de que é necessário se abster de prazeres físicos para obter espiritualidade. Porém, ao colocar os bens físicos em primeiro lugar no Bircat Cohanim, D'us está nos ensinando que não há necessariamente uma contradição entre o material e o espiritual. Obviamente que é um difícil teste, e um grande tropeço para muitas pessoas, quando nos conectamos aos bens materiais e nos esquecemos dos propósitos espirituais. Porém, por outro lado, quando bem utilizados, os bens físicos podem nos aproximar do espiritual. Por exemplo, a riqueza física pode nos dar a paz de espírito necessária para buscarmos empreendimentos espirituais. Quando a riqueza é utilizada na busca da Torá e das Mitzvót, ela é elevada a níveis espirituais. Além disso, a primeira parte da Brachá termina com um pedido para que D'us guarde e proteja nossas Brachót físicas. Isto nos ajuda a reconhecer que nossas posses materiais são frágeis e podem não durar para sempre. Por isso, não vale a pena investir muito tempo e esforço em algo tão passageiro, sobre o qual que não tem nenhuma garantia. De acordo com os nossos sábios, a melhor maneira de alguém preservar sua riqueza é usá-la para Tzedaká (caridade) e bons atos. Isso garante uma Brachá contínua e verdadeira de D'us.
 
Na segunda parte da Brachá nós pedimos a sabedoria da Torá e o discernimento espiritual, para nos ajudar a alcançar nossos objetivos espirituais na vida e completar o nosso potencial individual como seres humanos. Estas diretrizes espirituais nos ajudam a moldar as dimensões de nossas atividades materiais, tornando-as mais satisfatórias e significativas.
 
A última parte da Brachá é um pedido pela paz. É evidente que, de maneira mais ampla, esta é uma Tefilá pela paz mundial e pela paz dentro do povo judeu e dentro de nossas famílias. No entanto, é também um pedido para que D'us dê a cada um de nós a paz interior, que tão desesperadamente buscamos e que tão poucos possuem. Esta parte final da Brachá vem depois do pedido de bens materiais e de sabedoria espiritual, expressando a necessidade de integrarmos nossas atividades materiais e espirituais, pois o verdadeiro significado da paz é a totalidade. Pedimos a D'us que nos ajude a alcançar um equilíbrio na vida, que honre e expresse nossas personalidades. O caminho para a paz é através da Torá. Se usarmos os ensinamentos da Torá apropriadamente, como um guia para moldar nossas atividades na vida, encontraremos a paz interior, onde não há dissonância entre nossos desejos, ações e os frutos dos nossos esforços.

A maior felicidade que uma pessoa pode sentir na vida vem com a percepção de que ela está fazendo exatamente o que ela foi criada para fazer. Desta maneira, todas as nossas energias podem fluir livremente, sem impedimentos de dúvida ou confusão, e nos levam a produzir momentos significativos que durarão por toda a eternidade. No final do Bircat Cohanim, D'us informa aos Cohanim que se eles abençoarem o povo judeu em Seu nome, Ele cumprirá a Brachá. Isto significa que a Brachá verdadeira somente ocorre quando os Cohanim não esquecem de ligar a torneira da Fonte verdadeira de Brachót: D'us. Sobre nós está o esforço e as escolhas corretas, mas a Brachá pertence somente a D'us. Que possamos, através dos nossos bons atos, nos tornar utensílios merecedores de todas as Brachót que D'us, em Sua bondade ilimitada, tanto quer nos entregar.

Shabat Shalom

R' Efraim Birbojm

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