sexta-feira, 1 de junho de 2018

VER A VIDA COM OUTROS ÓCULOS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT BEHAALOTECHÁ 5778

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O E-mail desta semana foi carinhosamente oferecido pela Família Lerner em Leilui Nishmat de: 

Miriam Iocheved bat Mordechai Tzvi z"l

Para dedicar uma edição do Shabat Shalom M@il, em comemoração de uma data festiva, no aniversário de falecimento de um parente, pela cura de um doente ou apenas por Chessed, favor entrar em contato através do e-mail 
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VER A VIDA COM OUTROS ÓCULOS - PARASHAT BEHAALOTECHÁ 5778 (01 de junho de 2018)

"Um ancião descansava junto com seu neto, ambos sentados em um banco à sombra de uma árvore, na entrada da cidade onde moravam. O ancião foi abordado pelo motorista de um automóvel, que disse que queria se mudar para aquela cidade, mas antes gostaria de saber como era o povo de lá. O ancião, antes de responder, perguntou ao visitante como era a cidade de onde ele vinha.
 
- Ah! É ótima, maravilhosa! - disse o visitante - Gente boa, fraterna. Fiz lá muitos amigos. Só estou deixando minha cidade por necessidades da minha profissão.
 
- Então não se preocupe - disse o ancião - Esta cidade é exatamente igual. Você vai gostar daqui.
 
Com um enorme sorriso, o homem agradeceu e partiu. Minutos depois, outro motorista também se dirigiu ao ancião. Disse que estava chegando para morar naquela cidade e pediu informações sobre o lugar. O ancião, antes de responder, novamente quis saber sobre a cidade de onde o visitante vinha.
 
- É horrível! - disse o visitante - Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar horroroso! Estou indo embora pois não aguento mais nem ver as pessoas de lá.
 
- Sinto muito, meu filho - disse o ancião - mas aqui você encontrará o mesmo ambiente.
 
O segundo visitante fechou a cara e foi embora, sem nem mesmo agradecer. O neto, que até então escutava tudo em silêncio, questionou:
 
- Vô, não estou entendendo. Os dois homens fizeram exatamente a mesma pergunta sobre a cidade onde moramos. Porém, para um deles você disse que era uma excelente cidade, com pessoas incríveis, mas para o outro você falou que era uma cidade horrível, com gente egoísta. Como pode ser?
 
- Meu querido, vou te explicar - respondeu o ancião, de forma carinhosa - Nós vemos, no mundo e nas pessoas, um reflexo do que nós somos, do que pensamos e da nossa maneira de ser. Por exemplo, pessoas nervosas, agressivas ou pessimistas veem tudo pela ótica de suas tendências, pois imaginam estar convivendo com pessoas como elas. Se nossas lentes estão escurecidas pelo pessimismo, tudo à nossa volta parecerá escuro. Se nossas lentes estão turvadas pelo desânimo, o mundo ao redor parecerá desanimador. Mas, ao contrário, se nossas lentes estão clareadas pelo otimismo, sentiremos que em todas as situações há aspectos positivos. Se o entusiasmo é o que limpa nossas lentes, perceberemos a vida com muito mais luzes e cores. A forma de vermos o mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior. O homem que veio otimista certamente fará amigos nesta cidade e será feliz. Já o homem pessimista certamente encontrará motivos para reclamar das pessoas, guardando rancor e criando inimizades. Esta é a lei da vida."

Nesta semana lemos a Parashat Behaalotechá (literalmente "Quando você acender"), que começa a descrever muitos erros graves que o povo judeu cometeu durante os 40 anos em que permaneceu no deserto. Diversas vezes o povo judeu fez reclamações contra D'us, o que O deixou muito irritado.
 
A primeira reclamação aparece na Parashat de forma genérica, sem nenhum motivo explícito, como está escrito: "E o povo procurou reclamações. E isto foi mal aos olhos de D'us" (Bamidbar 11:1). Rashi (França, 1040 - 1105) explica que, apesar de D'us ter feito uma enorme bondade e ter permitido que, de forma milagrosa, eles completassem três dias de jornada em um único dia, para acelerar a chegada à Terra de Israel, o povo judeu começou a reclamar da árdua jornada que teve que empreender. A punição veio através de um fogo Celestial, que queimou aqueles que estavam reclamando. Depois disso, a Torá descreve a insatisfação com o Man, a comida Divina que caía do Céu diariamente para alimentar o povo judeu. O Man, além de fornecer todas as necessidades nutricionais, também podia adquirir o gosto que eles quisessem. Mesmo assim eles tiveram o descaramento de expressar sua preferência pela alimentação que tinham no Egito, enquanto ainda eram escravos, como está escrito: "Lembramos os peixes que comíamos de graça no Egito" (Bamidbar 11:5). Finalmente o povo judeu reclamou sobre os relacionamentos interfamiliares que haviam se tornado proibidos quando eles aceitaram a Torá, como está escrito: "Moisés ouviu as pessoas chorando com suas famílias, cada uma na entrada de sua tenda" (Shemot 11:10).
 
Porém, o que leva pessoa a se queixarem tanto da vida? Ainda mais nestas situações trazidas pela Torá, quando as pessoas aparentemente se esforçaram para transformar todas as bondades recebidas em coisas negativas. Por que parece que algumas pessoas ficam felizes por estarem infelizes?

Outra questão surge a partir de uma explicação de Rashi, que afirma que o fogo Celestial que queimou aqueles que estavam reclamando matou também os 70 anciões do povo judeu, pessoas que tinham um papel de liderança. De acordo com Rashi, a morte deles deveria ter acontecido muito tempo antes. No final da Parashat Mishpatim, Moshé, Aharon, Nadav e Avihu (filhos de Aharon) e os 70 anciões tiveram uma incrível Visão Divina. Porém, Nadav, Avihu e os 70 anciões olharam para esta Visão Divina de maneira proibida e receberam um decreto de Morte Celestial. Como isto ocorreu na véspera da entrega da Torá, D'us não quis aplicar as mortes imediatamente, para que a alegria da entrega da Torá não ficasse manchada. Esta reclamação do povo judeu ocorreu sete meses depois da Visão Divina no Monte Sinai. Se já havia passado tanto tempo, por que D'us escolheu justamente este momento da reclamação infundada para aplicar a pena de morte aos 70 anciões?  
 
Explica o Rav Yohanan Zweig que o ser humano tem um lado muito negativo, de não querer se sentir obrigado a retribuir algo bom que recebeu. Para não nos sentirmos endividados, disparamos um mecanismo subconsciente cujo propósito é diminuir ou negar completamente as bondades recebidas. Por exemplo, quando recebemos uma bondade, imediatamente pensamos que a pessoa não fez mais do que sua obrigação ou que ela faria a mesma bondade também para outras pessoas e, portanto, não fez nada de especial para nós. Assim, nos sentimos menos endividados com aquele que nos fez a bondade. Porém, este traço de caráter, que atrapalha nosso relacionamento com as pessoas, também prejudica o nosso relacionamento com D'us. O ser humano também não gosta de nos sentir endividado com D'us e, portanto, muitas vezes preferimos nos sentir miseráveis e reclamar constantemente da nossa má-sorte para não reconhecermos o que recebemos de bom.
 
De acordo com Rashi, as pessoas que reclamaram no deserto queriam, na verdade, se afastar de D'us, e estavam apenas procurando uma desculpa para isso. Porém, como se afastar de um Criador que havia feito por eles tantas bondades sem sentir nenhum peso na consciência? Ao negar as bondades que eles tinham recebido, eles não sentiriam nenhuma responsabilidade de retribuir, ficando mais confortáveis para romper o relacionamento com D'us. As reclamações não eram reais, não havia motivos verdadeiros. Porém, daquela maneira as pessoas ficariam com a consciência tranquila de que não deviam nada para D'us. Foi por isso que D'us ficou tão irritado com o povo e mandou castigos tão duros, pois não foram meramente tropeços motivados por algum desejo físico, foram rebeldias contra D'us, com a intenção de se afastar completamente Dele.
 
D'us nos julga com duas medidas, "Din" e "Cheshbon". "Din" significa "Justiça", é a forma como D'us nos julga em cada situação de acordo com o nosso comportamento naquele momento. Porém, muitas vezes uma situação pode ficar "pendurada", aguardando algum esclarecimento futuro. Isto é o "Cheshbon", que literalmente significa "Cálculo", isto é, a situação é julgada de acordo com outros cálculos que ajudam a esclarecer qual era a real intenção da pessoa em certa atitude. Quando os 70 anciões olharam de forma equivocada para a Visão Divina, eles mereceram a pena de Morte Celestial. Porém, D'us os julgou de maneira positiva, pois o erro deles poderia ter sido uma consequência da vontade de estar perto Dele, conforme ensinam os nossos sábios do Talmud (Sanhedrin 105b): "O amor causa desrespeito ao padrão de conduta digna". Entretanto, quando o povo judeu reclamou sem motivo, e entre eles os anciões, eles demonstraram que não tinham um amor especial por D'us, ao contrário, estavam procurando desculpas para se afastar Dele. Portanto, ficou comprovado que o erro na forma como eles haviam olhado para a Visão Divina não havia sido causado por uma vontade de se aproximar de D'us, e sim por um desvio de comportamento. É por isto que D'us escolheu o momento da reclamação para aplicar o castigo, pois foi somente naquele momento que a atitude dos anciões esclareceu, de forma retroativa, a verdadeira motivação do grave erro cometido no Monte Sinai.
 
Desta Parashat, portanto, aprendemos duas regras importantes. A primeira é que nossos próprios atos acabam demonstrando, de forma retroativa, que os motivos que utilizamos para justificar o não cumprimento da vontade de D'us são apenas desculpas. Por exemplo, quando a pessoa constantemente atrasa na Tefilá, ela justifica com o argumento de que tem dificuldades para acordar e se levantar da cama. Porém, este possível atenuante é eliminado quando a pessoa, por um motivo de viagem, salta da cama como um leão. Isto revela que o verdadeiro motivo não é a falta de força para levantar da cama, e sim a falta de apreciação do verdadeiro valor da Tefilá.
 
A segunda regra é que as pessoas que passam o tempo inteiro reclamando não estão de bem com elas mesmas, e acabam apenas procurando desculpas para extravasar seu próprio desequilíbrio interior. Se tudo ao redor parece ruim e negativo, o problema está nos nossos próprios "óculos". Portanto, ao invés de tentar mudar os outros, devemos mudar a nós mesmos. Assim, de forma "mágica", o mundo inteiro também irá melhorar.


Shabat Shalom

R' Efraim Birbojm

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sexta-feira, 25 de maio de 2018

A MAIOR BRACHÁ NA VIDA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT NASSÓ 5778

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A MAIOR BRACHÁ NA VIDA - PARASHAT NASSÓ 5778 (18 de maio de 2018)

"Hershale era um homem muito simples, que vivia em um pequeno vilarejo. Apesar de ser uma ótima pessoa, tinha um intelecto extremamente limitado. Na realidade, todas as pessoas do vilarejo também tinham um intelecto limitado, pois tinham pouco acesso ao conhecimento. Hershale, por ser muito comunicativo, foi escolhido entre todos os homens de seu vilarejo para fazer uma importante viagem à cidade grande. Sua missão era procurar soluções para os problemas de água do vilarejo. Como seus sistemas de armazenamento e distribuição eram muito rudimentares, à base de baldes retirados do riacho, eles estavam constantemente sofrendo com as secas. Para piorar, quando ocorria um incêndio na cidade, o fogo rapidamente causava uma enorme destruição. Juntaram dinheiro por muitos meses para pagar a viagem e a estadia de Hershale na cidade grande, mas acreditavam que o investimento valeria a pena.
 
Quando finalmente Hershale chegou à cidade grande, ele ficou impressionado com os avanços tecnológicos. Mas nada chamou mais sua atenção do que a torneira que ele viu na hospedaria. A água jorrava dela, sem a necessidade de baldes, era um verdadeiro milagre da tecnologia. Hershale entendeu que, com aquela incrível invenção, todos os problemas do seu vilarejo estariam resolvidos. Sem querer perder tempo, perguntou ao dono da hospedaria onde ele poderia comprar uma torneira igual àquela. O dono da hospedaria levou-o até a loja de materiais de construção. Lá, Hershale escolheu uma torneira bonita e, com muita pressa para mostrar a incrível invenção no seu vilarejo, pediu para embrulhar e iniciou imediatamente seu retorno triunfante.
 
Em um tom misterioso, Hershale convocou a cidade inteira para uma demonstração. Era o fim dos baldes pesados e dos incêndios destruidores. Porém, o sonho de Hershale transformou-se em pesadelo. Para sua humilhação, quando ele foi fazer a demonstração de inauguração da nova torneira, diante de todos os habitantes, nada aconteceu. Perplexo, ele girou várias vezes a torneira, como havia feito na hospedaria, mas nem uma gota saiu. Seus parentes cobriam o rosto de vergonha. Não podiam acreditar que ele havia comprado algo com defeito. Será que ele era tão estúpido que não tinha nem mesmo testado a torneira para ver se ela funcionava enquanto ainda estava na loja? Mas Hershale quis minimizar o problema. Tomou coragem e falou:
 
- Não se preocupem, já temos a solução do problema. Agora só precisamos juntar dinheiro para uma nova viagem. Eu garanto que desta vez testarei a torneira na loja, para me certificar de que não está com defeito..."
 
Como Hershale, às vezes nos comportamos como tolos, esquecendo que tudo o que temos vem de D'us, não do nosso esforço.

Muitas vezes presenciamos o momento em que os Cohanim, descendentes diretos de Aharon, dão uma Brachá, a todos os que estão presentes na sinagoga, no final da repetição da "Amidá", a oração silenciosa. E a fonte desta Brachá, conhecida como "Bircat Cohanim", está justamente na Parashat desta semana, Nassó (literalmente "levantar"), quando D'us, antes da inauguração do Mishkan (Templo Móvel), ordena aos Cohanim que abençoem o povo, como está escrito: "E D'us falou a Moshé: Fale com Aharon e seus filhos e diga: É assim que vocês devem abençoar os filhos de Israel, dizendo-lhes: 'Que D'us te abençoe e cuide de você. Que D'us ilumine Sua face sobre você e te agracie. Que D'us levante Sua face para você e te conceda paz'. E colocarão Meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei." (Bamidbar 6:22-27).
 
Porém, se pararmos para refletir, perceberemos que esta é uma Mitzvá um pouco estranha. Por um lado, se os Cohanim têm poderes especiais, de forma que podem dar Brachót para o resto do povo, então por que eles também não têm poderes especiais em outras áreas, como, por exemplo, perdoar os nossos pecados? E, por outro lado, se os Cohanim não têm nenhum poder especial, se eles são apenas intermediários de D'us para dar Brachót para o resto do povo, para que D'us precisa de intermediários para nos dar Brachót? D'us não estaria colocando um "tropeço" diante de nós ao colocar os Cohanim como intermediários de Suas Brachót, nos dando a impressão que eles têm poderes especiais, independentes de D'us?
 
Além disso, há outro questionamento interessante em relação ao "Bircat Cohanim". De acordo com os nossos sábios, a Brachá dos Cohanim contêm três partes. A primeira parte pede que D'us nos dê Brachót materiais, como saúde, riqueza e segurança; a segunda parte pede que D'us nos dê sabedoria e discernimento espiritual; e a terceira parte pede que D'us nos mande a paz. Por que a Brachá de recompensas físicas vem primeiro? Não seria esperado que a Brachá de discernimento espiritual viesse antes?

Explica o Rav Simcha Barnett que a resposta começa na história do homem simples que leva uma torneira para o seu vilarejo. Como no caso da torneira, no qual não se pode tirar água a não ser que ela esteja conectada a uma fonte de água, uma pessoa também não pode dar uma Brachá aos outros a não ser que ela esteja ligada a D'us, a Fonte das Brachót. Somente D'us pode garantir sucesso, abundância e felicidade às pessoas, pois Ele é a Fonte de tudo. Os Cohanim não tem "poderes mágicos", eles simplesmente agem como intermediários de D'us. Ele projetou os Serviços do Templo Sagrado de maneira a incluir os Cohanim como canais para que as Brachót de D'us possam ser trazidas ao Seu povo.
 
Porém, se os Cohanim não tem o poder real de dar Brachót, então por que D'us os envolve neste ato? Pois o Bircat Cohanim representa a parceria que todos nós temos com D'us neste mundo. D'us nos dá a capacidade de trazer Brachót ao mundo todo o tempo, com cada pequeno bom ato que fazemos. Mas, ao mesmo tempo, devemos ter claridade que existe uma Fonte mais elevada para os nossos poderes. De fato, é um grande teste perceber que nossas habilidades e nosso poder, que aparentemente estão em nossas mãos, são verdadeiramente pertencentes apenas a D'us. Apesar da realidade sugerir o contrário, pois vivemos como se tivessemos controle pleno de tudo o que fazemos, a verdade é que uma pessoa não pode nem mesmo levantar um dedo se esta não for a vontade de D'us. O Bircat Cohanim nos ajuda, portanto, a termos mais claridade em relação aos nossos objetivos e nossa responsabilidade no mundo material.
 
D'us, através da ordem das Brachót, também nos transmite uma importante mensagem em relação à utilização correta do mundo material. Há um famoso mito em relação ao judaísmo, de que é necessário se abster de prazeres físicos para obter espiritualidade. Porém, ao colocar os bens físicos em primeiro lugar no Bircat Cohanim, D'us está nos ensinando que não há necessariamente uma contradição entre o material e o espiritual. Obviamente que é um difícil teste, e um grande tropeço para muitas pessoas, quando nos conectamos aos bens materiais e nos esquecemos dos propósitos espirituais. Porém, por outro lado, quando bem utilizados, os bens físicos podem nos aproximar do espiritual. Por exemplo, a riqueza física pode nos dar a paz de espírito necessária para buscarmos empreendimentos espirituais. Quando a riqueza é utilizada na busca da Torá e das Mitzvót, ela é elevada a níveis espirituais. Além disso, a primeira parte da Brachá termina com um pedido para que D'us guarde e proteja nossas Brachót físicas. Isto nos ajuda a reconhecer que nossas posses materiais são frágeis e podem não durar para sempre. Por isso, não vale a pena investir muito tempo e esforço em algo tão passageiro, sobre o qual que não tem nenhuma garantia. De acordo com os nossos sábios, a melhor maneira de alguém preservar sua riqueza é usá-la para Tzedaká (caridade) e bons atos. Isso garante uma Brachá contínua e verdadeira de D'us.
 
Na segunda parte da Brachá nós pedimos a sabedoria da Torá e o discernimento espiritual, para nos ajudar a alcançar nossos objetivos espirituais na vida e completar o nosso potencial individual como seres humanos. Estas diretrizes espirituais nos ajudam a moldar as dimensões de nossas atividades materiais, tornando-as mais satisfatórias e significativas.
 
A última parte da Brachá é um pedido pela paz. É evidente que, de maneira mais ampla, esta é uma Tefilá pela paz mundial e pela paz dentro do povo judeu e dentro de nossas famílias. No entanto, é também um pedido para que D'us dê a cada um de nós a paz interior, que tão desesperadamente buscamos e que tão poucos possuem. Esta parte final da Brachá vem depois do pedido de bens materiais e de sabedoria espiritual, expressando a necessidade de integrarmos nossas atividades materiais e espirituais, pois o verdadeiro significado da paz é a totalidade. Pedimos a D'us que nos ajude a alcançar um equilíbrio na vida, que honre e expresse nossas personalidades. O caminho para a paz é através da Torá. Se usarmos os ensinamentos da Torá apropriadamente, como um guia para moldar nossas atividades na vida, encontraremos a paz interior, onde não há dissonância entre nossos desejos, ações e os frutos dos nossos esforços.

A maior felicidade que uma pessoa pode sentir na vida vem com a percepção de que ela está fazendo exatamente o que ela foi criada para fazer. Desta maneira, todas as nossas energias podem fluir livremente, sem impedimentos de dúvida ou confusão, e nos levam a produzir momentos significativos que durarão por toda a eternidade. No final do Bircat Cohanim, D'us informa aos Cohanim que se eles abençoarem o povo judeu em Seu nome, Ele cumprirá a Brachá. Isto significa que a Brachá verdadeira somente ocorre quando os Cohanim não esquecem de ligar a torneira da Fonte verdadeira de Brachót: D'us. Sobre nós está o esforço e as escolhas corretas, mas a Brachá pertence somente a D'us. Que possamos, através dos nossos bons atos, nos tornar utensílios merecedores de todas as Brachót que D'us, em Sua bondade ilimitada, tanto quer nos entregar.

Shabat Shalom

R' Efraim Birbojm

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sexta-feira, 18 de maio de 2018

EMUNÁ NA PRÁTICA - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT BAMIDBAR E SHAVUÓT 5778

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VÍDEO DA PARASHAT BAMIDBAR

EMUNÁ NA PRÁTICA - PARASHAT BAMIDBAR E SHAVUÓT 5778 (18 de maio de 2018)

"John Smith, um professor de educação física de uma escola secundária dos EUA, havia instituído na escola a modalidade de "subir pela corda". As crianças precisavam subir até um ponto localizado a quatro metros e meio de altura. O professor treinava e ensinava os alunos a subirem essa distância no menor tempo possível. O recorde para essa modalidade era de 2,1 segundos. Este recorde não era batido havia três anos.

Durante três anos Bobby Polacio, um rapaz de 14 anos, havia treinado e se exercitado, motivado pelo sonho de quebrar esse recorde. Na primeira de suas três tentativas, Bobby subiu a corda em 2,1 segundos, igualando o recorde. Na segunda tentativa, o cronômetro parou em 2 segundos exatos, um recorde! Enquanto Bobby descia pela corda e toda a classe se aproximava para verificar o cronômetro, o professor sabia que teria que fazer a ele uma pergunta. Havia uma pequena dúvida em sua mente: será que Bobby havia ou não conseguido tocar a marca que ficava a quatro metros e meio de altura? Caso não tivesse conseguido, teria sido por uma fração de centímetros. Porém, só Bobby sabia a resposta. O professor então perguntou-lhe: "Bobby, você conseguiu tocar a marca?". Se ele dissesse que sim, o professor confiaria em sua palavra e o recorde com o qual ele sonhara desde os onze anos, e para o qual havia treinado diariamente, seria dele.

Com a turma já o cumprimentando por seu desempenho, o garoto magrinho e de pele morena balançou a cabeça negativamente. Nesse simples gesto, todos testemunharam um momento de grandeza. Com esforço e com a voz embargada, o professor anunciou à turma:

- Pessoal, este rapaz não bateu o recorde de subida pela corda. Porém, ele estabeleceu um novo recorde, mais importante, que vocês devem imitar. Ele disse a verdade. Bobby, estou orgulhoso de você. Você estabeleceu um recorde que muitos atletas nunca atingiram.

Bobby então aproximou-se para sua última tentativa. O ginásio estava em silêncio. Cinquenta rapazes e um treinador prendiam a respiração enquanto Bobby Polacio subia a corda em 1,9 segundos! Um novo recorde da escola e, talvez, um novo recorde nacional para um garoto daquela idade. John então falou para o rapaz:
 
- Bobby, aos quatorze anos, você é um homem melhor do que eu. Obrigado por ter subido tão alto hoje."

C
omo nos comportamos quando não há ninguém olhando? Nossa honestidade depende de testemunhas ou vivemos com a certeza de que D'us vê tudo o que fazemos?

Nesta semana lemos a Parashat Bamidbar (literalmente "No deserto"), que começa com a contagem do povo judeu. Porém, qual é a necessidade desta contagem, já que D'us sabe tudo? E por que D'us achou importante esta contagem estar gravada para sempre na Torá? Explica Rashi (França, 1040 - 1105) que, da mesma forma que um colecionador de moedas já sabe quantas moedas tem, mas sente prazer em recontá-las muitas vezes, assim também D'us ama tanto o povo judeu que, mesmo sabendo quantos judeus havia no deserto, Ele fazia questão de recontá-los a todo momento.
 
E este amor que D'us sente pelo povo judeu nos conecta com a nossa próxima Festividade do Calendário Judaico: Shavuót, o dia da entrega da Torá, a data que mudou a história da humanidade. Neste dia, D'us pessoalmente entregou ao povo judeu os 10 Mandamentos, com cerca de 3 milhões de testemunhas, um nível de revelação da Presença Divina que nunca havia ocorrido anteriormente. A Torá que recebemos de D'us é o nosso guia moral eterno, a nossa fonte de espiritualidade, o nosso "Manual de Instruções" de como fazer o bem e de como viver a vida da maneira correta.
 
O primeiro Mandamento entregue por D'us foi "Eu sou Hashem, teu D'us, que te tirou da terra do Egito" (Shemot 20:2). De acordo com o Rambam (Maimônides) (Espanha, 1135 - Egito, 1204), este Mandamento se refere a uma das 613 Mitzvót da Torá, a Mitzvá de Emuná, de acreditar em D'us. Porém, o Ramban (Nachmânides) (Espanha, 1194 - Israel, 1270) questiona esta opinião. Ele explica que a palavra Mitzvá, que significa "comando", pressupõe a existência de um Ser que está nos comandando. Portanto, de acordo com ele, acreditar em D'us não é uma das Mitzvót da Torá, pois esta crença precisa vir antes da pessoa poder cumprir qualquer mandamento. Não há sentido falar em Mitzvá sem o pré-requisito de acreditar em D'us.
 
Além disso, o Sefer HaChinuch, em sua introdução, lista as "Shishá Mitzvót Tmidiót" (6 Mitzvót constantes), que são as 6 Mitzvót que temos a obrigação de cumpri-las o tempo inteiro. Entre elas está a Mitzvá de Emuná. Porém, a partir do momento em que uma pessoa já sabe que D'us existe e é eterno, teoricamente ela já cumpriu a Mitzvá de Emuná. Então como esta Mitzvá pode ser considerada uma das 6 Mitzvót constantes?
 
Explica o Rav Yohanan Zweig que, para responder estes questionamentos, antes de tudo precisamos entender o que está incluído no conceito de Emuná. Mesmo coisas que intelectualmente nós sabemos que são verdade, ainda assim estes entendimentos intelectuais podem não fazer parte da realidade de nossas vidas. Saber que D'us existe e que nada no mundo ocorre sem que seja Sua vontade não garante que este entendimento fará parte da nossa realidade imediata e pode não ter nenhuma influência na maneira como conduzimos nossas vidas.
 
Um exemplo impressionante de como isto ocorre é a forma como as pessoas se comportam quando ninguém está olhando. Nossa Emuná é baseada na premissa de que D'us é Onisciente, Onipresente e Onipotente. Então por que fazemos transgressões quando estamos sozinhos? Por que não nos envergonhamos de sermos desonestos quando os outros não estão olhando? Por um lado sabemos que D'us vê tudo, mas não conseguimos trazer esta consciência para os nossos atos do cotidiano.
 
Outro exemplo desta distância entre a nossa Emuná e os nossos atos pode ser enxergado na reação das pessoas quando acontece algo diferente do que elas esperavam. Normalmente ficamos irritados, pois gostaríamos que as coisas fossem sempre do nosso jeito. Porém, se sabemos que é D'us que controla absolutamente tudo o que ocorre, por que ficamos irritados? Não confiamos na bondade e na justiça de D'us?
 
Um terceiro exemplo é como ficamos preocupados com o futuro ou desesperados quando estamos diante de uma situação difícil. Mas se acreditamos em D'us e em Sua Providência, por que ficamos tão desesperados? Se sabemos que tudo o que Ele faz é para o bem, e que Ele cuida de cada um de nós com Supervisão particular, por que nos preocupamos tanto? Estas são provas de que, apesar de termos Emuná, ela não influencia automaticamente as nossas reações no cotidiano. Portanto, uma pessoa pode, ao mesmo tempo, acreditar em D'us e, mesmo assim, cometer transgressões ao não internalizar a realidade de Sua existência.
 
Isto ajuda a responder o questionamento do Ramban. Mesmo que seja necessária uma crença anterior da existência de D'us para que possamos cumprir qualquer Mitzvá, nós temos o comando de transformar este conhecimento teórico em parte da nossa realidade consciente. Nossas ações e nossos comportamentos devem refletir o nosso conhecimento de que D'us existe. Um exemplo incrível disto é trazido pelo Talmud (Brachót 60a), que nos conta uma história do nosso grande sábio Hilel, que estava caminhando pela estrada de volta para casa. Quando ele se aproximou de sua cidade, escutou um grito de desespero. Certamente uma tragédia havia acontecido em sua cidade. Porém, imediatamente ele declarou: "Eu estou confiante de que este grito não veio da minha casa". O Talmud utiliza um versículo para demonstrar o nível de confiança que Hilel tinha em D'us: "De escutar más notícias ele não terá medo. Seu coração está firme, confiante em D'us" (Salmos 112:7). Porém, como Hilel podia ter tanta certeza de que não havia acontecido algo ruim em sua casa? Somos limitados, não sabemos todos os cálculos de D'us. Quem pode afirmar, com tanta certeza, de que não está sujeito a passar por alguma tragédia em sua vida, se esta for a Vontade de D'us?
 
A resposta é que a confiança de Hilel estava baseada na Emuná que ele havia ensinado para sua família. Ele havia colocado no coração de todos em sua casa que, não importava o que acontecesse na vida, não deveríamos nunca gritar de angústia e desespero, pois tudo é orquestrado por D'us. Mesmo tragédias devem ser aceitas com tranquilidade de espírito e amor por D'us. O que Hilel estava afirmando não era a certeza de que a tragédia não havia atingido sua casa, pois isto estava apenas nas mãos de D'us. O que ele tinha certeza é que havia colocado com tanta força a Emuná no coração de seus familiares que, mesmo se tivesse ocorrido uma tragédia em sua casa, eles nunca reagiriam gritando com tanta dor e desespero.
 
Mas como Hilel chegou a este nível tão incrível? Ele passou por um processo contínuo de crescimento em sua Emuná, de trazê-la a níveis palpáveis, para ele e para sua família. A Emuná de Hilel não era algo apenas teórico, era parte da sua vida, era parte do seu comportamento diante das adversidades. É neste sentido que a Mitzvá de Emuná pode ser uma das 6 Mitzvót constantes. Sempre há algo para crescer, sempre há algo que podemos trazer para a nossa realidade de vida. Em honestidade, em tranquilidade diante das dificuldades ou em aceitação quando algo ocorre diferente da nossa vontade, podemos a cada instante colocar a Emuná na prática em nossas vidas. Somente assim nossos atos refletirão, de forma verdadeira, a Emuná que temos no coração.

SHABAT SHALOM E CHAG SAMEACH

R' Efraim Birbojm

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