quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A ARTE DE ESCUTAR - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ ITRÓ 5777 





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A DIFÍCIL ARTE DE ESCUTAR - PARASHÁ ITRÓ 5777 (17 de fevereiro de 2017)
"Yossef Goldman (nome fictício) estava se despedindo da Yeshivá. Após alguns anos de estudo em Israel, ele havia crescido muito espiritualmente. Porém, agora era hora de voltar aos Estados Unidos, para dar continuidade ao seu crescimento ao lado da família. A Yeshivá organizou uma linda festa de despedida para ele. Todos os seus amigos de anos de Yeshivá estavam presentes. Mas certamente um dos mais emocionados era Avraham Katz (nome fictício), seu "Chavruta" (colega de estudos) por muitos anos. Horas por dia eles passavam juntos, imersos no estudo da Torá, e a despedida agora era dura. Em certo momento da festa, começaram os discursos de despedida. Então chegou a vez de Avraham discursar:

- Não preciso me estender nos elogios ao Yossef - começou Avraham, visivelmente emocionado - Todos que conviveram com ele conhecem suas incríveis qualidades, como sua bondade, sempre pronto a ajudar todos que necessitam, e sua seriedade no cumprimento das Mitzvót e no estudo da Torá. Mas ele tem uma qualidade que eu, como seu Chavruta de muitos anos, fui um dos poucos privilegiados a perceber. Certo dia, nós estávamos entretidos em uma passagem do Talmud muito difícil. Tínhamos visões completamente distintas sobre como entender aquela passagem. Por muito tempo ficamos em uma discussão acalorada, cada um trazendo argumentos para defender seu ponto de vista. Era uma verdadeira "guerra de Torá" que estávamos travando. Apesar de ter defendido meu ponto de vista com unhas e dentes, Yossef é uma pessoa com uma incrível capacidade de argumentação. Mesmo me esforçando muito, parecia que ele havia saído vitorioso da discussão. Porém, no final do dia ele me chamou e disse: "Avraham, depois de refletir muito sobre seus argumentos, eu entendi os cálculos que você fez para chegar às suas conclusões. E, entendendo a forma como você chegou à sua conclusão, eu percebi que realmente é você que está certo no entendimento desta passagem que estudamos".

- Quando escutei aquilo - concluiu Avraham - eu entendi a verdadeira grandeza do meu Chavruta. Mesmo defendendo o seu ponto de vista, ele soube escutar os meus argumentos. Mas, acima de tudo, ele teve a humildade de assumir que estava errado. Não é fácil, em especial em uma discussão, alguém assumir que o outro está certo. E tenho certeza que estas duas incríveis qualidades de Yossef, a humildade e ouvidos que escutam de verdade, vão fazê-lo se tornar um dia um grande Talmid Chacham (Erudito de Torá).
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A Parashá desta semana, Itró, começa descrevendo a vinda de Itró, sogro de Moshé, ao acampamento do povo judeu no deserto. Ele trouxe também a esposa de Moshé e seus filhos, que haviam ficado em Midian enquanto Moshé foi ao Egito salvar o povo judeu. Itró havia escutado sobre o grande milagre da abertura do mar e sobre a guerra contra o povo de Amalek, e escutou de Moshé também todos os detalhes da salvação do povo judeu no Egito. Ele se surpreendeu com todos os milagres e com a incrível salvação do povo judeu. Depois disso, a Parashá descreve que Itró percebeu que Moshé julgava sozinho todo o povo, algo que era pesado para ele e para o povo, e por isso sugeriu que Moshé apontasse pessoas aptas a julgar o povo junto com ele, dividindo o peso e a responsabilidade. Moshé escutou os conselhos de seu sogro e, depois de se aconselhar com D'us, criou tribunais de instâncias menores, de forma que apenas os casos mais difíceis chegavam até ele. Por último, a Parashá também traz um dos eventos mais importantes da história do povo judeu: a entrega da Torá no Monte Sinai, diante de todo o povo judeu. Mas qual é a conexão entre a visita de Itró, o seu conselho dado a Moshé e a entrega da Torá no Monte Sinai?

Quando estamos em uma discussão importante e sentimos que não estamos conseguindo transmitir nosso ponto, como reagimos? Em um primeiro momento, repetimos e insistimos. Porém, se mesmo assim não conseguimos ter sucesso em convencer o outro de que estamos certos, o que fazemos? Começou a gritar: "Você está ouvindo o que estou dizendo? Você está prestando atenção?" Todo mundo alguma vez já tropeçou neste tipo de erro. Mas por que isto acontece? Por que às vezes queremos mostrar o nosso ponto, mas parece que a outra pessoa não está nem ouvindo nossos argumentos. O mais impressionante é perceber que nós fazemos exatamente a mesma coisa. Quantas vezes achamos que estamos ouvindo a outra pessoa mas, de repente, descobrimos que nossa cabeça estava em outro lugar e não prestamos atenção em nenhuma palavra do que o outro falou? A grande pergunta que surge é: por que é tão difícil escutar os outros?

Explica o Rav Yehonasan Gefen que o ser humano tem uma tendência natural de bloquear qualquer tipo de informação que contradiz a sua própria forma de ver as coisas. Isto porque, de maneira até inconsciente, nunca queremos assumir que estamos errados, pois os erros são um ataque direto à nossa autoestima. Portanto, acabamos bloqueando qualquer tipo de informação que vá contra o que acreditamos ser o correto. Mesmo quando estamos diante das provas mais convincentes, preferimos bloquear nossos ouvidos e não escutar.

Isto é algo muito ruim para nossa vida em geral, mas há uma área em particular que é profundamente afetada por este tipo de "bloqueio": o nosso estudo de Torá. E isto pode acontecer não apenas com alunos iniciantes, mas até mesmo com grandes estudantes de Torá. De acordo com o Rav Elyahu Lopian zt"l (Polônia, 1876 - Israel, 1970), mesmo pessoas que estudam com constância e se esforçam muito no estudo da Torá podem acabar se tornando incapazes de escutar outras opiniões e de se conectar com o que dizem outras pessoas. Eles ficam completamente bloqueados, absorvidos em seus próprios pensamentos e opiniões. Pessoas com este tipo de atitude não apenas serão severamente punidas por seu comportamento inadequado, mas também nunca terão sucesso em seu aprendizado de Torá. A pessoa naturalmente é tendenciosa a ser favorável às suas próprias opiniões. Portanto, caso ela não consiga escutar o que os outros dizem, nunca conseguirá esclarecer as coisas de forma precisa.

O contrário também é válido. O Rav Chaim Ozer Grodzinsky zt"l (Bielorússia, 1863 - Lituânia, 1940) foi um dos maiores sábios de Torá de sua geração. Todos conhecem a sua grandeza no domínio da Torá, sua incrível genialidade e sua habilidade de pensar em muitas coisas ao mesmo tempo. Porém, poucos sabem como ele chegou a este nível tão elevado. Contam que desde muito jovem o Rav Chaim Ozer podia sempre ser encontrado entre os grandes sábios de Torá da geração. Porém, em uma discussão, o Rav Chaim Ozer nunca dizia para eles "aceitem minha opinião". Ao contrário, ele se transformou em um recipiente que reunia e acumulava todas as opiniões e explicações que ele escutava dos sábios de Torá. Ele absorveu todo o conhecimento que escutou e transformou-o em parte de sua própria essência. O segredo da grandeza do Rav Chaim Ozer foi a disposição de aprender com absolutamente tudo o que ele escutava.

É por isso que a Parashá que fala sobre a entrega da Torá no Monte Sinai começa com as seguintes palavras: "Vaishmá Itró" (E escutou Itró). Itró se reuniu ao povo judeu após ter escutado sobre o incrível milagre da abertura do mar e sobre a vitória do povo judeu contra Amalek. Mas apenas Itró escutou? O mundo inteiro havia escutado, mas Itró foi o único que internalizou a mensagem. Os nossos sábios explicam no Pirkei Avót (Ética dos Patriarcas) que existem 48 ferramentas para verdadeiramente adquirir os conhecimentos da Torá. A segunda ferramenta é "Shmiat Haozen", que literalmente significa "escutar com os ouvidos". Toda vez que a Torá utiliza a palavra "Shemá", como em "Shemá Israel", isto implica um nível mais profundo de escuta, que envolve focar, prestar atenção, entender e colocar em ação. Escutar de verdade é deixar a mensagem penetrar em nossos pensamentos e nos influenciar na prática. O mundo inteiro escutou sobre os milagres que ocorreram ao povo judeu, mas somente Itró internalizou e tomou uma atitude.

Porém, há um nível ainda maior do que saber escutar as opiniões de pessoas mais elevadas do que nós: saber escutar as opiniões daqueles que estão em um nível mais baixo do que nós. Normalmente, quando escutamos uma pessoa mais baixa expressando sua opinião, nós "desligamos" os nossos ouvidos. Ao invés de escutar, nossa cabeça está focada em procurar argumentos para derrubar o que o outro está falando. Além de ser uma tremenda demonstração de falta de educação, esta atitude dificulta nossa possibilidade de crescimento em sabedoria.

Assim aprendemos daqueles que atingiram a grandeza: "Quem é o sábio? Aquele que aprende com todos" (Pirkei Avót 4:1). Mas o que significa aprender com todos? O que pessoas com menos sabedoria podem acrescentar em nossas vidas? Esta pergunta foi feita certa vez a um grande rabino, que respondeu contando algo muito interessante que havia acontecido em sua vida. Ele era um rabino muito respeitado, grande conhecedor da Torá. Certa vez ele foi convidado a dar aulas de Mishná Brurá, um livro de Halachót (leis) extremamente profundo escrito pelo Chafetz Chaim, a um grupo de Baalei Teshuvá (pessoas afastadas do judaísmo que decidiram se reaproximar da Torá). Apesar de serem pessoas ainda com pouco conhecimento de Torá, eles abordavam as Halachót através de ângulos muito diferentes do rabino e traziam questionamentos que ele nunca havia parado para pensar. Após um ano de aulas, o rabino chegou a uma incrível conclusão: por causa daquelas aulas, ele havia repensado seriamente sobre muitos fundamentos que ele já havia aceitado em sua vida, e havia chegado a um nível muito mais profundo e abrangente no entendimento das Halachót da Mishná Brurá. Ao saber escutar mesmo das pessoas com menos conhecimento, ele havia elevado de maneira significativa seu conhecimento de Torá.

É por isso que a Torá também traz como introdução à entrega da Torá o conselho de Itró a Moshé Rabeinu. Moshé foi o maior profeta da história da humanidade, havia recebido pessoalmente de D'us toda a Torá. Apesar de Itró ser uma pessoa sábia, que havia dedicado sua vida a buscar conhecimento, ele não chegava aos pés da grandeza de Moshé. Escutar Itró foi uma monumental demonstração da grandeza espiritual de Moshé. Foi a maior demonstração de que "sábio é aquele que aprende com todas as pessoas".

A Parashá nos ensina que a única maneira de se tornar grande em Torá é sendo humilde e estando com os ouvidos abertos a todos. Por educação e por sabedoria, precisamos aprender a escutar. Precisamos saber deixar o outro falar a frase até o fim e não interrompê-lo no meio já com a nossa resposta. Há muitas pessoas que fazem questão de repetir o argumento do seu companheiro antes de dar a sua opinião, para ter certeza que realmente entendeu o que o outro quis dizer. D'us não vai cobrar de nós por não estarmos sempre com a razão, mas certamente Ele nos cobrará se não soubermos escutar todas as pessoas. É sabendo escutar que se criam gigantes espirituais.
SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

RESPEITANDO O PRÓXIMO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ BESHALACH 5777





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RESPEITANDO O PRÓXIMO - PARASHÁ BESHALACH 5777 (10 de fevereiro de 2017)
"Depois de alguns meses se conhecendo, Joel e Miriam ficaram noivos. Eles não cabiam em si de contentamento, pois sentiam que finalmente haviam encontrado suas metades. Como ainda estavam se conhecendo, combinaram de fazer um passeio em um parque no alto da cidade, um lugar com uma vista maravilhosa. Após passearem e conversarem muito, ao perceberem que estava anoitecendo, decidiram voltar. Foi então que Miriam comentou com Joel que a lua havia sumido. Muito romântico, Joel respondeu:

- A lua deve ter ficado envergonhada diante da sua beleza e por isso se escondeu.

Miriam se sentiu lisonjeada com a resposta tão galanteadora do seu noivo. Que homem educado e delicado. Havia ganhado um prêmio de loteria ao ter conhecido alguém assim tão especial. Alguns meses depois eles se casaram e, com o tempo, começaram a se conhecer cada vez mais e a ganhar intimidade. Após alguns anos de casamento, Miriam quis resgatar um pouquinho do romantismo da época de noivado. Ela convidou Joel para passear naquele mesmo parque. No final do passeio, quando já estava anoitecendo, novamente Miriam virou-se para Joel e comentou que a lua havia desaparecido. Ele então virou-se para ela e disse:

- Sua tonta, você não percebeu que hoje está nublado???"

Apesar de ser uma piada, muitas vezes a convivência com as pessoas faz com que deixemos de tratá-las com o devido respeito. Temos que nos cuidar muito, principalmente com as pessoas mais próximas, para nunca ofender ou destratar ninguém, em especial as pessoas mais queridas. 
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Na Parashá desta semana, Beshalach (literalmente "Quando enviou"), finalmente o povo judeu saiu em liberdade, acabando com 210 anos de uma brutal escravidão. Mas a alegria do povo judeu durou pouco, pois logo o Faraó se arrependeu de ter libertado seus escravos e saiu em sua perseguição. Os judeus se viram presos no meio do deserto, com o Mar Vermelho diante deles e os egípcios fortemente armados se aproximando ameaçadoramente. D'us então fez o grande milagre da abertura do mar, para que os judeus pudessem passar com segurança em terra firme, e depois fechou-o sobre os egípcios, matando-os e deixando seus corpos expostos na praia, para que os judeus pudessem se sentir livres de verdade ao ver seus opressores mortos.

Quando os judeus viram o grande milagre e salvação que D'us havia feito, se sentiram tão felizes que de seus corações saiu um cântico de agradecimento, o "Shirat Haiam" (Cântico do Mar). A abertura do mar foi um incrível momento de revelação e proximidade de D'us. Dentro deste Cântico estão as seguintes palavras de louvor: "Este é o meu D'us e eu O exaltarei" (Shemot 15:2). A explicação mais simples é que as pessoas puderam ter uma visão mais clara de D'us durante aquele milagre e puderam reconhecer toda a Sua bondade.

O Talmud (Shabat 133b) aprende outro ensinamento deste versículo. A palavra "Anvehu", que significa "Eu O exaltarei", vem da mesma raiz da palavra "Noi", que significa "Beleza". O Talmud nos ensina que este versículo é uma exigência de nos esforçarmos para cumprir as Mitzvót de D'us da maneira mais agradável esteticamente. Por exemplo, quando cumprimos a Mitzvá de "Arbaat HaMinim" (4 espécies), devemos procurar um Lulav de aparência bonita. Também quando construímos uma Sucá e adquirimos um Talit, devemos nos esforçar para que eles sejam visualmente bonitos. De acordo com o Rabeinu Bechaya zt"l (Espanha, 1255 - 1340), este embelezamento das Mitzvót é uma maneira através da qual nós podemos demonstrar o nosso amor por D'us.

Porém, esta explicação parece ser contraditória com um conceito ensinado pelo Rav Moshe Chaim Luzzato zt"l (Itália, 1707 - Israel, 1746), mais conhecido como Ramchal, em seu livro "Messilat Yesharim" (Caminho dos Justos). Ele divide o Serviço Divino em duas categorias: "Ahavat Hashem" (Amor a D'us) e "Irat Hashem" (Temor a D'us). Dentro do amor a D'us ele incluiu a alegria no cumprimento das Mitzvót. Sob a categoria de temor a D'us ele incluiu a submissão perante D'us e honrar as Mitzvót. Ao explicar o conceito de honrar as Mitzvót, o Ramchal traz justamente o mesmo ensinamento do Talmud que nos incentiva a embelezarmos as Mitzvót. Portanto, de acordo com o Ramchal, o embelezamento das Mitzvót estaria incluído dentro da categoria de "temor a D'us". Porém, não seria muito mais lógico enquadrar o embelezamento das Mitzvót como uma demonstração de amor a D'us, como fez o Rabeinu Bechaya? Como entender esta opinião do Ramchal?

Além disso, por que a primeira reação do povo judeu após a incrível salvação através da milagrosa abertura do mar foi o compromisso de embelezar as Mitzvót? Não seria mais apropriado em primeiro lugar eles se comprometerem a simplesmente cumprir as Mitzvót? Qual a conexão entre embelezar as Mitzvót e a incrível revelação de D'us que ocorreu na abertura do mar?

Finalmente, o Talmud (Shabat 133b) aprende outro ensinamento da palavra "Anvehu", que pode ser dividida em duas palavras: "Ani" "Vehu", que significa "Eu e Ele". Isto nos ensina que, para nos assemelharmos a D'us, devemos imitar Seus caminhos. Por exemplo, da mesma forma que Ele é misericordioso, também devemos ser misericordiosos. Mas por que aprendemos o conceito de como devemos nos relacionar com D'us da mesma palavra que aprendemos o conceito de embelezar as Mitzvót? Qual é a conexão entre os dois conceitos?

Explica o Rav Yohanan Zweig que no começo de qualquer relacionamento interpessoal há uma certa distância natural entre as duas partes. Esta distância faz com que cada uma das partes respeite a outra e esteja disposta a se relacionar de acordo com os termos da outra parte. Porém, com o tempo e a convivência, as pessoas começam a ganhar confiança e a distância natural se dissipa. Neste momento, normalmente o respeito mútuo também vai diminuindo e cada uma das partes começa a exigir que o outro se ajuste ao seu comportamento. É este "choque de vontades" que acaba alimentando o sentimento de desprezo após algum tempo de convivência.    

Os nossos relacionamentos interpessoais são um modelo do nosso relacionamento com D'us. Portanto, da mesma forma que isto ocorre entre as pessoas, esta perda de respeito também pode ocorrer no nosso relacionamento com D'us. De acordo com o Talmud (Sotá 30b), o relacionamento do povo judeu com D'us durante a abertura do mar se tornou algo tão próximo, tão tangível, que até mesmo os bebês foram capazes de perceber a presença de D'us. A percepção de D'us transcendeu, de algo apenas intelectual para algo muito mais tangível e concreto. Automaticamente a distância entre o povo judeu e D'us diminuiu. Nestas circunstâncias, esta proximidade poderia ter causado com que as sementes do desprezo tivessem sido espalhadas. O povo judeu entendeu que a única solução para este problema era imediatamente receber sobre si o compromisso de embelezar as Mitzvót.

Mas como isto resolveria o problema da falta de respeito por causa da maior proximidade? Quando vemos algo muito bonito, nosso instinto faz com que consideremos como sendo algo inacessível. A beleza eleva um objeto e cria naturalmente uma distância. Nosso objetivo na vida é construir com D'us um relacionamento de amor. Ao embelezar as Mitzvót, nós inserimos respeito no relacionamento, e é o respeito que preserva o amor. De acordo com o Ramchal, como o propósito do embelezamento das Mitzvót é inserir respeito no relacionamento entre nós e D'us, então ele considera como sendo parte do "temor a D'us". Ao embelezá-las, nós inserimos nas Mitzvót uma dignidade que cria reverência e admiração aos olhos de quem as realiza.

A fundação do amor verdadeiro em qualquer relacionamento é o respeito. O respeito garante que não haverá nenhum tipo de desprezo. Desenvolver nossa religiosidade através de emular os atos de D'us nos permite desenvolver o respeito que preservará o nosso relacionamento. É por isso que o mesmo versículo que ensina sobre o nosso relacionamento com D'us é também uma fonte da exigência de embelezar as Mitzvót, pois este ato de embelezar as Mitzvót cria o respeito necessário para manter um relacionamento saudável.

Esta Parashá traz um ensinamento extremamente importante para nossas vidas. É muito comum sermos desrespeitosos justamente com as pessoas mais próximas, pois é justamente a proximidade que acaba causando com que nos acostumemos e deixemos de respeitar os outros da maneira correta. Isto ocorre dentro das nossas casas e nos ambientes de trabalho. A Parashá nos ensina que esta é uma característica natural do ser humano e, justamente por isso, se não tomarmos nenhuma atitude, acabaremos desrespeitando e ofendendo pessoas queridas. Da mesma forma que o povo judeu procurou uma forma de manter o respeito com D'us apesar da proximidade, precisamos pensar em maneiras de como sempre manter o respeito com as pessoas que são mais próximas, pois são elas que justamente mais merecem o nosso respeito e consideração.
SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

SANTIFICANDO O NOME DE D’US - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ BÔ 5777 





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SANTIFICANDO O NOME DE D'US - PARASHÁ BÔ 5777 (03 de fevereiro de 2017)
"Josh Glick, um judeu religioso, foi logo cedo alugar um carro em uma pequena cidade dos Estados Unidos. Ele precisava urgentemente do carro para resolver assuntos importantes do trabalho. Quando chegou a sua vez na fila, abriu a carteira para pegar seu cartão de crédito e sua carteira de identidade. Encontrou rapidamente o cartão de crédito mas, para seu desespero, não encontrava a carteira de identidade. Revirou todos os bolsos, procurou se tinha caído no chão da loja, mas simplesmente não encontrava. Sabia que nunca alugariam para ele um carro sem o documento, mas estava tão desesperado que resolveu tentar. Se aproximou do homem no balcão e explicou a situação. O homem então lhe fez um pedido estranho:

- Senhor, me desculpe, mas você pode arregaçar a manga esquerda do seu terno para que possa ver seu braço?

Josh achou que tinha entendido errado. O que aquele pedido estranho tinha a ver com o aluguel do carro e com a falta da carteira de identidade? Seu olhar de espanto foi percebido pelo funcionário da loja, que explicou:

- Eu só quero ver se você tem aquelas marcas no braço (que ficam por algum tempo depois que a pessoa coloca o Tefilin). Se você tiver aquelas marcas, eu sei que posso confiar em você e posso alugar o carro mesmo sem a sua carteira de identidade.

Josh, muito feliz, mostrou suas marcas de Tefilin no braço esquerdo e saiu de lá com o carro alugado. Naquele dia ele percebeu a importância de fazer "Kidush Hashem" (santificar o Nome de D'us), se comportando sempre de maneira honesta e digna, para que o povo judeu se torne, diante dos outros povos, um modelo de honestidade e retidão" (História Real, retirada do livro "Impact Stories!", de autoria do Rav Dovid Kaplan). 
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Na Parashá desta semana, Bô (literalmente "Venha"), D'us castigou os egípcios com as últimas três pragas, quebrando de vez a resistência do Faraó. Não suportando mais os sofrimentos, ele finalmente libertou os judeus. O auge do sofrimento dos egípcios foi a última praga, a Morte dos Primogênitos, quando todos os primogênitos egípcios morreram de uma só vez, enquanto os primogênitos judeus foram poupados. Em cada praga, D'us ia demonstrando um pouco mais Seu controle sobre as forças da natureza. Nesta última praga, D'us demonstrou ser o único dono da vida e da morte. Mesmo para aqueles que ainda insistiam em procurar explicações naturais para as pragas e para os milagres abertos que aconteciam no Egito, a morte dos primogênitos foi uma revelação inegável do poder de D'us. Tanto para os egípcios como para os judeus, esta última praga transformou a percepção humana em relação à presença de D'us, de algo abstrato e subjetivo em algo muito mais visível e palpável.

Esta revelação do poder de D'us acabou se transformando em um grande "Kidush Hashem", quando o Nome de D'us é santificado no mundo. E por causa deste Kidush Hashem criado, os primogênitos do povo judeu foram elevados e ganharam um status de santidade eterna. Deste momento em diante, os primogênitos se dedicariam aos Serviços Divinos. Por exemplo, eles seriam os responsáveis por todos os trabalhos feitos nos Templos Sagrados. Infelizmente, após o desastroso tropeço do povo judeu com o bezerro de ouro, no qual os primogênitos também participaram, eles perderam este grande privilégio, que foi passado para a Tribo de Levi, os únicos que não haviam se envolvido na terrível transgressão.

Porém, esta santidade recebida pelos primogênitos era tão forte que, mesmo com o bezerro de ouro, ela não foi anulada. Foi necessária uma "cerimônia" para que os primogênitos fossem "liberados" deste privilégio e ele fosse passado à Tribo de Levi. Até hoje, quando um primogênito completa 30 dias de vida, ele passa por uma cerimônia chamada "Pidion Haben", justamente para "resgatá-lo" deste nível diferenciado de santidade.

Mas este conceito desperta uma grande questão: afinal, o que os primogênitos fizeram para merecer este status espiritual tão especial? D'us mandou uma praga que matou os primogênitos egípcios, e tudo o que os primogênitos judeus fizeram foi não morrer junto com eles! Se foi uma participação tão passiva dos primogênitos judeus, então por que eles tiveram o mérito de receber tanta santidade?

Explica o Rav Yssocher Frand que este tipo de questionamento é decorrência da nossa falta de entendimento da enorme importância de fazermos Kidush Hashem. Um ato de Kidush Hashem é algo tão grande que, mesmo quando é feito de forma passiva, como ocorreu no caso dos primogênitos judeus, pelo fato de resultar em uma santificação do Nome de D'us no mundo, isto automaticamente causa um aumento da santidade daquele que participou dele. Isto quer dizer que, se os primogênitos foram recompensados de uma maneira tão grandiosa mesmo sendo meros coadjuvantes na santificação do Nome de D'us, certamente muito maior será os ganhos daqueles que conseguirem criar uma santificação do Nome de D'us de maneira ativa.

Mas como podemos santificar o Nome de D'us? Quando pensamos no conceito de "Kidush Hashem", sempre nos vêm à cabeça a ideia de pessoas fazendo grandes atos, às vezes entregando até mesmo suas próprias vidas para engrandecer o Nome de D'us. Foi o que ocorreu durante toda a história do povo judeu, como nas épocas das conquistas do Império Romano e da Inquisição, quando muitos judeus preferiram entregar suas vidas e morrer em "Kidush Hashem" do que se converter para outras religiões.

Porém, a verdade é que não é necessário morrer para fazer Kidush Hashem. Na realidade, não é necessário nem mesmo grandes atos para isto. Pequenos atos de retidão e justiça podem ter um impacto incrível no mundo. E quanto mais o mundo se afunda na escuridão da corrupção, mentira e egoísmo, maior o brilho dos nossos bons atos. As pessoas estão tão acostumadas com a desonestidade que um pequeno ato de honestidade se transforma em manchete principal da capa do jornal.

Um exemplo interessante ocorreu com o Rav Simcha Barnett. Certa vez ele estava em uma loja e, após pagar por um produto adquirido, ele recebeu de volta o seu troco. Por engano, ele contou o troco e pensou que a mulher do caixa havia se equivocado e devolvido troco a mais. Ele voltou ao caixa, comunicou à mulher o equívoco dela e devolveu parte do dinheiro. A mulher checou novamente às contas e mostrou ao rabino que o troco estava correto. O que poderia parecer um pequeno ato, quase insignificante, tomou outras proporções. A mulher, deslumbrada pela honestidade do rabino, agradeceu-o pelo incrível ato de cidadania. Ainda não satisfeita, ela agradeceu mais uma vez ao rabino pela grande gentileza. Então o rabino disse: "Senhora, eu não estou sendo gentil. Eu estou fazendo a coisa certa, apenas a coisa certa". O rabino conta que foi visível o impacto que estas palavras tiveram sobre aquela mulher. Após alguns instantes de reflexão, ela disse: "Realmente, o senhor tem razão. Isto não se trata de gentileza. Isto é apenas fazer o que é certo".

Por um lado, este tipo de acontecimento nos causa certo desânimo. Vivemos em uma sociedade com valores morais tão distorcidos que um simples ato de retidão é visto como uma incrível gentileza, algo que é "mais do que nossa obrigação". Por que devolver dinheiro que recebemos a mais seria um ato de gentileza? É um ato de justiça, é apenas ser correto, fazer o que precisa ser feito. Não devolver o troco a mais é roubo, é uma enganação! Então por que o mundo atualmente se perdeu tanto moralmente a ponto de não saber mais identificar a diferença entre fazer o que é correto e fazer o que é mais do que o necessário?

Por outro lado, este exemplo nos desperta para o incrível impacto positivo que um simples e pequeno ato de retidão pode causar nas pessoas. Quando uma pessoa vê seu companheiro fazendo atos justos e corretos, ela vê de forma um pouco mais palpável a bondade e a perfeição de D'us, expressados através do bom ato desta pessoa. Isto é chamado Kidush Hashem, a santificação do Nome de D'us.

A verdade é que esta é uma das principais missões do povo judeu neste mundo, o que é confirmado pelas palavras do nosso profeta: "Eu sou D'us. Eu chamei vocês com justiça e Eu fortalecerei sua mão; e Eu formei você, e Eu fiz de você um povo do pacto, uma luz para as nações" (Yeshayahu 42:6). Ser uma "luz para as nações" significa se transformar em um modelo através do qual todas as nações do mundo verão a justiça, a retidão e a moralidade, e serão atraídas por elas e por D'us, quem as ordenou.

Os primogênitos, com um ato passivo, receberam o mérito de uma santidade mais elevada e eterna. Pequenos atos de retidão e honestidade, feitos de forma ativa e consciente, certamente trarão muito mais mérito a cada um de nós. Para santificar o Nome de D'us não é necessário mais do que pequenos atos de bondade e de sensibilidade, utilizando com todas as pessoas palavras e gestos gentis e solidários. Tratar bem os funcionários, ser educado com o motorista do ônibus, cumprimentar o porteiro ao sair e entrar no prédio e ser solidário com os colegas de trabalho são pequenos atos que podem transformar o mundo. Isto não é fazer mais do que a nossa obrigação. Isto é cumprir a missão que viemos fazer no mundo.
SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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