sexta-feira, 1 de março de 2019

SENSIBILIDADE COM OS OUTROS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT VAYAKEL 5779

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SENSIBILIDADE COM OS OUTROS - PARASHAT VAYAKEL 5779 (01 de março de 2019)


O Rav Yoel Teitelbaum zt"l (Império Austro-Húngaro, 1887 - EUA, 1979), mais conhecido como Rebe de Satmer, era famoso pela sua incrível preocupação com o próximo e pela bondade que ele fazia com todos os que batiam em sua porta em busca de ajuda.


Certo dia, um homem o procurou com o rosto muito preocupado. Sua filha havia ficado noiva de um bom rapaz e, no calor do momento, o homem havia se comprometido a pagar a festa de casamento. Porém, logo depois ele caiu na real que não tinha aquele dinheiro e estava com medo que a família do noivo desmancharia o noivado. Com um sorriso acolhedor e um coração cheio de amor, o Rav Yoel perguntou ao homem quanto ele precisava. O homem, visivelmente envergonhado, finalmente tomou coragem e disse que a quantia necessária era de 10 mil dólares. O Rav Yoel então pediu para que ele aguardasse alguns instantes do lado de fora da sua sala. Ele chamou o seu ajudante e pediu para que ele fosse até uma gaveta da casa onde havia dinheiro e pegasse a quantia de 9 mil dólares para dar àquele homem. O ajudante do Rav Yoel fez exatamente conforme ele havia pedido e o homem foi embora, muito agradecido pela preciosa ajuda. Porém, assim que o homem saiu, o ajudante do Rav Yoel não aguentou a curiosidade e perguntou:


- Rav, eu vi que havia mais dinheiro guardado na gaveta. Desculpe perguntar, mas se este homem pediu 10 mil, por que você deu a ele apenas 9 mil?


O Rav Yoel abriu um enorme sorriso e ensinou ao seu ajudante uma incrível lição de vida:


- Eu sei que uma festa de casamento não custa apenas 10 mil dólares. Provavelmente este homem não teve coragem de falar o valor total e, por isso, falou apenas a quantia de 10 mil dólares. Se eu tivesse dado a ele os 10 mil dólares que ele havia pedido, ele teria se sentido muito mal, pois teria saído daqui com a sensação de que foi tolo, pois poderia ter pedido e recebido mais. Quando eu dei apenas os 9 mil dólares, ele entendeu que era tudo o que eu tinha para ajudar e que, mesmo se tivesse pedido mais, eu não teria como ajudá-lo. Desta maneira, sei que ele saiu daqui feliz com a doação que recebeu, e não triste e arrependido".

 

Assim devemos nos comportar na vida, com extrema sensibilidade em relação ao sentimento dos outros, tentando nunca deixar outra pessoa triste, magoada ou envergonhada por nossos atos ou palavras.

Nesta semana lemos a Parashat Vayakel (literalmente "E reuniu"). A Parashat novamente descreve os detalhes da construção do Mishkan, o Templo Móvel, que podia trazer ao mundo a Presença de D'us. Porém, diferente da Parashat Terumá, na qual a construção foi descrita apenas como uma ordem de D'us a Moshé, ainda um potencial a ser preenchido, nesta Parashat são descritas as ações construtivas que levaram à realização daquele potencial espiritual. Um dos motivos desta "repetição" do mesmo assunto em duas Parashiót é para ressaltar que sem esforço não há realização. Não importa o quão gigantesco possa ser o potencial de uma pessoa, sem trabalhar duro ela nunca chegará ao seu objetivo.


Quando D'us ordenou a construção do Mishkan, os judeus perceberam a incrível oportunidade que estava diante deles e ficaram muito animados em poder participar pessoalmente da sua construção, através da doação dos materiais e da doação do seu trabalho. Apesar de serem materiais nobres e caros, como ouro, prata e cobre, e a doação ser totalmente voluntária, o povo judeu não poupou esforços e rapidamente toda a quantidade necessária para a construção do Mishkan já havia sido doada, conforme nos ensina o versículo: "O trabalho feito era suficiente, e sobrou" (Shemot 36:7). Moshé teve que pedir para que as pessoas parassem de doar, tamanha era a alegria do povo em poder trazer ao mundo a Presença de D'us através da construção do Mishkan.


Porém, se prestarmos atenção neste versículo, perceberemos que há algo aparentemente contraditório. Primeiro a Torá nos diz que o material doado para os trabalhos do Mishkan foi suficiente, nos indicando que o povo doou exatamente o que era necessário. Porém, logo depois a Torá diz que sobrou material, isto é, que foi doado mais do que o necessário. Afinal, a doação foi suficiente ou sobrou material?


De acordo com o Rav Yohanan Zweig, há uma possível resposta que aprendemos com a letra de uma música que cantamos na mesa de Shabat, chamada "Tsur Mishelo". Assim diz um trecho desta música: "Savanu Vehosarnu", que literalmente significa "comemos até nos saciar e deixamos uma sobra". Este trecho da música está se referindo à Mitzvá de sentirmos prazer e alegria no Shabat, o que muitas vezes é conseguido através de nos sentarmos diante de uma mesa farta, cheia de comidas saborosas, e comermos com gosto, pois os prazeres gastronômicos alegram o coração do ser humano. Porém, há uma aparente redundância aos dizermos que comemos até nos saciar e que sobrou comida. As músicas que cantamos na mesa de Shabat foram compostas por grandes sábios de gerações passadas e contêm muitos conhecimentos profundos. Se o autor de "Tsur Mishelo" queria ressaltar o aspecto do prazer de comer bem no Shabat e a alegria que isto traz, deveria apenas ter dito "comemos até nos saciar". Qual era a necessidade de acrescentar as palavras "deixamos uma sobra"?


A resposta é que quando alguém come e não há nenhuma sobra, não existe a certeza de que a pessoa realmente comeu até se saciar, pois existe a possibilidade dela ter comido toda a comida que havia disponível e ainda não estar completamente satisfeita. O fato de sobrar comida demonstra que a pessoa realmente comeu até não poder mais e não parou de comer por não haver mais comida disponível, e sim porque estava completamente saciada.


Este mesmo princípio podemos aplicar em relação à construção do Mishkan. Mesmo que as dimensões da estrutura e de cada um dos utensílios estavam previamente definidas de maneira muito precisa, havia ainda algumas dimensões que D'us deixou a critério do povo judeu, isto é, Ele nos permitiu decidir alguns detalhes da maneira que achássemos mais apropriado. Por exemplo, a Torá relata apenas o comprimento e a largura da "Kapóret", a tampa que cobria o Aron HaKodesh (Arca Sagrada). Porém, em nenhum momento a Torá descreve qual deveria ser a sua espessura. Ficou a critério de Betzalel, o "arquiteto chefe" do Mishkan, tomar a decisão sobre a espessura ideal da Kapóret, baseado principalmente nos aspectos estéticos, para que o Mishkan e seus utensílios tivessem uma enorme beleza e representassem o esplendor de D'us.


É por isto que a Torá faz questão de nos ensinar que houve um excedente de materiais construtivos, pois caso não houvesse sobrado nada, poderíamos pensar que talvez Betzalel precisou economizar material, já que não havia suficiente, prejudicando a possibilidade de construir de acordo com a melhor decisão estética. Talvez Betzalel conseguiu construir o Mishkan de acordo com as medidas que D'us ordenou, mas economizando nos materiais e prejudicando a estética perfeita. Ao escrever que houve um excedente, a Torá está nos ensinando que havia material suficiente para construir o Mishkan e seus utensílios da melhor maneira possível, sem a necessidade de economizar nos materiais. Portanto, o Mishkan foi construído da forma mais bonita possível em honra a D'us, e Betzalel esteve livre para decidir quais seriam realmente as opções mais bonitas.


Já o Rav Chaim ben Atar zt"l (Marrocos, 1696 - Israel, 1743), mais conhecido como Or HaChaim HaKadosh, traz outra explicação surpreendente para responder a aparente contradição observada no versículo. Na realidade, realmente o povo doou com tanta vontade e com tanta alegria que, quando Moshé pediu para que as doações parassem, o total já havia superado o necessário para a construção do Mishkan e seus utensílios. O correto seria Moshé devolver aos respectivos doadores os materiais que haviam sobrado. Porém, seria uma grande vergonha e tristeza para aqueles que haviam doado, e que esperavam ter contribuído para a construção do Mishkan, receberem de volta o que não havia sido utilizado, pois sentiriam que sua doação havia sido rejeitada por D'us. Ocorreu então um grande milagre e todo o material excedente foi "absorvido" pelo Mishkan e seus utensílios, sem alterar suas dimensões ordenadas por D'us. Isto explica por que no versículo está escrito que foi suficiente e sobrou, pois as sobras, no final, foram incorporadas à construção, como se tivesse sido doado apenas o que era necessário.


Sabemos que D'us não faz milagres desnecessários. Então por que Ele fez este milagre da absorção dos materiais excedentes? Para nos ensinar a importante lição do quanto devemos ser extremamente cuidadosos com a honra dos outros. Devemos nos esforçar ativamente para nunca causar nenhum tipo de vergonha ou constrangimento. Em especial, devemos ser cuidadosos quando fazemos bondades aos outros, para que a bondade não venha junto com um sentimento de vergonha. O Mishkan era a construção que podia trazer a Presença de D'us ao mundo. Durante a construção do Mishkan, D'us quis aproveitar a oportunidade para nos ensinar que uma das maneiras de trazer a Sua Presença ao mundo é através do cuidado no relacionamento com o próximo. Pois quando há união, amor e preocupação mútua, então D'us está entre nós.


SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm

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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

UNIÃO QUE SALVA VIDAS - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT KI TISSÁ 5779






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O e-mail desta semana é dedicado à elevação da alma da minha querida e saudosa avó

Frade bat Efraim z"l


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UNIÃO QUE SALVA VIDAS - PARASHAT KI TISSÁ 5779 (22 de fevereiro de 2019)

"Um homem foi à floresta e, de forma ríspida e desrespeitosa, ordenou às árvores que lhe dessem um pedaço de madeira. As árvores, ao invés de se unirem contra aquela ameaça, aceitaram as exigências do homem. O mais grave foi que, sem pedir autorização, de forma orgulhosa e desrespeitosa, ofereceram o tronco de uma jovem árvore, como se ela não tivesse nenhum valor, para que a vontade daquele homem fosse cumprida.

O que as árvores não sabiam era que aquele homem era um experiente lenhador e exigia um pedaço de madeira para substituir o cabo quebrado do seu machado. Tão logo o homem colocou o novo cabo no seu machado, ele começou a usá-lo furiosamente, derrubando todas as árvores que encontrava na frente. Em pouco tempo já havia derrubado, com seus potentes e certeiros golpes, as maiores, mais antigas e mais nobres árvores daquele bosque.

Um velho pinheiro, observando a destruição à sua volta e lamentando a perda de tantos colegas, comentou, desolado, com um cedro que era seu vizinho:

- O primeiro passo significou a destruição de todos nós. Se tivéssemos respeitado os direitos daquela jovem árvore, se tivéssemos mantido a nossa união diante das adversidades, também teríamos preservado a nós mesmos e poderíamos ter ficado de pé ainda por muitos anos..."

Este é o segredo da eternidade do povo judeu: a união. Enquanto estamos unidos, nada pode nos destruir. Mas quando o povo judeu se divide e se separa, infelizmente perdemos a força diante dos nossos inimigos.

A Parashat desta semana, Ki Tissá (literalmente "Quando você contar"), começa falando sobre a contagem do povo judeu. Logo depois a Parashat entra em um dos assuntos mais tristes da Torá: a construção do Bezerro de Ouro, um grave erro do povo judeu que quase causou a sua total destruição e que tem consequências negativas até os nossos dias. Qual é a conexão entre estes dois assuntos, aparentemente tão diferentes?

No início da Parashat, a Torá nos ensina que as contagens do povo judeu devem ser feitas de maneira indireta. No deserto ela era feita através da doação do "Machatzit HaShekel", uma moeda de prata de meio Shekel para cada pessoa acima de 20 anos. Mas há um detalhe muito interessante descrito na Parashat em relação à doação do Machatzit HaShekel. Assim está escrito no versículo inicial da Parashat: "Quando você fizer um recenseamento do povo de Israel, de acordo com sua contagem, cada um pagará a D'us um resgate por sua alma ao ser contado, para que nenhuma praga possa vir sobre eles através de sua contagem" (Shemot 30:12). Além de servir como uma forma de contagem indireta do povo judeu, o versículo está explicando que o Machatzit HaShekel também servia como um "resgate", uma expiação pela vida da pessoa, evitando que uma praga ou desgraça a atingisse. O que isto significa?

Explica o Rav Shlomo Ephraim zt"l (Polônia, 1550 - Praga, 1619), mais conhecido como Kli Yakar, que a doação do Machatzit HaShekel de cada pessoa trazia expiação por uma terrível transgressão cometida pelo povo judeu. Desesperados pela demora de Moshé em descer do Monte Sinai, após uma falha de entendimento de quando ele deveria descer, o povo judeu construiu um Bezerro de Ouro, ato que foi considerado por D'us uma transgressão gravíssima, a ponto Dele querer destruir imediatamente todo o povo judeu. Somente após a intervenção de Moshé, com muitas Tefilót (rezas) e súplicas, implorando pela misericórdia de D'us, o povo finalmente foi perdoado. A doação do Machatzit HaShekel era, portanto, uma expiação de cada indivíduo do povo por ter participado na transgressão do Bezerro de Ouro.

Porém, desta explicação do Kli Yakar surgem alguns questionamentos. Em primeiro lugar, por que a Torá conectou a expiação da transgressão do Bezerro de Ouro com o momento da contagem do povo judeu? Além disso, todo o povo judeu, tanto os velhos quanto os jovens, foi considerado culpado pela transgressão. Então por que apenas as pessoas acima de 20 anos eram contadas através do Machatzit HaShekel? As pessoas abaixo de 20 anos, que também participaram da transgressão do Bezerro de Ouro, não precisavam de expiação pela sua grave transgressão?

A resposta está no entendimento de outro versículo: "No dia da contagem de vocês Eu lembrarei suas transgressões" (Shemot 32:34). Segundo o Kli Yakar, D'us estava informando ao povo judeu que eles não tinham sido completamente perdoados pela transgressão do Bezerro de Ouro, somente haviam sido poupados por causa da abundante misericórdia Divina. Porém, esta misericórdia foi dedicada ao povo judeu como um todo. D'us tem uma medida extra de misericórdia e paciência quando está lidando com comunidades ou com o povo judeu como um todo, o que não ocorre quando se trata de indivíduos. Isto nos ensina sobre a incrível força da união do povo judeu. Cada indivíduo foi perdoado, pela força do povo, até mesmo por algo tão grave quanto a transgressão do Bezerro de Ouro.

Portanto, a Torá está nos revelando que esta expiação somente funcionava quando cada pessoa vivia como parte da comunidade. Porém, no momento em que a pessoa fosse contada individualmente, seus atos seriam examinados no Céu e checados de uma maneira muito mais rigorosa, sendo dada uma atenção especial aos seus méritos e deméritos, o que não garantia que todos poderiam passar pelo julgamento. A transgressão do Bezerro de Ouro foi perdoada para o povo como um todo, mas ele ainda ficou pendente para os indivíduos caso eles se afastassem da comunidade. Por isso, foi necessária uma expiação justamente no momento da contagem do povo judeu, quando cada indivíduo era destacado. Este era o efeito de "expiação" presente na doação do Machatzit HaShekel de cada indivíduo, justamente no momento da sua contagem.

A Parashat está nos ensinando, portanto, que quando os judeus eram contados individualmente, isto fazia com que os indivíduos fossem destacados da comunidade e tivessem seus atos examinados de maneira minuciosa. Como membros do povo judeu eles estavam protegidos, mas através de uma contagem individual o julgamento era muito menos leniente e misericordioso. É justamente isto que nos ensina o grande sábio Hilel: "Não se separe da comunidade" (Pirkei Avót 2:4). Isto se aplica também aos nossos dias. Se a comunidade tem desafios e dificuldades, nós devemos participar junto, nos atos comunais de arrependimento e jejuns. Se há alguma alegria, também devemos participar junto com a comunidade. Tudo isto volta, fisicamente e espiritualmente, para o nosso próprio benefício.

Mas se a doação do Machatzit HaShekel era uma expiação pela transgressão do Bezerro de Ouro no momento em que a pessoa era contada, então por que apenas as pessoas acima de 20 anos doavam o Machatzit HaShekel? Pois a partir desta idade era comum que as pessoas se separassem de suas comunidades e, por isso, precisavam da expiação do Machatzit HaShekel. Porém, os mais jovens, que ainda viviam completamente dentro da comunidade, não necessitavam da expiação do Machatzit HaShekel, pois eles ainda se beneficiavam da misericórdia que era destinada à comunidade como um todo.

Além disso, o Kli Yakar traz outra opinião sobre qual era a necessidade de expiação do Machatzit HaShekel. A contagem individual causava "Ain Hará" (mau olhado). Quando um indivíduo é apontado de forma particular, a pessoa fica "sob os holofotes" e há uma ênfase nas forças e Brachót que ela recebeu na vida. "Ain Hará" significa que a inveja das pessoas poderia recair sobre este indivíduo quando ele fosse ressaltado. Outras pessoas poderiam se sentir mal por não terem as mesmas forças e Brachót que a pessoa individualmente contada tinha. Era sob estas circunstâncias que a pessoal era julgada e examinada nos Céus, para verificar se ela realmente tinha méritos para receber todas estas Brachót em sua vida. Por isto era necessário que neste momento da contagem o Machatzit HaShekel trouxesse expiação, evitando que o "Ain  Hará" causasse danos.

Esta outra explicação do Kli Yakar nos ensina uma atitude muito importante que devemos ter na vida. Sempre que somos abençoados com todos os tipos de Brachót, como saúde, filhos e trabalho, devemos apreciar o que recebemos de D'us, e não recebermos como se não fosse nada de especial ou que as Brachót vieram pelos nossos méritos. Além disso, precisamos ser especialmente sensíveis para não ostentar nossas Brachót à custa de causar dor aos outros, pois isso faria com que D'us nos examinasse de forma particular e minuciosa. Certamente ninguém fica tranquilo e confiante de saber que precisamos prestar contas diante de D'us de forma particular e detalhada.

A contagem do povo judeu era feita com uma moeda de meio Shekel, e não com um Shekel inteiro, para nos ensinar uma importante lição de união do povo judeu: ninguém é completo sozinho. Somente quando estamos juntos com o resto do povo judeu, em suas tristezas e alegrias, é que nos tornamos verdadeiramente completos. Somente somos completos quando somos sensíveis com os outros, quando não causamos inveja e dor. Desta maneira, a Brachá de D'us virá de verdade para as nossas vidas.

SHABAT SHALOM
R' Efraim Birbojm
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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

QUEM NÃO DESISTE CHEGA LÁ - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHAT TETZAVÊ 5779

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QUEM NÃO DESISTE CHEGA LÁ - PARASHAT TETZAVÊ 5779 (15 de fevereiro de 2019)
Certo dia, o pai de Carlos, um jovem rapaz que havia acabado de tirar sua carteira de motorista, quis sair com seu filho para que ele aprendesse a dirigir em uma estrada e ganhasse mais experiência. De repente, eles foram pegos de surpresa por uma forte tempestade. Carlos, assustado, perguntou ao pai: "O que eu devo fazer, pai? Estou com medo!". O pai disse: "Continue dirigindo, firme e com atenção".

O carro começou a ser empurrado para o lado pelo forte vento, pois a tempestade estava ficando cada vez pior. "O que eu devo fazer?", perguntou Carlos novamente, ainda mais assustado. "Mantenha os olhos na estrada e segure firme o volante", respondeu o pai.

Alguns metros adiante, Carlos notou que até mesmo os grandes caminhões estavam parando por causa da tempestade. Ele pensou em parar e disse ao seu pai: "Pai, eu acho melhor parar, mal posso ver o que está na frente do carro. Todo mundo está parando!". Seu pai então lhe disse: "Não desista, continue dirigindo!".

Agora a tempestade estava terrível, mas Carlos não parou de dirigir. Algum tempo depois, o céu começou a clarear. Depois de poucos quilômetros, a chuva tinha passado e um sol firme brilhava. Seu pai então disse: "Agora você pode encostar e sair". Carlos não entendeu e perguntou: "Mas por que agora, pai, que a chuva já passou?". Seu pai então abriu um sorriso e explicou:

- Quando você sair, olhe para trás. Você verá que todas as pessoas que desistiram ainda estão na tempestade. Mas como você não desistiu, para você a tempestade já acabou. Você conseguiu. Assim é a vida, filho".

Com a mesma perseverança deve se comportar aquele que deseja adquirir espiritualidade. Apesar das dificuldades que a vida nos apresenta, somente aquele que não desiste alcança seus objetivos.
A Parashat desta semana, Tetzavê (literalmente "Ordene") continua falando sobre o Mishkan (Templo Móvel) e os serviços espirituais feitos nele. A Parashat dá uma ênfase especial às roupas que o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) utilizava durante os serviços feitos no Mishkan, entre eles o acendimento diário da Menorá.

A Parashat começa justamente descrevendo o azeite que era utilizado no acendimento da Menorá, como está escrito: "Azeite de oliva puro, prensado, para a iluminação, para acender a luminária constantemente" (Shemot 27:20). Cada detalhe deste versículo nos ensina algumas das Halachót (Leis) referentes ao azeite que deveria ser produzido para acender a Menorá. Por exemplo, quando a Torá diz que o azeite deveria ser "puro", significa que ele deveria estar livre de qualquer tipo de sedimento. Já o conceito de ser "prensado" nos ensina que a azeitona deveria ser prensada manualmente, de forma que apenas a primeira gota que saísse fosse utilizada para o acendimento da Menorá. Depois disso, a azeitona era colocada em um moinho para que o resto do azeite saísse, mas este azeite produzido no moinho não podia ser utilizado para acender a Menorá, podendo ser utilizado somente como parte da oferenda de "Minchá", composta por farinha, azeite e incenso.

Na prática, o que isto significa? Que se tivéssemos diante de nós dois potes de azeite, visualmente iguais em pureza e cor, e também com o mesmo gosto, sendo que a única diferença entre eles era que um foi preparado através de um trabalho braçal, sendo a azeitona esmagada manualmente, enquanto o outro foi preparado através do esmagamento da azeitona em um moinho, o primeiro poderia ser utilizado para o acendimento da Menorá, enquanto o segundo poderia ser utilizado apenas para a oferenda de Minchá. Porém, se os dois azeites eram visualmente iguais, por que esta diferença? E o que isto tem de implicação prática em nossas vidas?

Explica o livro Lekach Tov que o Mishkan, com cada um dos seus detalhes, tinha incríveis paralelos com o ser humano. Portanto, a resposta de qual é a diferença entre os dois tipos de azeite está no entendimento do que a Menorá e a oferenda de Minchá simbolizam. A luz da Menorá simboliza a Torá, pois a Torá é comparada com uma luz que ilumina a escuridão, associada com a falta de conhecimento e a ignorância. Portanto, a Menorá simboliza as forças intelectuais que foram dadas ao ser humano, os utensílios que foram preparados para receber a sabedoria e o conhecimento. Por isso, cada um dos detalhes em relação ao azeite da Menorá certamente traz ensinamentos em relação ao nosso estudo de Torá.

Um dos detalhes diz respeito às condições necessárias para a produção do azeite. Ele deve ser completamente puro, sem sedimentos e sem a presença de qualquer elemento estranho misturado. O mesmo se aplica ao nosso estudo de Torá, que deve ser puro, sem a mistura de ideias estranhas. Da mesma maneira que a boa qualidade do azeite é uma garantia de que a chama acesa com ele será clara e estável, também devemos ser rigorosos com a qualidade do "alimento" espiritual que servimos ao nosso intelecto, para que possamos criar e materializar uma forma correta e clara de como enxergamos a vida. Uma pessoa que se expõe a ideias e imagens que vão contra a Torá durante o seu dia, mesmo que seja em seu ambiente de trabalho, certamente sofrerá uma influência espiritual negativa no momento em que for estudar Torá.

Há outro tipo de interferência negativa que também tem atrapalhado muito o nosso estudo de Torá atualmente. Talvez um dos maiores desafios da nossa geração é o uso desequilibrado do nosso celular. Não conseguimos ter nem mesmo 10 minutos de estudo de Torá "puro", pois a cada instante o celular atrapalha a nossa concentração. Interrompemos no meio do estudo para responder mensagens de assuntos que nada tem a ver com espiritualidade, inserindo no nosso estudo de Torá "sedimentos estranhos", que deixam a nossa Torá longe da pureza desejada.

O segundo detalhe diz respeito à forma de preparo do azeite, que deve ser manualmente prensado. Isto é uma indicação da única forma possível de adquirirmos a Torá. Os reis deixam as suas coroas aos seus filhos e os ricos deixam suas fortunas aos seus herdeiros, mas a Torá não é passada por herança para as futuras gerações. Não importa quem são os bisavôs, avôs ou os pais de cada um. Não importa quantas gerações de grandes rabinos haja em uma família, cada um precisa investir e se esforçar para adquirir sua própria Torá.

Isto também está indicado em uma pequena diferença de linguagem que percebemos na descrição dos utensílios utilizados no Mishkan. Em todos os utensílios, como a Shulchan (mesa de madeira coberta com ouro), a Torá escreveu no singular, "Faça", mas em relação ao Aron HaKodesh, a Arca Sagrada que continha a Torá, está escrito "Façam", no plural. A Shulchan representa a fartura econômica e, por isso, em relação à Shulchan está escrito no singular, pois a "mesa farta" que uma única pessoa conseguiu erguer pode ser passada como herança para muitas futuras gerações. Já em relação ao Aron HaKodesh, que representa a Torá, está escrito no plural, para nos ensinar que não há herança e, por isso, todo aquele que quer Torá precisa vir pessoalmente se esforçar para adquiri-la.

Isto nos ensina que todos estão obrigados a pessoalmente se esforçar para adquirir sabedoria e espiritualidade. Somente depois de construir seu próprio utensílio para absorver a Torá e sua sabedoria é que recai sobre a pessoa a Brachá de D'us e seu intelecto pode brilhar. Quando é necessário, uma fagulha de "luz" vem do Céu, mas o material que serve de "combustível" deve estar pronto dentro da pessoa. Isto também acontecia com a Menorá, pois caso suas luminárias se apagassem, era trazido fogo do Mizbeach (Altar) de sacrifícios, que ficava constantemente acesso. De onde vinha este fogo do Mizbeach? De um fogo Divino, que desceu do Céu no momento da inauguração do Mizbeach.

A diferença entre fabricar azeite em uma prensa manual e através de um moinho é que a prensa manual exige muito esforço, enquanto no moinho o próprio peso da pedra esmaga as azeitonas, sem a necessidade de nenhum esforço. Da mesma forma que o azeite para o acendimento da Menorá deveria ser fabricado com a azeitona prensada manualmente, e não em um moinho, também a Torá somente pode ser adquirida com muito esforço, constância e sacrifício, conforme nos ensina o Talmud (Meguilá 6b): "Se uma pessoa te disser 'Eu me esforcei, mas não consegui alcançar', não acredite. Mas se alguém te disser 'Eu me esforcei e consegui alcançar', acredite". O Talmud chega à conclusão que isto se refere à aquisição de conhecimentos espirituais, porém não se aplica aos negócios. Há muitas pessoas que enriquecem sem muito esforço. Há pessoas que herdam fortunas milionárias do dia para a noite. Porém, isto não se aplica à espiritualidade.

Esta era a grande diferença entre o azeite utilizado na Menorá e na oferenda de Minchá. A oferenda de Minchá era oferecida como parte da fartura que a pessoa havia recebido de D'us, e não obrigatoriamente isto era conseguido com esforço. Por isso, o azeite podia ser preparado em um moinho, onde o peso do moinho fazia com que o azeite saísse sozinho, sem esforço. Já o azeite da Menorá só poderia ser produzido com esforço físico, em uma prensa manual, para nos transmitir que não há conquista espiritual sem esforço.

A vida é feita de muitos testes. Muitas vezes, quando tentamos crescer espiritualmente, ventos e tempestades tentam nos tirar da estrada. Muitos acabam parando, desistindo do seu crescimento. Porém, aqueles que não desistem, aqueles que se esforçam mesmo quando todos em volta já pararam, alcançam o seu objetivo.

SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) dos meus queridos e saudosos avós, Meir ben Eliezer Baruch Z"L e Shandla bat Hersh Mendel Z"L, que nos inspiraram a manter e a amar o judaísmo, não apenas como uma idéia bonita, mas como algo para ser vivido no dia-a-dia. Que possam ter um merecido descanso eterno.

Este E-mail é dedicado à Leilui Nishmat (elevação da alma) de minha querida e saudosa tia, Léa bat Meir Z"L. Que possa ter um merecido descanso eterno.
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