quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

SANTIFICANDO O NOME DE D’US - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ BÔ 5777 





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SANTIFICANDO O NOME DE D'US - PARASHÁ BÔ 5777 (03 de fevereiro de 2017)
"Josh Glick, um judeu religioso, foi logo cedo alugar um carro em uma pequena cidade dos Estados Unidos. Ele precisava urgentemente do carro para resolver assuntos importantes do trabalho. Quando chegou a sua vez na fila, abriu a carteira para pegar seu cartão de crédito e sua carteira de identidade. Encontrou rapidamente o cartão de crédito mas, para seu desespero, não encontrava a carteira de identidade. Revirou todos os bolsos, procurou se tinha caído no chão da loja, mas simplesmente não encontrava. Sabia que nunca alugariam para ele um carro sem o documento, mas estava tão desesperado que resolveu tentar. Se aproximou do homem no balcão e explicou a situação. O homem então lhe fez um pedido estranho:

- Senhor, me desculpe, mas você pode arregaçar a manga esquerda do seu terno para que possa ver seu braço?

Josh achou que tinha entendido errado. O que aquele pedido estranho tinha a ver com o aluguel do carro e com a falta da carteira de identidade? Seu olhar de espanto foi percebido pelo funcionário da loja, que explicou:

- Eu só quero ver se você tem aquelas marcas no braço (que ficam por algum tempo depois que a pessoa coloca o Tefilin). Se você tiver aquelas marcas, eu sei que posso confiar em você e posso alugar o carro mesmo sem a sua carteira de identidade.

Josh, muito feliz, mostrou suas marcas de Tefilin no braço esquerdo e saiu de lá com o carro alugado. Naquele dia ele percebeu a importância de fazer "Kidush Hashem" (santificar o Nome de D'us), se comportando sempre de maneira honesta e digna, para que o povo judeu se torne, diante dos outros povos, um modelo de honestidade e retidão" (História Real, retirada do livro "Impact Stories!", de autoria do Rav Dovid Kaplan). 
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Na Parashá desta semana, Bô (literalmente "Venha"), D'us castigou os egípcios com as últimas três pragas, quebrando de vez a resistência do Faraó. Não suportando mais os sofrimentos, ele finalmente libertou os judeus. O auge do sofrimento dos egípcios foi a última praga, a Morte dos Primogênitos, quando todos os primogênitos egípcios morreram de uma só vez, enquanto os primogênitos judeus foram poupados. Em cada praga, D'us ia demonstrando um pouco mais Seu controle sobre as forças da natureza. Nesta última praga, D'us demonstrou ser o único dono da vida e da morte. Mesmo para aqueles que ainda insistiam em procurar explicações naturais para as pragas e para os milagres abertos que aconteciam no Egito, a morte dos primogênitos foi uma revelação inegável do poder de D'us. Tanto para os egípcios como para os judeus, esta última praga transformou a percepção humana em relação à presença de D'us, de algo abstrato e subjetivo em algo muito mais visível e palpável.

Esta revelação do poder de D'us acabou se transformando em um grande "Kidush Hashem", quando o Nome de D'us é santificado no mundo. E por causa deste Kidush Hashem criado, os primogênitos do povo judeu foram elevados e ganharam um status de santidade eterna. Deste momento em diante, os primogênitos se dedicariam aos Serviços Divinos. Por exemplo, eles seriam os responsáveis por todos os trabalhos feitos nos Templos Sagrados. Infelizmente, após o desastroso tropeço do povo judeu com o bezerro de ouro, no qual os primogênitos também participaram, eles perderam este grande privilégio, que foi passado para a Tribo de Levi, os únicos que não haviam se envolvido na terrível transgressão.

Porém, esta santidade recebida pelos primogênitos era tão forte que, mesmo com o bezerro de ouro, ela não foi anulada. Foi necessária uma "cerimônia" para que os primogênitos fossem "liberados" deste privilégio e ele fosse passado à Tribo de Levi. Até hoje, quando um primogênito completa 30 dias de vida, ele passa por uma cerimônia chamada "Pidion Haben", justamente para "resgatá-lo" deste nível diferenciado de santidade.

Mas este conceito desperta uma grande questão: afinal, o que os primogênitos fizeram para merecer este status espiritual tão especial? D'us mandou uma praga que matou os primogênitos egípcios, e tudo o que os primogênitos judeus fizeram foi não morrer junto com eles! Se foi uma participação tão passiva dos primogênitos judeus, então por que eles tiveram o mérito de receber tanta santidade?

Explica o Rav Yssocher Frand que este tipo de questionamento é decorrência da nossa falta de entendimento da enorme importância de fazermos Kidush Hashem. Um ato de Kidush Hashem é algo tão grande que, mesmo quando é feito de forma passiva, como ocorreu no caso dos primogênitos judeus, pelo fato de resultar em uma santificação do Nome de D'us no mundo, isto automaticamente causa um aumento da santidade daquele que participou dele. Isto quer dizer que, se os primogênitos foram recompensados de uma maneira tão grandiosa mesmo sendo meros coadjuvantes na santificação do Nome de D'us, certamente muito maior será os ganhos daqueles que conseguirem criar uma santificação do Nome de D'us de maneira ativa.

Mas como podemos santificar o Nome de D'us? Quando pensamos no conceito de "Kidush Hashem", sempre nos vêm à cabeça a ideia de pessoas fazendo grandes atos, às vezes entregando até mesmo suas próprias vidas para engrandecer o Nome de D'us. Foi o que ocorreu durante toda a história do povo judeu, como nas épocas das conquistas do Império Romano e da Inquisição, quando muitos judeus preferiram entregar suas vidas e morrer em "Kidush Hashem" do que se converter para outras religiões.

Porém, a verdade é que não é necessário morrer para fazer Kidush Hashem. Na realidade, não é necessário nem mesmo grandes atos para isto. Pequenos atos de retidão e justiça podem ter um impacto incrível no mundo. E quanto mais o mundo se afunda na escuridão da corrupção, mentira e egoísmo, maior o brilho dos nossos bons atos. As pessoas estão tão acostumadas com a desonestidade que um pequeno ato de honestidade se transforma em manchete principal da capa do jornal.

Um exemplo interessante ocorreu com o Rav Simcha Barnett. Certa vez ele estava em uma loja e, após pagar por um produto adquirido, ele recebeu de volta o seu troco. Por engano, ele contou o troco e pensou que a mulher do caixa havia se equivocado e devolvido troco a mais. Ele voltou ao caixa, comunicou à mulher o equívoco dela e devolveu parte do dinheiro. A mulher checou novamente às contas e mostrou ao rabino que o troco estava correto. O que poderia parecer um pequeno ato, quase insignificante, tomou outras proporções. A mulher, deslumbrada pela honestidade do rabino, agradeceu-o pelo incrível ato de cidadania. Ainda não satisfeita, ela agradeceu mais uma vez ao rabino pela grande gentileza. Então o rabino disse: "Senhora, eu não estou sendo gentil. Eu estou fazendo a coisa certa, apenas a coisa certa". O rabino conta que foi visível o impacto que estas palavras tiveram sobre aquela mulher. Após alguns instantes de reflexão, ela disse: "Realmente, o senhor tem razão. Isto não se trata de gentileza. Isto é apenas fazer o que é certo".

Por um lado, este tipo de acontecimento nos causa certo desânimo. Vivemos em uma sociedade com valores morais tão distorcidos que um simples ato de retidão é visto como uma incrível gentileza, algo que é "mais do que nossa obrigação". Por que devolver dinheiro que recebemos a mais seria um ato de gentileza? É um ato de justiça, é apenas ser correto, fazer o que precisa ser feito. Não devolver o troco a mais é roubo, é uma enganação! Então por que o mundo atualmente se perdeu tanto moralmente a ponto de não saber mais identificar a diferença entre fazer o que é correto e fazer o que é mais do que o necessário?

Por outro lado, este exemplo nos desperta para o incrível impacto positivo que um simples e pequeno ato de retidão pode causar nas pessoas. Quando uma pessoa vê seu companheiro fazendo atos justos e corretos, ela vê de forma um pouco mais palpável a bondade e a perfeição de D'us, expressados através do bom ato desta pessoa. Isto é chamado Kidush Hashem, a santificação do Nome de D'us.

A verdade é que esta é uma das principais missões do povo judeu neste mundo, o que é confirmado pelas palavras do nosso profeta: "Eu sou D'us. Eu chamei vocês com justiça e Eu fortalecerei sua mão; e Eu formei você, e Eu fiz de você um povo do pacto, uma luz para as nações" (Yeshayahu 42:6). Ser uma "luz para as nações" significa se transformar em um modelo através do qual todas as nações do mundo verão a justiça, a retidão e a moralidade, e serão atraídas por elas e por D'us, quem as ordenou.

Os primogênitos, com um ato passivo, receberam o mérito de uma santidade mais elevada e eterna. Pequenos atos de retidão e honestidade, feitos de forma ativa e consciente, certamente trarão muito mais mérito a cada um de nós. Para santificar o Nome de D'us não é necessário mais do que pequenos atos de bondade e de sensibilidade, utilizando com todas as pessoas palavras e gestos gentis e solidários. Tratar bem os funcionários, ser educado com o motorista do ônibus, cumprimentar o porteiro ao sair e entrar no prédio e ser solidário com os colegas de trabalho são pequenos atos que podem transformar o mundo. Isto não é fazer mais do que a nossa obrigação. Isto é cumprir a missão que viemos fazer no mundo.
SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

EDUCANDO COM ATITUDES - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ VAERÁ 5777





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EDUCANDO COM ATITUDES - PARASHÁ VAERÁ 5777 (27 de janeiro de 2017)
"Naquela noite, Ricardo voltava para casa com o mesmo mau humor que o caracterizava há alguns meses. Eram tantos problemas e dificuldades que ele havia se transformado em uma pessoa amarga, triste e mal humorada. Já era tarde da noite quando ele finalmente entrou em casa. Estava tudo escuro, apenas a luz acesa da cozinha iluminava fracamente a sala. Ricardo então ouviu a voz do seu filho de quatro anos de idade vinda da cozinha:

- Mãe, por que o papai está sempre tão triste e bravo?

- Não sei, meu amor - respondeu a mãe, com paciência - Ele deve estar preocupado com os negócios. Sustentar uma família não é fácil.

- Mas o papai também fica assim bravo e triste no trabalho?

- Nas lutas diárias, seu pai precisa sempre demonstrar força e controle. Ele deve parecer alegre para agradar o chefe e os clientes. É importante para o trabalho dele. Mas quando ele volta para casa, traz muitas preocupações. Fora de casa ele precisa se cuidar para não ser grosseiro com ninguém, demonstrando estar sempre alegre e otimista. Mas o mesmo não acontece aqui em casa. Aqui, filho, ele não precisa esconder de ninguém o cansaço e as preocupações.

A criança pareceu escutar atenta. Depois, após ter refletido por algum tempo, suspirou e desabafou:

- Que pena, mãe. Não poderia ser o contrário? A família não deveria ser mais importante que os negócios? Eu gostaria tanto de ter um pai feliz em casa, pelo menos de vez em quando. Gostaria que ele chegasse em casa e me pegasse no colo, brincasse comigo, me desse um sorriso...

Naquele momento, Ricardo não aguentou as emoções. As lágrimas começaram a cair, inicialmente aos poucos, depois se transformaram em um choro compulsivo. Ele percebeu como estava maltratando sua própria família. Emocionado, ele entrou na cozinha, abriu os braços, correu para o filho, abraçou-o com força e convidou:

- Filhão, cheguei. Que saudades! Vamos brincar?"

Quando estamos em público, no trabalho ou em eventos sociais, vestimos máscaras e nos transformamos em outras pessoas. Somente quando estamos em casa é que somos nós mesmos de verdade. E precisamos prestar atenção às mensagens que transmitimos às nossas crianças quando estamos em casa, pois elas aprendem com nossas palavras, mas acima de tudo elas aprendem com as nossas atitudes. 
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Na Parashá desta semana, Vaerá (literalmente "Apareci"), após a recusa do Faraó em deixar o povo judeu sair do Egito, D'us começou a mandar terríveis pragas milagrosas, que causaram muito sofrimento aos egípcios, medida por medida por tudo o que eles haviam causado de mal ao povo judeu em mais de 200 anos de escravidão. As pragas foram minando, pouco a pouco, a resistência do Faraó e dos egípcios. Quando finalmente o povo judeu saiu em liberdade, o Egito estava completamente devastado. Mas antes de iniciar a descrição das incríveis pragas milagrosas que aconteceram no Egito, realizadas através de Moshé e seu irmão Aharon, a Torá traz uma breve genealogia do povo judeu, identificando as famílias que descenderam de cada um dos filhos de Yaacov. Por que a Torá resolveu trazer esta genealogia justamente neste momento, antes de começar a descrever as milagrosas pragas do Egito?

Explica o Rav Shimshon Raphael Hirsch zt"l (Alemanha, 1808 - 1888) que a maioria das religiões atribui aos seus líderes e fundadores descendências divinas. A Torá, ao contrário, quer ressaltar que nossos maiores líderes eram pessoas comuns, nascidas de pai e mãe, sem poderes sobrenaturais. Mesmo gigantes espirituais como Moshé e Aharon eram pessoas de carne e osso, seres humanos normais. É por isso que, justamente antes de começar o assunto das milagrosas pragas realizadas por Moshé e Aharon, a Torá mostra a genealogia deles, para deixar claro que Moshé e Aharon eram apenas intermediários de D'us, pessoas comuns, sem descendência Divina e sem poderes milagrosos. O único que verdadeiramente faz milagres é D'us.

Porém, se prestarmos atenção, perceberemos um detalhe interessante no versículo que descreve a genealogia de Aharon: "E Aharon tomou como esposa Elisheva, filha de Aminadav, irmã de Nachshon" (Shemot 6:23). Este versículo foge da normalidade, pois ao mencionar algumas personalidades, em geral a Torá identifica quem é o pai delas. Em relação a Elisheva, além do pai, a Torá escreveu também quem era seu irmão. Mas se ela era filha de Aminadav, já saberíamos automaticamente que ela é irmã de Nachshon, pois ele é identificado na Torá como "Nachshon ben Aminadav". Então por que a Torá fugiu da normalidade e mencionou também o irmão de Elisheva?

Deste pequeno detalhe do versículo, algo aparentemente insignificante, o Talmud (Baba Batra 110a) aprende algo muito importante: antes de se casar, um homem deve checar bem as características de sua futura esposa. E como isto deve ser feito? Observado as características do irmão dela. É por isso que o versículo trouxe, além do nome do pai de Batsheva, também o nome do irmão dela.

Mas este ensinamento do Talmud não parece ser muito lógico. Os filhos herdam muitas características de seus pais. Para conhecer a natureza de uma futura esposa, seria muito mais razoável investigar diretamente os pais dela. O próprio Talmud, em diversas ocasiões, ressalta a importância de se esforçar para se casar com uma mulher cujo pai seja uma pessoa com boas qualidades. Então, se são tão importantes as qualidades dos pais, por que o versículo que fala do casamento de Aharon com Batsheva enfatiza que o homem deve investigar o irmão de sua futura esposa para conhecer a verdadeira natureza dela, ao invés de incentivar a investigar diretamente os pais dela?

Explica o Rav Yohanan Zweig que muitas vezes vivemos uma vida de aparências. As pessoas não se comportam na rua da mesma maneira que se comportam dentro de casa. Quando sabemos que as pessoas estão olhando, nos comportamos de maneira exemplar, para que as pessoas nos valorizem. Nossa real personalidade, que é revelada apenas quando estamos dentro de casa, quando ninguém mais está olhando, poucas pessoas conhecem de verdade.

É isto que o versículo está nos ensinando ao incentivar o homem a investigar as características do irmão de sua futura esposa. Um adulto é capaz de projetar uma imagem que não necessariamente reflete sua verdadeira essência. As fachadas que as pessoas criam tornam praticamente impossível ter acesso à sua verdadeira natureza. Por outro lado, diferente dos adultos, as crianças não têm tanta necessidade de projetar uma imagem que dê a elas um bom status social. Portanto, o comportamento de uma criança normalmente é genuíno e reflete sua verdadeira natureza.

Porém, uma criança ainda está em fase de construção dos seus traços de caráter. Quando vemos o comportamento de uma criança, estamos enxergando não apenas suas características particulares, mas principalmente as características de seus pais, que ela intuitivamente imita por serem seus principais modelos de comportamento. Durante os anos de formação do caráter das crianças, são os pais que vão moldando os padrões de comportamento de seus filhos, através de ensinamentos e educação, mas principalmente através de exemplos.

Quando um homem investiga o irmão da sua futura esposa, desta maneira ele pode verdadeiramente investigar os pais dela, pois o comportamento de uma criança é "imune" à fachada que seus pais podem ter criado para ocultar algum mau comportamento. Portanto, o comportamento de uma criança reflete cada pequeno detalhe do comportamento dos seus pais. E é muito provável que, caso os pais tenham maus traços de caráter, estes também tenham sido absorvidos pela sua futura esposa.

Porém, se este é o motivo, então por que não procurar diretamente na própria futura esposa os traços de caráter dela? Pois as mulheres são naturalmente mais reservadas e recatadas, impedindo a detecção imediata dos traços de caráter inseridas nelas pelos seus pais. Já os homens normalmente costumam se expor mais e serem bem menos reservados e recatados. Por isso, permitem uma avaliação muita mais acurada e abrangente da natureza dos pais.

É responsabilidade dos pais educar seus filhos. A educação certamente deve vir dos ensinamentos de Torá que eles recebem na escola e das intervenções constantes dos pais para ajustar seus traços de caráter, ressaltando as boas características e canalizando as más características. Os pais precisam estar atentos a qualquer desvio dos filhos e devem aprender a criticá-los da maneira correta e no momento correto. Além disso, os pais também precisam saber elogiar e incentivar muito seus filhos, para que eles possam crescer e se tornar adultos saudáveis.

Porém, este pequeno detalhe do versículo da nossa Parashá carrega um ensinamento extremamente importante: a melhor forma de educar os nossos filhos, e certamente a mais eficiente, é através de exemplos. Se as crianças vivem cercadas de críticas, aprendem a condenar os outros. Se vivem em um ambiente com hostilidades, aprendem a brigar e a serem intransigentes. Se vivem com zombarias, aprendem a ser tímidas e retraídas. Mas se vivem com tolerância, aprendem a ser pacientes e compreensivas. Se vivem com incentivos e elogios, aprendem a ter autoconfiança e a apreciar o que os outros fazem de bom. Se vivem com justiça, aprendem a ser pessoas honestas. A forma como tratamos as crianças e, acima de tudo, a forma como nos comportamos diante das crianças, é a melhor forma de ensinamento. Se quisermos crianças melhores, antes de tudo precisamos nos transformar em seres humanos melhores. Somente assim teremos realmente um mundo melhor.
SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

CRESCIMENTO INDIVIDUAL E COLETIVO - SHABAT SHALOM M@IL - PARASHÁ SHEMOT 5777





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O E-MAIL DESTA SEMANA FOI ESPECIALMENTE DEDICADO EM AGRADECIMENTO A HASHEM PELA REFUÁ SHLEMÁ DE ELIAHU BEN ESTHER E RACHEL BAT LUNA, PELOS SEUS FILHOS SALOMÃO BENMUYAL E ESTHER LUNA BENMUYAL.

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CRESCIMENTO INDIVIDUAL E COLETIVO - PARASHÁ SHEMOT 5777 (20 de janeiro de 2017)
Yossef era funcionário de uma grande empresa. Certo dia, todo o grupo gerencial, um total de 12 pessoas, foi participar de um curso de sobrevivência na selva. A primeira prova apresentada pelo instrutor era cruzar um rio com uma forte correnteza. Os funcionários deveriam se dividir em três grupos de quatro pessoas e superar aquele obstáculo em equipe. O grupo "A" recebeu quatro tambores de óleo vazios, duas grandes toras de madeira, uma pilha de tábuas, um grande rolo de corda grossa e dois remos. O grupo "B" recebeu dois tambores, uma tora e um rolo de barbante. Já o grupo "C" não recebeu recurso nenhum para cruzar o rio. Eles poderiam utilizar qualquer material fornecido pela natureza, caso conseguissem encontrar algo perto do rio ou na floresta próxima. Não foi dada nenhuma instrução a mais. Simplesmente foi dito aos participantes que todos eles deveriam atravessar o rio no prazo de quatro horas.

Yossef teve a sorte de estar no grupo "A", que não levou mais do que uma hora para construir uma forte jangada. Quinze minutos mais tarde ele já estava com o resto do seu grupo, em segurança e enxuto, do outro lado do rio. O grupo "B" levou quase duas horas para atravessar o rio. Há muito tempo Yossef não ria tanto como no momento em que a tora, amarrada aos dois tambores, virou com a força das águas, derrubando todos os integrantes do grupo. Eles conseguiram chegar ao outro lado, mas encharcados da cabeça aos pés.

Porém, o melhor ainda estava por vir. Nem mesmo o rugido das águas do rio foi suficiente para encobrir as gargalhadas dos oito homens quando o grupo "C" tentou lutar contra as águas espumantes. Os coitados agarraram-se a um emaranhado de galhos e pequenos pedaços de madeira amarrados com cipós, tudo o que eles haviam conseguido como "ferramentas" para ajudar na travessia do rio. O auge da diversão foi quando o grupo bateu em um rochedo, quebrando os galhos. Reunindo todas as forças que lhe restava, o último membro do grupo "C", o gerente de logística, chegou ao outro lado do rio, todo arranhado e com os óculos quebrados. Quando ele chegou, já haviam passado mais do que quatro horas.

Neste momento, o instrutor do curso voltou e perguntou como havia sido a competição. Os integrantes do grupo "A" responderam em coro: "Nós vencemos! Nós vencemos!". Os integrantes do grupo "B" também estavam felizes, pois haviam terminado a travessia dentro das 4 horas propostas. Somente os integrantes do grupo "C" estavam quietos e cabisbaixos. O instrutor do curso balançou negativamente a cabeça e disse:

- Vocês entenderam mal as instruções. A meta de vocês não era competir e vencer uns aos outros. Eu avisei que todos deveriam atravessar o rio no prazo de quatro horas. Isto significa que a tarefa somente seria concluída com sucesso se os três grupos tivessem atravessado o rio dentro das quatro horas. Nenhum de vocês pensou em ajuda mútua, nem imaginou a possibilidade de dividir os recursos para atingir uma meta comum. Não passou pela cabeça de nenhum integrante dos grupos "A" e "B" coordenar os esforços e ajudar os integrantes do grupo "C", que não tinham recebido nenhuma ferramenta para cruzar o rio. Portanto, ninguém aqui ganhou nada. Apesar de terem conseguido cruzar o rio, todos vocês perderam.

Foi uma grande lição para todos no grupo gerencial. Naquele dia, o grupo aprendeu muito sobre trabalho em equipe e sobre a importância de se importar com os outros. 
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Nesta semana começamos o segundo livro da Torá, Shemot, que tem o mesmo nome da nossa Parashá. Literalmente "Shemot" é traduzido como "Nomes". Porém, o nome desta Parashá é intrigante. Com exceção dos primeiros versículos, que mencionam o nome das 12 tribos de Israel, nos surpreendemos ao perceber que a Parashá não menciona o nome da maioria dos personagens que aparecem nela. Por exemplo, as parteiras que salvaram muitos bebês judeus são chamadas de "Shifrá" e "Puá" (Shemot 1:15), mas não são identificadas por seus nomes reais, que de acordo com o Talmud (Sota 12b) eram Yocheved e Miriam, a mãe e a irmã de Moshé Rabeinu. Amram, o pai de Moshé, é chamado de "um homem da casa de Levi" (Shemot 2:1). Yocheved também é chamada de "uma filha de Levi" (Shemot 2:1). Moshé é referido como "garoto" (Shemot 2:3) ou como "jovem" (Shemot 2:6). Miriam é chamada de "sua irmã" (Shemot 2:4) e Batia, que salvou Moshé das águas do Nilo, é chamada apenas de "filha do Faraó" (Shemot 2:5). Parece que intencionalmente a Torá se esforça para ocultar as identidades dos personagens desta Parashá. Por que?

Outro ponto que nos chama a atenção é um ensinamento do Talmud (Sota 12b) de que Yocheved tinha 130 anos quando deu a luz a Moshé. O Rav Avraham ben Meir zt"l (Espanha, 1092 - 1167), mais conhecido como Ibn Ezra, se surpreende com este ensinamento do Talmud, pois quando Sara deu a luz aos 90 anos, a Torá ressaltou a natureza milagrosa deste evento. Porém, a Torá nem mesmo mencionou o fato de Yocheved ter dado a luz a um filho aos 130 anos, um milagre muito maior. Se realmente ela deu a luz aos 130 anos, por que a Torá nem mesmo mencionou este fato?

Finalmente, outra questão é despertada quando prestamos atenção nos detalhes de um evento milagroso descrito pelos nossos sábios. Quando os magos egípcios previram o nascimento iminente do salvador do povo judeu, o Faraó decretou que todos os meninos recém nascidos fossem atirados no rio Nilo. Os pais de Moshé, que ainda era um pequeno bebê, colocaram-no em uma cestinha revestida de material impermeável e deixaram-no à deriva no rio Nilo, para que de alguma maneira ele fosse encontrado por alguém e pudesse se salvar. Quando Batia, a filha do Faraó, desceu para se banhar, ela viu a cestinha de Moshé flutuando entre os juncos do rio Nilo. De acordo com o Talmud (Sotá 12b), apesar de estar muito longe do bebê, Batia estendeu suas mãos para alcançar a cestinha e milagrosamente suas mãos se alongaram e alcançaram o bebê. Mas Batia não sabia que um milagre aconteceria. Então, ao ver que a cestinha estava muito longe, certamente fora do seu alcance, por que ela estendeu os braços para tentar alcançá-la?

Explica o Rav Yohanan Zweig que a resposta destas três perguntas está no entendimento da diferença fundamental que há entre o Sefer Bereshit, o primeiro livro da Torá, e o Sefer Shemot. O Sefer Bereshit, que descreve as vidas de personagens como Adam Harishon, Noach e os nossos três patriarcas, Avraham, Ytzchak e Yaacov, tem seu foco no desenvolvimento do caráter e na realização do potencial dos indivíduos que foram os responsáveis por fornecer o "material genético espiritual" necessário para a formação do povo judeu. Já o Sefer Shemot tem como foco a formação e o desenvolvimento do povo judeu como uma nação.

A consequência desta diferença é que, enquanto o foco principal do Sefer Bereshit são as realizações e as vidas dos indivíduos, o foco do Sefer Shemot é o lado coletivo do povo judeu. Por causa dos eventos milagrosos descritos no Sefer Shemot, que levaram à criação do povo judeu como uma nação, a Torá minimiza as realizações individuais e ressalta o impacto coletivo dos acontecimentos.

A formação do povo judeu seguiu os planos determinados por D'us, um projeto cujo objetivo era trazer à existência uma nação. Cada movimento de cada indivíduo envolvido neste projeto foi cuidadosamente coordenado por D'us, como parte de uma incrível coreografia. Enfatizar as realizações individuais diminuiria o envolvimento Divino nos eventos que se desdobraram e levaram ao nascimento e desenvolvimento do povo judeu. É por isso que os nomes dos indivíduos raramente são mencionados nesta Parashá, para dar a sensação de que suas ações foram meramente mecânicas e preordenadas por uma "Autoridade superior".

Pelo fato do Sefer Shemot seguir o "script" definido por D'us, mesmo os eventos mais milagrosos são tratados como acontecimentos comuns e triviais. Por isso, nenhuma menção é feita ao incrível fato de Yocheved ter dado a luz a um filho com a idade de 130 anos. Já no Sefer Bereshit, como as realizações dos indivíduos são muito enfatizadas, a possibilidade de Sara ter um filho aos 90 anos foi muito ressaltada.

Isto também explica a atitude de Batia. As ações dos indivíduos mencionados nesta Parashá foram conduzidas por D'us, de acordo com os Seus planos. Batia estendeu sua mão em direção à cestinha pois era a vontade de D'us que Moshé fosse salvo. Batia havia se transformado em uma ferramenta nas mãos de D'us para alcançar o objetivo final: a formação do povo judeu.

Desta enorme diferença entre os livros Bereshit e Shemot nós aprendemos uma lição extremamente importante para nossas vidas. Com o Sefer Bereshit nós aprendemos que D'us dá a cada indivíduo forças e ferramentas para que ele possa desenvolver o seu potencial e as suas habilidades, alcançando assim os seus objetivos. Porém, o Sefer Shemot nos ensina que parte dos objetivos de cada judeu é também se preocupar com o povo como um todo. Nossas forças e habilidades também devem ser voltadas a beneficiar outras pessoas. Não adianta desenvolvermos nossas habilidades e o nosso caráter se não fizermos nada pelos outros, pois não estaremos completando nosso objetivo coletivo como parte de uma nação. O povo judeu é uma unidade e todos vão juntos, para cima ou para baixo. Não estamos em uma corrida para ver quem chega primeiro, e sim em um "curso de sobrevivência", no qual apenas sairemos vitoriosos quando, além de cumprirmos nossos objetivos individuais, ajudarmos a todos em volta a também cumprirem os seus objetivos.
SHABAT SHALOM

R' Efraim Birbojm
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